SÍNDROME METABÓLICA EM IDOSOS: PREVALÊNCIA E IMPLICAÇÕES



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Transcrição:

SÍNDROME METABÓLICA EM IDOSOS: PREVALÊNCIA E IMPLICAÇÕES FERREIRA, Laura Raniere Borges dos Anjos (lauraraniere@hotmail.com);¹ TAVARES, Ricardo Silva (ricardobiomd@gmail.com);² DANTAS, Sabrina Fonseca Ingênito Moreira (sabrina@unifan.edu.br);³ Palavras-Chave: Síndrome metabólica, prevalência; idosos. 1. INTRODUÇÃO A Síndrome Metabólica (SM) não é uma doença exclusiva da contemporaneidade, no entanto, tem sido o atual alvo de preocupação da saúde pública, principalmente, porque o contexto em que a sociedade está inserida favorece em muito o seu surgimento (PENALVA, 2008).Com o avanço tecnológico e a correria do dia-a-dia, o estilo de vida do ser humano mudaram de forma significante: o sedentarismo tornou-se um hábito comum, foram acrescentadas calorias (em excesso) à alimentação e houve um crescimento exponencial do estresse emocional. Todas essas situações citadas contribuíram para o surgimento de uma série de doenças simultâneas, entre elas asm(lopes, 2007). Em geral a SM consiste em um complexo distúrbio provocado pela quebra da homeostasia corporal.o agrupamento de fatores de riscos inter-relacionados, cuja base é a resistência à insulina, contribui e favorece o desenvolvimento de obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes mellitus do tipo 2 (BRASIL, 2005; CORREIA, 2006). O diagnóstico da SM é feito a partir da presença de pelo menos três das seguintes situações: circunferência abdominal (CA) elevada, dislipidemias (aumento dos níveis de triglicérides séricos e redução do HDL - Colesterol), hipertensão arterial sistêmica, hiperglicemia ou o uso de medicação nos três últimos casos (PEREIRA et. al., 2012).Apesar de não fazerem parte dos critérios de diagnóstico da SM, várias condições clínicas estão associadas a esse distúrbio, tais como: síndrome de ovários policísticos, acanthosis nigricans, doença hepática gordurosa não alcoólica, microalbuminúria, estados pro-trombóticos, estados pró-inflamatórios e de disfunção endotelial e hiperuricemia (BIOOMGARDEN, 2004). ¹ Acadêmica do curso de Biomedicina da Faculdade Alfredo Nasser UNIFAN ² Graduado em Biomedicina pela PUC-GO e Pós graduando em Docência Universitária pela FABEC ³ Doutora em Medicina Tropical (Microbiologia), Mestre em Biologia Molecular, Especialista em Saúde Estética, Coordenadora do Curso de Biomedicina e Programa de Iniciação Científica da Faculdade Alfredo Nasser UNIFAN.

É essencial que o diagnóstico seja realizado rapidamente tendo em vista que é o ponto de partida para um tratamento adequado e para o controle dos fatores de riscos. As doenças crônicas que surgem como consequência desta disfunção metabólica podem levar seqüelas irreversíveis (SÁ; MOURA, 2010).Há uma enorme dificuldade de diagnóstico inicial, principalmente porque não há estudos sobre a prevalência e incidência na população brasileira em geral, mas sabe-se que a predisposição genética, histórico de diabetes na família, a alimentação inadequada, obesidade, níveis elevados de gordura no sangue, pressão arterial alta, falta de exercícios físicos e o sedentarismo estão entre os principais fatores que contribuem para o seu desencadeamento (FERRARI, 2007; LOPES, 2009). Considerando estes inúmeros fatores e o atual contexto da sociedade, percebe-se que a SM se torna uma grande ameaça a saúde da população e isso têm despertado a preocupação de profissionais, autoridades de saúde e da própria sociedade, em especial, com os idosos já que este grupo naturalmente apresenta um decréscimo gradual da eficiência do organismo, a diminuição da prática de atividades físicas e a piora do padrão alimentar (SAAD et. al., 2013).Segundo Saad et. al. (2013), a prevalência da SM aumenta com a idade, tornando o seu diagnóstico necessário devido ao aumento de 2,5 vezes do risco de doenças cardiovasculares e de cinco vezes para o desenvolvimento de Diabete mellitus. Partindo do princípio de que a SM representa maior risco para essas doenças e, ainda, pode provocar alterações da mobilidade, déficit cognitivo e depressão em idosos, aliado a escassez de dados no Brasil, este estudo tem como objetivo principal fazer um levantamento bibliográfico com intuito de comparar a prevalência de SM em indivíduos com mais de 60 anos de idade nas cidades de Novo Hamburgo, Niterói e Colombo. 2. METODOLOGIA A revisão bibliográfica concentrou-se em 3 periódicos que estudavam a prevalência da SM indexados nas bases Medline e Scielo. Os descritores utilizados foram prevalência, síndrome metabólica e idosos. Foram excluídos estudos especificamente revisões sistemáticas, ensaios clínicos com animais, ensaios clínicos em laboratórios, livros, resumos de eventos, relatos de caso e outros (consensos, editoriais, guias, correspondência). Os trabalhos investigados que

