RELATÓRIO DE GESTÃO DE INVESTIMENTOS MAIO 2012

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Transcrição:

RELATÓRIO DE GESTÃO DE INVESTIMI MENTOS MAI O 20122

INTRODUÇÃO Todo o conteúdo deste relatório assim como os demais anexos que o acompanham, foram elaborados com base nas informações fornecidas pelas instituições financeiras que o ISSEM Assistência - SC têm investimentos, seja através de Fundos de Investimentos ou ativos em custódia. As análises estão limitadas às informações referentes aos investimentos do Cliente, excluindo qualquer movimentação nas contas correntes, bem como qualquer outro investimento. Salvo por solicitação do mesmo. As alterações sugeridas neste relatório baseiam-se no cumprimento de fatores essenciais a um eficiente processo de gestão, atendendo a regulamentação a qual o investidor é vinculado, bem como, focando o risco dos seus investimentos. A filosofia da SMI PRIME CONSULTORIA é baseada em princípios de ética e transparência. Neste sentido nossa total imparcialidade quanto às instituições financeiras e produtos por elas distribuídos não nos permitem indicação de Bancos ou Produtos. O trabalho desenvolvido pela SMI PRIME visa analisar os produtos que o investidor nos apresente, baseado num processo eficiente e fundamentado, que vá ao encontro dos objetivos do investidor, e emitir parecer quanto às características e risco de cada produto. A necessidade de realocação dos ativos a partir das nossas sugestões visa melhorar e adequar à gestão de recursos, priorizando a relação risco x retorno da carteira de investimentos. Este relatório foi elaborado pela SMI PRIME CONSULTORIA, para uso exclusivo do ISSEM Assistência, não podendo ser reproduzido ou distribuído por este a qualquer pessoa ou instituição sem a expressa autorização da SMI PRIME CONSULTORIA. As informações contidas neste relatório são consideradas confiáveis na data na qual este relatório foi apresentado. Entretanto, as informações aqui contidas não representam por parte da SMI PRIME CONSULTORIA garantia de exatidão das informações prestadas ou julgadas sobre a qualidade das mesmas. As opiniões contidas neste relatório são baseadas em julgamento e estimativas e são, portanto sujeitas a mudança.

ÍNDICE RELATÓRIO GERENCIAL Distribuição da Carteira de Investimentos... 1 Análise de Rentabilidade... 2 Retorno da Carteira por Ativo (em Reais)... 3 Rentabilidade da Carteira (em %)... 4 Distribuição da Carteira por Índices... 5 Relatório de Movimentações... 6 COMENTÁRIOS DO MÊS

ISSEM Assistência - SC ATIVOS % MAIO ABRIL Distribuição da Carteira por Segmento (%) TÍTULOS PRIVADOS 46,7% 5.865.653,11 5.818.273,73 CDB Paraná Banco 9,5% 1.188.210,68 1.178.864,94 Conta Corrente 0,02% Títulos Privados 46,70% CDB Banco Fibra 9,8% 1.234.710,98 1.224.954,75 DPGE Bonsucesso 10,8% 1.360.695,64 1.349.598,59 DPGE Cruzeiro do Sul 16,6% 2.082.035,81 2.064.855,45 Fundos de Renda Variável 8,63% FUNDOS DE RENDA FIXA 30,0% 3.771.813,30 4.410.940,50 Bradesco Renda Fixa IMA Geral 6,8% 851.678,55 1.229.241,32 Caixa Brasil Referenciado 0,0% - 24.278,17 Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral 20,5% 2.578.243,85 2.618.331,77 Itaú Institucional Renda Fixa 2,7% 341.890,90 539.089,24 FUNDOS MULTIMERCADO 14,6% 1.837.066,97 1.226.104,41 Fundos Multimercado 14,62% Fundos de Renda Fixa 30,03% Distribuição da Carteira por Instituição Financeira (%) Claritas Multimercado Institucional 3,2% 400.662,47 - Institucional Multimercado Active Fix 5,0% 621.918,84 1.226.104,41 Itaú Inst. Multimercado Juros e Moedas 4,9% 613.492,58 - Mapfre Multimercado Inversion 1,6% 200.993,08 - FUNDOS DE RENDA VARIÁVEL 8,6% 1.084.415,55 1.195.273,27 FIA Desterro IBrX-50 4,9% 620.031,57 688.727,06 Itaú Institucional IBrX Ativo Ações 3,7% 464.383,98 506.546,21 CONTA CORRENTE 0,0% 2.670,07 2.062,57 Bradesco 0,0% - - Caixa Econômica Federal 0,0% 2.670,07 2.062,57 Bradesco Banco Bonsucesso CEF Claritas Cruzeiro do Sul Banco Fibra Itaú Unibanco Mapfre Paraná Banco 1,60% 3,19% 11,72% 10,83% 9,83% 9,46% 16,57% 16,25% 20,55% Itaú Unibanco 0,0% - - TOTAL DA CARTEIRA 100% 12.561.619,00 12.652.654,48 Entrada de Recursos Nova Aplicação Saída de Recursos Resgate Total Relatório ISSEM Assistência 2012-05 SMI Prime 1

