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Itaú Unibanco Holding S.A.

Transcrição:

2 trimestre de 2011 Análise Gerencial da Operação e Demonstrações Contábeis Completas Itaú Unibanco Holding S.A.

Itaú Unibanco Índice Análise Gerencial da Operação 1 Demonstrações Contábeis Completas 55

Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A.

Índice Sumário Executivo 3 Análise do Resultado 11 Margem Financeira Gerencial 12 Receitas de Prestação de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias 15 Resultado de Perdas com Créditos 16 Despesas não Decorrentes de Juros 18 Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras 20 Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 20 Balanço Patrimonial 22 Balanço por Moedas 26 Valores em Risco 27 Estrutura Acionária 28 Análise dos Segmentos 31 Banco Comercial 36 Crédito ao Consumidor 37 Itaú BBA 38 Seguros, Previdência e Capitalização 39 Negócios no Exterior 47 Relatório dos Auditores Independentes 53 Demonstrações Contábeis Completas 55 As demonstrações contábeis relativas aos períodos anteriores foram reclassificadas para fins de comparabilidade (ver Nota Explicativa das Demonstrações Contábeis nº22 I). As tabelas deste relatório apresentam os números em milhões. No entanto, as variações foram calculadas utilizando números em unidades. Expectativas futuras decorrentes da leitura desta análise devem considerar os riscos e incertezas que envolvem quaisquer atividades e que estão fora do controle das empresas do conglomerado (mudanças políticas e econômicas, volatilidade nas taxas de juros e câmbio, mudanças tecnológicas, inflação, desintermediação financeira, pressões competitivas sobre produtos, preços e mudanças na legislação tributária, dentre outras).

Sumário Executivo Apresentamos, abaixo, informações e indicadores financeiros do Itaú Unibanco Holding S.A. (Itaú Unibanco). Destaques R$ milhões (exceto onde indicado) 2º T/11 1º T/11 2º T/10 1º S/11 1º S/10 Demonstração do Resultado do Período Lucro Líquido 3.603 3.530 3.165 7.133 6.399 Lucro Líquido Recorrente 3.317 3.638 3.298 6.955 6.466 Produto Bancário (1) 17.985 17.544 16.278 35.529 31.978 Margem Financeira Gerencial (2) 11.939 11.724 10.748 23.663 20.970 Ações (R$) Lucro Líquido por Ação (3) 0,79 0,78 0,70 1,57 1,41 Lucro Líquido Recorrente por Ação (3) 0,73 0,80 0,73 1,53 1,43 Número de Ações em Circulação em milhares 4.534.669 4.549.472 4.533.922 4.534.669 4.533.922 Valor Patrimonial por Ação 14,57 14,01 12,15 14,57 12,15 Dividendos/JCP Líquido (4) 687 683 973 1.660 1.923 Dividendos/JCP Líquido (4) por Ação 0,15 0,15 0,21 0,30 0,42 Market Capitalization (5) 164.881 175.200 149.619 164.881 149.619 Market Capitalization (5) (US$ milhões) 107.646 107.570 83.053 107.646 83.053 Índices de Desempenho (%) Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio anualizado (6) 22,2% 22,7% 23,4% 22,4% 24,2% Retorno Recorrente sobre o Patrimônio Líquido Médio anualizado (6) 20,4% 23,4% 24,4% 21,9% 24,4% Retorno sobre o Ativo Médio anualizado (7) 1,8% 1,8% 2,0% 1,8% 2,0% Retorno Recorrente sobre o Ativo Médio anualizado (7) 1,7% 1,9% 2,1% 1,8% 2,1% Índice de Basileia Consolidado Econômico Financeiro 16,1% 16,1% 15,7% 16,1% 15,7% Taxa Anualizada da Margem Financeira com clientes (8) 11,6% 11,7% 12,6% 11,6% 12,3% Índice de Inadimplência (90 dias) 4,5% 4,2% 4,6% 4,5% 4,6% Índice de Cobertura (PDD/Operações vencidas há mais de 90 dias) 166% 173% 188% 166% 188% Índice de Eficiência (IE) (9) 48,3% 47,8% 48,0% 48,0% 46,8% Índice de Eficiência Acumulado 12 meses (IE) (9) 49,6% 49,6% 47,1% 49,6% 47,1% Índice de Eficiência Ajustado ao Risco (IEAR) (9) 72,5% 69,3% 70,1% 70,9% 69,4% Balanço Patrimonial 30/jun/11 31/mar/11 30/jun/10 Ativos Totais 792.500 778.472 647.485 Total de Operações de Crédito com Avais e Fianças 360.107 344.855 294.350 Operações de Crédito (A) 316.964 303.656 261.657 Fianças, Avais e Garantias 43.144 41.199 32.694 Depósitos + Debêntures + Obrigações por TVM + Empréstimos e Repasses (B) (10) 413.601 399.926 340.525 Índice Operações de Crédito/Captações (A/B) 76,6% 75,9% 76,8% Patrimônio Líquido 66.083 63.731 55.074 Dados Relevantes Ativos sob Administração 379.392 381.778 344.689 Colaboradores do Conglomerado (indivíduos) 107.546 109.836 105.847 Quantidade de Pontos de Atendimento 34.479 34.464 35.267 Número de Agências (unidades) 3.993 3.982 3.931 Número de PABs (unidades) 943 945 938 Número de Caixas Eletrônicos (unidades) (11) 29.543 29.537 30.398 Índices Macroeconômicos Principais Indicadores 2º T/11 1º T/11 2º T/10 1º S/11 1º S/10 Risco País (EMBI) 147 168 248 147 248 CDI Taxa do Período (%) 2,8% 2,6% 2,2% 5,5% 4,3% Dólar Cotação em R$ 1,5611 1,6287 1,8015 1,5611 1,8015 Dólar Variação do Período (%) -4,2% -2,3% 1,2% -6,3% 3,5% Euro Cotação em R$ 2,2667 2,3129 2,2043 2,2667 2,2043 Euro Variação do Período (%) -2,0% 3,8% -8,4% 1,7% -12,1% IGP-M Taxa do Período (%) 0,7% 2,4% 2,8% 3,1% 5,7% Poupança Taxa do Período (%) 1,8% 1,8% 1,6% 3,6% 3,2% (1) Produto Bancário é a soma da Margem Financeira Gerencial, das Receitas de Prestação de Serviço e Rendas de Tarifas Bancárias, das Outras Receitas Operacionais e do Resultado de Seguros, Previdência e Capitalização antes das Despesas de Sinistros e de Comercialização; (2) Detalhada na página 12; (3) Calculado com base na média ponderada da quantidade de ações em circulação; (4) JCP Juros sobre Capital Próprio. Valores pagos/provisionados (Nota 16 b II das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis). A partir de 2011, os dividendos foram provisionados considerando-se o mínimo estatutário; (5) Quantidade total de ações em circulação (ON e PN) multiplicado pela cotação média da ação preferencial no último dia de negociação do período; (6) O cálculo do retorno foi efetuado dividindo-se o Lucro Líquido pelo Patrimônio Líquido Médio. O quociente dessa divisão foi multiplicado pelo número de períodos no ano para se obter o índice anual; (7) O cálculo do retorno foi efetuado dividindo-se o Lucro Líquido pelo Ativo Médio. O quociente dessa divisão foi multiplicado pelo número de períodos no ano para se obter o índice anual; (8) Não inclui Margem Financeira com o Mercado. Veja detalhes na página 14; (9) Maiores detalhes das metodologias de cálculo do Índice de Eficiência e do Índice de Eficiência Ajustado ao Risco na página 19; (10) Conforme detalhado na página 24; (11) Inclui PAEs (posto de atendimento eletrônico) e pontos em estabelecimentos de terceiros. Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 3

