1) Acrescenta-se art. 5ºA: Art. 5º A O investimento público total em educação oferecida nas instituições públicas estatais deve atingir, no primeiro ano de vigência do Plano, no mínimo 5% do PIB de Natal. 2) Acrescenta-se o art. 5ºB: Art. 5ºB: São considerados investimentos públicos em educação aqueles recursos empregados pelo Poder Público em instituições estatais de ensino situadas no município. I Excluem-se dos cálculos do investimento público os incentivos e isenções fiscais, os subsídios concedidos em programas de financiamento estudantil em instituições privadas e o financiamento de creches, pré-escolas e educação especial privadas, complementos para o pagamento de aposentadorias e pensões, bem como todos os recursos comumente incluídos com atividades não diretamente vinculadas à manutenção e desenvolvimento do ensino. II Poderão ser considerados investimentos públicos em educação recursos repassados a instituições filantrópicas desde que: a) Inferiores a 1% dos recursos públicos destinados à educação pelo respectivo ente governamental; b) Fiquem limitados ao prazo de três anos da publicação desta Lei, a partir do qual o Município deve assegurar a execução das metas para absorver a demanda por instituições públicas, segundo previsto no anexo de metas; c) Justificados com base em situações emergenciais; Respeitados os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade previstas na Constituição. 3) Acrescenta-se o art. 9ºA: Art. 9ºA) O descumprimento do disposto nesta Lei, caracteriza-se como: I infração político-administrativa por deixar de defender direitos e interesses do Município, nos termos do art. 4º, VIII, do Decreto-lei nº 201, de 27 de fevereiro de 1967; II ato de improbidade administrativa, especialmente nos termos do art. 11, II, da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992.
Onde se lê: Meta 1 4) Emenda modificativa: Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência do PNE. Meta 1 Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, 100% (cem por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência do PNE, de modo a atingir 50% no primeiro ano, 70% no segundo ano e 100% a partir do terceiro ano, assegurando o cumprimento da Lei nº 8.069 (Estatuto da Criança e do Adolescente). 5) Acrescente-se a estratégia 1.16 na meta 1: 1.16) Assegurar uma relação educando por docente no sistema municipal de ensino que fortaleça a qualidade social da educação e as condições de trabalho dos profissionais, na seguinte proporção: I Até 5 (cinco) crianças por professor/turma, no berçário I (até 11 meses) II Até 6 (seis) crianças por professor/turma, no berçário II (de 1 ano até 1 ano e 11 meses); III Até 8 (oito) crianças por professor/turma, no mini-grupo I (de 2 anos até 2 anos e 11 meses); IV Até 15 (quinze) crianças por professor/turma, no mini-grupo II (de 5 anos até 5 anos e 11 meses) V Até 20 (vinte) crianças pro professor/turma, no infantil I (de 4 anos até 4 anos e 11 meses) VI Até 20 (vinte) crianças por professor/turma, no infantil II (de 5 anos até 5 anos e 11 meses) 1.16.1) A proporção de alunos por sala deverá ser alcançado gradativamente, nos seguintes prazos:
30% da rede até o terceiro ano de vigência do Plano; 60% da rede até o sexto ano de vigência do Plano; 100% da rede até o penúltimo ano de vigência do Plano. 6) Acrescenta-se a Estratégia 2.5, 2.5.1 e 2.5.2 na Meta 2: 2.5) Assegurar uma relação educando por docente no sistema municipal de ensino que fortaleça a qualidade social da educação e as condições de trabalho dos profissionais, na seguinte proporção: I Até 15 (quinze) alunos por sala de aula no 1º e 2º ano do Ensino Fundamental; II Até 20 (vinte) alunos por sala de aula do 3º ao 7º ano do Ensino Fundamental; III Até 25 (vinte e cinco) alunos por sala de aula do 8º ao 9º ano do Ensino Fundamental; 2.5.1) As salas de aula terão o limite máximo de 3 (três) alunos com deficiência matriculados. 2.5.2) A proporção de alunos por sala deverá ser alcançado gradativamente, nos seguintes prazos: 30% da rede até o terceiro ano de vigência do Plano; 60% da rede até o sexto ano de vigência do Plano; 100% da rede até o penúltimo ano de vigência do Plano. 