RENTABILIDADE POR INVESTIMENTO NO MÊS NO ANO EM 252 DIAS ÚTEIS TÍTULOS PRIVADOS Bench Rent. % % CDI Rent. % % CDI Rent. % % CDI CDB Paraná Banco CDI 0,79 108,0% 4,25 108,0% 11,80 108,0% CDB Banco Fibra CDI 0,80 108,5% 4,27 108,5% 11,85 108,5% DPGE Bonsucesso (18/08/2014) CDI 0,82 112,0% 4,41 112,0% 12,23 112,0% DPGE Cruzeiro do Sul (18/02/2013) CDI 0,84 115,0% 4,53 115,0% 12,56 115,0% DPGE Cruzeiro do Sul (15/07/2013) CDI 0,83 112,5% 4,43 112,5% 12,29 112,5% FUNDOS DE RENDA FIXA Bench Rent. % % CDI Rent. % % CDI Rent. % % CDI Bradesco Renda Fixa IMA Geral IMA Geral 1,77 241,6% 8,81 223,7% 18,56 169,9% Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral IMA Geral 1,52 206,8% 8,33 211,6% 17,95 164,4% Itaú Institucional Renda Fixa CDI 0,72 98,3% 3,99 101,2% 11,16 102,2% FUNDOS MULTIMERCADO Bench Rent. % % CDI Rent. % % CDI Rent. % % CDI 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% ANÁLISE DE RENTABILIDADE Rentabilidade durante o mês (evolução diária, em %) Carteira 0,15 % IMA-B 1,97 % IMA Geral 1,6 % CDI 0,73 % Claritas Multimercado Institucional CDI 0,65 88,4% 6,75 171,5% 13,52 123,8% Institucional Multimercado Active Fix CDI 0,75 102,8% 4,13 104,9% 11,47 105,0% -1,0% 30 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 Itaú Inst. Multimercado Juros e Moedas CDI 0,86 117,0% 4,36 110,6% 11,94 109,3% Mapfre Multimercado Inversion CDI 1,27 173,7% 5,72 145,3% 14,90 136,4% FUNDOS DE RENDA VARIÁVEL Bench Rent. % % CDI Rent. % % CDI Rent. % % CDI Rentabilidade durante o mês (evolução diária, em %) FIA Desterro IBrX-50 IBrX-50-9,97-1359,2% -5,58-141,8% -19,51-178,6% Itaú Institucional IBrX Ativo Ações IBrX -8,32-1134,2% 0,04 1,1% -5,98-54,7% Observação: Os fundos que não possuem histórico completo não apresentarão rentabilidade no respectivo período. 2,0% 0,0% -2,0% BENCHMARKS NO MÊS NO ANO EM 252 DIAS ÚTEIS PRINCIPAIS INDICADORES Rent. % % CDI Rent. % % CDI Rent. % % CDI IMA Geral 1,60 219% 8,41 214% 17,91 164% IMA-B 1,97 268% 12,68 322% 24,71 226% IRF-M 1,47 200% 6,89 175% 17,10 157% Ibovespa -11,86-1616% -3,99-101% -14,07-129% IBrX -8,60-1173% -0,33-9% -5,55-51% IBrX-50-8,87-1208% -2,19-56% -8,21-75% CDI 0,73 3,94 10,92-4,0% -6,0% -8,0% -10,0% Ibovespa -11,86 % IBrX-50-8,87 % -12,0% IBrX -8,6 % IGC -7,86 % -14,0% 30 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 Relatório ISSEM Assistência 2012-05 SMI Prime 2

