Cinema Águia d Ouro O Café Águia D'ouro abriu as suas portas no primeiro mês de 1839, por lá passaram algumas figuras ilustres portuguesas como Camilo Castelo Branco e Antero de Quental.No Teatro com entrada lateral ao café também passaram inúmeros artistas - Em 1908 esta velha casa, abre-se também ao cinema. A novidade era o "cronomegaphone", considerado "o mais moderno aperfeiçoamento do cinematógrafo falante", não sendo cinema sonoro, já que este só apareceu 20 anos mais tarde. Ainda em Agosto de 1907, chegara a estrear o "Cynematographo Edison" sendo o espectáculo dividido em três partes e visto com um só bilhete, os preços para a altura eram bastante económicos; cadeiras 100 réis e galerias a 50 réis Em 15 de Setembro de 1930 viria a inaugurar-se o cinema sonoro com o filme "All That Jazz" com Al Joson. O Águia seria então uma das melhores salas do Porto. Em 7 de Fevereiro de 1931 foi reaberto após obras de remodelação, tendo ficado com uma nova fachada, a actual e sustentando no seu pórtico o símbolo do seu nome, uma Águia de Ouro. Em 1989, já com o café fechado e a ausência dos espectadores às salas de cinema, o Águia viu-se forçado a encerrar as portas, tendo sido comprado pela empresa Solverde com o objectivo de abrir um Bingo, tal como aconteceu ao Olympia, na Rua Passos Manuel. Tendo sido reprovado tal projecto por parte da Câmara. O espaço ficou ao abandono e com o passar do tempo tornou-se uma ruína em elevado estado de degradação. Em Agosto de 2006 a Solverde põem o imóvel à venda por três milhões de euros.
Torre do Clérigos A torre, se bem que mais considerada pelos habitantes do Porto, foi a última construção do conjunto dos Clérigos, dos quais fazem parte a igreja e uma enfermaria. Foi iniciada em 1754, tendo em conta o aproveito do terreno que sobrara para a instalação da enfermaria dos Clérigos. O projecto inicial de Nasoni previa a construção de duas torres, e não apenas de uma. A torre é decorada segundo o gosto barroco, com esculturas de santos, fogaréus, cornijas bem acentuadas e balaustradas. Tem seis andares e 76 metros de altura, que se sobem por uma escada em espiral com 225 degraus. Era, na altura da sua construção, o edifício mais alto de Portugal. No primeiro andar apresenta uma porta encimada pela imagem de São Paulo, tendo por debaixo, inserido num medalhão, um texto de São Paulo, na Carta aos Romanos. A espessura das paredes do primeiro andar, em granito, chega a atingir os dois metros. Destacam-se as janelas abalaustradas do último andar, mais comprimido e decorado, e os quatro mostradores de relógio.
Museu Romântico Nos Jardins da Quinta da Macieirinha, Macieira ou do Sacramento, encontramos o Museu do Romântico, que pretende ser a reconstituição de uma casa abastada, habitação burguesa do séc. XIX, casa esta que pertenceu á Família Pinto Basto. Situa-se, numa zona de bosque e antigos terrenos agrícolas o que lhe empresta um ar romântico logo que nos aproximamos pela Rua de Entrequintas. Aqui passou os seus dias de exílio, o Rei de Piemonte e da Sardenha, Carlos Alberto que faleceu nesta mesma casa a 28 de Julho de 1843. Em sua memória, reconstituíram-se as dependências da casa que habitou. Na parte traseira e para o lado esquerdo da casa, baixando ao jardim de rosas, situa-se o Solar do Vinho do Porto
Casa do Infante A chamada Casa do Infante, situada na Rua da Alfândega, em S. Nicolau, esteve na obscuridade até meados do século XIX. O edifício começou a ser construído em 1325, a mando do rei D. Afonso IV, para nele se instalar a primitiva alfândega do Porto. Diz a tradição que era nesta casa da alfândega ( ou do «armazém real», como se diz em muitos documentos antigos ) que a família real se instalava, nos tempos medievais quando vinha ao Porto. E terá sido durante uma dessas estadas de D. João I na cidade, em 1394, que nessa casa terá nascido o seu terceiro filho, D. Henrique. Que o Infante é um ilustre filho do Porto ninguém põe em dúvida. O mesmo já não se verifica em relação à Casa dita do Infante.
Os Jardins Dizia-se que esta era a cidade dos jardins, das quintas e dos campos verdejantes. Das flores e das camélias. Os jardins funcionavam como elementos de convivência cívica e da ocupação dos ócios portugueses. Ir ao jardim era hábito, prazer, divertimento. Mais do que pulmões, os jardins foram, até à época das comunicações e dos transportes, fonte de centros culturais do coração tripeiro. Sítios românticos, aprazíveis. De sombras protectoras nos dias quentes. De névoas estranhas e poéticas, nos Invernos sombrios e húmidos, os jardins eram um património cívico indispensável ao burgo de oitocentos, mas que actualmente foram trocados por centros comerciais, parques artificiais e spas.
Conclusão Ficamos através deste trabalho a conhecer e a relembrar velhos monumentos da nossa cidade. Monumentos que ajudaram a construir a Monumentos que ajudaram a construir a nossa história, que fazem parte de nós.
Bibliografia As informações deste trabalho foram retirados dos seguintes locais: O livro de Ouro Porto Património Mundial, do Comércio do Porto O Sentimento do Porto, da editora Campo das Letras www.wikipédia.com http://amen.no.sapo.pt/jardins_da_quinta_da_macieirinh a.htm
Trabalho realizado pelos alunos Adriana Macedo nº320 Joana Patrícia nº343 Paulo Castilho nº559