#Súmula Vinculante Concursos (junho 2019) 1. (PGM-Arujá) A SV pode surgir de ofício ou mediante provocação. O quórum para sua edição é de 2/3.

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Transcrição:

Sumário DICAS JUNHO 2019 SEMANA 4... 2 CONSTITUCIONAL... 2 #Súmula Vinculante Concursos (junho 2019)... 2 #Súmulas Vinculantes - Julgados relevantes (junho 2019)... 4 #Simulado - Súmula Vinculante (junho 2019)... 4 Requisitos para ter acesso ao rádio e TV gratuitos (junho 2019):... 5 ADMINISTRATIVO... 5 (MPSP - Vunesp) As OS precisam respeitar o teto constitucional (junho 2019)?... 5 (TJSC) A qualificação de OS é um credenciamento. V ou F (junho 2019)?... 6 É possível desqualificar uma organização social (junho 2019)?... 6 Pegadinha CESPE Âmbito de aplicação da Lei da PPP (junho 2019)... 7 PROCESSO CIVIL... 7 #Dicas - Atos Processuais (junho 2019)... 7 Tema: Processo Coletivo. Diferenças entre os Processo Individual e o Processo Coletivo (junho 2019)... 8 Tema: Teoria Geral do Processo Coletivo (parte 1) (junho 2019)... 8 Princípio da não-taxatividade da ação coletiva (junho 2019):... 10 Teses STJ - Honorários Advocatícios (junho 2019)... 10 #SIMULADO - Ação Civil Pública (junho 2019)... 11 TRIBUTÁRIO... 13 Há ou não incidência do ITBI na devolução do imóvel ao sócio em decorrência da redução do capital? (Junho 2019)... 13 CIVIL... 14 #Lindb - Nova alteração legislativa - Como está sendo cobrado (junho 2019)... 14 EMPRESARIAL... 15 Em que consiste o trade dress? No que difere da marca e do desenho industrial? É protegido pela legislação brasileira? Que espécie de prova deve ser produzida para sua averiguação? (Junho 2019)... 15 AMBIENTAL... 19 O que é uma servidão ambiental? (Junho 2019)... 19 TRABALHO... 20 De olho no TST (junho 2019):... 20

De olho no TST (junho 2019):... 20 Julgados TST (junho 2019):... 20 Julgados TST CESPE (junho 2019):... 20 De olho no TST (junho 2019):... 20 De olho no TST (junho 2019):... 20 DICAS ESPECÍFICAS - VUNESP... 21 #Direito Penal - Provas Vunesp (junho 2019)... 21 Atenção! PGM-RIBEIRÃO PRETO. CPI s (junho 2019)... 22 TAC (junho 2019)... 22 DISCURSIVAS... 23 #DISCURSIVA Tributário. Diferencie os conceitos de elisão fiscal e evasão fiscal (junho 2019).... 23 DICAS JUNHO 2019 SEMANA 4 CONSTITUCIONAL #Súmula Vinculante Concursos (junho 2019) 1. (PGM-Arujá) A SV pode surgir de ofício ou mediante provocação. O quórum para sua edição é de 2/3. 2. Aprovação, revisão ou cancelamento de súmula vinculante poderá ser provocado pelos mesmos legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade. Além disso, existem outros legitimados previstos em lei. 2.1. O Município também é um legitimado. Vejamos: "O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo". 2.2 Na prova da PGM-Sorocaba, foi cobrada a parte final do dispositivo acima, ou seja, não suspende o processo. 2.3 Na PGE_MS foi considerada correta: "A proposta cancelamento de enunciado de súmula vinculante não autoriza a suspensão dos processos em que se discuta a mesma questão". 3. Atenção! A Edição de SV não vincula a função legislativa do Poder Legislativo, mas apenas sua função administrativa. Neste sentido, a VUNESP considerou CORRETA: "respeitou a Constituição e, após sua publicação na imprensa oficial, vinculará os órgãos da Administração Pública direta

e indireta em todas suas esferas, demais órgãos do Poder Judiciário e do Poder Legislativo, nesse último apenas em suas funções administrativas". 4. Muitas questões cobram apenas as SV. Para tanto, recomendo que vocês leiam as mesmas na aba "aplicação das súmulas vinculantes pelo STF" no site do próprio tribunal. 5. Cuidado! Somente o STF edita SV, não o CNJ ou STJ (PGE-AP). 6. É possível a modulação dos efeitos de SV, pelo quórum também de 2/3 dos membros. 7. Atenção! Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas. 8. A ADPF não serve para cancelamento de SV. Assim, o CESPE já considerou ERRADO: "De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), é cabível, para se obter a interpretação, a revisão ou o cancelamento de súmula vinculante, o ajuizamento de arguição de descumprimento de preceito fundamental". 9. A SV não pode surgir do julgamento de apenas uma ação. Vejamos o texto constitucional: "O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei". 9.1 A FCC seguiu esse entendimento e considerou CORRETA: "desrespeitou a Constituição Federal, pois a edição da Súmula Vinculante exige reiteradas decisões sobre a matéria constitucional aventada, o que não foi cumprido ao se decidir em apenas 1 caso". 10. Atenção! A SV foi introduzida por meio da EC 45 de 2004. Já foi cobrado pela FCC. 11. Não há previsão legal para o cidadão propor a edição de uma SV. 12. É admissível a intervenção de terceiros nos processos sobre a SV.

