Consequências Cardiovasculares da Apneia Obstrutiva ti do Sono Rodrigo Pinto Pedrosa rppedrosa@terra.com.br
Hipertensão Arritmias 35% 50% Apneia Obstrutiva do Sono 30% 60% Síndrome coronariana aguda Acidente Vascular Cerebral
Apneia obstrutiva do sono Basner R. N Engl J Med 2007;356:1751-1758
RISCO PARA AOS Sexo masculino / obesos / raça oriental Sintomas: ronco alto e frequente pausas respiratórias ou engasgos sonolência diurna acidentes automóveis alterações de humor outros: cefaleia, pesadelos, alter. libido
Berlin CATEGORIA 1 1 Você ronca? a) sim 2 Seu ronco é? c) mais alto que falando e) muito alto que pode ser ouvido nos quartos próximos 3 Com que frequência você ronca? a) praticamente todos os dias b) 3-4 vezes por semana 4 O seu ronco alguma vez já incomodou alguém? a) sim 5 Alguém notou que você para de respirar enquanto dorme? a) praticamente todos os dias b) 3-4 vezes por semana
CATEGORIA 2 7 Quantas vezes você se sente cansado ou com fadiga depois de acordar? a) )p praticamente todo dia b) 3-4 vezes por semana 8 Quando você está acordado, você se sente cansado, fadigado ou não se sente bem? a) praticamente todo dia b) 3-4 vezes por semana 9 Alguma vez você cochilou ou caiu no sono enquanto dirigia? a) sim
CATEGORIA 3 10 Você tem pressão alta? a) sim 11 IMC > 30 kg/m 2 Alto risco quando: 2 das 3 categorias + Procure um especialista!!!
Polissonografia
Atividade simpática Pressão negativa tórax Queda O2
Monitores portáteis Up to date 4/09 Lab sono InCor 4/09
CLASSIFICAÇÃO 0 5 /h 5 15 /h 15 30/h > 30 / h Normal Leve Moderado Grave AASM Task Force, Sleep 1999
Tratamento Apneia obstrutiva do sono Medidas gerais CPAP Aparelho intrabucal Cirurgia I Consenso em ronco e apnéia do sono, 2000
Medidas gerais Perda de peso Decúbito elevado Evitar álcool Evitar posição supina Cessar tabagismo Tratar obstrução nasal Tx tireoidopatias
CPAP Descrito em 1981 por Colin Sullivan Sullivan CE, Lancet 1981 Malhotra A, Lancet 2002
Aparelhos intrabucais
HAS Lesão órgão-alvo Insuficiência coronária Arritmias Acidente vascular cerebral Mortalidade t d cardiovascular
HAS Lesão órgão-alvo Insuficiência coronária Arritmias Acidente vascular cerebral Mortalidade t d cardiovascular
Homem de 45 anos, executivo, casado Procura cardiologista para check-up anual Goza de boa saúde. Parou de exercitar-se no último ano e ganhou 5 kg nesse período. Durante a consulta, esposa reclama de ronco alto diário. O paciente queixa-se de falta de concentração e sonolência no trabalho PA: 132 x 84 mmhg. IMC 27 kg/m 2
Que evidências justificam a investigação de AOS nesse pct?
Apneia obstrutiva do Sono e HAS: Coorte Wisconsin i > 15 Evento os/hora 5.0-14.9 0.1-4.9 0 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 Odds Peppard PE et al. N Engl J Med. 2000;342:1378-84.
A apnéia do sono é uma causa secundária de HAS 21 ResMed 04 05
Tratamento - Pressão Arterial Antes Depois 4 sem. 18% HAS -2,5 mmhg PAM Pepperell JC et al. Lancet.. 2002;359:204-10.
Metanálise: CPAP 16 estudos randomizados (n=818 pacientes) PAS: Redução 2,5 mmhg PAD: Redução de 1,8 mmhg PAM: Redução de 2,2 mmhg P=NS para comparação das pressões diurnas e noturnas Bazzano et al. Hypertension.. 2007;50(2):417-23. 23.
Metanálise: CPAP 16 estudos randomizados (n=818 pacientes) Bazzano et al. Hypertension. 2007;50(2):417-23.
