INTRODUÇÃO À HISTÓRIA Professor Sebastião Abiceu 6º ano Colégio Marista São José Montes Claros - MG
Perguntas iniciais O que a História estuda? Como podemos defini-la? Como é possível sabermos o que aconteceu muito antes de termos nascido? Qual é o trabalho do historiador?
Alguns conceitos de história História é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem no tempo. A História estuda justamente o processo de MUDANÇAS ocorridas nas sociedades. Incluem-se aí as mudanças no campo da tecnologia, da moda, da alimentação, da construção de moradias; do lazer, entre outras.
A História estuda também as PERMANÊNCIAS, ou seja, aquilo que, mesmo com o passar dos anos, não mudou ou mudou pouco.hoje. As permanências podem ser percebidas nas construções, como também nas brincadeiras antigas que continuam sendo praticadas
A História analisa os processos históricos, personagens e fatos para poder compreender um determinado período histórico, cultura ou civilização. Não há história pura, não há história imparcial. Pode-se dizer que a História é o estudo dos seres humanos no tempo
A historiografia É o estudo do registro da História.
Objetivos da história Um dos principais objetivos da História é resgatar os aspectos culturais de um determinado povo ou região para o entendimento do processo de desenvolvimento (observando as permanências e as mudanças). Entender o passado também é importante para a compreensão do presente.
O objetivo da História é por natureza o homem. Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles;
Fontes históricas O trabalho do historiador é semelhante ao do detetive. Ao investigar um caso, o detetive usa os vestígios deixados pelos envolvidos. O historiador age da mesma forma: utiliza todos os vestígios ou pistas disponíveis para construir um conhecimento sobre a História.
Fontes históricas: são todos os vestígios produzidos pelo homem na sua passagem pela Terra. As fontes históricas podem ser ESCRITAS, VISUAIS, ORAIS e da CULTURA MATERIAL.
O estudo da História conta com um conjunto fontes para serem analisadas pelo historiador. Estas podem ser: livros, roupas, imagens, objetos materiais, registros orais, documentos, moedas, jornais, gravações, etc.
Ciências auxiliares da História Para construir um conhecimento sobre determinado povo ou episódio, o historiador necessita do saber elaborado pelos profissionais de outras áreas.
A História conta com ciências que auxiliam seu estudo. Entre estas ciências auxiliares, podemos citar: Geografia (ciência que tem por objetivo o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos significativos na paisagem);
Antropologia (estuda o fator humano e suas relações); Paleontologia (estudo dos fósseis); Heráldica (estudo de brasões e emblemas);
Numismática (estudo das moedas e medalhas); Psicologia (estudo do comportamento humano); Arqueologia (estudo da cultura material de povos antigos); Paleografia (estudo das escritas antigas) entre outras.
QUEM FAZ A HISTÓRIA? Durante muito tempo, os historiadores julgavam que a história era feita somente por reis, generais, presidentes e outros; Com o tempo, pesquisando e refletindo, descobriram que a História não é feita apenas pelos grandes personagens; mas por todos nós, isto é, por todas as pessoas.
SUJEITO HISTÓRICO: Pode-se dizer que você, eu, seu professor, seus parentes, os artistas, os políticos, a Igreja e o Exército, todos nós, portanto, somo SUJEITOS DA HISTÓRIA. O Sujeito da História pode ser individual ou coletivo.
O historiador É o profissional, que atua no estudo desta ciência, analisando e produzindo conhecimentos históricos.
Diferentes versões historiográficas Todo estudo de História deve se pautar em conceitos como permanências e mudanças para que as analises busquem os sentidos que os fatos históricos tinham para seus agentes no passado.
Referência bibliográfica: Adaptado de: JÚNIOR, Alfredo. Coleção História: Sociedade & Cidadania. São Paulo. FTD, 2012.