13. A edição deve ocorrer em sessão plenária do STF. Bancas que mais cobram: Vunesp e FCC. Artigos da lei mais importantes: (11.417/2006) 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º. Bons Estudos! #Súmulas Vinculantes - Julgados relevantes (junho 2019) 1. A arguição de descumprimento de preceito fundamental não é a via adequada para se obter a interpretação, a revisão ou o cancelamento de súmula vinculante. ADPF 1472. A Lei 11.417/2006 define os legitimados para a edição, revisão e cancelamento de enunciado de súmula vinculante (art. 3º). O rito estabelecido nesse texto normativo não prevê a impugnação dos enunciados mediante recurso extraordinário. Pet 4.556 3. Inexiste ofensa à autoridade de súmula vinculante quando o ato de que se reclama é anterior à decisão emanada da Corte Suprema. Rcl 6.449 AgR 4. A reclamação é manifestamente incabível. Possível descumprimento de Súmula do STF não justifica o uso da via processual escolhida como meio de correção do ato impugnado. Rcl 3.043/RJ. Atenção! Neste item 4 estão tratando da súmula "comum" e não da S.V. #Simulado - Súmula Vinculante (junho 2019) 1. O Procurador-Geral da República, nas propostas que não houver formulado, manifestar-se-á previamente à edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante. 2. A edição, a revisão e o cancelamento de enunciado de súmula com efeito vinculante dependerão de decisão tomada por 2/3 (dois terços) dos membros do Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária ou em turmas. 3. O Defensor Público-Geral da União é legitimado para propor a edição de súmula vinculante. 4. O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que autoriza a suspensão do processo. 5. A proposta de edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante não autoriza a suspensão dos processos em que se discuta a mesma questão. GABARITO

1. O Procurador-Geral da República, nas propostas que não houver formulado, manifestar-se-á previamente à edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante. Correto! Artigo 2º, parágrafo 2º, da Lei. 2. A edição, a revisão e o cancelamento de enunciado de súmula com efeito vinculante dependerão de decisão tomada por 2/3 (dois terços) dos membros do Supremo Tribunal Federal, em sessão plenária ou em turmas. FALSO! Não há previsão de turmas, apenas plenária. 3. O Defensor Público-Geral da União é legitimado para propor a edição de súmula vinculante. Correto! Conforme rol de legitimados previstos em lei. 4. O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que autoriza a suspensão do processo. Errado, pois não autoriza a suspensão. 5. A proposta de edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante não autoriza a suspensão dos processos em que se discuta a mesma questão. Correto! Conforme Artigo 6º, da Lei. Requisitos para ter acesso ao rádio e TV gratuitos (junho 2019): A nova redação da CRFB dispõe que somente ter ao acesso ao fundo partidário e ao tempo gratuito de rádio e TV os partidos políticos que: obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cento) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço (1/3) das unidades da Federação, com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas ou tiverem elegido pelo menos quinze (15) Deputados Federais distribuídos em pelo menos um terço (1/3 das unidades da Federação). Vejam que o requisito territorial é o mesmo, qual seja, um terço das unidades da federação. Por fim, vejamos a complementação do parágrafo: 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no 3º deste artigo é assegurado o mandato e facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão. ADMINISTRATIVO (MPSP - Vunesp) As OS precisam respeitar o teto constitucional (junho 2019)? Não! Isso ocorre devido ao fato de não integrar a administração pública, seja direta ou indireta. Vejamos o teor do Artigo 37, CRFB: " a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos

detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal (...)" (TJSC) A qualificação de OS é um credenciamento. V ou F (junho 2019)? Verdadeiro. Vejamos julgado do TCU sobre o tema, lembrando a posição do STF: "1. A legislação das organizações sociais e das Oscips previu a necessidade de qualificação das entidades sem fins lucrativos para celebrarem contrato de gestão ou termo de parceria. A qualificação é vista como uma forma de credenciamento pelo Ministro do STF Luiz Fux na Adin 1.923/DF: A atribuição de título jurídico de legitimação da entidade através da qualificação configura hipótese de credenciamento, no qual não incide a licitação pela própria natureza jurídica do ato, que não é contrato, e pela inexistência de qualquer competição, já que todos os interessados podem alcançar o mesmo objetivo, de modo includente, e não excludente". Vale ressaltar que o credenciamento é hipótese de inexigibilidade de licitação, nos termos do Art. 25, Lei 8.666/93. Neste sentido, já reconheceu o Tribunal de Contas: É possível a utilização de credenciamento hipótese de inviabilidade de competição não relacionada expressamente no art. 25 da Lei 8.666/1993 para contratar prestação de serviços privados de saúde no âmbito do SUS, que tem como peculiaridades preço pré-fixado, diversidade de procedimentos e demanda superior à capacidade de oferta pelo Poder Público, quando há o interesse da Administração em contratar todos os prestadores de serviços que atendam aos requisitos do edital de chamamento. Ac. 784/2018 É possível desqualificar uma organização social (junho 2019)? Em primeiro lugar, cumpre ressaltar que OS é uma pessoa jurídica de direito privado, sem finalidade lucrativa, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde. Assim, as OS sao qualificadas de maneira discricionária pelo respectivo Ministro/secretário da pasta. Celebrando o contrato de gestão com o Poder Público. Feita essa pequena introdução, me deparei com a questão que afirmava não ser possível a desqualificação da entidade como OS. A alternativa está falsa, tendo em vista que a OS pode ser desqualificada quando descumprir as disposições do contrato de gestão. Obviamente, tal procedimento administrativo deverá respeitar o contraditório e ampla defesa, bem como a lei menciona que os dirigentes responderão solidariamente pelos danos causados. Por fim, importante mencionar também que ocorrerá a reversão dos bens e valores entregues à OS.

Pegadinha CESPE Âmbito de aplicação da Lei da PPP (junho 2019) QUESTÃO: A Lei Geral de Parceria Público-Privada aplica-se aos órgãos da administração pública direta dos Poderes Executivo e Legislativo, mas não ao Poder Judiciário. A alternativa está correta! Vejamos como a lei trata do tema: Esta Lei aplica-se aos órgãos da administração pública direta dos Poderes Executivo e Legislativo, aos fundos especiais, às autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Assim, a Lei da PPP não se aplica ao judiciário. PROCESSO CIVIL #Dicas - Atos Processuais (junho 2019) Se realizará em dias úteis, das 6 às 20horas; bem como as citações podem se realizar, independentemente de autorização judicial, nos períodos de férias forenses, feriados e fora do horário mencionado acima. Quando o juiz não fixar prazo, considera-se que a intimação obriga comparecimento após 48 horas. Atenção! Quando os autos forem eletrônicos, poderá ser praticado o ato processual até as 24 horas. É importante ressaltar que após o CPC/15, será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo. Prazo para prática de atos: Despacho -> 5 dias; Decisão Interlocutória -> 10 dias; Sentença -> 30 dias. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a exigir. Princípio da instrumentalidade das formas. Ao juiz é defeso reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes. Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de cinco dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial.