Sumário Executivo Lucro Líquido e Lucro Líquido Recorrente Obtivemos Lucro Líquido de R$ 3.603 milhões no segundo trimestre de 2011. Esse montante engloba o impacto dos efeitos não recorrentes no resultado, os quais são apresentados na tabela abaixo, resultando no Lucro Líquido Recorrente de R$ 3.317 milhões no período. Eventos Não Recorrentes Líquidos de Efeitos Fiscais R$ milhões 2º T/11 1º T/11 2º T/10 1ºS/11 1ºS/10 Lucro Líquido Recorrente 3.317 3.638 3.298 6.955 6.466 Efeitos não Recorrentes 286 (108) (133) 178 (66) Programa de Pagamento ou Parcelamento de Tributos Federais - Lei nº 11.941/09 (a) 509 - - 509 145 Ajuste a Valor de Mercado - BPI (b) (156) - - (156) - Provisão para Contingências - Planos Econômicos (c) (67) (108) (133) (175) (211) Lucro Líquido 3.603 3.530 3.165 7.133 6.399 Observação: Os impactos dos eventos não recorrentes, descritos acima, estão líquidos dos efeitos fiscais ver Nota Explicativa das Demonstrações Contábeis nº22 K. Eventos não Recorrentes do primeiro semestre de 2011 e de 2010 (a) Programa de Pagamento ou Parcelamento de Tributos Federais - Lei nº 11.941/09 Efeitos complementares da adesão do Itaú Unibanco Holding e suas controladas ao Programa de Pagamento ou Parcelamento de Tributos Federais em 2009, este programa inclui débitos administrados pela Receita Federal do Brasil e pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. (b) Ajuste ao Valor de Mercado - Investimento BPI Efeito de avaliação do investimento mantido no Banco Português de Investimento pelo valor de mercado de suas ações em 30 de junho de 2011. (c) Provisão para Contingências - Planos Econômicos Constituição de provisão para perdas decorrentes de planos econômicos que vigoraram durante a década de 1980. Demonstração do Resultado Gerencial As tabelas a seguir estão baseadas na Demonstração do Resultado Gerencial que, por sua vez, decorre de reclassificações realizadas na demonstração do resultado contábil. Basicamente, os efeitos fiscais do hedge dos investimentos no exterior originalmente contabilizados nas linhas de despesas tributárias (PIS e Cofins) e de Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido são reclassificados para a margem financeira. Nossa estratégia de gestão do risco cambial do capital investido no exterior tem por objetivo não permitir efeitos decorrentes de variação cambial no resultado. Para alcançarmos esta finalidade, o risco cambial é neutralizado e os investimentos são remunerados em reais, por meio da utilização de instrumentos financeiros derivativos. Nossa estratégia de hedge dos investimentos no exterior também considera o impacto de todos os efeitos fiscais incidentes. Ressalta-se que tivemos apreciação de 4,2% do Real em relação ao Dólar norte-americano e de 2,0% em relação ao Euro no segundo trimestre de 2011. Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 4

Sumário Executivo Abaixo, apresentamos a conciliação entre os Resultados Contábeis e os Gerenciais dos últimos dois trimestres. Conciliação entre o Resultado Contábil e o Gerencial 2º trimestre de 2011 Contábil Efeitos não Recorrentes Itaú Unibanco Efeitos Fiscais do Hedge Gerencial R$ milhões Produto Bancário 18.481 - (497) 17.985 Margem Financeira Gerencial 12.435 - (497) 11.939 Margem Financeira com Clientes 11.249 - - 11.249 Margem Financeira com o Mercado 1.187 - (497) 690 Receitas de Prestação de Serviços e de Tarifas Bancárias 4.672 - - 4.672 Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. antes das despesas com Sinistros e das Despesas de Comercialização 1.279 - - 1.279 Outras Receitas Operacionais 95 - - 95 Perdas com Créditos e Sinistros Líquidas de Recuperação (4.118) - - (4.118) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (5.107) - - (5.107) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 1.393 - - 1.393 Despesas com Sinistros (403) - - (403) Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (9.491) 337 57 (9.096) Despesas não Decorrentes de Juros (8.072) 101 - (7.971) Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (1.040) - 57 (983) Despesas de Comercialização de Seguros (238) - - (238) Resultado de Participações em Coligadas (141) 236-96 Resultado Operacional 4.872 337 (439) 4.770 Resultado não Operacional 84 - - 84 Resultado antes da Tributação e Participações 4.957 337 (439) 4.855 Imposto de Renda e Contribuição Social (1.071) (624) 439 (1.256) Participações no Lucro (71) - - (71) Participações Minoritárias nas Subsidiárias (211) - - (211) Lucro Líquido 3.603 (286) - 3.317 Conciliação entre o Resultado Contábil e o Gerencial 1º trimestre de 2011 Contábil Efeitos não Recorrentes Itaú Unibanco Efeitos Fiscais do Hedge R$ milhões Gerencial Produto Bancário 17.700 - (156) 17.544 Margem Financeira Gerencial 11.880 - (156) 11.724 Margem Financeira com Clientes 10.789 - - 10.789 Margem Financeira com o Mercado 1.091 - (156) 935 Receitas de Prestação de Serviços e de Tarifas Bancárias 4.467 - - 4.467 Resultado de Operações com Seg., Prev. e Cap. antes das despesas com Sinistros e das Despesas de Comercialização 1.224 - - 1.224 Outras Receitas Operacionais 128 - - 128 Perdas com Créditos e Sinistros Líquidas de Recuperação (3.575) - - (3.575) Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (4.380) - - (4.380) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 1.207 - - 1.207 Despesas com Sinistros (402) - - (402) Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (8.956) 164 23 (8.769) Despesas não Decorrentes de Juros (7.850) 164 - (7.686) Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (958) - 23 (935) Despesas de Comercialização de Seguros (245) - - (245) Resultado de Participações em Coligadas 97 - - 97 Resultado Operacional 5.170 164 (133) 5.201 Resultado não Operacional 43 - - 43 Resultado antes da Tributação e Participações 5.213 164 (133) 5.244 Imposto de Renda e Contribuição Social (1.470) (56) 133 (1.392) Participações no Lucro (35) - - (35) Participações Minoritárias nas Subsidiárias (178) - - (178) Lucro Líquido 3.530 108-3.638 Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 5

Sumário Executivo Apresentamos a seguir a demonstração do resultado sob a perspectiva onde destacamos o Produto Bancário. Este é obtido a partir do agrupamento das principais rubricas em que são registradas as rendas oriundas das operações bancárias e das operações de seguros, previdência e capitalização. Demonstração de Resultado Perspectiva do Produto Bancário 2º T/11 1º T/11 2º T/10 1º S/11 1º S/10 2ºT/11 1ºT/11 Variação 2º T/11-2º T/10 R$ milhões 1º S/11 1º S/10 Produto Bancário 17.985 17.544 16.278 35.529 31.978 441 2,5% 1.706 10,5% 3.550 11,1% Margem Financeira Gerencial 11.939 11.724 10.748 23.663 20.970 215 1,8% 1.191 11,1% 2.693 12,8% Margem Financeira com Clientes 11.249 10.789 9.857 22.038 19.061 459 4,3% 1.392 14,1% 2.978 15,6% Margem Financeira com o Mercado 690 935 891 1.625 1.909 (245) -26,2% (201) -22,5% (285) -14,9% Receitas de Prestação de Serviços e de Tarifas Bancárias 4.672 4.467 4.204 9.140 8.228 205 4,6% 468 11,1% 912 11,1% Resultado de Operações de Seg., Prev. e Cap. antes das Despesas com Sinistros e das Despesas de Comercialização 1.279 1.224 1.194 2.503 2.459 55 4,5% 85 7,1% 44 1,8% Outras Receitas Operacionais 95 128 132 223 321 (33) -26,0% (38) -28,5% (98) -30,6% Perdas com Créditos e Sinistros Líquidas de Recuperação (4.118) (3.575) (3.389) (7.693) (6.833) (543) 15,2% (729) 21,5% (860) 12,6% Despesas de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (5.107) (4.380) (3.955) (9.487) (7.765) (727) 16,6% (1.152) 29,1% (1.723) 22,2% Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 1.393 1.207 952 2.600 1.785 185 15,4% 441 46,3% 815 45,7% Despesas com Sinistros (403) (402) (386) (805) (853) (2) 0,4% (18) 4,6% 48-5,6% Margem Operacional 13.867 13.969 12.889 27.836 25.145 (103) -0,7% 977 7,6% 2.690 10,7% Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (9.096) (8.769) (8.223) (17.865) (15.723) (328) 3,7% (874) 10,6% (2.142) 13,6% Despesas não Decorrentes de Juros (7.971) (7.686) (7.138) (15.657) (13.645) (285) 3,7% (832) 11,7% (2.012) 14,7% Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (983) (935) (942) (1.918) (1.780) (48) 5,1% (41) 4,3% (137) 7,7% Despesas de Comercialização de Seguros (238) (245) (228) (484) (494) 7-2,8% (10) 4,5% 11-2,1% Resultado de Participações em Coligadas 96 97 86 193 196 (2) -2,0% 10 11,4% (3) -1,7% Resultado Operacional 4.770 5.201 4.666 9.971 9.422 (430) -8,3% 104 2,2% 549 5,8% Resultado não Operacional 84 43 (0) 127 20 41 95,9% 85 0,0% 108 0,0% Resultado antes da Tributação e Participações 4.855 5.244 4.666 10.098 9.442 (389) -7,4% 188 4,0% 657 7,0% Imposto de Renda e Contribuição Social (1.256) (1.392) (1.083) (2.648) (2.406) 137-9,8% (173) 15,9% (242) 10,1% Participações no Lucro (71) (35) (54) (107) (116) (36) 103,6% (18) 32,7% 9-8,2% Participações Minoritárias nas Subsidiárias (211) (178) (232) (389) (454) (33) 18,2% 21-9,0% 65-14,3% Lucro Líquido Recorrente 3.317 3.638 3.298 6.955 6.466 (321) -8,8% 19 0,6% 489 7,6% Apresentamos a seguir a demonstração do resultado sob a perspectiva em que destacamos a Margem Financeira Gerencial. Demonstração de Resultado Perspectiva da Margem Financeira 2º T/11 1º T/11 2º T/10 1º S/11 1º S/10 2ºT/11 1ºT/11 Variação 2º T/11-2º T/10 R$ milhões 1º S/11 1º S/10 Margem Financeira Gerencial 11.939 11.724 10.748 23.663 20.970 215 1,8% 1.191 11,1% 2.693 12,8% Margem Financeira com Clientes 11.249 10.789 9.857 22.038 19.061 459 4,3% 1.392 14,1% 2.978 15,6% Margem Financeira com o Mercado 690 935 891 1.625 1.909 (245) -26,2% (201) -22,5% (285) -14,9% Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (3.715) (3.173) (3.004) (6.888) (5.980) (542) 17,1% (711) 23,7% (908) 15,2% Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (5.107) (4.380) (3.955) (9.487) (7.765) (727) 16,6% (1.152) 29,1% (1.723) 22,2% Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 1.393 1.207 952 2.600 1.785 185 15,4% 441 46,3% 815 45,7% Resultado Bruto da Intermediação Financeira 8.224 8.551 7.744 16.775 14.990 (327) -3,8% 480 6,2% 1.785 11,9% Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (3.454) (3.350) (3.078) (6.804) (5.568) (103) 3,1% (376) 12,2% (1.236) 22,2% Receitas de Prestação de Serviços e de Tarifas Bancárias 4.672 4.467 4.204 9.140 8.228 205 4,6% 468 11,1% 912 11,1% Resultado com Operações de Seg., Prev. e Cap. 637 577 580 1.214 1.112 60 10,4% 57 9,8% 102 9,2% Despesas não Decorrentes de Juros (7.971) (7.686) (7.138) (15.657) (13.645) (285) 3,7% (832) 11,7% (2.012) 14,7% Despesas Tributárias de ISS, PIS, Cofins e Outras (983) (935) (942) (1.918) (1.780) (48) 5,1% (41) 4,3% (137) 7,7% Resultado de Participações em Investimentos Permanentes 96 97 86 193 196 (2) -2,0% 10 11,4% (3) -1,7% Outras Receitas Operacionais 95 128 132 223 321 (33) -26,0% (38) -28,5% (98) -30,6% Resultado Operacional 4.770 5.201 4.666 9.971 9.422 (430) -8,3% 104 2,2% 549 5,8% Resultado não Operacional 84 43 (0) 127 20 41 95,9% 85-108 - Resultado antes da Tributação e Participações 4.855 5.244 4.666 10.098 9.442 (389) -7,4% 188 4,0% 657 7,0% Imposto de Renda e Contribuição Social (1.256) (1.392) (1.083) (2.648) (2.406) 137-9,8% (173) 15,9% (242) 10,1% Participações no Lucro (71) (35) (54) (107) (116) (36) 103,6% (18) 32,7% 9-8,2% Participações Minoritárias nas Subsidiárias (211) (178) (232) (389) (454) (33) 18,2% 21-9,0% 65-14,3% Lucro Líquido Recorrente 3.317 3.638 3.298 6.955 6.466 (321) -8,8% 19 0,6% 489 7,6% Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 6

