OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas



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Transcrição:

Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

Título: GINÁSTICA LABORAL NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. Autor: MARCELO BETTERO LAGES Disciplina/Área: Educação Física Escola de Implementação do C.E Profª Regina M.B de Mello EFM Projeto e sua localização: Município da escola: Paranaguá Núcleo Regional de Educação: Paranaguá Professor Orientador: Prof. Ms Fábio Múcio Stinghen Instituição de Ensino Superior: UTFPR Resumo: Palavras-chave: Formato do Material Didático: Público: O ensino da educação física na EJA está subjugado a discussões teóricas devido a falta de clareza por parte dos professores sobre os objetivos desta disciplina no currículo da educação de jovens adultos. É dever do professor proporcionar aos alunos conteúdos significativos que possam ser relacionados ao seu cotidiano que na sua grande maioria é formado por jovens e adultos trabalhadores que muitas vezes se abstém da atividade física e das aulas práticas de educação física em virtude do cansaço corporal que a jornada de trabalho. A presente produção didática pedagógica tem como objetos fornecer subsídios para a discussão e reflexão sobre o mundo do trabalho, a ginástica e as práticas corporais, procurando no decorrer da implementação dar subsídios teórico/práticos para os alunos transporem o conhecimento escolar para a sua vida cotidiana. Ginástica laboral, trabalho, EJa, Ler/Dort. Texto Alunos do Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos.

A GINÁSTICA LABORAL NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS INTRODUÇÃO O ensino da educação física na EJA está subjugado a discussões teóricas devido a falta de clareza por parte dos professores sobre os objetivos desta disciplina no currículo da educação de jovens adultos. É dever do professor proporcionar aos alunos conteúdos significativos que possam ser relacionados ao seu cotidiano que na sua grande maioria é formado por jovens e adultos trabalhadores que muitas vezes se abstém da atividade física e das aulas práticas de educação física em virtude do cansaço corporal que a jornada de trabalho por entenderem ser mais uma sobrecarga sobre estes corpos já cansados. Proporcionar a você aluno um melhor entendimento sobre o mundo do trabalho, a ginástica e as práticas corporais e transpor os diversos benefícios da ginástica laboral presente nas empresas em benefício físico e intelectual nas atividades escolares é o grande desafio do projeto de intervenção e este caderno pedagógico será mais uma ferramenta para facilitar o nosso trabalho que será coletivo e, sobretudo participativo.

TEMÁTICA 1 O TRABALHO A origem da palavra trabalho vem de tripalium nome de um instrumento utilizado para torturar escravos na Roma Antigo. Apesar da analogia, o trabalho não é apenas sofrimento. O trabalho sempre fez parte da vida dos seres humanos. Foi através dele que as civilizações conseguiram se desenvolver e alcançar o nível atual. O trabalho gera conhecimentos, riquezas materiais, satisfação pessoal e desenvolvimento econômico. Por isso ele é e sempre foi muito valorizado em todas as sociedades. a penalização do corpo do trabalhador se materializa em condições e relações de trabalho (em práticas sociais), na instituição-empresa, que (re)produzem o fim da produção capitalista: processo de produção econômica do Valor e processo de produção" de uma economia moral (Rosa, 1990) Como vamos ver a seguir as más condições de trabalho, interferem positivamente no acometimento de doenças ocupacionais, como são as condições de trabalho oferecidas pela empresa em que você trabalha?