A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor, desde que o faça de maneira expressa. Por isso, nos Processos Eletrônicos sempre tem a opção de "renunciar prazo", cumprindo, portanto, o comando legal. Poderão ser concluídos após as 20 horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano. Cuidado! Apenas atos processuais são contados em dias úteis. Os prazos de direito material, não são. Isso caiu na Prova da Vunesp. Não custa lembrar: Os prazos em dobro para os litisconsortes não se aplicam aos processos eletrônicos. A forma que as bancas costumam cobrar é por meio da letra de lei. São questões muito comuns na prova da Vunesp e FCC, a CESPE costuma cobrar pouco esse tipo de questões em procuradorias. Tema: Processo Coletivo. Diferenças entre os Processo Individual e o Processo Coletivo (junho 2019) PROCESSO INDIVIDUAL x PROCESSO COLETIVO Tratamento atômico do conflito X Tratamento molecular do conflito; Alta possibilidade de decisões contraditórias X Menor possibilidade de decisões contraditórias; Conflitos entre pessoas determinadas X Conflitos entre pessoas indeterminadas (talvez determináveis, algumas vezes só por grupo) Legitimação ordinária X Legitimação atípica (extraordinária ou autônoma); Coisa julgada intra partes X Possibilidade de coisa julgada erga omnes ou ultra partes; Destinatário da indenização: vítima ou sucessores X Destinatário da indenização: a) se divisível: vítima ou sucessores; b) se indivisível: fundo (art. 13 da LACP); Sem intervenção nas políticas públicas como regra X Com intervenção nas políticas públicas como regra (significado social); Processo egoístico X Processo altruísta (não é a somatória dos direitos individuais, mas síntese deles: fim comum). Tema: Teoria Geral do Processo Coletivo (parte 1) (junho 2019) - Primeiro houve o reconhecimento do direito material coletivo (Ex.: Direito ao meio ambiente; direito ao patrimônio público; direito à moralidade; direito do consumidor). - Com a criação do direito material coletivo, os sistemas tiveram que construir mecanismos para proteger tais direitos, momento em que nasceu o processo coletivo.

* Geração de direitos coletivos: a) Civis e políticos - liberdades negativas b) Econômicos e sociais - liberdades positivas c) Direitos da coletividade: Nos séculos XX e XXI, os sistemas passaram a reconhecer direitos que não podem ser encarados do ponto de vista da individualidade como os direitos de primeira e segunda geração. Direitos como meio ambiente saudável, patrimônio público, moralidade administrativa e etc. são direitos que não conseguem ser identificados como titularizados apenas por um indivíduo, porque esses direitos são direitos de titularidade indeterminada. Sendo direitos de titularidade indeterminada, significa dizer que, ao mesmo tempo, são de todos e não são de ninguém. O Desenvolvimento histórico do processo coletivo é analisado juntamente com o desenvolvimento histórico do próprio processo individual, já que o processo coletivo não nasceu separado do processo individual. O processo coletivo nasceu da adaptação do processo individual para a tutela dos direitos da coletividade. Fases do Processo Individual: a) Sincretista ou privatista - O direito processual era um apêndice do direito material. Portanto, não existia processo, pelo menos, não como autônomo. b) Autonomista ou conceitual - Esta fase trouxe uma grande vantagem e uma grande desvantagem. Graças a ela, foram erigidos os grandes institutos do processo, como coisa julgada, jurisdição, ação, processo, condições da ação. A grande desvantagem foi que o principal objetivo do processo, que é tutelar o direito material, acabou sendo esquecido. O processo por si só é vazio. c) Instrumentalista - Processo como meio de acesso à justiça. A fase instrumentalista surge como reação à segunda fase. Um italiano chamado Mauro Cappelletti e um americano chamado Bryant Garth apresentaram, em um congresso internacional de direito processual, um relatório em que eles apregoavam que, se os países quisessem fazer uma reaproximação entre o processo e o direito material, seria necessário que o processo fosse visto como um instrumento de acesso à justiça. Isso só seria possível se os Estados se comprometessem a transformar seus processos individuais a partir de três propostas, que ficaram conhecidas a partir de três ondas renovatórias. Nota-se que não se renunciou ao autonomismo. O processo é algo autônomo ao direito material.

Ondas Renovatórias i) tutela do hipossuficiente Para que o processo fosse um instrumento à justiça, seria necessário que houvesse tutela do hipossuficiente. Assim, os Estados precisavam criar leis para tutelar o hipossuficiente. Nesta época, por exemplo, surge a Defensoria Pública, os Juizados Especiais, a gratuidade judiciária etc. ii) tutela dos direitos metaindividuais Para que o processo fosse um instrumento à justiça, seria necessário que houvesse tutela dos direitos metaindividuais. Neste momento, os sistemas foram incutidos pela onda renovatória do instrumentalismo a criar leis capazes de tutelar os direitos da coletividade. Esta fase foi importante para que os sistemas processuais readequassem suas leis, a fim de que elas fossem capazes de tutelar os direitos da coletividade. iii) efetividade Não adianta o processo declarar direitos se não for efetivo, se não for capaz de dar resultados. Fala-se ainda hoje em processo de resultados, que é uma ideia antiga (década de 1950). Ela decorre da terceira onda renovatória. Princípio da não-taxatividade da ação coletiva (junho 2019): De acordo com Hermes Zanetti, tal princípio significa que não se pode limitar as hipóteses de cabimento das ações coletivas. Assim, qualquer direito coletivo poderá ser objeto de ação coletiva. Teses STJ - Honorários Advocatícios (junho 2019) O marco temporal para a aplicação das normas do Código de Processo Civil de 2015, a respeito da fixação e da distribuição dos honorários de sucumbência, é a data da prolação de sentença/acórdão que as impõe. Não se aplica a regra do art. 85, 2º, do CPC/2015, direcionada ao arbitramento dos honorários advocatícios sucumbenciais, na hipótese em que a sentença tiver sido proferida na vigência do antigo diploma processual civil. É inviável o arbitramento de honorários advocatícios de sucumbência, diretamente pelo Superior Tribunal de Justiça - STJ, com base no art. 85 do Código de Processo Civil de 2015, sob pena de configurar supressão de grau de jurisdição e de desvirtuar a competência recursal da Corte.