Sumário Executivo Lucro Líquido R$ milhões Produto Bancário R$ milhões 2.687 2.268 3.213 2.813 3.234 3.168 3.298 3.165 3.158 3.034 3.890 3.400 3.638 3.530 3.603 3.317 16.330 16.930 15.700 16.278 16.636 17.776 17.544 17.985 3ºT/09 4ºT/09 1ºT/10 2ºT/10 3ºT/10 4ºT/10 1ºT/11 2ºT/11 Lucro Líquido Recorrente Lucro Líquido O Lucro Líquido Recorrente no segundo trimestre de 2011 atingiu R$ 3.317 milhões, apresentando redução de 8,8% em relação ao primeiro trimestre de 2011 e crescimento de 0,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em comparação ao primeiro semestre de 2011 com mesmo período de 2010, observamos uma evolução do Lucro Líquido Recorrente de 7,6%, principalmente pelas evoluções de 15,6% da Margem Financeira com Clientes e de 11,1% das Receitas de Prestações de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias. Nesse período observamos também o crescimento de 12,6% das Perdas com Créditos e Sinistros Líquidas de Recuperação de Crédito e o incremento de 14,7% das Despesas não Decorrentes de Juros. 3ºT/09 4ºT/09 1ºT/10 2ºT/10 3ºT/10 4ºT/10 1ºT/11 2ºT/11 No segundo trimestre de 2011, o Produto Bancário, que representa as rendas oriundas das operações bancárias e das operações de seguros, previdência e capitalização, totalizou R$ 17.985 milhões. A seguir são apresentados os principais componentes do Produto Bancário e demais itens do resultado. Margem Financeira Gerencial 2ºT/11 690 11.249 R$ milhões 11.939 Retorno Anualizado 1ºT/11 935 10.789 11.724 18,9 25,8 25,0 26,3 23,4 21,6 22,7 22,2 % 4ºT/10 3ºT/10 1.214 906 10.817 10.143 12.031 11.049 22,4 22,6 24,4 24,4 22,5 23,0 23,4 20,4 2ºT/10 891 9.857 10.748 1ºT/10 1.019 9.204 10.222 4ºT/09 1.488 9.327 10.815 3ºT/09 1.456 9.359 10.814 3ºT/09 4ºT/09 1ºT/10 2ºT/10 3ºT/10 4ºT/10 1ºT/11 2ºT/11 ROE Recorrente Médio ROE Médio Em 30 de junho de 2011, o saldo do Patrimônio Líquido totalizou R$ 66.083 milhões no retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio alcançou 22,2%, enquanto o nosso retorno recorrente anualizado sobre o Patrimônio Líquido médio alcançou 20,4%. Lucro por Ação e Lucro por Ação Recorrente 0,71 0,71 0,60 0,70 0,62 0,50 0,73 0,70 0,70 0,67 0,86 0,75 0,80 0,78 0,79 0,73 R$ Margem Financeira com Clientes Margem Financeira com o Mercado No segundo trimestre de 2011, a Margem Financeira com Clientes totalizou R$ 11.249 milhões, um aumento de 4,3% em relação ao período anterior, em linha com o crescimento da carteira de crédito, e 14,1% com relação ao segundo trimestre de 2010. A margem financeira das operações realizadas com o mercado alcançou R$ 690 milhões, uma redução de R$ 245 milhões decorrente, basicamente, do menor resultado com posições proprietárias. A margem financeira gerencial totalizou R$ 11.939 milhões no segundo trimestre de 2011, correspondendo a um aumento de R$ 215 milhões em relação ao primeiro trimestre de 2011. 3ºT/09 4ºT/09 1ºT/10 2ºT/10 3ºT/10 4ºT/10 1ºT/11 2ºT/11 Lucro Líquido Recorrente por Ação Lucro Líquido por Ação O Lucro Líquido por Ação foi de R$ 0,79 no segundo trimestre de 2011 e R$ 1,57 no primeiro semestre de 2011. Os valores recorrentes de lucro por ação foram de R$ 0,73 e R$ 1,53 no segundo trimestre e no primeiro semestre de 2011, respectivamente. Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 7