TEMÁTICA 2 LER / DORT Incontáveis caso identificados como LER/DORT em um passado recente resultaram na polêmica epidemia de LER/DORT no nosso país. LER/DORT não é um diagnóstico, mas apenas uma denominação genérica. Trata-se de uma sigla cunhada na época sem grande embasamento científico. A simplicidade do seu significado, atualmente questionada pela medicina moderna, facilitou seu uso disseminado, permitindo uma simplificação inadequada da interpretação dos casos. Na década de 80, trabalhadores submetidos a intensas jornadas de trabalho, muitas associadas à baixa remuneração, ergonomia inapropriada e ao estresse, passaram a apresentar vários sintomas heterogêneos que resultaram em ações trabalhistas. Na ausência dos conhecimentos médicos atuais, esse grupo de sintomas foi reunido em uma sigla arbitrária (LER, e depois, DORT) quando, de fato, representavam muitas doenças, com causas, mecanismos e tratamentos diferentes. O desconhecimento que marcou esse período atribuiu, equivocadamente, a causa de todas essas doenças às repetições de movimentos no contexto do trabalho. Não havendo uma descrição técnica do que era, realmente, LER/DORT, os próprios trabalhadores afetados permaneciam sem tratamentos específicos, corroborando a falsa ideia de incapacidade permanente para esse grupo de doenças, as quais dispõem de tratamentos.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A LER/DORT 1. Há novas descobertas que possam mudar a interpretação atual de LER/DORT? O chamado modelo biopsicossocial passou a ser mais aceito na comunidade científica envolvida com esses problemas musculoesqueléticos e de dor crônica mal esclarecida. Os fatores mecânicos (repetição, força, posturas) continuavam presentes, mas tiveram sua importância reduzida frente a outros fatores tão ou mais importantes (insatisfação no trabalho, depressão, ansiedade ou problemas pessoais, por exemplo). O modelo biopsicossocial explicava melhor as características comuns desse grupo de pacientes, inclusive sua característica litigante frequente. Passou-se a demonstrar que LER/DORT se referia a várias doenças diferentes, sem relação com o trabalho, enfatizando-se que deviam ser devidamente identificadas, individualizadas e tratadas. 2. Qual a importância do diagnóstico correto para os pacientes e para a sociedade? Recomenda-se que doenças antes agrupadas em uma única sigla LER/DORT sejam melhor identificadas, analisadas e tratadas, o que inclui como exemplos as tendinites, a síndrome do túnel do carpo, as síndromes miofasciais, a fibromialgia, as dores ao longo de toda a coluna, bursites e etc...

3. LER é uma doença? Não, LER não corresponde a uma doença ou enfermidade. LER é a sigla para Lesões por Esforços Repetitivos e representa um grupo de afecções do sistema musculoesquelético. São diversas afecções que apresentam manifestações clínicas distintas e que variam em intensidade. 4. Porque a sigla DORT? Representa a sigla para Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho e foi introduzida para substituir a sigla LER, particularmente por duas razões: primeiro porque a maioria dos trabalhadores com sintomas no sistema musculoesquelético não apresenta evidência de lesão em qual quer estrutura; a outra razão é que além do esforço repetitivo (sobrecarga dinâmica), outros tipos de sobrecargas no trabalho podem ser nocivas para o trabalhador como sobrecarga estática (uso de contração muscular por períodos prolongados para manutenção de postura); excesso de força empregada para execução de tarefas; uso de instrumentos que transmitam vibração excessiva; trabalhos executados com posturas inadequadas. 5. Quais são os distúrbios mais comuns? Os distúrbios osteomusculares ocupacionais mais frequentes são as tendinites (particularmente do ombro, cotovelo e punho), as lombalgias (dores na região lombar) e as mialgias (dores musculares) em diversos locais do corpo.

6. Como se adquire um distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho? Quando um ou mais dos seguintes fatores organizacionais no ambiente de trabalho não são respeitados: Treinamento e condicionamento (técnicas para execução de tarefas) Local de trabalho adequado (piso, superfície, barulho, umidade, ventilação, temperatura, iluminação, distanciamentos, angulações, etc) Ferramentas, utensílios, acessórios e mobiliários adequados Duração das jornadas de trabalho Intervalos apropriados Posturas adequadas Respeito aos limites biomecânicos (força, repetitividade, manutenção de posturas específicas por períodos prolongados). Convém ressaltar que existem predisposições individuais que aumentam a possibilidade de um trabalhador desenvolver DORT. Diversas variações congênitas do aparelho locomotor, enfermidades associadas, estresse, distúrbios psicológicos, estilo de vida, entre outros fatores, podem todos contribuir para o aparecimento desses distúrbios. Portanto, um ambiente de trabalho organizado reduz muito a possibilidade de um indivíduo com distúrbio musculoesquelético.