Somente nos recursos interpostos contra decisão publicada a partir de 18 de março de 2016 será possível o arbitramento de honorários sucumbenciais recursais, na forma do art. 85, 11, do NCPC. O 11 do art. 85 do CPC/2015, que disciplinou a hipótese de majoração da verba honorária em grau de recurso, tem dupla funcionalidade: atender à justa remuneração do patrono pelo trabalho adicional na fase recursal e inibir o exercício abusivo do direito de recorrer. Os honorários recursais não têm autonomia nem existência independente da sucumbência fixada na origem e representam um acréscimo ao ônus estabelecido previamente, motivo por que na hipótese de descabimento ou de ausência de fixação anterior, não haverá falar em honorários recursais. Para a majoração de honorários advocatícios na instância recursal, não é exigível a comprovação de trabalho adicional do advogado, que será considerado apenas para a quantificação de tal verba. Os honorários recursais incidem apenas quando houver a instauração de novo grau recursal e não a cada recurso interposto no mesmo grau de jurisdição. Os honorários recursais de que trata o art. 85, 11, do CPC/2015, são aplicáveis tanto nas hipóteses de não conhecimento integral quanto de não provimento do recurso. São devidos honorários advocatícios pela Fazenda Pública nas execuções individuais de sentença proferida em ações coletivas, ainda que não embargadas. (Súmula n. 345/STJ) O art. 85, 7º, do CPC/2015 não afasta a aplicação do entendimento consolidado na Súmula 345 do STJ, de modo que são devidos honorários advocatícios nos procedimentos individuais de cumprimento de sentença decorrente de ação coletiva, ainda que não impugnados e promovidos em litisconsórcio. (Tese julgada sob o rito do art. 1.039 do CPC/2015 - TEMA 973). #SIMULADO - Ação Civil Pública (junho 2019) 1) Não é cabível ação civil pública para anular ato administrativo de aposentadoria de servidor público, se esta importar em lesão ao erário. 2) De acordo com o STF, é inconstitucional lei estadual que atribua legitimação exclusiva a procurador-geral de justiça estadual para propor ação civil pública contra prefeito municipal. 3) O Ministério Público tem legitimidade para ingressar com ação civil pública relativa ao pagamento de indenizações do seguro DPVAT. 4) A Defensoria Pública não tem legitimidade para propor ação civil pública que verse sobre a manutenção de creche infantil. 5) A condenação de agente público por ato de improbidade em ação civil pública depende da tipificação administrativa ou penal do ato lesivo ao patrimônio público.

6) Se, no exercício de suas funções, os juízes e tribunais tiverem conhecimento de fatos que possam ensejar a propositura da ação civil, remeterão peças ao Ministério Público para as providências cabíveis. 7) No âmbito da ação civil pública, o inquérito civil é facultativo, de titularidade exclusiva do Ministério Público, e tem como objetivo angariar provas e elementos de convicção para o exercício da ação. 8) O STF entende que associações privadas podem firmar temos de ajustamento de conduta. 9) Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa. 10) Ação civil pública proposta pelo Ministério Público deverá ser ajuizada no foro do local onde tiver ocorrido o dano, e seu objeto poderá ser a condenação em dinheiro. RESPOSTAS 1) ERRADO. O Ministério Público é parte legítima para o ajuizamento de ação coletiva que visa anular ato administrativo de aposentadoria que importe em lesão ao patrimônio público. Tese 561 da Repercussão Geral (STF. Plenário. RE 409.356/RO, rel. Min. Luiz Fux, j. 25.10.2018). 2) ERRADO. "Não se trata de matéria processual. A questão é atinente às atribuições do Ministério Público local, o que, na forma do artigo 128, 5º, da CB/88, é da competência dos Estados-membros. (STF. Decisão monocrática. Reclamação 13.100/DF, rel. Min. Ricardo Lewandowski, j. 25.06.2014). 3) CORRETO. Essa é a orientação do STF, que acabou forçando o STJ a cancelar a Súmula nº 470. (STF. Plenário. RE 631.111/GO, rel. Min. Teori Zavascki, j. 07.08.2014). Agora, tanto o STF como o STJ entendem que o Ministério Público detém legitimidade para ajuizar ação coletiva em defesa dos direitos individuais homogêneos dos beneficiários do seguro DPVAT, dado o interesse social qualificado presente na tutela dos referidos direitos subjetivos. 4) ERRADO. O STF se reforçou a possibilidade de a Defensoria Pública propor ações civis públicas (STF. Plenário. ADI 3.943/DF, rel. Min. Cármen Lúcia, j. 18.05.2018) dentre as quais se incluem, naturalmente, as relativas a creches, tendo em vista o destinatário das normas protetivas. 5) ERRADO. A prática de atos de improbidade pressupõe unicamente a identidade com os atos elencados na Lei n. 8.429/92. A independência entre as instâncias cível, penal e administrativa garante que os fatos sejam apurados por critérios próprios, e sem qualquer relação de dependência entre si ressalvando-se, naturalmente, eventual eficácia preclusiva da coisa julgada penal. 6) CORRETO. É a literatura do art. 7º, da Lei 7.347. 7) CORRETO. Art. 8º, 1º, da LACP, "O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões,

informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá ser inferior a 10 (dez) dias úteis". Se liga, o Inquérito Civil é exclusivo do MP. Já o Termo de Ajustamento de Conduta pode ser firmado por qualquer órgão público legitimado para ajuizar ACP. 8) CORRETO. A associação privada autora de uma ação civil pública pode fazer transação com o réu e pedir a extinção do processo, nos termos do art. 487, III, b, do CPC. O art. 5º, 6º da Lei nº 7.347/85 (Lei da Ação Civil Pública) prevê que os órgãos públicos podem fazer acordos nas ações civis públicas em curso, não mencionando as associações privadas. Apesar disso, a ausência de disposição normativa expressa no que concerne a associações privadas não afasta a viabilidade do acordo. Isso porque a existência de previsão explícita unicamente quanto aos entes públicos diz respeito ao fato de que somente podem fazer o que a lei determina, ao passo que aos entes privados é dado fazer tudo que a lei não proíbe. STF. Plenário. ADPF 165/DF, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 1º/3/2018 (Info 892). 9) CORRETO, nos termos do art. 5º, 3º, da LACP. 10) CORRETO, conforme os arts. 2º e 3º, da LACP. TRIBUTÁRIO Há ou não incidência do ITBI na devolução do imóvel ao sócio em decorrência da redução do capital? (Junho 2019) De acordo com Harada, podemos entender que se não há incidência do imposto quando o bem é dado em pagamento para integralização do capital subscrito pelo sócio, na hipótese inversa, ou seja, quando o sócio recebe de volta o bem dado em conferencia, não deve haver incidência do ITBI. Isso é exatamente o que dispõe a CRFB: " (...) nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica (...)". Desta forma, é lícito defender que se trata em uma dissolução parcial da sociedade. Bons Estudos! Equipe Conteúdos PGE Fonte: Harada. ITBI: desincorporação decorrente de redução de capital

CIVIL #Lindb - Nova alteração legislativa - Como está sendo cobrado (junho 2019) 1. (DPE MG) A edição de atos normativos por autoridade administrativa, salvo os de mera organização interna, poderá ser precedida de consulta pública para manifestação de interessados. Ressalto que é uma faculdade do gestor e não uma imposição legal. 1.1 Exatamente por isso, na PGM CWB, foi considerado INCORRETO: "Em qualquer órgão ou Poder, a edição de atos normativos por autoridade administrativa, salvo os de mera organização interna, deverá ser precedida de consulta pública para manifestação de interessados, preferencialmente por meio presencial, podendo ser substituída pela via eletrônica desde que justificadamente". 1.2 (PGM CARUARU) Na edição dos atos normativos, é vedada a órgão ou Poder Público realizar prévia consulta pública para manifestação dos interessados, sendo autorizado, no entanto, a realização posterior de audiências públicas para discussão de seus efeitos. FALSO!! 2. Atenção! A LINDB é aplicável também ao ramo do direito público. Caiu na PGM CWB 2.1 A LINDB é inaplicável ao Direito Público brasileiro, que segue um regime jurídico próprio, estabelecido na Lei Federal de Processo Administrativo e demais leis gerais expedidas pela União. Alternativa INCORRETA. 2.2 A Vunesp também considerou INCORRETA: "Os meios de integração só se aplicam para as normas de direito privado". 3. (TJAC - Juiz) na hipótese de expedição de uma licença sobre a qual exista incerteza jurídica ou situação contenciosa na aplicação do direito público, havendo a necessidade de eliminar esse problema, a autoridade administrativa poderá, atendidas as disposições legais, celebrar compromisso com os interessados. É o que prevê o Artigo 26 da LINDB. 4. (PGM SBC) A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa deverá indicar tacitamente suas consequências jurídicas e administrativas. FALSO! Deve indicar EXPRESSAMENTE! 5. (PGM - SBC) Decisão do processo, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, poderá impor compensação por benefícios indevidos ou prejuízos anormais ou injustos resultantes do processo ou da conduta dos envolvidos. Agora está correta, de acordo com a previsão do Artigo 27, Lindb.

6. (TJPR) A nova legislação passa a permitir a incidência do bis in idem na aplicação de sanções administrativas. FALSO! Não há essa previsão de permitir bis in idem. 7. (PGM-CARUARU) O agente público somente responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas na comprovação de dolo. FALSO! Dolo ou erro grosseiro 8. (PGM SOROCABA) As súmulas administrativas e respostas a consultas têm caráter vinculante em relação ao órgão ou à entidade a que se destinam. Conclusão: A) Bancas que mais cobram: FCC e Vunesp B) Forma de cobrança - A maior parte cobra apenas o texto legal com pequenas alterações, para induzir o candidato a erro. EMPRESARIAL Em que consiste o trade dress? No que difere da marca e do desenho industrial? É protegido pela legislação brasileira? Que espécie de prova deve ser produzida para sua averiguação? (Junho 2019) Espelho: 1) Trade dress ou conjunto-imagem consiste no conjunto de elementos distintivos que caracterizam um produto, um serviço ou um estabelecimento comercial fazendo com que o mercado consumidor os identifique. Nas palavras do Min. Marco Aurélio Bellizze: O conjunto-imagem (trade dress) é a soma de elementos visuais e sensitivos que traduzem uma forma peculiar e suficientemente distintiva, vinculando-se à sua identidade visual, de apresentação do bem no mercado consumidor. 2) Extrai-se a resposta do voto do Min. Marco Aurélio Bellizze no acórdão do REsp n. 1.353.451: ( ) deve-se frisar que o conjunto-imagem, objeto do presente recurso, distingue-se dos institutos denominados marca e desenho industrial, muito embora possa ser formado pela utilização conjunta de ambos, acrescidos, ou não, de outros elementos visuais. Essa distinção é imprescindível para se divisar o tratamento jurídico dispensado a cada caso e as consequências advindas de condutas anticompetitivas praticadas em desrespeito a marca, desenho industrial