Sumário Executivo Receitas de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias R$ milhões 4.672 4.379 4.493 4.467 4.205 4.204 4.024 3.835 o mesmo período de 2010 para uma variação de 11,7%, ora observada. A relação entre as despesas não decorrentes de juros sobre os ativos atingiu 4,1% no segundo trimestre de 2011, praticamente estável em relação ao trimestre anterior. Índice de Eficiência (I.E.) e Índice de Eficiência Ajustado pelo Risco (I.E.A.R.) (*) 75,9 75,2 73,5 72,0 71,1 70,1 70,2 70,8 Em % 3ºT/09 4ºT/09 1ºT/10 2ºT/10 3ºT/10 4ºT/10 1ºT/11 2ºT/11 As receitas de prestação de serviços, incluindo as rendas de tarifas bancárias, apresentaram crescimento de 4,6% no segundo trimestre de 2011 em relação ao período anterior, totalizando R$ 4.672 milhões. Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa 3.727 4.296 569 3.223 4.016 2.976 3.004 2.896 3.809 3.955 4.010 3.918 793 833 952 1.114 2.608 3.173 4.380 3.715 5.107 1.310 1.207 1.393 3ºT/09 4ºT/09 1ºT/10 2ºT/10 3ºT/10 4ºT/10 1ºT/11 2ºT/11 4,5% 6.789 Despesa de PDD Resultado de crédito de liquidação duvidosa Despesas não Decorrentes de Juros 4,9% 7.404 4,2% 6.506 4,5% 7.138 7.739 Receita de recuperação de crédito 4,7% 4,7% 8.389 4,0% 4,1% 7.686 R$ milhões As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa alcançaram R$ 5.107 milhões no segundo trimestre de 2011, com acréscimo de R$ 727 milhões em relação ao período anterior, principalmente em face ao deslocamento para as faixas de atraso superiores a 90 dias das carteiras em geral e, da carteira de micro e pequenas empresas em particular. O resultado de créditos de liquidação duvidosa, líquido das recuperações de créditos, totalizou R$ 3.715 milhões no trimestre, aumento de R$ 542 milhões, devido ao aumento das despesas de provisão mencionadas acima e do crescimento de R$ 185 milhões na recuperação de créditos baixados como prejuízo. R$ milhões 7.971 47,6 46,2 74,8 74,0 68,7 70,1 71,4 69,9 69,3 72,5 48,8 48,0 50,6 51,9 45,7 45,6 47,8 48,3 (*) Os critérios de cálculo estão detalhados na página 19. Lucro não Realizado 11.279 47,3 47,2 10.531 47,3 46,8 12.509 47,1 46,8 10.044 49,4 48,3 11.241 51,3 49,9 49,1 8.670 49,6 49,6 48,0 3ºT/09 4ºT/09 1ºT/10 2ºT/10 3ºT/10 4ºT/10 1ºT/11 2ºT/11 I.E. Trimestre (%) I.E.A.R. Trimestre (%) I.E. Acumulado 12 meses (%) I.E.A.R. Acumulado 12 meses (%) I.E. Acumulado 6 meses (%) O índice de eficiência do segundo trimestre atingiu 48,3%, aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2011. Essa flutuação ocorreu, principalmente, em função da queda da margem financeira com o mercado, que fez com que a evolução do produto bancário não acompanhasse a evolução das despesas não decorrentes de juros. No acumulado 12 meses, o índice de eficiência alcançou 49,6%, aumento de 2,5 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, influenciado principalmente pelas despesas com migração de agências do segundo semestre de 2010. A melhora do índice de eficiência pode ser observada comparando os seis meses finalizados em junho de 2011 (48,0%), com o índice de eficiência do ano de 2010 (49,1%). O índice de eficiência ajustado ao risco do segundo trimestre atingiu 72,5%, um aumento de 3,2 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2011, devido, principalmente, ao aumento das despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Nos últimos 12 meses, o índice de eficiência ajustado ao risco alcançou 70,8%, melhora de 1,2 ponto percentual quando comparado ao mesmo período do ano anterior. R$ milhões 9.124 9.125 3ºT/09 4ºT/09 1ºT/10 2ºT/10 3ºT/10 4ºT/10 1ºT/11 2ºT/11 DNDJ (R$ milhões) DNDJ / Ativos Médios As despesas não decorrentes de juros totalizaram R$ 7.971 milhões no segundo trimestre de 2011, apresentando evolução de 3,7% em relação ao trimestre anterior. Os principais efeitos ocorreram nas despesas administrativas, com destaque para as despesas com serviços de terceiros, instalações e processamento de dados e telecomunicações. A evolução de 3,7% no trimestre confirma a trajetória de desaceleração do crescimento dessas despesas, passando da variação de 18,1% verificada no primeiro trimestre de 2011 sobre 3ºT/09 4ºT/09 1ºT/10 2ºT/10 3ºT/10 4ºT/10 1ºT/11 2ºT/11 O lucro não realizado totalizou R$ 9.125 milhões no segundo trimestre de 2011, praticamente estável em relação ao trimestre anterior. Neste trimestre realizamos ajuste a valor de mercado das ações correspondentes ao nosso investimento no Banco Português de Investimento. Esse ajuste no valor de R$ 236 milhões foi tratado como não recorrente e, líquido de efeitos fiscais, impactou o Lucro Liquido do período em R$ 156 milhões. Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 8

Sumário Executivo Balanço Patrimonial Ativo 30/jun/11 31/mar/11 30/jun/10 jun/11 mar/11 Variação R$ milhões jun/11 jun/10 Circulante e Realizável a Longo Prazo 781.553 767.412 636.982 1,8% 22,7% Disponibilidades 15.186 11.762 12.131 29,1% 25,2% Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 98.445 99.628 115.483-1,2% -14,8% Títulos Mobiliários e Inst. Financ. Derivativos 180.733 183.171 126.780-1,3% 42,6% Relações Interfinanceiras e Interdependências 96.245 94.475 62.204 1,9% 54,7% Operações de Crédito, Arrendamento e Outros Créditos 316.964 303.656 261.657 4,4% 21,1% (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (23.775) (22.239) (22.623) 6,9% 5,1% Outros Ativos 97.755 96.959 81.350 0,8% 20,2% Carteira de Câmbio 24.869 26.648 18.238-6,7% 36,4% Outros 72.886 70.311 63.112 3,7% 15,5% Permanente 10.947 11.061 10.503-1,0% 4,2% Investimentos 2.974 3.295 3.259-9,7% -8,7% Imobilizado de Uso e de Arrend. Merc. Operacional 4.781 4.807 4.221-0,5% 13,3% Intangível e Ágio 3.191 2.958 3.024 7,9% 5,5% TOTAL DO ATIVO 792.500 778.472 647.485 1,8% 22,4% O ativo total em 30 de junho de 2011 alcançou R$ 792,5 bilhões, uma evolução de R$ 14,0 bilhões em relação ao final do trimestre anterior e de 22,4% sobre 30 de junho de 2010. Destacamos o aumento das operações de crédito (sem avais e fianças) de 4,4% nesse trimestre e de 21,1% em relação aos últimos 12 meses, alcançando R$ 317,0 bilhões. Foi também relevante o crescimento das Relações Interfinanceiras e Interdependências de R$ 34,0 bilhões em relação a 30 de junho de 2010, principalmente em virtude dos aumentos da exigibilidade de depósitos compulsórios determinados pelo Banco Central ao longo de 2010. Balanço Patrimonial Passivo 30/jun/11 31/mar/11 30/jun/10 jun/11 mar/11 Variação R$ milhões jun/11 jun/10 Circulante e Exigível a Longo Prazo 722.280 710.470 588.226 1,7% 22,8% Depósitos 208.914 203.922 189.671 2,4% 10,1% Depósitos à Vista 24.463 25.624 26.404-4,5% -7,4% Depósitos de Poupança 60.008 58.997 51.852 1,7% 15,7% Depósitos Interfinanceiros 2.802 2.913 2.272-3,8% 23,4% Depósitos a Prazo 121.641 116.388 109.143 4,5% 11,5% Captações no Mercado Aberto 197.864 206.753 157.279-4,3% 25,8% Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 32.297 27.697 18.887 16,6% 71,0% Relações Interfinanceiras e Interdependências 8.519 7.965 7.127 6,9% 19,5% Obrigações por Empréstimos e Repasses 52.947 51.064 38.005 3,7% 39,3% Instrumentos Financeiros e Derivativos 6.887 7.734 6.849-10,9% 0,6% Provisões Técnicas de Seg., Prev. e Capitalização 65.524 62.432 54.253 5,0% 20,8% Outras Obrigações 149.328 142.903 116.155 4,5% 28,6% Dívida Subordinada 37.210 35.294 28.255 5,4% 31,7% Carteira de Câmbio 25.458 27.508 18.793-7,5% 35,5% Diversos 86.659 80.101 69.106 8,2% 25,4% Resultados de Exercícios Futuros 829 847 586-2,2% 41,5% Participações Minoritárias nas Subsidiárias 3.309 3.425 3.600-3,4% -8,1% Patrimônio Líquido 66.083 63.731 55.074 3,7% 20,0% TOTAL DO PASSIVO 792.500 778.472 647.485 1,8% 22,4% No passivo e patrimônio líquido, em relação ao mesmo período do ano anterior, destacam-se o crescimento de 20,0% no patrimônio, de 25,8% nas captações no mercado aberto, de 71,0% dos recursos de aceites e emissão de títulos, de 39,3% das obrigações por empréstimos e repasses, de 11,5% dos depósitos a prazo e de 31,7% da dívida subordinada. Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 9