RETORNO DA CARTEIRA POR ATIVO (EM REAIS) RESULTADOS POR ATIVO EM REAIS - 2012 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho 2012 TÍTULOS PRIVADOS 54.940,32 46.688,98 51.495,39 45.031,19 47.379,38 245.535,26 CDB Paraná Banco 21.934,21 13.749,63 10.162,13 8.884,22 9.345,74 64.075,93 CDB Banco Fibra - 5.072,88 10.607,73 9.274,14 9.756,23 34.710,98 DPGE Bonsucesso 12.954,70 10.937,96 12.059,07 10.547,15 11.097,05 57.595,93 DPGE Cruzeiro do Sul 20.051,41 16.928,51 18.666,46 16.325,68 17.180,36 89.152,42 FUNDOS DE RENDA FIXA 60.256,48 72.082,32 60.550,44 107.144,31 67.447,98 367.481,53 Bradesco Renda Fixa IMA Geral 14.628,35 16.152,27 15.502,40 33.212,58 22.437,23 101.932,83 Caixa Brasil Referenciado - - 3.371,38 2.406,79 2.114,43 7.892,60 Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral 42.684,64 52.516,98 37.226,07 67.659,06 40.094,66 240.181,41 Itaú Institucional Renda Fixa 2.943,49 3.413,07 4.450,59 3.865,88 2.801,66 17.474,69 FUNDOS MULTIMERCADO 11.312,22 9.197,91 10.257,26 8.984,27 10.962,56 50.714,22 Claritas Multimercado Institucional - - - - 662,47 662,47 Institucional Multimercado Active Fix 11.312,22 9.197,91 10.257,26 8.984,27 5.814,43 45.566,09 Itaú Inst. Multimercado Juros e Moedas - - - - 3.492,58 3.492,58 Mapfre Multimercado Inversion - - - - 993,08 993,08 FUNDOS DE RENDA VARIÁVEL 93.779,27 44.205,51 (9.868,42) (33.753,23) (110.857,72) (16.494,59) FIA Desterro IBrX-50 41.682,15 20.065,85 (7.973,32) (21.745,04) (68.695,49) (36.665,85) Itaú Institucional IBrX Ativo Ações 52.097,12 24.139,66 (1.895,10) (12.008,19) (42.162,23) 20.171,26 TOTAL 220.288,29 172.174,72 112.434,67 127.406,54 14.932,20 647.236,42 Relatório ISSEM Assistência 2012-05 SMI Prime 3

RENTABILIDADE DA CARTEIRA (EM %) Mês Carteira CDI IMA Geral % CDI % IMA G Janeiro 1,71 0,89 1,25 193% 137% Fevereiro 1,30 0,74 1,33 175% 98% Março 0,85 0,81 1,47 105% 58% Abril 0,96 0,70 2,51 137% 38% Maio 0,15 0,73 1,60 20% 9% Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro 120% 100% 80% 60% 40% 20% Gráfico Rentabilidade da Carteira x CDI x IMA Geral (acumulado) Carteira 65,64 % CDI 75,86 % IMA Geral 99,57 % Dezembro TOTAL 5,06 3,94 8,41 129% 60% 0% dez-06 ago-07 abr-08 dez-08 ago-09 abr-10 dez-10 ago-11 abr-12 Carteira x Indicadores em 2012 Gráfico Rentabilidade da Carteira x CDI x IMA Geral (em 252 dias úteis) 12,68 24% 19% Carteira 10,37 % CDI 10,92 % IMA Geral 17,91 % 6,89 8,41 14% 5,06 3,94 9% 2,29 2,24 4% Carteira CDI INPC IPCA IRF-M IMA-B IMA Geral -1% jun-11 jul-11 jul-11 ago-11 set-11 out-11 nov-11 dez-11 jan-12 fev-12 mar-12 abr-12 mai-12 Relatório ISSEM Assistência 2012-05 SMI Prime 4