ou conjunto-imagem. Com efeito, tem-se percebido uma confusão nas cortes locais quanto à utilização desses conceitos, como denuncia recente artigo de José Carlos Tinoco Soares (O emprego inadequado do termo trade dress. in Revista da ABPI, n. 144, set/out 2016, p. 3-15). De fato, os três institutos - marca, desenho industrial e conjunto-imagem - têm, em comum, a finalidade mediata de designar um produto, mercadoria ou serviço, diferenciando-o dos concorrentes. Apesar da finalidade assemelhada, trata-se de institutos independentes. Enquanto a marca é um sinal que designa a origem do produto, mercadoria ou serviço, o desenho industrial "protege a configuração externa de um objeto tridimensional ou um padrão ornamental ( bidimensional) que possa ser aplicado a uma superficie ou a um objeto", conforme esclarece o próprio INPI (http://www.inpi.gov.br/menu-servicos/desenho/desenho-industrialmais- informacoes). Noutros termos, e nquanto a marca cria um vínculo duradouro entre o bem e a pessoa que o colocou em circulação, o desenho industrial insere no mercado uma inovação estética em objeto comum ou facilmente reproduzível em escala industrial. Essa distinção, apesar de parecer sutil, resulta numa gritante diferença quanto à proteção e aos requisitos para sua tutela legal. Assim, as marcas, para serem registradas, devem atender à distintividade ou novidade relativa, ou seja, dentro do mercado em que se insere o produto, o sinal visivelmente perceptivel deve se distanciar do domínio comum, a fim de propiciar a utilização comercial exclusiva por seu titular. Esta fruição exclusiva, que será assegurada por meio do registro, pode se estender indefinidamente no tempo, desde que promovidas as tempestivas prorrogações. Isso porque o direito de exclusividade da marca tem por escopo assegurar ao consumidor a correspondência entre o produto designado e a empresa que o colocou em circulação. Já o desenho industrial, por se caracterizar em uma inovação estética facilmente reproduzível em escala industrial, a partir de sua publicidade, passa a integrar o estado da técnica. Nota-se, portanto, que o desenvolvimento de desenhos industriais movimenta-se, ao longo do tempo, numa crescente, podendo ser posteriormente incorporada pelos produtos de seus concorrentes de forma lícita e regular. Ao seu desenvolvedor (autor) é assegurado, mediante registro, o direito de exploração exclusiva, porém temporária (até, no máximo, 25 anos), nos termos do art. 108 da Lei n. 9.279/1996: Art. 108. O registro vigorará pelo prazo de 10 (dez) anos contados da data do depósito, prorrogável por 3 (três) períodos sucessivos de 5 (cinco) anos cada. Deve-se sublinhar que não são protegidos pelo registro de desenho industrial inovações que resultem em funcionalidades, vantagens práticas, materiais ou formas de fabricação - bens industriais protegidos por meio de patentes. Assim, o escopo imediato do instituto é a geração de incentivo à inovação estética, e a distintividade é dada em relação ao próprio bem, sem o estabelecimento de um vínculo com aquele que introduz essa inovação no mercado. Em síntese, do ponto de vista do consumidor, a marca identifica o produtor/fornecedor, enquanto o desenho industrial identifica o próprio bem, que poderá vir a ser regularmente produzido por terceiros após o prazo de validade de seu registro. Por sua vez, o denominado trade dress, não disciplinado na legislação nacional atual, tem por finalidade proteger o conjunto visual global de um produto ou a forma de prestação de um serviço. Materializa-se, portanto,

pela associação de variados elementos que, conjugados, traduzem uma forma peculiar e suficientemente distintiva de inserção do bem no mercado consumidor, vinculando-se à identidade visual dos produtos ou serviços. 3) Diferentemente de outros países, no Brasil inexiste uma legislação específica protegendo o trade dress. Todavia, a proteção do trade dress é assegurada com fundamento no dever geral de garantia de livre mercado, ou seja, no dever estatal de assegurar o funcionamento saudável do mercado, de forma a expurgar condutas desleais tendentes a criar distorções de concorrência. Nesse sentido: (...) A despeito da ausência de expressa previsão no ordenamento jurídico pátrio acerca da proteção ao trade dress, é inegável que o arcabouço legal brasileiro confere amparo ao conjunto- imagem, sobretudo porque sua usurpação encontra óbice na repressão da concorrência desleal. Incidência de normas de direito de propriedade industrial, de direito do consumidor e do Código Civil. (...) STJ. 3ª Turma. REsp 1677787/SC, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 26/09/2017. Extrai-se,a ainda, do voto do Ministro Luis Felipe Salomão na decisão do Recurso Especial Representativo de Controvérsia n. 1.527.232: A proteção ao trade dress decorre de expresso mandamento constitucional, que se constata na leitura do art. 5º, XXIX, da Lei Maior, ao estabelecer que a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos. No ordenamento jurídico pátrio, está prevista a proteção de apenas algumas partes da mencionada "aparência visual", a qual se efetiva por meio do registro de marcas, desenhos industriais, patentes de modelo, direitos autorais, dentre outros. O sistema brasileiro não reconhece a proteção exclusiva do "trade dress" ou "conjunto-imagem" integral, com todos os seus elementos característicos. Em regra, uma embalagem é constituída não só da marca aposta ao invólucro, mas também de diversos outros elementos distintivos e identificadores do próprio produto no mercado, como a combinação e a disposição das cores, grafias e estilizações, dos tipos de letras, e, até mesmo, o formato/tamanho da embalagem. Essa diferenciada configuração visual é capaz de identificar o produto e atrair o consumidor, pois o impulso aquisitivo é muito mais forte quando há o chamado "apelo visual" (MANARA, Cecília. ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo (Coords.). Propriedade intelectual em perspectiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008, p. 10-11). ( ) "[...] no Brasil, a proteção jurídica do 'trade dress' situa-se no âmbito da Repressão à Concorrência Desleal, e insurge-se contra a prática de atos de natureza fraudulenta que venham a desviar clientela de outrem, notadamente pela reprodução e/ou imitação desautorizada de características distintivas de produtos, serviços e estabelecimentos comerciais" (MANARA,