Sumário Executivo Carteira de Crédito com Avais e Fianças Nossa carteira de crédito, incluindo operações de avais e fianças, alcançou o saldo de R$ 360.107 milhões em 30 de junho de 2011, com acréscimo de 4,4% em relação ao saldo do primeiro trimestre de 2011 e de 22,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. No segmento de pessoas físicas, tivemos como destaques no trimestre as carteiras de crédito imobiliário e de crédito pessoal, com crescimentos de 18,4% e 12,8%, respectivamente. No período de 12 meses, os destaques foram as carteiras de cartão de crédito, crédito pessoal e crédito imobiliário com evoluções de 22,8%, 34,7% e 73,2%, respectivamente. Em nossa carteira de clientes pessoas jurídicas 30/jun/11 31/mar/11 31/dez/10 30/jun/10 registramos crescimento trimestral de 3,6% e de 22,9% no período de 12 meses. Nossa carteira de grandes empresas apresentou evolução de 3,1% no trimestre e 20,6% nos últimos 12 meses, enquanto a carteira de micro, pequenas e médias empresas apresentou crescimentos de 4,3% e 26,2% nos mesmos períodos, respectivamente. Nosso saldo de avais e fianças atingiu R$ 43.144 milhões em 30 de junho de 2011, com acréscimo de 4,7% no trimestre e de 32,0% nos últimos 12 meses influenciado, principalmente, pelo aumento das operações com as grandes empresas, que cresceram 4,6% em relação a 31 de março de 2011 e 31,9% em relação a 30 de junho de 2010. R$ milhões Variação (%) jun/11 mar/11 jun/11 dez/10 jun/11 jun/10 Pessoas Físicas 135.942 128.696 125.079 112.039 5,6% 8,7% 21,3% Cartão de Crédito 34.555 32.736 33.030 28.141 5,6% 4,6% 22,8% Crédito Pessoal 30.262 26.825 23.864 22.463 12,8% 26,8% 34,7% Veículos 60.141 59.858 60.118 55.092 0,5% 0,0% 9,2% Crédito Imobiliário 10.984 9.276 8.067 6.342 18,4% 36,2% 73,2% Pessoas Jurídicas 208.668 201.453 193.951 169.757 3,6% 7,6% 22,9% Grandes Empresas 118.958 115.407 110.793 98.643 3,1% 7,4% 20,6% Micro, Pequenas e Médias Empresas (*) 89.710 86.046 83.158 71.114 4,3% 7,9% 26,2% Argentina/Chile/Uruguai/Paraguai 15.497 14.706 14.397 12.555 5,4% 7,6% 23,4% Total com Avais e Fianças 360.107 344.855 333.427 294.350 4,4% 8,0% 22,3% Total Varejo (**) 225.652 214.741 208.237 183.152 5,1% 8,4% 23,2% Saldo de Avais e Fianças 43.144 41.199 38.374 32.694 4,7% 12,4% 32,0% Pessoas Físicas 237 225 252 189 5,1% -6,1% 25,1% Grandes Empresas 38.429 36.737 34.111 29.135 4,6% 12,7% 31,9% Micro, Pequenas e Médias Empresas 3.653 3.318 3.123 2.577 10,1% 17,0% 41,8% Argentina/Chile/Uruguai/Paraguai 825 918 888 792-10,1% -7,1% 4,1% (*) Inclui Crédito Rural Pessoas Físicas; (**) Inclui Cartão de Crédito, Crédito Pessoal, Veículos, Crédito Imobiliário PF, Crédito Rural PF e Micro, Pequenas e Médias Empresas; Obs.: A carteira de crédito consignado adquirida é considerada como risco de grandes empresas e, para fins de comparabilidade, os períodos anteriores foram ajustados. As carteiras de crédito imobiliário e crédito rural do segmento pessoa jurídica encontram-se alocadas de acordo com o porte do cliente. Para outros detalhes, ver página 23. Carteira de Crédito Abertura por moeda jun/11 mar/11 dez/10 set/10 jun/10 mar/10 dez/09 10,2% 7,6% 24.068 6.104 6.104 17.964 48,3 46,3 43,1 40,8 38,2 37,5 36,3 set/09 37,2 230,6 267,8 Moeda Local Moeda Estrangeira 9,8% 9,1% 8,6% 8,3% 7,5% 7,3% 7,5% 7,4% 6,7% 6,3% 6,1% 5,9% 5,7% 5,9% 24.052 17.948 22.872 22.239 6.104 6.104 6.104 4.531 5.058 16.768 22.623 16.519 270,5 256,1 245,5 240,3 311,8 298,6 290,3 23.018 16.914 22.018 17.487 283,0 276,6 294,4 Saldo de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 17.181 311,3 R$ bilhões 344,9 333,4 23.775 5.058 18.716 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 Saldo de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (R$ milhões) Saldo da PDD Complementar modelo perda esperada (R$ milhões) Saldo da PDD Adicional modelo perda esperada + provisão anticíclica (R$ milhões) Saldo da PDD Específica + Genérica + Complementar / Carteira de Crédito Saldo da PDD Específica + Genérica / Carteira de Crédito 360,1 Em junho de 2011, o saldo da carteira de crédito sem avais e fianças evoluiu R$ 13,3 bilhões em relação a março de 2011, alcançando R$ 317,0 bilhões, enquanto o saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa aumentou R$ 1,5 bilhão, atingindo R$ 23,8 bilhões. A proporção do saldo de provisões frente à carteira de crédito manteve-se praticamente estável, passando de 7,3% para 7,5%. Índice de Inadimplência (90 dias) 8,1% 5,3% 3,1% 8,0% 7,4% 5,9% 6,7% 6,3% 6,0% 5,6% 5,8% 5,7% 5,8% 4,1% 4,0% 4,8% 4,6% 4,2% 4,2% 4,2% 4,5% 3,3% 3,2% 3,1% 3,5% 2,8% 2,9% jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 Pessoas Físicas Total Pessoas Jurídicas O índice de inadimplência total (operações de crédito com atraso superior a 90 dias) atingiu 4,5% em junho de 2011, crescendo 0,3 ponto percentual em relação a março de 2011 e reduzindo 0,1 ponto percentual em relação a junho de 2010. O principal crescimento de inadimplência foi verificado no segmento de micro e pequenas empresas. Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 10

Análise do Resultado Itaú Unibanco Holding S.A.

Análise do Resultado Margem Financeira Gerencial Nossa margem financeira gerencial totalizou R$ 11.939 milhões no segundo trimestre de 2011, esse montante corresponde a um aumento de R$ 215 milhões em relação ao primeiro trimestre de 2011. Com relação ao primeiro semestre de 2011, houve crescimento de 12,8% quando comparado com igual período de 2010. A seguir, destacamos os principais componentes que contribuíram para as variações entre o segundo trimestre e o primeiro trimestre de 2011: R$ milhões 2º T/11 1º T/11 1ºS/11 1ºS/10 Variação 2º T/11 1º S/11 1º T/11 1º S/10 Com Clientes 11.249 10.789 22.038 19.061 459 4,3% 2.978 15,6% Sensíveis à Taxa de Juros 1.927 1.847 3.784 2.313 79 4,3% 1.471 63,6% Sensíveis a Spreads 9.322 8.942 18.254 16.748 380 4,2% 1.506 9,0% Com o Mercado 690 935 1.625 1.909 (245) -26,2% (285) -14,9% Total 11.939 11.724 23.663 20.970 215 1,8% 2.693 12,8% Margem Financeira com Clientes A margem financeira gerencial das operações realizadas com clientes decorre da utilização de produtos e serviços financeiros por nossos clientes correntistas e não correntistas. No segundo trimestre de 2011, a margem com clientes totalizou R$ 11.249 milhões, o que corresponde a um aumento de 4,3 % em relação ao período anterior, alinhado ao aumento verificado em nossa carteira de crédito. Para permitir uma análise mais detalhada da margem, segregamos abaixo as operações em dois grupos distintos: o da margem financeira das operações sensíveis à variação da taxa de juros e o da margem das operações sensíveis à variação dos spreads. Em seguida, comentamos a evolução da margem financeira com clientes em curso normal, bem como os efeitos decorrentes das variações no mix da carteira e na composição das safras de originação que contribuem para a margem. Operações Sensíveis a Spreads Nossa margem financeira das operações sensíveis a spreads atingiu R$ 9.322 milhões no período, o que corresponde a um aumento de 4,2% ou R$ 380 milhões em relação ao trimestre anterior. Este acréscimo deveu-se basicamente ao crescimento do saldo médio das operações de crédito. Taxa Anualizada das Operações Sensíveis a Spreads R$ milhões 2ºT/11 1ºT/11 Variação 2ºT/11-1ºT/11 Saldo Médio 319.036 300.272 18.764 6,2% Margem Financeira 9.322 8.942 380 4,2% Taxa Anualizada 11,7% 11,9% -0,2 p.p. Operações Sensíveis à Variação na Taxa de Juros 12,9% 13,3% 13,0% 13,3% 12,5% 12,7% 11,9% 11,7% Nossa margem financeira das operações sensíveis à variação da taxa de juros somou R$ 1.927 milhões no trimestre, o que corresponde a um aumento de 4,3% ou R$ 79 milhões em relação ao trimestre anterior, influenciado basicamente pelo aumento da taxa básica da economia, a SELIC, parcialmente compensada pela redução no saldo médio destas operações. Taxa Anualizada das Operações Sensíveis à Variação na Taxa de Juros 2ºT/11 1ºT/11 R$ milhões Variação 2ºT/11-1ºT/11 Saldo Médio 68.662 69.891 (1.228) -1,8% Margem Financeira 1.927 1.847 79 4,3% Taxa Anualizada 11,2% 10,6% 0,8 p.p. 8,7% 8,3% 8,1% 8,9% 10,4% 10,3% 10,6% 11,2% 3º T/09 4º T/09 1º T/10 2º T/10 3º T/10 4º T/10 1º T/11 2º T/11 Margem Financeira com o Mercado A margem financeira das operações realizadas com o mercado decorre basicamente das operações da tesouraria. No trimestre, a margem financeira das operações realizadas com o mercado somou R$ 690 milhões, apresentando redução de R$ 245 milhões decorrente, basicamente, do menor resultado das posições proprietárias. 3º T/09 4º T/09 1º T/10 2º T/10 3º T/10 4º T/10 1º T/11 2º T/11 Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 12