DISTRIBUIÇÃO DA CARTEIRA POR ÍNDICES ÍNDICES MAIO ABRIL Distribuição da Carteira por Índices (por mês) Evolução do Patrimônio (em R$ Milhões) CDI 64,04% 60,13% ABRIL IRF-M 0,00% 0,00% 12,56 15 MAIO IRF-M 0,00% 0,00% IRF-M 1 0,00% 0,00% IRF-M 1+ 0,00% 0,00% IMA-B 0,00% 0,00% IMA-B 0,00% 0,00% IMA-B 5 0,00% 0,00% 0% 20% 40% 60% 80% 100% CDI IRF-M IMA-B IMA Geral IDkA Outros RF Renda Variável Relação Risco x Retorno da Carteira (em 12 Meses) 14 13 IMA-B 5+ 0,00% 0,00% IMA Geral 27,30% 30,41% IDkA 0,00% 0,00% Outros RF 0,00% 0,00% Renda Variável 8,63% 9,45% R e t o r n o 0,20 0,15 0,10 0,05 IMA Geral IRF-M IMA-B 12 11 Ibovespa 0,00% 0,00% IBrX 3,70% 4,00% IBrX-50 4,94% 5,44% Outros 0,00% 0,00% 0,00 CDI Carteira 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 Risco 10 dez-06 set-07 jun-08 mar-09 dez-09 set-10 jun-11 mar-12 Distribuição da Carteria por Índices (metodologia): Relação Risco x Retorno (metodologia): CDI = FIDC s + Multimercados + LFT s + FI s cujo índice é o CDI; IRF-M = FI s cujo índice é o IRF-M; IRF-M 1 = NTN s-f e/ou LTN s com vencimento igual ou inferior a 1 ano + FI s cujo índice é o IRF-M 1; IRF-M 1+ = NTN s-f e/ou LTN s com vencimento superior a 1 ano + FI s cujo índice é o IRF-M 1+; IMA-B = FI s cujo índice é o IMA-B; IMA-B 5 = NTN s-b com vencimento igual ou inferior a 5 anos + FI s cujo índice é o IMA-B 5; IMA-B 5+ = NTN s-b com vencimento superior a 5 anos + FI s cujo índice é o IMA-B 5+; IMA Geral = FI s cujo índice é o IMA Geral; IDkA = Fundos com o benchmark IDkA; Outros RF = Fundos de Renda Fixa com outro índice de referência; Ibovespa = FIA s cujo índice é o Ibovespa; IBrX = FIA cujo índice é o IBrX; IBrX-50 = FIA s cujo índice é o IBrX-50; Outros = FIA s cujo índice não é Ibovespa, IBrX ou IBrX-50. Através do gráfico de Relação Risco x Retorno, podemos visualizar se o risco está compatível ou não com o retorno apresentado, além de verificar a volatilidade (Desvio Padrão) do CDI, do IRF-M, do IMA-B, do IMA Geral e da própria Carteira. Em uma carteira extremamente conservadora, o ideal é que o ponto que identifica o Instituto não se distancie significativamente para direita em relação ao CDI, o que representaria uma elevação do risco. Por outro lado, quanto maior for a distância do índice no sentido vertical, melhor estará o retorno da carteira. Neste caso, vale uma visão de equivalência entre risco e retorno, tendo como parâmetro o ponto que identifica o principal benchmark da carteira (o índice que o Instituto está mais atrelado (em %), que pode ser observado no primeiro quadro da página). Isto é, se a carteira está percentualmente mais atrelada ao IMA Geral, o ponto que identifica a relação Risco x Retorno desta carteira deve estar próximo do IMA Geral. Relatório ISSEM Assistência 2012-05 SMI Prime 5