7) Acrescente-se a estratégia 7.2A na meta 7: 7.2A) Assegurar que a Arte seja compreendida como área de conhecimento, considerando os estudos das Artes Visuais, Dança, Música e Teatro como Componentes curriculares nos Ensinos Fundamental e Médio, e múltiplas linguagens na Educação Infantil. 8) Acrescenta-se a Estratégia 7.6A: 7.6A) Assegurar a gratuidade no sistema de transporte público aos estudantes de todas as etapas matriculados em território de abrangência do município de Natal, com vistas à redução da evasão escolar. 9) Acrescente-se a estratégia 7.9A na meta 7: 7.9A) Assegurar que, na Rede Municipal, até metade da carga horária dos profissionais docentes possa ser destinada a oficinas artísticas e desportivas, bem como a projetos
de práticas de leitura e produção textual, em consonância com o projeto político pedagógico das unidades de ensino e com o projeto devidamente elaborado pelo professor, aprovado pelo conselho escolar e registrado na SME. 10) Modifica-se a estratégia 14.1 da Meta 14: Onde se lê: 14.1) expandir a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu, utilizando inclusive metodologias, recursos e tecnologias de educação a distância; 14.1) expandir a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu, preferencialmente na modalidade presencial; 11) Acrescente-se estratégia 15.16 na Meta 15: 15.16) assegurar licença remunerada para qualificação profissional dos profissionais do magistério, com vistas à formação continuada e obtenção de titulações acadêmicas, conforme Lei Complementar nº 114 e Lei Complementar nº 058. 12) Modifica-se a Meta 17: Onde se lê: META 17 Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PME. META 17 Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do segundo ano de vigência deste PME. 13) Acrescente-se a estratégia 17.10 na meta 17:
17.10) Assegurar, no primeiro ano de vigência, o cumprimento do que dispõe o parágrafo 4º do artigo 2º da Lei Federal 11.738/2008, que estabelece o limite máximo de dois terços (2/3) da carga horária de trabalho do professor para o desempenho das atividades de interação com os estudantes. 14) Acrescente-se a estratégia 18.10 na Meta 18: 18.10) implementar, até o segundo ano de vigência deste Plano, programa de prevenção e assistência à saúde do trabalhador em educação, mantido pelos órgão públicos. 15) Onde se lê: Meta 20 Ampliar o investimento na educação pública de modo a atingir no mínimo 3% (três por cento) do PIB municipal até o 5º (quinto) ano de vigência do Plano, ampliando gradativamente para 5% (cinco por cento) até o prazo final deste PME, em conformidade com o crescimento econômico do Município, do Estado do RN e do País. Meta 20 Ampliar o investimento público na educação pública de modo a atingir no mínimo 5% (cinco por cento) do PIB municipal a partir do primeiro ano de vigência do Plano para assegurar o cumprimento das metas e estratégias nele previstas. 16) Acrescenta-se a estratégia 20.1A na Meta 20: 20.1A) Assegurar o ajuste de alíquotas progressivas de IPTU em função do valor da propriedade e utilização do solo, com o objetivo de assegurar as necessidades de financiamento da educação previstas nesta Lei. 17) Adiciona-se estratégia 20.13 na Meta 20: 20.13) garantir que até o terceiro ano de vigência do Plano, todas as vagas ofertadas pela Prefeitura Municipal sejam atendidas em estabelecimentos públicos e estatais, ficando vedado o repasse à instituições privadas.
18) Modifica-se a estratégia 20.4 da Meta 20 Onde se lê: 20.4) assegurar a manutenção do percentual mínimo de 30% de recursos do Orçamento Municipal destinados à educação, conforme instituído pela Lei Municipal nº 5.650/2005; 20.4) assegurar a manutenção do percentual mínimo de 30% de recursos do Orçamento Municipal destinados à educação, conforme instituído pela Lei Municipal nº 5.650/2005, complementando a dotação com o necessário para atingir os 5% do PIB municipal disposta na presente meta. 19) Acrescenta-se a estratégia 20.6A na Meta 20: 20.6A) Fortalecer a transparência referente à arrecadação municipal, realizando levantamento da sonegação de impostos, publicando anualmente seus resultados, e propondo instrumentos que as reduzam, sobretudo entre os cem maiores devedores.