Ergonomia UT. Manejo
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- Débora Morais de Barros
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1 Manejo
2 Manejo -ato de pegar, movimentar, pôr, manter ou cessar o funcionamento de um produto por meio de atos de simples pega, empunhadura ou acionamento de elementos. Manejo forma de engate (movimentos de comando). Pega -envolvimento dos extremos dos dedos ao redor dos componentes, éa parte da ferramenta ou máquina segurada pelas mãos. Empunhadura -movimento palmar ao redor dos componentes. Trabalhos de precisão dedos e mãos. Empunhaduras (adaptadas àanatomia da mão e devem valorizar a biomecânica do trabalho manual).
3 Tipos de manejo: Manejo fino: Executado com a ponta dos dedos, palma da mão e punho relativamente estáticos; Grande precisão e velocidade; Pequena força (10 kg). Manejo grosseiro: Dedos têm a função de prender, mantêm-se estáticos, movimentos realizados pelo punho e braços; Forças maiores (40 kg); Velocidade e precisão menores.
4 Evolução do manejo aperfeiçoamento das máquinas leva à substituição de manejos grosseiros por manejos finos. Movimento dos pés serve somente como manejo grosseiro. Tipos de desenho de manejos: Geométrico: Figura geométrica regular; Pouca superfície de contato; Maiores variações de pega; Maiores variações individuais; Concentra tensões em alguns pontos; Transmite menos força.
5 Antropomorfo: Superfície irregular; Maiores superfícies de contato; Maior firmeza de pega; Transmissão de maiores forças; Menor tensão; Por tempo prolongado pode ser fatigante, pois limita a pega. Ferramentas que exigem velocidade e precisão, com pouca força mais leves, mais delicadas, formas geométricas. Ferramentas que exigem maiores forças robustas, com pegas antropomorfas.
6 Capacidade de rotação éaumentada quando a empunhadura tem o diâmetro de 2,5 a 5,0 cm, perdendo o rendimento em diâmetros fora dessa faixa. Transmissão de forças em pegas cilíndricas melhor resultado com diâmetros entre 3 a 5 cm.
7 Empunhaduras em forma de T -melhor diâmetro (2,5 cm). Maçanetas usadas para segurar cargas -comprimento ideal de 11,5 cm. Força de preensão e fadiga dos dedos variam com o tamanho do objeto. Produto muito pequeno, os dedos não podem aplicar força de forma eficaz (músculos encurtados). Movimentos de dentro para fora - mais precisos. Participação do braço retarda velocidade e reduz precisão. Velocidade máxima em operações em frente ao corpo cotovelo abaixado e dobrado em ângulo reto.
8 Alto desempenho braços dispostos lateralmente perfazendo um ângulo de 8 a 23 ºcom a vertical. Manter posições neutras.
9 Usar ferramentas com empunhaduras curvas que permitam conservar o punho reto. Deve-se evitar o trabalho com as mãos para trás do corpo.
10 Ferramentas manuais não devem exceder 2 kg (se excederem suspendê-las por contrapesos ou molas).
11 Força máxima de preensão multiplicada posição da ponta dos dedos àposição de garra. Força e precisão máxima dos dedos mão flexionada levemente para cima (flexão dorsal). Força e precisão reduzida dos dedos mão flexionada para baixo ou com ângulos para dentro ou para fora. Mão deve acompanhar o eixo longitudinal do braço.
12 Tipos de gestos: O gesto pode ser executado em um nível subcorticale o nível cortical - criam as concentrações necessárias à realização da tarefa; Gestos voluntários: realizados de forma consciente pelo sujeito e que envolve o córtex cerebral. Gestos voluntários subentendidos (lentos, tensos e controlados, operados por contração dos músculos); Gestos voluntários balísticos (mais econômicos em termos energéticos, mais rápidos e o controle é bastante reduzido) - casos de perigo; Gestos automáticos: correspondem às atividades motoras que envolvem um nível de integração subcorticaltrabalhadores e motorista experientes.
13 Gestos reflexos: correspondem a circuitos reflexos bem conhecidos (perigo para a integridade física corporal do sujeito).
14 Fatores que influenciam os gestos: Aprendizagem: Cria circuitos sensório-motorespreferenciais que tendem a se tornar cada vez menos conscientes; Processo gestual máximo éobtido quando este circuito torna-se perfeitamente automático; Tremor: Oscilação concomitante ao esforço aplicado para a conservação da posição ou da direção do gesto. Diminui com a aprendizagem, ou se o membro superior for apoiado, ou se o corpo for bem equilibrado. Aumenta em caso de fadiga, quando se faz um esforço para não tremer ou em caso de emoção.
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