Cecília. ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em perspectiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008, p. 10-11). 4) O STJ entendeu que a averiguação de violação do trade dress é questão fática e depende da produção de prova PERICIAL: PROPRIEDADE INDUSTRIAL. RECURSO ESPECIAL. CONJUNTO-IMAGEM (TRADE DRESS). COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTO AFIM. EMBALAGENS ASSEMELHADAS. CONCORRÊNCIA DESLEAL. ART. 209 DA LEI N. 9.279/1996 (LPI). PERÍCIA TÉCNICA REQUERIDA. DISPENSA INJUSTIFICADA. CERCEAMENTO DE DEFESA CONFIGURADO. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E PROVIDO. ( ) No entanto, por não ser sujeito a registro - ato atributivo do direito de exploração exclusiva - sua proteção não pode servir para ampliar direito que seria devido mediante registro, de modo que não será suficiente o confronto de marca a marca para caracterizar a similaridade notória e presumir o risco de confusão. A confusão que caracteriza concorrência desleal é questão fática, sujeita a exame técnico, a fim de averiguar o mercado em que inserido o bem e serviço e o resultado da entrada de novo produto na competição, de modo a se alcançar a imprevisibilidade da conduta anticompetitiva aos olhos do mercado. O indeferimento de prova técnica, para utilizar-se de máximas da experiência como substitutivo de prova, é conduta que cerceia o direito de ampla defesa das partes.recurso especial conhecido e provido. (STJ. 3ª Turma. REsp 1.353.451-MG, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 19/09/2017 (Info 612)). Muito embora não seja objeto da questão, registro, por oportuno, a seguinte tese fixada pelo STJ no REsp n. 1.527.232, julgado sob a sistemática dos recursos repetitivos: RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. CONCORRÊNCIA DESLEAL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. TRADE DRESS. CONJUNTO- IMAGEM. ELEMENTOS DISTINTIVOS. PROTEÇÃO LEGAL CONFERIDA PELA TEORIA DA CONCORRÊNCIA DESLEAL. REGISTRO DE MARCA. TEMA DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL, DE ATRIBUIÇÃO ADMINISTRATIVA DE AUTARQUIA FEDERAL. DETERMINAÇÃO DE ABSTENÇÃO, POR PARTE DO PRÓPRIO TITULAR, DO USO DE SUA MARCA REGISTRADA. CONSECTÁRIO LÓGICO DA INFIRMAÇÃO DA HIGIDEZ DO ATO ADMINISTRATIVO. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA JUSTIÇA FEDERAL. *A tese a ser firmada, para efeito do art. 1.036 do CPC/2015 (art. 543-C do CPC/1973), é a seguinte: As questões acerca do trade dress (conjunto-imagem) dos produtos, concorrência desleal e outras demandas afins, por não envolver registro no INPI e cuidando de ação judicial entre particulares, é inequivocamente de competência da justiça estadual, já que não afeta interesse institucional da autarquia federal. No entanto, compete à Justiça Federal, em ação

de nulidade de registro de marca, com a participação do INPI, impor ao titular a abstenção do uso, inclusive no tocante à tutela provisória. *Fonte: outros materiais de cursos, DoD, STJ. AMBIENTAL O que é uma servidão ambiental? (Junho 2019) De acordo com o IAP (instituto Ambiental do Paraná), é um mecanismo legal de autolimitação do uso e exploração de toda propriedade ou parte dela, em caráter permanente ou temporário, onerosa ou gratuita, para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes. A área sob regime de servidão ambiental pode ser utiliza para instalação de reserva legal de imóvel rural de terceiro. É importante ressaltar que a servidão ambiental pode ser gratuita ou onerosa, temporária ou perpétua. Como definido em lei, o prazo mínimo será de 15 anos (debutante). Atenção! Para fins creditícios, tributários e de acesso aos recursos de fundos públicos, a servidão ambiental equivale à Reserva Particular do Patrimônio Natural - RPPN. Cuidado para não trocar. Outros pontos igualmente importantes são: a) a servidão não se aplica às áreas de preservação permanente e reserva legal mínimas exigidas por lei e b) a proteção da área deve ser, no mínimo, a mesma exigida para a reserva legal. A servidão ambiental deve ainda ser averbada na matrícula do imóvel, contendo os itens indispensáveis para sua identificação (Estão previstos no Artigo 9º da PNAMA). Por fim, o outro ponto que considero importante sobre o tema é que a mesma pode ser instituída por pessoa natural ou jurídica; por meio de instrumento público, particular ou termo administrativo firmado perante órgão integrante do SISNAMA. Servidão ambiental - Aplicação em concurso (PGE/AM 2016 CESPE) A servidão ambiental, que pode ser onerosa ou gratuita, temporária ou perpétua, embora constitua um dos instrumentos econômicos da PNMA, não se aplica às áreas de preservação permanente nem à reserva legal mínima exigida. Como visto nas dicas acima, está correta! Vejam como se repete: (CESPE TJDFT JUIZ) Como forma de recuperar os danos ambientais existentes, o proprietário ou possuidor de imóvel poderá instituir servidão ambiental por instrumento público, particular ou por termo administrativo, exceto em áreas de preservação permanente e exceto em relação à reserva legal mínima exigida. CORRETO! Como dito acima, também nas dicas

TRABALHO De olho no TST (junho 2019): O TST considerou inválida norma coletiva que suprimia o direito ao adicional de periculosidade. Os Ministros destacaram que se trata de norma de ordem pública, relacionada com a saúde e a segurança do trabalho. A relatora ainda salientou que não é possível também a alteração da Base de Cálculo do referido adicional por meio de norma coletiva. Fonte: ARR-1343-70.2012.5.09.0863 De olho no TST (junho 2019): No mais recente informativo, que em breve estará no arquivo compilado no site, o TST decidiu que é possível reconhecer a competência territorial do foro do domicílio do reclamante quando a empresa contratante tiver atuação em âmbito nacional, não havendo necessidade de coincidir o domicilio do empregado com o local da prestação de serviço ou com o da contratação ou arregimentação. Julgados TST (junho 2019): Lavagem de uniforme substituto do vestuário comum não será ressarcida. Vejamos como a CLT trata o tema: A higienização do uniforme é de responsabilidade do trabalhador, salvo nas hipóteses em que forem necessários procedimentos ou produtos diferentes dos utilizados para a higienização das vestimentas de uso comum. Julgados TST CESPE (junho 2019): Coleta de lixo em 50 apartamentos não garante adicional de insalubridade. O contato com lixo doméstico não caracteriza insalubridade (junho 2019). De olho no TST (junho 2019): O atraso no recolhimento do FGTS e INSS não geram dano moral RR-1776 44.2014.5.02.0202. De olho no TST (junho 2019): Benefícios previstos em norma coletiva não podem ser suprimidos por reenquadramento sindical. A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a Cooperativa da Indústria da Construção Civil do Ceará (Coopercon-CE) a pagar a uma diretora executiva parcelas previstas