7. Quais são os trabalhadores mais vulneráveis? Qualquer tipo de trabalho mal executado ou que não respeita os limites biomecânicos, juntamente com a predisposição constitucional da pessoa, pode desencadear DORT. 8. O trabalhador com dor ou outro sintoma é portador de LER ou DORT? Não, necessariamente. Sintomas como dor, dormência, formigamento, sensação de pontadas ou agulhadas, diminuição da força, sensação de peso ou cansaço nos membros, inchaço, dificuldade de movimentação, desconforto, entre outros, podem ser decorrentes de diversas condições não relacionadas às sobrecargas biomecânicas no ambiente de trabalho. Muitos distúrbios reumáticos, imunológicos, hormonais, metabólicos, ortopédicos, neurológicos ou infecciosos podem ser responsáveis por sintomas que simulam um distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho. Portanto, faz-se extremamente importante procurar o médico para a realização de diagnóstico preciso e de adequada estratégia terapêutica. 9. Esses distúrbios são incapacitantes? É muito importante desmistificar o prognóstico dessas enfermidades. Ao contrário do que alguns declaram, todos esses distúrbios têm tratamento e, felizmente, os casos mais graves ou que não respondem ao tratamento clínico, podem ser beneficiados por procedimentos cirúrgicos e reabilitação específica.

10. Como é o tratamento desses distúrbios? O tratamento depende sempre do diagnóstico preciso, de corrigir as causas no ambiente de trabalho e de instituir um plano terapêutico adequado. Diversas são as modalidades terapêuticas: fisioterapia (eletroterapia e cinesioterapia), medicamentos, infiltrações, órteses (acessórios para fins terapêuticos tais como talas, protetores, cintas, coletes, etc) e reabilitação. 11. O estresse psicológico influencia os sintomas? Sim. Qualquer forma de estresse psicológico pode influenciar diretamente na percepção da dor ou de outros sintomas. A ansiedade, a depressão e outros distúrbios psicológicos podem também gerar ou agravar a tensão muscular (a qual causa contração e dor no músculo). Em muitos casos, a insatisfação com o trabalho, ou outro componente emocional, tem sido a principal responsável pela perpetuação da sintomatologia. A boa relação médico-paciente, a satisfação com a vida, a motivação pelo trabalho e as convicções do indivíduo são ingredientes essenciais para o sucesso terapêutico. 12. Como prevenir os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho? Criando-se um bom ambiente de trabalho e respeitando-se os limites de cada indivíduo. A prevenção deve ser iniciada com a seleção adequada dos operários, aprendizagem de técnicas, condicionamento e ensinamento de posturas apropriadas. A duração das jornadas de trabalho deve ser respeitada, assim como a presença de intervalos periódicos. Todos os instrumentos, ferramentas, acessórios, mobiliários e postos de trabalho devem ser

convenientes, como também as posições, distâncias e angulações envolvidas. Tudo isso somado a um adequado estilo de vida, com boa qualidade do sono, condicionamento físico e manutenção da saúde geral, proporcionará a qualquer trabalhador condições de executar suas tarefas laborativas com os mínimos riscos de desenvolver um distúrbio osteomuscular. TEMÁTICA 3- A GINÁSTICA LABORAL Vamos conhecer um pouco da história desta temática. A ginástica laboral é uma atividade que parece nova, mas surgiu em 1925 como uma ginastica de pausa para operários, inicialmente na Polônia, Rússia, Bulgária entre outros países, na mesma época (MENDES & LEITE, 2004, p.1). No Brasil a ginástica laboral foi introduzida pelos executivos nipônicos do Estaleiro Ishikavajima e inicialmente precedia o inicio da jornada de trabalho, onde diretores, operários realizavam durante 8 minutos exercícios dedicados à coluna vertebral, abdome e aparelho respiratório (MENDES & LEITE, 2004). A ginástica laboral possui algumas classificações de acordo com o horário de execução e quanto ao objetivo. Para este trabalho iremos usar a classificação de acordo com os objetivos da aplicação, que estão assim classificadas:

A ginástica laboral preparatória: Ministrada no começo do expediente e do turno de trabalho, com o objetivo de preparar o corpo para a atividade laboral. A ginástica laboral compensatória ou de pausa: Ministrada durante uma pausa no turno de trabalho, geralmente no horário de pico de fadiga, seu objetivo e prevenir os vícios posturais da vida diária e do trabalho. A ginástica laboral relaxante: realizada no termino do expediente de trabalho, consiste em exercícios de relaxamento e massagens nas partes do corpo mais afetadas pela atividade laboral. Ginástica corretiva: visa reestabelecer o equilíbrio muscular e articular, consiste em exercícios de alongamentos para a musculatura encurtada e fortalecimento para a musculatura enfraquecida. Ginástica laboral de manutenção: busca o equilíbrio físio-morfológico, caracteriza-se por um programa de condicionamento físico para prevenir ou reabilitar as doenças crônicas degenerativas. Principais Benefícios Promove o combate e prevenção das doenças profissionais; Promove o combate e prevenção do sedentarismo, estresse, depressão, ansiedade, etc; Melhora da flexibilidade, força, coordenação, ritmo, agilidade e a resistência, promovendo uma maior mobilidade e melhor postura; Promove a sensação de disposição e bem estar para a jornada de trabalho; Reduz a sensação de fadiga no final da jornada; Melhora da auto-estima e da auto-imagem; Combate as tensões emocionais; Melhora da atenção e concentração as atividades desempenhadas;

Melhoria das relações interpessoais; Reduz os gastos com afastamento e substituição de pessoal; Diminui afastamentos médicos, acidente e lesões; EXERCÍCIOS DE GINÁSTICA LABORAL Os exercício de ginástica laboral devem ser realizados de acordo com a atividade laboral do indivíduo, visando trabalhar especificamente nos grupos musculares mais comprometidos durante o horário de trabalho. Para isso separamos em três grupos de trabalhadores: Grupo 1 os que trabalham sentados, Grupo 2 os que trabalham em pé e Grupo 3 os que carregam peso, sendo que temos exercícios que são apropriados para mais de um grupo. Este exercícios pode ser feitos por você mesmo no seu local de trabalho ou em casa no eu tempo livre e até mesmo antes de sua atividade física. Exercícios para a região do pescoço (cervical) Descrição Imagem grupo 1) Em pé ou sentado, flexionar o pescoço tentando encostar o queixo no peito durante 20 segundos, com ou sem o auxílio das mãos.

Descrição Imagem grupo 2) Repetir a posição inicial anterior, mas rotacionar o pescoço para a esquerda, tentar encostar o queixo no ombro esquerdo e manter durante 20 segundos. Inverter o movimento, realizar a rotação para a direita. 3) Em pé ou sentado, executar uma flexão lateral direita do pescoço e permanecer na posição máxima por 20 segundos. Fazer o mesmo movimento para a esquerda e manter a posição por 20 segundos. 4) Em pé ou sentado, fazer uma circundução completa do pescoço que inicialmente ficará flexionada a frente e o queixo encosta no peito. A circundução inicia pelo lado esquerdo, evitar a hiperextensão do pescoço como na foto. O movimento de retorno inicia-se pelo lado direito.

EXERCICIOS PARA OMBROS E MEMBROS SUPERIORES Descrição Imagem grupo 1. Em pé ou sentado, iniciar o movimento com elevação e depressão do ombro esquerdo. Em seguida executar como lado direito, fazendo 10 repetições em cada lado. 2. Em pé ou sentado, fazer o movimento com a projeção simultânea dos ombros para a frente e depois para trás, repetir o movimento 10 vezes. 3. Muito parecido com o anterior, realizar uma circundução dos ombros para trás e para frente 10 vezes.