Análise do Resultado Margem Financeira Gerencial com Clientes Em função das variações descritas anteriormente, nossa Net Interest Margin NIM, taxa anualizada da margem financeira gerencial com clientes, que não considera a margem financeira com o mercado, atingiu 11,6% no segundo trimestre de 2011, praticamente estável em relação à taxa do trimestre anterior. Considerando a elevação da despesa com a provisão para crédito de liquidação duvidosa, líquida da recuperação de operações anteriormente baixadas como prejuízo, a taxa NIM ajustada atingiu 7,8%, apontando uma redução de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Saldo Médio Margem Financeira R$ milhões (*) Disponibilidades + Depósitos Interfinanceiros + Títulos e Valores Mobiliários (-) TVM Vinculados a Compromissos de Recompra (-) Instrumentos Financeiros Derivativos (-) Recursos Garantidores das Provisões Técnicas de PGBL/VGBL (-) Operações Sensíveis à Variação na Taxa de Juros. (**) Líquido das aplicações compulsórias (Banco Central). Obs.: spread é obtido pela aplicação dos ativos menos o custo de oportunidade anualizado. CDI (a.a.) Saldo Médio Margem Financeira CDI (a.a.) Saldo Médio Margem Financeira Depósitos à Vista + Floatings 35.312 37.290 36.113 (-) Depósitos Compulsórios (10.769) (11.194) (10.969) Passivos Contingentes (-) Depósitos em garantia de Passivos Contingentes 1.743 1.881 1.819 Obrig. Fiscais e Previdenciárias (-) Depósitos em Garantia de Obrig. Fiscais e Previdenciárias 17.098 18.743 17.644 Capital de Giro (Patrimônio Líquido + Minoritários Ativo Permanente Capital Alocado às Operações com o Mercado 51.473 48.929 49.904 (Tesouraria)) (-) Créditos Tributários (26.196) (25.759) (25.989) Operações Sensíveis à Variação na Taxa de Juros Realizadas com Clientes (A) 68.662 1.927 11,2% 69.891 1.847 10,6% 68.522 3.784 11,0% Saldo Médio 2º T/11 1º T/11 1º S/11 Margem Spread Financeira (a.a.) Saldo Médio Margem Spread Financeira (a.a.) Saldo Médio CDI (a.a.) Margem Spread Financeira (a.a.) Disponibilidades + Depósitos Interfinanceiros + TVM (*) 27.723 20.865 26.363 Relações Interfinanceiras e Interdependências (**) 4.010 2.181 2.922 Operações de Crédito, Arrendamento e Outros Créditos 310.310 299.354 305.224 (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (23.007) (22.129) (22.677) Operações Sensíveis a Spreads (B) 319.036 9.322 11,7% 300.272 8.942 11,9% 311.832 18.254 11,7% Net Interest Margin Margem Financeira com Clientes (C = A+B) 387.699 11.249 11,6% 370.163 10.789 11,7% 380.354 22.038 11,6% Desp. de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (5.107) (4.380) (9.487) Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo (E) 1.393 1.207 2.600 Net Interest Margin após Provisões para Risco de Crédito (F = C+D+E) 387.699 7.534 7,8% 370.163 7.617 8,2% 380.354 15.151 8,0% Net Interest Margin com Clientes e Net Interest Margin com Clientes após Provisões para o Risco de Crédito 12,2% 12,5% 12,1% 12,6% 12,2% 12,2% 11,7% 11,6% 7,4% 8,2% 8,2% 8,7% 8,7% 9,3% 8,2% 7,8% 3º T/09 4º T/09 1º T/10 2º T/10 3º T/10 4º T/10 1º T/11 2º T/11 NIM com clientes NIM com clientes após Provisões para Risco de Crédito Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 13

Análise do Resultado Aspectos Complementares da Análise da Margem Financeira com Clientes (A) NIM de Créditos em Curso Normal As operações em curso normal são aquelas cujos pagamentos feitos pelos clientes estão em dia, sem qualquer atraso. As operações em curso anormal são aquelas que estão em atraso a partir de um dia e incluem produtos de renegociação de crédito. A taxa anualizada da margem financeira gerencial com clientes em curso normal atingiu 11,3% no segundo trimestre de 2011, o que corresponde a um crescimento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. A correspondente elevação de nossa carteira em curso anormal se reflete em nossos resultados na medida em que a margem financeira em curso anormal decorre de critério de apropriação de receita diferente de nossa margem em curso normal. Para as operações com atrasos superiores a 60 dias, não reconhecemos as receitas financeiras pelo regime de competência. (B) Evolução do mix da Carteira de Crédito (sem avais e fianças) Apresentamos o mix de nossa carteira de crédito, destacando os principais componentes e sua participação nos últimos trimestres. O mix de nossa carteira de crédito vem se alterando ao longo do tempo. Quando comparamos nossa carteira em 30 de junho de 2011 com as posições dos últimos dois trimestres desde 31 de dezembro de 2010, podemos observar que a dinâmica do mix reduz o crescimento das margens no 1º trimestre e acelera o crescimento no 2º trimestre, fazendo com que as variações se compensassem no primeiro semestre deste ano e neutralizassem os efeitos decorrentes da variação do nosso mix de crédito, como pode ser observado nos gráficos a seguir: 9,0% 9,1% 9,4% 9,5% 9,9% 10,5% 6,4% 6,3% 6,1% 5,8% 6,5% 7,1% 10,8% 10,8% 10,5% 11,2% 10,8% 10,9% 21,6% 21,1% 20,7% 20,4% 19,7% 19,0% 26,6% 26,6% 26,8% 26,0% 25,9% 25,4% 25,7% 26,2% 26,6% 27,1% 27,2% 27,2% mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 Micro, Pequenas e Médias Grandes Empresas Veículos Cartão de Crédito Crédito Pessoal Outros (C) Carteira de Crédito por Período de Contratação No gráfico a seguir, apresentamos a evolução de nossa carteira de crédito sem avais e fianças por período de contratação. 261.657 25,5% 25,7% 12,0% 36,9% 303.656 13,7% 10,6% 12,4% 5,6% 8,4% 11,8% 14,5% 33,7% 316.964 9,9% 4,6% 6,6% 9,8% 10,7% 11,4% 36,4% Jun/10 Mar/11 Jun/11 2T11 1T11 4T10 3T10 2T10 1T10 2009 Demais 2010 2011 As contratações seguem ritmo razoavelmente constante, em termos proporcionais, a cada trimestre. Além disso, dado o perfil de duração dos nossos diversos produtos de crédito, a composição das safras de contratação também apresentou perfil constante nos últimos períodos. Em 30 de junho de 2011, o saldo da carteira de crédito era formado por 47,8% provenientes das safras de 2011, 31,7% de 2010, 9,9% de 2009 e 10,6% de anos anteriores. Vê-se, portanto, que as operações originadas no ano de 2009, com spreads mais elevados, já representam uma parcela pequena do portfólio e que as contratações de créditos ocorridas durante o ano de 2010, com spreads mais baixos, não causaram impacto relevante em nossa NIM com clientes durante os últimos trimestres. Além disso, as operações contratadas a partir do início de 2011 representam 47,8% do portfólio. Vale ressaltar que nossas demais originações (anteriores a 2008) correspondem em grande parte às operações de veículos e crédito imobiliário que possuem maior prazo médio de vencimento, permanecendo por mais tempo em nossa carteira de crédito. A análise apresentada indica para o segundo trimestre de 2011 a retomada dos spreads em nossas operações de curso normal associada à maior neutralidade do mix e à redução da relevância de nossas safras antigas. 10.820 10.928 11.249 9.238 9.857 9.792 10.143 10.000 10.817 10.789 9.204 1 T/10 2 T/10 3 T/10 4 T/10 1 T/11 2 T/11 Margem com Clientes - Ajustada ao Mix de Crédito de Junho de 2011 Margem com Clientes Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 14