RELATÓRIO DE MOVIMENTAÇÕES RESUMO DAS MOVIMENTAÇÕES TOTALIZAÇÃO DAS MOVIMENTAÇÕES Data Valor Movimento Ativo Aplicações Resgates 03/05/2012 20.000,00 Resgate Caixa Brasil Referenciado 5.911.581,90 6.018.157,08 07/05/2012 4.298,41 Resgate Caixa Brasil Referenciado 07/05/2012 10.000,00 Resgate Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral 07/05/2012 59.413,65 Aplicação Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral 08/05/2012 620.814,98 Aplicação Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral 08/05/2012 610.000,00 Resgate Institucional Multimercado Active Fix 08/05/2012 610.000,00 Aplicação Itaú Inst. Multimercado Juros e Moedas 08/05/2012 200.000,00 Resgate Itaú Institucional Renda Fixa 08/05/2012 200.000,00 Aplicação Mapfre Multimercado Inversion 09/05/2012 750.000,00 Aplicação Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral 09/05/2012 750.000,00 Resgate Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral 10/05/2012 634.000,00 Aplicação Caixa Brasil Referenciado 10/05/2012 750.000,00 Resgate Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral 10/05/2012 400.000,00 Aplicação Claritas Multimercado Institucional 10/05/2012 400.000,00 Resgate Bradesco Renda Fixa IMA Geral 11/05/2012 130.471,14 Aplicação Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral 14/05/2012 1.228.924,75 Vencimento CDB Banco Fibra 14/05/2012 1.228.924,75 Renovação CDB Banco Fibra 14/05/2012 1.182.667,95 Vencimento CDB Paraná Banco 14/05/2012 1.182.667,95 Renovação CDB Paraná Banco 15/05/2012 15.000,00 Resgate Caixa Brasil Referenciado 16/05/2012 221,04 Resgate Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral 16/05/2012 50.885,23 Aplicação Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral 17/05/2012 30.000,00 Resgate Caixa Brasil Referenciado 24/05/2012 457.000,00 Resgate Caixa Brasil Referenciado 25/05/2012 134.094,19 Rg. Total Caixa Brasil Referenciado 25/05/2012 27.950,74 Resgate Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral 29/05/2012 43.000,00 Resgate Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral 30/05/2012 44.404,20 Aplicação Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral 31/05/2012 155.000,00 Resgate Caixa Brasil Títulos Públicos IMA Geral Saldo 106.575,18 Relatório ISSEM Assistência 2012-05 SMI Prime 6

Os Comentários do Mês, elaborados pela equipe de Economia da SMI PRIME CONSULTORIA, se propõem a descrever e interpretar os eventos macroeconômicos brasileiros e mundiais, com o objetivo de maximizar os resultados da carteira de investimentos do RPPS. COMENTÁRIOS DO MÊS

