O AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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Transcrição:

O AUTISMO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Carmen Lucia Lopes Galvão Universidade Estadual do Rio de Janeiro - lumiar13@yahoo.com.br INTRODUÇÃO Este estudo buscará refletir sobre o autismo e o papel do educador na inclusão escolar dos alunos autistas, bem como na compreensão das realidades do aluno com autismo na Educação Infantil. Espera contribuir para a compreensão do processo de inclusão social e escolar do aluno autista. Quem são essas crianças e quais suas características? Entender possibilidades, redefinições, mudanças de atitudes que a comunidade escolar terá que lidar ao assumir o comprometimento de uma escola verdadeiramente democrática. Com base nos estudos de Vygotsky (1997), o desenvolvimento do indivíduo se dá através das relações e interações estabelecidas durante sua vida. Para que as interações aconteçam de forma significativa dentro dos espaços da Educação Infantil, é necessário que o professor e as escolas estejam preparadas, pedagogicamente e estruturalmente, para atender as especificidades das crianças com Autismo. Vygotsky (1997), ainda nos diz, que a educação da criança com deficiência não pode ser uma educação ortopédica, visando somente a correção do defeito para enquadrar a criança ao meio social em que vive, e nem uma Pedagogia que invista somente nos processos básicos do desenvolvimento, mas sim, uma educação social que facilite o desenvolvimento das funções psicológicas superiores a partir de seu

desenvolvimento cultural. METODOLOGIA O trabalho utilizará uma abordagem qualitativa e buscará compreender o desenvolvimento da criança autista no espaço escolar e as transformações necessárias que possibilite ao aluno autista se apropriar das práticas pedagógicas adotadas durante o processo ensino aprendizagem, evidenciando como essas práticas facilitam, ou não, o processo de aquisição do conhecimento pela criança autista, destacando os principais aspectos no processo de interação do aluno com o ambiente escolar, o espaço alfabetizador. DISCUSSÃO Os primeiros sintomas do autismo manifestam-se antes dos três anos de idade. A área afetada e de maior evidência é a habilidade social. Quando a criança não atende as solicitações dos pais, como por exemplo, executar os primeiros passinhos ou falar a primeira palavra antes do seu aniversário de 1 ano, começamos a enxergar indícios devem ser levados em consideração na hora de um diagnóstico para qualquer alteração infantil. Os diferentes graus de intensidade das alterações, ou espectros, observados no autista, ainda não foram devidamente identificados, tampouco suas causas ou origens. O autista é incapaz de desenvolver uma relação interpessoal, gerando uma inadequação ao meio social, comprometendo a comunicação e as habilidades verbais e não verbais. Dependendo do quadro, o autista tem como características condutas autoagressivas ou heteroagressivas, hiperatividade, movimento estereotipado e impulsividade. O sistema nervoso central do autista recebe e decodifica as informações de uma maneira gravemente diferente e peculiar, o que gera sintomas como déficits atentivos, déficits em

características interativas e comunicativas, déficits compreensivos, déficits cognitivos, déficits perceptivos e déficits comportamentais gerais. A vida escolar é primordial e todo indivíduo tem o direito de participar do mundo escolar, pois é na escola que se aprende a socializar, a trabalhar em grupo, a conhecer e aceitar as diferenças, relações estas indispensáveis para o futuro de toda criança. A escola que pretende ser um espaço de educação inclusiva deve se organizar de forma a atender as necessidades individuais de seus alunos, através de um planejamento que priorize as relações de tempo e espaço, bem como a diversidade de materiais, o estabelecimento de rotinas, os momentos de interação com o grupo e as brincadeiras, proporcionando um espaço de convívio repleto de descobertas que possibilitarão a todos, alunos regulares ou especiais, um enriquecimento na sua formação para uma prática democrática. O professor de educação infantil tem como prioridade o desenvolvimento expressivo-motor, socioafetivo, cognitivo e linguístico de seus alunos, inclusive os alunos com necessidades educacionais especiais. Para que este objetivo seja alcançado pelo aluno autista é necessário que seja elaborado um planejamento pedagógico que proporcione uma análise das práticas vivenciadas e seus significados para a criança autista, identificando sentidos ali produzidos na maneira como ela interage de acordo com sua singularidade. A brincadeira é uma importante estratégia para trabalhar com crianças autistas, pois oferecem um espaço de apropriação e construção de conhecimentos e competências que auxiliarão no processo de aquisição de valores e habilidades sociais. Através delas os alunos autistas poderão aprender a trabalhar a atenção, a solucionar problemas, a desenvolver o sentido de causa e efeito, estimulando a criatividade. O educador ou mediador não deve, porém, prolongar a brincadeira por

muito tempo, já que a atenção do autista é interrompida rapidamente. Antes acreditava-se que a criança autista não conseguiria aprender. Hoje em dia já se sabe que através de adequações na metodologia de ensino e com atividades em que o autista seja solicitado a expor o que já sabe no intuito de que ele aprenda o que ainda não sabe, esse aluno poderá apreender junto com as outras crianças consideradas normais que fazem parte do espaço escolar em que o aluno autista atua. CONCLUSÕES Para que possamos compreender e ajudar a criança autista é necessário um olhar sob a perspectiva do autista, suas necessidades e especificidades. O indivíduo autista requer carinho e atenção para uma relação verdadeira e significativa seja estabelecida. Somos nós que temos que nos adaptar ao seu mundo e sua linguagem, aprendendo com eles o quão especial é o mundo em que eles vivem, cabendo aos pais, familiares, educadores, médicos, a tarefa de junto com a criança autista caminhar em direção a uma sociedade mais humanizada. Uma escola inclusiva para criança autista é aquela que oferece em seu projeto pedagógico (currículo, metodologia, avaliação, capacitação dos profissionais, práticas heterogêneas) adaptações, estratégias e métodos que possibilitem uma educação realmente inclusiva. As práticas pedagógicas devem ser frequentemente avaliadas em relação aos seus resultados que devem ser definidos a partir do aprendizado ou não do aluno autista considerando as especificidades de cada um. Não basta somente a escola se organizar e adaptar seu planejamento no intuito de oferecer a todos uma educação de qualidade se os órgãos responsáveis por estas instituições de ensino não

colocarem a sua disposição uma infraestrutura que oportunize uma ação pedagógica eficaz e efetiva. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIOTE, Fernanda de Araújo Binatti. Inclusão da criança com Autismo na Educação Infantil: trabalhando a mediação pedagógica. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2013. GAIATO, Mayra Bonifacio; REVELES, Leandro Thadeu; SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mundo Singular: entenda o autismo. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2012. SANTOS, José Ivanildo F. dos. Educação Especial: Inclusão Escolar da Criança Autista. São Paulo: All Print Editora, 2011. VIGOTSKI, Lev Semenovitch. A formação social da mente. Ed. São Saulo: Martins Fontes, 2007.