contiam dados de prevalência, seguiram critérios para diagnóstico de síndrome metabólica adotados pela I Diretriz de Síndrome Metabólica. Os critérios foram: Organização Mundial de Saude (OMS), National Cholesterol Education Program s Adult Treatment Panel III (NCEP- ATP III), International Diabetes Federation (IDF), conforme descrito na tabela 1. 3. RESULTADOS Em estudo realizado na cidade de Novo Hamburgo (RS), onde foram avaliados 378 idosos com mais de 60 anos, a prevalência de SM foi de 50,3% e 56,9% pelos critérios do NCEP-ATPIII e IDF, respectivamente, com maior prevalência em mulheres pelos dois critérios (RAVAGLIA et al,2006; KAHN, et al. 2005). Na cidade de Niterói no Rio de Janeiro, a prevalência de síndrome metabólica foi elevada pelos quatro critérios, OMS (51,9%), NCEP-ATPIII (45,2%), IDF (64,1%), constataram prevalência de SM de 88% em mulheres e 74% nos homens, na faixa etária entre 60 e 69 anos, utilizando o critério da JIS, com ponto de corte para a circunferência abdominal de 94 cm para homens e 80 cm para mulheres (SAAD, et al. 2013). Na cidade de Colombo (PR), foram avaliados 190 idosos, com média de idade de 67,95 anos, mais de 64% eram mulheres. Do total da população analisada 51,6% da amostra quando aplicados os critérios do NCEP-ATP III, e em 60,5% quando aplicados os componentes propostos pela IDF. ( WACCHOLZ, et al,2009).

Tabela 2. Análise da prevalência de síndrome metabólica em idosos pertencentes a três cidades de diferentes estados Critérios de diagnóstico de síndrome metabólica Cidade OMS NCEP-ATPIII IDF Niterói (RJ) 51,90% 45,20% 54,10% Colombo (PR) 51,60% 60,50% Novo Hamburgo 50,30% 56,90% Fonte: WACCHOLZ, et al, 2009; RAVAGLIA et al, 2006; KAHN, et al. 2005 4. CONCLUSÃO A prevalência de síndrome metabólica entre os idosos em cidades distintas foi elevada, sendo confirmado pelos critérios determinados pela diretriz, entre os critérios a prevalência maior de sindrome metabólica foi pela NCEP- ATAP III, em seguida por IDF e por último a OMS. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BIOOMGARDEN ZT. Definitions of the insulin resistance syndrome. Diabetes Care, 27: 824-830. 2004 CORREIA, F. et al. Prevalência da Síndrome Metabólica: comparação entre os critérios ATPIII e IDF numa população feminina com obesidade severa. Acta Médica Portuguesa, Porto, n. 19, p. 286-294, 2006. FERRARI, CKB. Atualização: Fisiopatologia e Clínica da Síndrome Metabólica. Arquivos Catarinenses de Medicina. Vol. 36, nº 4. 2007. KAHN R, BUSE J, FERRANNINI E, STERN M. The metabolic syndrome: time for a critical appraisal: joint statement from the American Diabetes Association and the European Association for the Study of Diabetes. Diabetes Care. 2005;28(9):2289-304 LOPES, H. F. Síndrome Metabólica: uma abordagem multidisciplinar. SãoPaulo: Atheneu, 2007. LOPES, M. J.S. Prevalência da Síndrome Metabólica no Brasil: um estudo de revisão. Trabalho de Conclusão de Curso (Monografia) apresentado a Universidade

Estadual de Maringá como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura Em Educação Física. 2009. NAKAZONE, M.A. et al. Prevalência de síndrome metabólica em indivíduos brasileiros pelos critérios de NCEP-ATPIII e IDF. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 53, n. 5, p. 407-413, 2007. PENALVA, DQF. Síndrome Metabólica: diagnóstico e tratamento. Rev. Med (São Paulo). 2008. Out- dez; 87 (4): 245-50. PEREIRA, IB; SAMPAIO, HAC; PORTELA, CLM; SABRY, MOD; CARIOCA, AAF; PASSOS, TU; PINHEIRO, LA; MELO MLP. Associação entre o índice glicêmico e carga glicêmica dietéticos e síndrome metabólica em idosos. Rev. Bras. Geriat. Gerontol. Rio de Janeiro. 2012; 15(3)- 567-576. SÁ, NNB; MOURA, EC; Fatores associados à carga de doenças da síndrome metabólica entre adultos brasileiros. Cad. De Saúde Pública, Rio de Janeiro, 26(9): 1853-1862. 2010. SAAD, MAN; CARDOSO, GP; WOLNEY, AM; VELARDE, LGC; FILHO, RAC; Prevalência de Síndrome Metabólica em Idosos e Concordância entre Quatro Critérios Diagnósticos. Sociedade Brasileira de Cardiologia. 2013. XAVIER et al. V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq Bras Cardiol. 2013 RAVAGLIA et al. Metabolic syndrome: prevalence and prediction of mortality in elderly individuals. Diabetes Care. 2006;29(11):2471-6 WACHHOLZ PA, MASUDA PY. Caracterização e prevalência da síndrome metabólica em idosos segundo dois critérios de diagnósticos diferentes. Estud. interdiscipl. envelhec., Porto Alegre, v. 14, n. 1, p. 95-106, 2009.