COMENTÁRIOS DO MÊS Setor Externo e Economia Internacional O cenário internacional permanece dominado pela incapacidade da União Europeia em encontrar uma solução implementável para a crise financeira. É sabido que não existe uma saída simples que resolva os diferentes problemas de forma global. No entanto, a dificuldade em iniciar um plano que estabilize o sistema financeiro Europeu e evite que a crise de solvência bancária torne-se uma crise de solvência soberana, elevou drasticamente a percepção de que um evento de risco sistêmico é possível e de que suas consequências são pouco quantificáveis. Parte desta incapacidade se deve à ausência de um arranjo institucional no bloco em que as decisões possam ser tomadas e implementadas. Como tudo depende de um frágil consenso, normalmente as medidas menos simpáticas tais como a participação do Fundo Monetário Internacional em planos de resgate são vistas como intervenções na soberania dos países, e, portanto, rejeitadas em sua forma original. Um bom exemplo desta dificuldade é o resgate ao sistema bancário espanhol. Os problemas de solvência bancária, agravados pela debilidade econômica no país, não são segredo para ninguém. Mesmo a frustrada tentativa de unir as cajas de depósito em uma instituição financeira mais sólida, o Bankia, foi um fracasso retumbante que levou à demissão do Presidente do Bankia, o Ex-diretor Geral do FMI, Rodrigo Rato, e à solicitação formal de ajuda ao Governo Espanhol de 19 bilhões de euros. Não foi preciso muito tempo para que os analistas concluíssem que se o Bankia estava naquela situação, todo o sistema financeiro espanhol, em maior ou menor medida, também estaria. Mesmo que instituições grandes como o Santander e o BBVA estivessem em uma situação mais confortável do que os seus pares menores e menos robustos, uma crise de insolvência os afetaria seriamente, dada a característica do sistema bancário em operar de forma alavancada e com fortes relações interbancárias. Mas entre a constatação do problema e admissão do Governo Espanhol de que necessita de ajuda, sob pena de um cataclismo financeiro, foram-se algumas semanas. Foi preciso que o relatório trimestral do Banco Central Espanhol, referente ao fluxo financeiro de depósitos no país, demonstrasse claramente que mais de 100 bilhões de euros deixaram os bancos Espanhóis no primeiro trimestre. Em outras palavras, está ocorrendo uma corrida bancária sutil e determinada, que pode, em uma situação limite, colocar todo o sistema financeiro espanhol em situação de insolvência. Após a percepção do Governo Espanhol de que a situação beirava o limite, o Governo Espanhol aceitou a determinação da União Europeia e vai formalizar nos próximos dias um pedido de ajuda ao Banco Central Europeu e ao Fundo Monetário Internacional. A ajuda não resolverá os problemas do país, mas vai evitar que nos próximos meses tenhamos uma situação semelhante à ocorrida em 2008 com a Lehmann Brothers. E como desgraça gosta de companhia, a eleição na Grécia pode, no caso de vitória do partido Syrizia, precipitar a saída do país da Zona do Euro. Que a Grécia sairá, é sabido e uma questão de tempo, até porque os demais países não vão concordar em continuar financiando a irresponsabilidade dos gregos, acompanhada da falta de vontade em fazer as reformas - sem ignorar o fato de que estas reformas deverão jogar o país em uma depressão profunda (e disto emerge a falta de vontade em implementar reformas). Assim, a situação em termos financeiros já está insustentável. As pesquisas mostram uma alternância na liderança entre os dois maiores partidos, sendo que um apoia as reformas e o outro as rejeita integralmente. No dia 17 de junho, conheceremos o vencedor e saberemos se os gregos deixam o euro ao longo do segundo semestre ou em 2013. O problema neste caso é que, dada a fragilidade da situação bancária espanhola, qualquer evento que eleve o risco sistêmico do bloco pode derivar em contágio, alcançando os bancos na Itália e a sustentabilidade de sua dívida, o que devolveria o cenário de hecatombe financeira para os mercados, posto que a Itália é não resgatável. Na economia americana, o ajuste do crescimento para níveis inferiores ao esperado no início do ano é uma má notícia. O PIB relativo ao primeiro trimestre foi corrigido pelo órgão oficial de estatísticas econômicas de 2,2% para 1,9% em termos anualizados. Não é nada parecido com o visto no mesmo período do ano passado, quando a correção de 1,7% para 0,4% tornou a perspectiva de uma recessão bastante real. Porém, quando somamos este resultado com a incapacidade do mercado de trabalho em renovar sua dinâmica e a manutenção da taxa de desemprego em torno de 8,3%, as expectativas