4. Em pé ou sentado fazer uma flexão horizontal do ombro, cruzar e alongar o braço esquerdo na altura do peito com o cotovelo estendido. Em seguida, tracionar o cotovelo do mesmo braço com a mão direita. Manter a posição durante 20 segundos e repetir o exercício como braço oposto. 5. Em pé ou sentado, elevar o braço direito, colocando a palma da mão direita aberta sobre as costas, com o auxilio da outra mão, tracionar o cotovelo direito atrás da cabeça. Manter a posição por 20 segundos e repetir o movimento com o braço oposto. 6. Em pé ou sentado, iniciar o alongamento com uma rotação interna do braço esquerdo e fazer uma flexão do cotovelo para encostar a mão esquerda na mão direita na altura da região dorsal (posterior). Se isso não for possível, pode-se utilizar uma toalha, pedaço de pano ou vestuário para facilitar a união das duas mãos, ou ainda

7. Em pé ou sentado, flexionar o ombro a 180º e entrelaçar os dedos das mãos. Movimentar os membros superiores em direção ao teto (espreguiçar-se ao máximo). Manter a posição por 20 segundos, repetir o exercício 3 vezes. 8. Em pé ou sentado, exercício semelhante ao anterior, flexionar o ombro a 90º e entrelaçar os dedos das mãos. Movimentar os braços em direção à frente( espreguiçar-se ao máximo). Manter a posição por 20 segundos e repetir o exercício três vezes. 9. Em pé ou sentado, exercício semelhante ao anterior, fazer um hiperextensão do ombro e entrelaçar os dedos das mãos para trás do corpo. Movimentar os braços para trás (espreguiçar-se ao máximo) manter a posição por 20 segundos e repetir o exercício 3 vezes.

10. Em pé ou sentado, braços estendido á frente Realizar uma hiperextensão do punho direito e os cinco dedos da mão direita serão tracionados pela mão esquerda para um hiperextensão máxima. Manter a posição por 20 segundos e realizar com a mão oposta. Repetir o exercício três vezes. 11. Em pé ou sentado, realizar uma flexão do punho direito com os cinco dedos serão tracionado para uma flexão máxima pela mão esquerda. Manter a posição por 20 segundos e realizar o exercício com a mão oposta repetindo o exercício por três vezes. 12. Em pé ou sentado, flexionar os cotovelos na altura do peito. Unir as mãos com os dedos entrelaçados e flexionados. Girar os punhos para o lado direito e manter a posição durante 20 segundos. Em seguida, fazer o mesmo movimento para o lado esquerdo. Repetir o exercício 2 vezes.

13. Em pé ou sentado, unir as mãos com os dedos estendidos (posição de reza) na altura do peito. Girar o punho com as pontas dos dedos no peito Manter a posição durante 20 segundos. Depois girar o punho com as pontas dos dedos para frente. Manter a posição durante vinte segundos. Repetir o exercício três vezes. 14. Em pé ou sentado, unir as mãos com os dedos estendidos (posição de reza) na altura do peito. Flexionar a mão direita empurrando a mão esquerda para uma hiperextensão (ponta dos dedos para o lado esquerdo). Manter a posição durante 20 segundos, realizar para o lado direito e repetir o exercício por 3 vezes. 15. Em pé ou sentado, ombros e cotovelos flexionados a 90º. Unir as mãos com os dedos estendidos (posição de reza) altura do peito e levemente afastados entre sí. Pressionar as pontas dos dedos umas contra as outras e realizar um exercício de força para a musculatura intrínseca das mãos. Repetir o movimento dez vezes.

EXERCÍCIOS PARA O TRONCO E COLUNA Descrição Imagem grupo 1. Em pé ou sentado, colocar as duas mãos na nuca, forçar os dois cotovelos para trás e alongar a região peitoral. Manter a posição por vinte segundos e repetir por três vezes. 2. Sentado, colocar a mão direita na nuca. O braço esquerdo ficará com o cotovelo flexionado e o antebraço apoiado sobre a coxa esquerda. Executar uma flexão lateral do tronco para a esquerda. Manter a posição por 20 segundos e depois se executa o exercício para o lado direito. 3. Sentado, flexionar o tronco à frente, encostar o queixo no peito, flexionar os cotovelos e apoiar os antebraços sobre as coxas, manter a posição por 20 segundos e realizar 3 repetições.