Metanálise: CPAP 16 estudos randomizados (n=818 pacientes) mmhg) mudança a na PA ( Média na 0-5 -10-15 -20 3 4 5 6 7 Média de horas CPAP (horas/noite) Bazzano et al. Hypertension. 2007;50(2):417-23.
AOS e HAS - Mensagens 1. Causa frequente de HAS 2. Causa de HAS de difícil controle 3. CPAP reduz pressão nas 24 horas
HAS Lesão órgão-alvo Insuficiência coronária Arritmias Acidente vascular cerebral Mortalidade t d cardiovascular
Apneia obstrutiva do Sono e HVE ** 60 * % HV VE 40 20 * * 0 Controle SAOS HAS SAOS + HAS *P<0 P<0,05 05 **P<0 P<0,0001 0001 Drager LF et al. Chest 2007;131:1379-1386
Apneia obstrutiva do Sono e rigidez arterial VOP (m m/s) 13 12,5 12 11,5 11 10,5 10 9,5 9 8,5 8 8,7 <0.001 <0.007 10,7 <0.001 NS <0.007 10,1 <0.001 12,1 Controle SAOS HAS SAOS+HAS Drager LF, Lorenzi-Filho G, et al. Chest 2007;131:1379-1386
Aumento da rigidez arterial e o remodelamento cardíaco na Apneia Obstrutiva do Sono Pós-carga SAOS Remodelamento Cardíaco Rigidez arterial Drager LF, Lorenzi-Filho G, et al. Chest 2007;131:1379-1386
Reversão da aterosclerose com tratamento da AOS grave N=12 N=12 Drager et al. Am J Respir Crit Care Med 2007;176:634-5.
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Senhor de 65 anos, diabético, hipertenso. Chega na emergência às 4:00 h da madrugada com forte dor no peito. Eletrocardiograma diagnóstico de infarto agudo do miocárdio Realizado cateterismo t de urgência e angioplastia com sucesso Médico da UTI presencia ronco alto e pausas respiratórias
E agora? Deve-se valorizar o ronco? Qual a relação entre AOS e infarto?
Variação circadiana do IAM na SAOS N=92 Sert Kuniyoshi et al. JACC 2008;52:343-6
SAOS e morte súbita as por ) s súbit cas (%) morte cardíac rção de ausas c Propor c P=0.01 50 P<0.001 40 30 20 10 0 Sem SAOS P=0.04 N=92 População Geral P<0.001 P=0.02 Meia-noite às 6 am 6 am - 11:59 am Meio-dia às 6 pm 6pm - 11:59 pm SAOS Gami AS et al. NEJM 2005;352:1206-1414
Insuficiência coronária - Mensagens Aumento consistente de eventos fatais e não fatais Faltam mais estudos sobre os efeitos do tratamento da AOS na isquemia miocárdica AHA, Circulation, 2008, 118:1080-1111 Sorajja, Chest, 2008;133:927-933 Gami, Chest, 2004, 125:2097-2100
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Fibrilação atrial Recor rrência FA 12 me eses (%) 42% N=79 N=12 N=27 82% controle CPAP AOS Kanagala et al. Circulation. 2003;107:2589-2594.
Fibrilação atrial Núm mero de pacie entes 60 50 40 30 20 10 0 3 45 P<0,01 10 22 Fibrilação atrial Ritmo sinusal CMH sem AOS CMH com AOS Pedrosa et al. Chest. 2010.
HAS Lesão órgão-alvo Insuficiência coronária Arritmias Acidente vascular cerebral Mortalidade t d cardiovascular
SAOS x Acidente Vascular Cerebral N=1022 Risco de morte ou AVC 2x maior Yaggi et al. N Engl J Med. 2005;353(19):2034-41. 41.
HAS Lesão órgão-alvo Insuficiência coronária Arritmias Acidente vascular cerebral Mortalidade t d cardiovascular
AOS x Mortalidade Cardiovascular N=1651 HR=2.87 (IAH>30) Marin JM et al. Lancet. 2005.
AOS x Mortalidade Cardiovascular N=6441 HR=1.46 (IAH>30) Punjabi et al. PLoS Med. 2009.
AOS x Mortalidade Cardiovascular N=1522 HR=3.8 (IAH>30) Young et al. Sleep. 2008.
AOS x Mortalidade Cardiovascular - Mensagens AOS: Associação independente ao aumento da mortalidade cardiovascular Arritmias AVC IAM
Perspectivas