COMENTÁRIOS DO MÊS quanto a uma recuperação são de menor probabilidade em um horizonte de médio prazo. Os números relativos ao segundo semestre vão fornecer uma visão mais ampla da economia americana e o que poderemos esperar dela ao longo de 2012. Por fim, a economia chinesa permanece em sua luta contra a desaceleração do Produto Interno, derivada do menor crescimento mundial e do provável esgotamento de seu modelo de crescimento. A redução da taxa de juros, realizada na última semana, sugere que o Governo de Pequim prevê uma desaceleração da economia mais forte até do que os mercados, e, portanto, resolveu se antecipar. No entanto, como o grau de dependência do setor externo é muito elevado, é pouco provável que os estímulos impeçam o PIB de convergir para taxas inferiores a 8,0% em 2012. O crescimento derivado destes estímulos se dará apenas em 2013. Economia Brasileira A economia brasileira está se desacelerando a passos largos. A despeito de toda a insistência em negar a realidade por parte do Governo, infelizmente este é o contexto econômico que precisa ser levado em consideração para avaliações e implementação de estratégias futuras. O Produto Interno Bruto (PIB) relativo ao primeiro trimestre de 2012 avançou 0,2% na comparação com o quarto trimestre de 2011, e apenas 1,9% se comparado com o mesmo período do ano anterior. Uma parte desta desaceleração se explica pela crise internacional, a qual iniciou um processo de contágio não só através dos canais de comércio, mas, sobretudo, do canal de investimentos. Naturalmente, a autoridade econômica reage através da introdução de medidas de estímulo à produção e ao consumo, de forma similar ao que foi feito em 2009. Todavia, existe um problema maior até do que o contágio da crise sobre a economia brasileira, e que já fornece sinais inequívocos de estar operando na formação de expectativas dos empresários para decisões de investimentos futuras: o esgotamento do modelo de crescimento via consumo. Diferentemente de 2008, as famílias brasileiras, que respondem por cerca de 60% do PIB através do consumo, não possuem o mesmo espaço para manter o padrão que evitou um contágio mais profundo na economia brasileira quando a primeira etapa da crise se manifestou. O elevado endividamento e a incapacidade de se mudar o prazo médio das dívidas, dado o forte risco e aumento da inadimplência, tornaram o canal do consumo menos líquido e menos capaz de estimular o lado da oferta na economia brasileira. E isto é bastante claro quando a demanda, analisada via vendas no varejo, é decomposta em consumo de bens duráveis e não duráveis. Esta contração da demanda possui impacto nos investimentos planejados para os próximos trimestres, o que torna o cenário prospectivo menos animador. O que torna este ajuste na economia menos doloroso para a população em geral, é a mudança estrutural observada no mercado de trabalho. A taxa de desemprego ficou em 6,0% no mês de abril, confirmando que o mercado de trabalho permanece robusto. Não existe uma explicação amplamente aceita pelos analistas para este evento. Uma das hipóteses, é que setores intensivos em mão-de-obra, tais como comércio e construção civil, não sofreram os efeitos deste ajuste no PIB (pelo menos não até agora), o que permitiu ao emprego manter-se elevado mesmo com o PIB desacelerando-se de forma intensa. Embora os estímulos monetários inseridos pelo Banco Central desde agosto de 2011 e pela Fazenda desde março de 2012 tenham efeitos defasados e cumulativos portanto, acelerando o crescimento ao longo de 2012, este avanço do PIB não será suficiente para garantir um crescimento superior a 2,0% em termos anuais. Nossa estimativa reside no intervalo entre 1,8% e 2,1% de crescimento em 2012, com o produto avançando para 4,0% em 2013. Neste contexto de baixo crescimento e menor expectativa para a atividade econômica, o Banco Central acaba por possuir mais espaço para testar a implementação de uma nova política monetária. A meta da Taxa Selic, reduzida na última reunião de 9,0% para 8,5%, alcançou o menor patamar da história desde que o sistema Selic existe. E mesmo estando no piso da série, os sinais são de que o processo de afrouxamento não irá parar por aí, e teremos, pelo menos, mais dois cortes na taxa. Nossa expectativa é de que a meta da taxa Selic encerre o ano em 7,5%. Nossa dúvida é se o plano utilizado será de dois cortes de 0,5 p.p. ou mais um corte de 0,5 p.p. seguido por dois de 0,25 p.p., como forma de testar o efeito dos estímulos, que poderão ser mais