4. Sentado, incline o tronco para frente, tentando encostar as mãos ao chão. Mantenha a posição durante dez segundos. Levante-se vagarosamente. Por último, levante a cabeça. 5. Em pé ou sentado, flexionar o quadril e abraçar fortemente suas coxas com os braços tentando manter o queixo próximo aos joelhos e ao mesmo tempo tentar estender o quadril (levantar) sem soltar o abraço. EXERCICIOS PARA OS MEMBROS INFERIORES 1. Sentado(a), cruze uma das pernas e force o joelho da perna cruzada para baixo com as mãos. Mantenha durante dez segundo e repita o exercício com a outra perna 6. Em pé, perna direita semiflexionada e apoiada à frente e a perna esquerda em hipextensão de quadril com joelho estendido. Manter a posição por 2º segundos. Repetir o exercício com a outra perna.

7. Em pé, perna direita semiflexionada e apoiada à frente, a perna esquerda em hiperextensão de quadril e com joelho levemente flexionado e planta do pé totalmente apoiada no solo. Manter a posição por 20 segundos. Repetir o exercício com a outra perna. 8. Em pé, flexionar a perna direita segurando com a mão, mantendo o calcanhar próximo aos glúteos e quadril extendido.

Temática 4- ERGONOMIA Estudo científico da relação entre o homem e seu ambiente de trabalho. Nesse sentido, o termo ambiente não se refere apenas ao contorno ambiental, no qual o homem trabalha, mas também a suas ferramentas, seus métodos de trabalho e à organização deste, considerando-se este homem, tanto como indivíduo quanto como participante de um grupo de trabalho (MURIEL,1969 apud Ferreira, 2008). A carência da utilização dos conhecimentos sobre a ergonomia no ambiente de trabalho seja no mobiliário ou na própria atividade laboral em si, acarreta ao longo do tempo damos no sistema musculo esquelético dos indivíduos que consequentemente poderão desenvolver LER/DOR, com afastamentos do trabalho e também de quaisquer outras práticas corporais. Mas com pequenos cuidados podemos contribuir para a diminuição da incidência de doenças do sistema musculo esquelético promovendo uma melhoria no bem estar geral, veja alguns exemplos: Se você elevar um peso acima da cabeça, estará agredindo tanto a cervical quanto a lombar. Para não prejudicar sua coluna, apóie o objeto pesado no seu corpo e suba em uma escada ou banquinho para depositá-lo adequadamente. Quando tiver que realizar atividades com os braços elevados, como os professores ao escrever no quadro negro, mantenha-os na altura do ombro ou no máximo até a altura da cabeça. Se necessário, utilize uma escada, banco ou estrado. Também é recomendável não se curvar, por exemplo, para corrigir a lição do aluno, ou em situações similares.

Evite trabalhar com o tronco totalmente inclinado. Se você trabalha em frente a uma bancada, ou se estiver passando roupa, certifique-se de que a mesa tem altura suficiente para que você não precise se inclinar. Se for necessário ficar muito tempo em pé, aconselha-se utilizar um pequeno suporte (mais ou menos do tamanho de um tijolo) para colocar alternadamente sob os pés. Em frente à pia do banheiro e ao fazer a cama, dobre os joelhos. Ao varrer ou aspirar pó ou em movimentos semelhantes, evite "torcer" a coluna. Ao trabalhar agachado, flexione os joelhos e mantenha as costas retas. Se for possível, apóie uma das mãos em um dos joelhos. Ou então, ajoelhe-se sobre uma das pernas e apóie o tronco sobre a coxa, alternando entre uma perna e outra; ou ainda, use um pequeno banco para sentar. Mochilas devem ser presas às costas e não penduradas em um só ombro. As compras devem ser divididas entre as duas mãos. Malas e outros objetos pesados devem ser levados em um carrinho, que deve ser empurrado e não puxado.