Análise do Resultado Receitas de Prestação de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias Variação R$ milhões 2º T/11 1º T/11 1º S/11 1º S/10 2º T/11 1º T/11 1º S/11 1º S/10 Administração de Recursos 638 636 1.275 1.195 2 0,3% 80 6,7% Serviços de Conta Corrente 598 576 1.174 1.169 23 3,9% 5 0,4% Operações de Crédito e Garantias Prestadas 827 778 1.606 1.336 49 6,2% 270 20,2% Serviços de Recebimentos 301 330 631 639 (29) -8,9% (8) -1,3% Cartões de Crédito 1.804 1.691 3.496 3.067 113 6,7% 429 14,0% Outros 503 455 959 822 48 10,6% 137 16,7% Total 4.672 4.467 9.140 8.228 205 4,6% 912 11,1% No segundo trimestre de 2011 as receitas de prestação de serviços, incluindo as rendas de tarifas bancárias, alcançaram R$ 4.672 milhões, indicando crescimento de 4,6% em relação ao primeiro trimestre. No primeiro semestre de 2011 nossas receitas de serviços e tarifas bancárias evoluíram 11,1% quando comparadas ao mesmo período do ano anterior. Administração de Recursos As receitas de administração de recursos somaram R$ 638 milhões no trimestre, evolução de 0,3% quando comparadas ao período anterior. O total de ativos sob administração somou R$ 379.392 milhões ao final de junho de 2011. Serviços de Conta Corrente As receitas decorrentes dos serviços de conta corrente atingiram R$ 598 milhões no segundo trimestre registrando crescimento de 3,9% em relação ao período anterior principalmente pela melhora na eficiência de cobrança de tarifas com reduções dos totais de isenções e de descontos comerciais e pelos reajustes de preços em pacotes de serviços neste trimestre. Operações de Crédito e Garantias Prestadas As receitas de operações de crédito e garantias prestadas continuaram a crescer e evoluíram 6,2% no segundo trimestre em relação ao período anterior, totalizando R$ 827 milhões. O crescimento destas receitas deve-se principalmente a maior quantidade de operações de financiamento de veículos para pessoas físicas em relação ao primeiro trimestre de 2011, impactado pelo sazonal aumento do número de contratações em relação ao período anterior. Serviços de Recebimentos No segundo trimestre deste ano, as receitas relacionadas aos serviços de recebimento diminuíram 8,9% em relação ao trimestre anterior, devido à redução nas rendas de cobrança, principalmente em cobrança eletrônica. Cartões de Crédito As receitas com cartões de crédito totalizaram R$ 1.804 milhões no segundo trimestre de 2011, apresentando crescimento de 6,7% em relação ao período anterior, influenciadas, principalmente, pelas maiores receitas de interchange, anuidades e aluguel de equipamentos POS neste período. Outros R$ milhões 2º T/11 1º T/11 Variação Serviços de Câmbio 20 19 2 Rendas de Corretagem e Colocação de Títulos 126 123 3 Rendas de Serv. Custódia e Adm. de Carteiras 50 54 (4) Serviços de Assessoria Econômica e Financeira 106 74 32 Outros Serviços 201 186 15 Total 503 455 48 Houve crescimento das receitas com serviços de assessoria econômica e financeira, ocasionada pela maior atividade das áreas Corporate e Banco de Investimento. Receitas de Prestação de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias No primeiro semestre de 2011, as receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancária evoluíram 11,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A mesma tendência é observada quando comparamos os valores acumulados dos últimos doze meses com o mesmo período imediatamente anterior, em que se verifica um crescimento de 10,7%. No segundo trimestre de 2011, a relação entre o total de receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias e o produto bancário que considera além destas receitas, a margem financeira gerencial, a receita de operações com seguros, previdência e capitalização e outras receitas operacionais atingiu 26,0% e evoluiu 0,5 ponto percentual em relação ao período anterior. Este índice tem apresentado valores entre 25% e 26% durante os últimos trimestres, principalmente pela evolução consistente das receitas de serviços e tarifas bancárias, o gráfico a seguir demonstra o histórico trimestral das receitas de serviços e sua relação com nosso produto bancário. 3.835 4.205 4.024 4.204 4.379 4.493 4.467 R$ milhões 4.672 23,5% 24,8% 25,6% 25,8% 26,3% 25,3% 25,5% 26,0% 3ºT/09 4ºT/09 1ºT/10 2ºT/10 3ºT/10 4ºT/10 1ºT/11 2ºT/11 Receitas de Prestação de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias Receitas de Prestação de Serviços e Rendas de Tarifas Bancárias/Produto Bancário Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 15

Análise do Resultado Resultado de Perdas com Créditos 2º T/11 1º T/11 1º S/11 1º S/10 2º T/11-1º T/11 Variação 1º S/11-1º S/10 R$ milhões Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (5.107) (4.380) (9.487) (7.765) (727) 16,6% (1.723) 22,2% Receita de Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 1.393 1.207 2.600 1.785 185 15,4% 815 45,7% Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (3.715) (3.173) (6.888) (5.980) (542) 17,1% (908) 15,2% O resultado de créditos de liquidação duvidosa totalizou R$ 3.715 milhões no segundo trimestre de 2011. A despesa com provisão para créditos de liquidação duvidosa alcançou R$ 5.107 milhões no período, com acréscimo de R$ 727 milhões em relação ao trimestre anterior. Importante notar que o aumento da inadimplência de curto prazo, medida da carteira com atrasos de 31 a 90 dias, observado no trimestre anterior levou a um aumento da carteira em atraso acima de 90 dias ao final do segundo trimestre de 2011 e afetou diversos indicadores de crédito, principalmente no segmento de micro e de pequenas empresas. O saldo da provisão complementar à mínima requerida pela resolução n o 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional mantevese em R$ 5.058 milhões ao final do segundo trimestre de 2011. Ao dividirmos o saldo da provisão complementar pela carteira de crédito, a relação se reduz de 1,7% para 1,6%, uma vez que a provisão manteve-se constante apesar do crescimento da carteira de crédito no trimestre. A receita de recuperação de créditos anteriormente baixados como prejuízo somou R$1.393 milhões no segundo trimestre, um acréscimo de R$185 milhões em relação ao primeiro trimestre de 2011. PDD e Carteira de Crédito 10,2% 7,6% 24.068 6.104 6.104 17.964 9,8% 9,1% 8,6% 8,3% 7,5% 7,3% 7,5% 7,4% 6,7% 6,3% 6,1% 5,9% 5,7% 5,9% 24.052 17.948 22.872 22.239 6.104 6.104 6.104 4.531 5.058 16.768 22.623 16.519 23.018 16.914 22.018 17.487 17.181 23.775 5.058 18.716 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa 4.669 1,8% 4.016 3.809 3.955 4.010 3.918 1,7% 1,5% 1,5% 1,5% 1,4% 4.380 1,5% 5.107 1,6% 3ºT/09 4ºT/09 1ºT/10 2ºT/10 3ºT/10 4ºT/10 1ºT/11 2ºT/11 Despesa de PDD (R$ milhões) Despesa de PDD / Carteira de Crédito (*) (*) Saldo médio da carteira de crédito considerando os dois últimos trimestres. A relação entre a despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa e a carteira de crédito atingiu 1,6% no segundo trimestre de 2011, crescendo 0,1 ponto percentual em relação ao patamar do trimestre anterior. Índices de Inadimplência e Nonperforming Loans R$ milhões 30/jun/11 31/mar/11 30/jun/10 Nonperforming Loans 60 dias (a) 17.374 16.119 14.545 Inadimplência 90 dias (b) 14.360 12.872 12.021 Carteira de Crédito (c) 316.964 303.656 261.657 Índice NPL [(a)/(c)] (60 dias) 5,5% 5,3% 5,6% Índice de Inadimplência [(b)/(c)] (90 dias) 4,5% 4,2% 4,6% (a) Operações de crédito vencidas há mais de 60 dias e que não geram apropriação de receitas no regime de competência. (b) Operações de crédito vencidas há mais de 90 dias. (c) Não inclui avais e fianças. O índice de inadimplência total (operações de crédito em atraso superior a 90 dias) atingiu 4,5% em junho de 2011, aumentando em 0,3 ponto percentual em relação ao período anterior. O aumento da carteira em atraso no segmento de micro e pequenas empresas foi o principal responsável pela piora deste índice, como pode ser observado nos gráficos de indicadores de crédito demonstrados a seguir. As carteiras de pessoas físicas e de médias e grandes empresas continuam a apresentar níveis baixos de inadimplência vis-a-vis suas médias históricas. Saldo de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (R$ milhões) Saldo da PDD Complementar modelo perda esperada (R$ milhões) Saldo da PDD Adicional modelo perda esperada + provisão anticíclica (R$ milhões) Saldo da PDD Específica + Genérica + Complementar / Carteira de Crédito Saldo da PDD Específica + Genérica / Carteira de Crédito Em junho de 2011, o saldo da carteira de crédito sem avais e fianças evoluiu R$ 13.307 milhões em relação a março de 2011 alcançando R$ 316.964 milhões, enquanto o saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa aumentou R$ 1.535 milhões, atingindo R$ 23.775 milhões. A proporção do saldo de provisões frente a carteira de crédito moveu-se de 7,3% para 7,5%. Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 16