COMENTÁRIOS DO MÊS facilmente percebidos no segundo semestre de 2012. Nosso modelo atribui uma probabilidade maior ao primeiro cenário, mas não o suficiente para descartar o segundo cenário de corte de juros. Em nossa avaliação, este movimento não traz riscos para o cenário inflacionário em 2012, embora possibilite uma inflação rodando um pouco acima da meta em 2013, algo que não incomoda nem um pouco ao Banco Central. O IPCA, a medida de inflação oficial, tem apresentado um comportamento bastante coerente com o cenário de desaceleração da economia. No mês de maio, o índice assinalou variação de 0,36%, acumulando no ano 2,24%. Todavia, mais importante do que o número cheio, são os elementos que mantêm certa inércia inflacionária, tais como os núcleos e a inflação de serviços. Ambos apresentam considerável desaceleração nos últimos dois meses, com os núcleos cedendo em média 0,10 p.p. (de 0,55% para 0,45%) e a inflação de serviços se dirigindo para próximo de 8,0% no acumulado em 12 meses. Portanto, com a inflação não existem preocupações, pelo menos em 2012. Por fim, o câmbio. Estimamos uma taxa nominal de câmbio de R$ 2,0/US$ para o final de 2012 e média do segundo semestre em função da mudança nos determinantes da taxa cambial. Além disto, o excesso de intervenções do Governo no ambiente de formação da taxa reduziu o fluxo de capitais em direção à economia brasileira, o que reduz a força de valorização observada nos anos anteriores. Renda Fixa No segmento de renda fixa, a trajetória das curvas de juros observada desde o início do ano foi mantida. À medida que o afrouxamento monetário promovido pelo Banco Central está sendo determinado, em larga medida, pela evolução da crise internacional, as curvas de juros mantiveram seu comportamento no sentido de redução (fechamento). Tanto na parte mais curta, quanto na parte mais longa, o que observamos ao longo do mês foi uma queda nos diferentes vértices, com mais intensidade nos vértices de prazo mais longos, derivando efeitos sobre a curva pré e pós-fixada dos títulos púbicos. O CDI, dada sua estreita relação com a taxa Selic, permaneceu em queda. O IMA-B, indicador que expressa a variação dos títulos atrelados à inflação, assinalou variação de 1,97% no mês. O indicador IMA-B 5, o qual expressa a valorização dos títulos mais curtos, acumulou variação de 0,70%, ao passo que o IMA-B 5+, que expressa a variação dos títulos mais longos, assinalou variação de 2,70% no mês de maio. O IRF-M, indicador que expressa a variação dos títulos prefixados, acumulou valorização 1,47% no mês de maio. O IRF-M 1, índice que expressa a variação dos títulos mais curtos, acumulou variação de 0,84%, ao passo que o IRF-M 1+ assinalou variação de 1,90% dentro deste mesmo mês. O IMA Geral, índice que engloba todos os sub-índices da Anbima, assinalou variação de 1,60% no mês de maio. O CDI, Certificado de Depósito Interbancáro, assinalou variação de 0,73% no mês de maio. Renda Variável No segmento de renda variável, a aversão ao risco derivada do agravamento da situação europeia prevaleceu durante todo o mês. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores no Brasil, acumulou perdas da ordem de -11,86% em maio, acumulando no ano queda de 3,99% (final de maio). Em relação às demais bolsas no mundo, o Brasil apresenta a segunda maior queda em dólares, perdendo apenas, por motivos óbvios, para a bolsa de valores da Espanha. Este resultado é formado por dois componentes. Em primeiro lugar a deterioração do cenário internacional. Não há como os ativos de risco não serem afetados pela evolução da situação na Europa, posto que se trata de uma crise bancária que pode derivar em uma grave crise econômica. O principal resultado de uma crise econômica é o menor crescimento mundial. Menos crescimento implica em menor demanda por commodities,

COMENTÁRIOS DO MÊS e como a bolsa brasileira é determinada, em larga medida, pelo desempenho deste setor, não há como não ser afetada. O segundo fator é a mudança de percepção dos investidores estrangeiros em relação ao Brasil. Após uma série de intervenções governamentais, os investidores em geral estão menos dispostos a alocar capital no Brasil, sobretudo em ativos financeiros. É importante entendermos que a mudança de percepção não é determinada simplesmente pelas intervenções governamentais nos mercados, mas sim pela óbvia ineficácia destas (que apenas não é percebida pelo próprio Governo) em promover o que este entende por crescimento de longo prazo. Boa parte das pesquisas que confirmam esta mudança de percepção traz a informação de que os investidores estão céticos quanto ao sucesso destas medidas em manter o crescimento de longo prazo e, portanto, menos propensos a alocar capital no Brasil. A vantagem deste tipo de evento (mudança de percepção) é que isto pode ser revertido a médio prazo, com ações mais institucionais. Enquanto houver um comportamento reativo por parte do Governo, evidenciando a ausência de um planejamento de longo prazo, esta decepção com a economia brasileira se manterá. Infelizmente.