Ao caminhar, olhe para a frente, mantendo o abdômen contraído. O tipo de sapato ideal para o dia-a-dia deve ser fechado atrás para dar estabilidade às passadas, ter o salto de base larga e leve, com altura de no máximo 4 centímetros, e de preferência, com amortecimento. Para caminhadas, utilize um tênis adequado. Ao erguer um peso, abaixe-se, flexionando os joelhos até em baixo sem curvar a coluna. Se o objeto for volumoso e pesado, carregue-o junto ao tronco. Se possível, coloque o objeto em um carrinho e empurre-o ao invés de carregá-lo. Não assista TV na cama, mas sentado adequadamente. Algumas pessoas cochilam enquanto assistem TV e a cabeça pende, ficando numa posição que leva à dor e à contratura muscular. Para evitar, deve-se manter sempre a cabeça apoiada. Não deite de lado, com a cabeça apoiada no braço do sofá. Não sente no chão, pois não há altura para as pernas. A cadeira ideal tem encosto reto, de forma a apoiar a região média da coluna, com abertura para as nádegas. As coxas devem estar apoiadas suavemente em todo o assento com os joelhos em 90º e os pés apoiados no chão. Não use cadeiras reclináveis.

Para dormir, a posição ideal é a de barriga para cima e, alternativamente, a de lado. Evite dormir de bruços, pois o pescoço fica torcido e há sobrecarga da região lombar. De lado, o ideal é dormir com uma perna sobre a outra, ambas semiflexionadas. Muitas vezes, não conseguimos manter um joelho sobre o outro, e encostamos o joelho que está em cima no colchão, o que causa uma torção. Neste caso, recomenda-se utilizar um pequeno travesseiro embaixo do joelho.evite colchões macios, que não dão sustentação, e colchões muito duros, pois os ombros e o quadril ficarão mal acomodados. No trabalho, em frente a uma mesa ou digitando no computador, permaneça com as pernas debaixo da mesa; coloque o computador a uma altura adequada e fique com os braços junto ao corpo. Utilize um suporte para que o texto fique na altura dos olhos e em frente. Como a altura da mesa nem sempre é adequada, deve-se elevar o que está se fazendo de modo a não curvar muito a região cervical e a dorsal. Estando sentado, nunca gire para pegar um objeto às costas. E atenção: não apóie o telefone entre a orelha e o ombro pois isto força a coluna cervical. Adaptado da: Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde Alguns vídeos sobre o assunto. http://www.youtube.com/watch?v=znasw24sz_4 http://www.youtube.com/watch?v=u-risisuc-e http://www.youtube.com/watch?v=zd-piuxd43g http://www.youtube.com/watch?v=fpdtn-9ndmc

. VAMOS PENSAR JUNTOS O trabalho é desgastante, estressante, no entanto é necessário para a nossa sobrevivência. Como podemos contribuir para que o trabalho seja o menos comprometedor de nossa saúde física, mental e social. Você acredita que com um corpo menos cansado e dolorido é possível aguentar a carga horária de estudo com mais disposição. Como estamos nos relacionando com as práticas de atividades corporais em nosso tempo de lazer.

REFERENCIAS <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas../159corrija_postura.html> acesso em 18 de novembro de 2013. FERREIRA, Mario Cesar. A ergonomia da atividade se interessa pela qualidade de vida no trabalho? Reflexões empíricas e teóricas. Caderno psicologia sociedade trabalho v.11 n.1 São Paulo jun. 2008 MARTINS, Caroline de O. Ginástica laboral: no escritório. Jundia í, SP: Fontoura, 2001. MENDES, Ricardo A.; LEITE, Neiva. Ginástica laboral: princípios e aplicações práticas. Barueri, SP: Manole, 2004. PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná. Governo do Estado do Paraná. Curitiba: 2006. PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. Governo do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba: 2008. REUMATOLOGIA, Sociedade Brasileira de LER/DORT: Cartilha para pacientes. São Paulo, 2011. ROSA, Maria Inês. Condições de trabalho e penalização do corpo. Psicologia ciência e profissão. vol.10 n.1 Brasília 1990.