Análise do Resultado Índice de Inadimplência (acima de 90 dias) 8,1% 8,0% 7,4% 6,7% 6,3% 5,9% 5,3% 5,6% 6,0% 5,8% 5,8% 5,7% 4,8% 4,6% 4,5% 4,1% 4,0% 4,2% 4,2% 4,2% 3,1% 3,3% 3,2% 3,5% 2,8% 2,9% 3,1% Índice de Cobertura 90 dias O índice de cobertura da carteira com atrasos acima de 90 dias alcançou 166% em junho deste ano, influenciado pelo crescimento de 11,6% da carteira de crédito em atraso, principalmente no segmento de pessoas jurídicas. O saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa atingiu R$ 23.775 milhões em junho, com aumento de 6,9% em relação ao período anterior. jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 Pessoas Físicas Total Pessoas Jurídicas O gráfico acima apresenta as evoluções dos índices de inadimplência acima de 90 dias da carteira de crédito total, da carteira crédito para pessoas físicas e da carteira de crédito para pessoas jurídicas. O índice de inadimplência para pessoas físicas subiu 0,1 ponto percentual e atingiu 5,8% ao final do segundo trimestre de 2011, enquanto o índice da carteira para pessoas jurídicas subiu 0,4 ponto percentual, atingindo 3,5% em 30 de junho de 2011. Índice de Inadimplência (31 a 90 dias) 5,3% 3,4% 1,9% 4,7% 2,9% 1,5% 4,3% 2,7% 1,3% 13,4% 12,7% 11,7% 4,5% 2,9% 1,6% 4,2% 2,6% 1,3% 3,7% 2,4% 1,4% 11,2% 10,5% 9,6% 9,5% 3,7% 4,2% 2,3% 1,2% 2,9% 1,8% 4,1% 2,7% 1,5% jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 Pessoas Físicas Total Pessoas Jurídicas Observamos, também, que houve redução de 0,2 pontos percentuais na inadimplência de curto prazo, medida de 31 a 90 dias de atraso. Esses índices de inadimplência diminuíram 0,1 ponto percentual entre as pessoas físicas e 0,3 ponto percentual entre as pessoas jurídicas. Índice de Inadimplência (acima de 30 dias) 9,9% 9,9% 8,8% 8,8% 8,2% 7,8% 7,2% 6,6% 6,5% 7,1% 7,2% 173% 177% 189% 188% 196% 177% 173% 166% set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 Obs.: O índice de cobertura é obtido através da divisão do saldo de provisão para créditos de liquidação duvidosa pelo saldo das operações vencidas há mais de 90 dias. Até set/10, o índice de cobertura considerava um adicional de provisão anticíclica. Carteira em Curso Anormal A carteira em curso anormal vencida há mais de 15 dias apresentou crescimento de 6,1% no segundo trimestre, enquanto o saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa, conforme anteriormente salientado, apresentou evolução de 6,9% no mesmo período. R$ milhões 30/jun/11 31/mar/11 30/jun/10 Carteira em Curso Anormal 26.415 24.893 22.566 Saldo de PDD Total (23.775) (22.239) (22.623) Cobertura (2.640) (2.654) 57 Obs.: Carteira em curso anormal são as operações de crédito com pelo menos uma parcela vencida há mais de 15 dias, independentemente da garantia. Write Off das Operações de Crédito O write off da carteira de crédito totalizou R$ 3.572 milhões no segundo trimestre de 2011, apresentando uma redução de R$ 587 milhões em relação ao período anterior e redução de R$ 632 milhões em relação ao segundo trimestre de 2010. A relação entre as operações levadas a write off e o saldo médio da carteira de crédito alcançou 1,2% no segundo trimestre de 2011, com reduções de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 0,4 ponto percentual quando comparada ao mesmo período do ano anterior. R$ milhões 5,0% 5,6% 5,3% 4,9% 4,5% 4,2% 4,1% 4,8% 5,0% 4.204 4.640 4.204 4.159 3.143 3.615 3.346 3.572 jun/09 set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 Pessoas Físicas Total Pessoas Jurídicas 1,3% 1,8% 1,9% ' 1,6% 1,3% 1,2% 1,4% 1,2% O índice de inadimplência da carteira com atraso superior a 30 dias atingiu 7,2% em 30 de junho de 2011, apresentando aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao final do trimestre anterior. 3ºT09 4ºT09 1ºT10 2ºT10 3ºT10 4ºT10 1ºT11 2ºT11 Write Off Write Off /Carteira de Crédito (*) (*) Saldo médio da carteira de crédito considerando os dois últimos trimestres. Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 17

Análise do Resultado Despesas não Decorrentes de Juros Variação R$ milhões 2º T/11 1º T/11 1º S/11 1º S/10 2º T/11 1º T/11 1º S/11 1º S/10 Despesas de Pessoal (3.335) (3.243) (6.578) (5.896) (93) 2,9% (682) 11,6% Despesas Administrativas (3.422) (3.260) (6.682) (6.120) (162) 5,0% (562) 9,2% Despesas Operacionais (1.129) (1.105) (2.234) (1.472) (24) 2,2% (762) 51,8% Outras Despesas Tributárias (1) (84) (78) (162) (156) (6) 8,2% (5) 3,3% Total (7.971) (7.686) (15.657) (13.645) (285) 3,7% (2.012) 14,7% (1) Não inclui ISS, PIS e Cofins. As despesas não decorrentes de juros totalizaram R$ 7.971 milhões no segundo trimestre de 2011, apresentando uma evolução de 3,7% em relação ao trimestre anterior, principalmente pelo aumento das despesas administrativas. Despesas de Pessoal Colaboradores (2) R$ milhões 2º T/11 1º T/11 Variação Remuneração (1.535) (1.519) (16) Encargos (492) (494) 2 Benefícios Sociais (369) (393) 23 Treinamento (68) (49) (19) Participação nos Resultados (529) (562) 32 Desligamentos e Processos Trabalhistas (342) (226) (116) Total (3.335) (3.243) (93) As despesas de pessoal totalizaram R$ 3.335 milhões no segundo trimestre, com aumento de 2,9% em comparação ao período anterior, impactadas, basicamente, pelo crescimento das despesas com processos trabalhistas, devido à variação do custo médio, e ao aumento das despesas com desligamentos, relacionadas, principalmente, a reestruturação da área de crédito ao consumidor. O número de colaboradores passou de 109.836 em março para 107.546 em junho devido, principalmente, a reestruturação da área de crédito ao consumidor. Essa reestruturação teve como objetivo a integração dos sistemas e processos em uma única plataforma, capturando sinergias entre as estruturas operacionais e revisando a estratégia de alguns negócios. Como parte desta revisão, iniciamos a transferência de postos de trabalho das estruturas comerciais para os parceiros varejistas. Despesas Administrativas R$ milhões 2º T/11 1º T/11 Variação Processamento de Dados e Telecomunicações (892) (846) (47) Serviços de Terceiros (807) (718) (89) Instalações (535) (485) (50) Depreciação e Amortização (344) (338) (6) Propaganda, Promoções e Publicações (220) (217) (3) Transportes (144) (139) (5) Segurança (119) (121) 1 Materiais (111) (108) (3) Serviços do Sistema Financeiro (86) (130) 44 Viagens (46) (40) (6) Outras (116) (118) 2 Total (3.422) (3.260) (162) As despesas administrativas apresentaram crescimento de 5,0% entre os trimestres, impulsionadas pelo aumento das despesas com serviços de terceiros, relacionadas principalmente ao desenvolvimento de sistemas, pelo aumento das despesas com instalações, principalmente pelas maiores despesas com manutenção e conservação em função de reformas de agências para o novo padrão e atualização do mobiliário da administração central, bem como pela evolução das despesas com processamento de dados e telecomunicações, impactadas por projetos de tecnologia que estavam em negociação no primeiro trimestre. 102.754 101.640 103.835 105.847 106.879 108.040 109.836 107.546 Despesas Operacionais R$ milhões 2º T/11 1º T/11 Variação Provisão para Contingências (285) (277) (7) Comercialização Cartões de Crédito (448) (492) 45 Sinistros (155) (130) (24) Outras (242) (205) (37) Total (1.129) (1.105) (24) set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 (2) Para empresas sob controle do Itaú Unibanco, consideramos 100% do total de colaboradores. Para as empresas com controle compartilhado, consideramos 50% do total de colaboradores. Para empresas sem o controle do Itaú Unibanco, nenhum colaborador é considerado. No segundo trimestre as despesas operacionais foram impactadas, principalmente, pelo leve aumento de sinistros. Análise Gerencial da Operação Itaú Unibanco Holding S.A. 18