nas normas coletivas da categoria econômica da construção civil, e não as da categoria das cooperativas. O reenquadramento da atividade econômica da empresa e, consequentemente, de seus empregados só se deu após o término do contrato de trabalho. Fonte: RR-1214-79.2014.5.07.0013 DICAS ESPECÍFICAS - VUNESP #Direito Penal - Provas Vunesp (junho 2019) 1. Para efeito de análise sobre o local do crime, a legislação brasileira adota a teoria da ubiquidade. Os que são mais experientes em concursos já devem ter visto o macete LUTA Lugar do crime -> Teoria da Ubiquidade Tempo do crime -> Teoria da atividade 2. A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. Essa é a redação da súmula 711 do STF e que é muito cobrada nos concursos. 2.1 Geralmente cobram a súmula perguntando se a lei editada durante o sequestro de pessoa, que prevê pena mais grave, seria aplicada. A resposta é positiva, conforme a súmula acima (PGM Sertãozinho). 2.2 A banca também já cobrou assim: "para os crimes permanentes, aplica-se a lei nova, ainda que mais severa, pois é considerado tempo do crime todo o período em que se desenvolver a atividade criminosa". Está correta, pois é exatamente a razão de ser da súmula. 3. A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. Cobrado na PauliPrev. 4. A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. Cobrada na PauliPrev. 5. O dia do começo também se inclui no cômputo do prazo, conforme Art. 10. 5.1 Na PGM-Registro, foi considerado correta a seguinte afirmação: "O prazo penal tem contagem diversa da dos prazos processuais e o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo, ainda que se trate de fração de dia". 5.2 Atenção! Conta-se o prazo por meio de calendário comum (PGM POÁ).

6. De acordo com o princípio da legalidade, somente a lei pode criar crimes. Não é permitido a criação por meio de usos e costumes. 7. A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. Artigo cobrado na PGM-Registro. 8. (CRO - SP) As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso. Veja que somente incide se a lei especial não dispuser de maneira diferente, essa foi a pegadinha da questão. 9. A sentença estrangeira pode sim ser homologada para obrigar a reparação de dano (Itatiba). 10. Também a banca costuma cobrar bastante as hipóteses de extraterritorialidade da lei, então decorem esse artigo. Por exemplo, caiu na PGM-POA e Bauru. 11. Para a banca, o artigo 1.º do Código Penal Brasileiro: Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal" é o princípio da taxatividade. 12. Atenção! Crimes contra a honra do presidente não entra nos critérios da extraterritorialidade. 13. A analogia no direito penal somente para beneficiar o réu. Atenção! PGM-RIBEIRÃO PRETO. CPI s (junho 2019) É fixado em 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período, desde que solicitado e devidamente justificado, o prazo para que os responsáveis pelos órgãos da administração direta e indireta ou fundacional prestem as informações e encaminhem os documentos requisitados pelas comissões parlamentares de inquérito. TAC (junho 2019) Nas provas da Vunesp, especialmente nas procuradorias municipais, costumam cobrar bastante o TAC - Termo de Ajustamento de Conduta.

Com previsão na Lei da Ação Civil pública, o TAC é um instrumento jurídico que possui as seguintes características: apenas órgãos públicos podem firmá-lo; O MP não é o único que pode firmá-lo; não há disponibilidade sobre o objeto, sendo que o mesmo deve ser vinculado estritamente às exigências legais. O TAC é um título executivo extrajudicial. Não precisam de testemunhas para ter validade. Na prova de juiz do TRT6, foi considerada correta a seguinte alternativa: pode ser considerada a responsabilidade pessoal do gestor pelo descumprimento das medidas acordadas. Para firmar TAC, não é preciso que o MP instaura inquérito civil anteriormente, bem como não é obrigatória a sua concordância. Por fim, é importante ressaltar que a assinatura do TAC não impede a instauração da ação penal. Bons Estudos DISCURSIVAS #DISCURSIVA Tributário. Diferencie os conceitos de elisão fiscal e evasão fiscal (junho 2019). RESPOSTA Tanto a elisão como a evasão fiscal são condutas adotadas pelo contribuinte (sujeito passivo da obrigação tributária) em reação à atividade arrecadatória dos entes tributantes (União, Estado, Distrito Federal ou Município), com o objetivo tanto de deixar de pagar o tributo devido (ou, diminuir o valor da obrigação tributária) como a evitar a materialização da hipótese de incidência da norma tributária (ocorrência do fato gerador). A elisão fiscal cuida justamente de comportamento lícito adotado pelo contribuinte com a finalidade de se afastar da condição de sujeito passivo tributário, ou seja, de se apartar do liame obrigacional que nasce com a ocorrência do fato gerador e posiciona o particular (pessoa física ou jurídica) como devedor tributário em face do Estado em virtude da prática do fato gerador (vale dizer, o contribuinte se afasta da incidência da norma tributária, deixando de praticar o fato gerador), dentro dos limites legais quea própria norma legal implícita ou expressamente consagram. Em resumo, a elisão fiscal também pode ser traduzida como planejamento tributário (ou gestão tributária, ainda planejamento fiscal), surgindo como alternativa ao contribuinte para tentar manter a carga tributária em patamares aceitáveis e racionalizando os procedimentos fiscais, sem, contudo, incorrer em práticas criminosas. Como consequência, o Fisco nunca poderá tributar o contribuinte, já que ele nunca participou como devedor da obrigação tributária decorrente do fato gerador. Por seu turno, a evasão fiscal constitui comportamento antijurídico adotado pelo contribuinte, voltado a, simplesmente, esquivar-se do pagamento do tributo devido - veja-se que,