Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental Mercantil do Brasil

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Transcrição:

Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental Mercantil do Brasil versão 1.0 Belo Horizonte Julho - 2015

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 2 2. ABRANGÊNCIA... 3 3. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA... 3 3.1. ATRIBUIÇÃO E RESPONSABILIDADES... 4 4. IDENTIFICAÇÃO PRÉVIA DE RISCOS... 6 4.1. RELEVÂNCIA E PROPORCIONALIDADE... 6 4.2. AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES... 6 4.3. NOVAS MODALIDADES DE CRÉDITO E SERVIÇOS... 6 4.4. FINANCIAMENTO DE PROJETOS CONCESSÃO DE CRÉDITO... 7 4.5. POTENCIAL DE DANO SOCIOAMBIENTAL... 8 4.6. GESTÃO SOCIOAMBIENTAL... 8 4.7. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E ACULTURAMENTO... 9 4.8. RELAÇÕES CONTRATUAIS... 9 5. PERIODICIDADE DE ATUALIZAÇÃO... 10 1

1. INTRODUÇÃO O tema Responsabilidade Socioambiental foi marcado no Sistema Financeiro Nacional por um compromisso firmado entre o Governo Federal e os bancos oficiais brasileiros em 29 de maio de 1995, denominado Protocolo Verde. Assim, adicionaram-se critérios sociais e ambientais para a gestão e concessão de recursos públicos, o que logo se espalharia para o setor privado. Paralelamente, ocorria uma convergência dos esforços em âmbito internacional para entender os impactos das considerações ambientais e sociais na performance financeira. Concretizou-se, em 1997, a Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente (UNEP-FI) a partir da qual seus membros comprometeram-se a intensificar o desenvolvimento sustentável em suas atividades. Neste contexto, a Corporação Financeira Internacional (IFC), braço financeiro do Banco Mundial (BM), definiu em conjunto com altos executivos de instituições financeiras privadas exigências mínimas em investimentos de projetos em mercados emergentes envolvendo questões sociais e ambientais. O documento foi denominado Princípios do Equador e representa um denominador comum das leis sociais e ambientais, sobretudo de países europeus. A convergência de todas as ações socioambientais nos negócios bancários culminou na Resolução CMN nº 4.327 de 25 de abril de 2014, a qual dispõe sobre as diretrizes que devem ser observadas no estabelecimento e na implementação da Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) nas instituições financeiras do Brasil. Com isso, todas as instituições financeiras contribuirão para garantir a sustentabilidade nos recursos e investimentos no País, bem como disseminar as melhores práticas às demais indústrias. No campo da autorregulação, a FEBRABAN - Federação Brasileira de Bancos, por meio do Normativo SARB nº 14, de 28 de agosto de 2014, formalizou diretrizes e procedimentos fundamentais para as práticas socioambientais dos seus Signatários nos negócios e na relação com as partes interessadas. O referido normativo detalha procedimentos que devem ser adotados para o gerenciamento do Risco Socioambiental em relação à avaliação dos tomadores de financiamentos, além de prever cláusulas que deverão estar presentes nos contratos de financiamento celebrados com esses tomadores. 2

No MERCANTIL DO BRASIL, a Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental busca o compromisso de todos os Colaboradores (administradores, empregados, entre outros); Fornecedores de produtos e serviços contratados; e Clientes com a atuação responsável voltada para o desenvolvimento da sociedade e a preservação do meio ambiente. A Política é pautada por atividades, processos, procedimentos e sistemas adequados com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e com o impacto causado pela Instituição na sociedade. Sendo assim, a estrutura implementada é proporcional à dimensão da exposição ao risco da Instituição, permitindo embasar decisões com grande agilidade e adequado grau de confiança. Em atendimento ao cronograma estabelecido pela Resolução CMN nº 4.327/14, este documento apresenta a Política de Gerenciamento da Responsabilidade Socioambiental MERCANTIL DO BRASIL, aprovada em julho de 2015 pelos Comitês Executivo e Diretivo e pelo Conselho de Administração. 2. ABRANGÊNCIA A Política de Responsabilidade Socioambiental permite a identificação, a mensuração, o controle e a mitigação do Risco Socioambiental associado a cada instituição individual e ao Conglomerado Financeiro do MERCANTIL DO BRASIL através de uma estrutura centralizada, objetivando maior agilidade e assertividade na tomada de decisões. 3. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Em conformidade com o artigo terceiro da Resolução CMN nº 4.327/14, a Estrutura de Governança Corporativa MERCANTIL DO BRASIL é compatível com seu porte, com a natureza das suas operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, bem como com as atividades, processos, procedimentos e sistemas adotados nas empresas do Conglomerado. 3

3.1. ATRIBUIÇÃO E RESPONSABILIDADES A responsabilidade sobre a Estrutura de Governança Corporativa MERCANTIL DO BRASIL está distribuída entre os seguintes níveis hierárquicos: Conselho de Administração, Comitê Diretivo, Comitê Executivo e Diretoria de Compliance, PLD e Riscos. Dessa forma, a estrutura possui atribuições nas áreas relacionadas a Crédito, Investimento, Patrocínio, Colaboradores e Fornecedores. 3.1.1. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, COMITÊ DIRETIVO E COMITÊ EXECUTIVO Aprovar a Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental, fixando as atribuições e responsabilidades relacionadas ao Gerenciamento do Risco Socioambiental para o Comitê Diretivo, Comitê Executivo e para a Diretoria de Compliance, PLD e Riscos; Aprovar a revisão da Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental, no mínimo quinquenalmente, a fim de determinar sua compatibilidade com os objetivos do MERCANTIL DO BRASIL e com as condições de mercado; Responsabilizar-se pelas informações divulgadas em relatório anual de acesso público, contendo a descrição da estrutura de gerenciamento do Risco Socioambiental; Promover e acompanhar o processo de aculturamento da Responsabilidade Socioambiental, para que o tema seja difundido de forma ampla e completa entre todos os Colaboradores do MERCANTIL DO BRASIL; Assegurar a adequada integração com as demais políticas da instituição, sobretudo com a de crédito, a de capital humano e a de gestão de riscos. 4

3.1.2. DIRETORIA DE COMPLIANCE, PLD E RISCOS Atualizar a Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental MERCANTIL DO BRASIL e compreender as estratégias de negócios, seus riscos potenciais relacionados ao nível aceitável de tolerância ao Risco Socioambiental; Avaliar e garantir que todos os processos de crédito e de fornecedores tenham seus riscos identificados, avaliados, monitorados e controlados; Divulgar, cumprir e revisar a Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental, com funções específicas, responsabilidades claramente definidas e instrumentos apropriados que possibilitem a identificação, a mensuração, o controle e a mitigação do Risco Socioambiental; Responder aos questionamentos do Órgão Supervisor e das Auditorias Interna e Externa quanto ao cumprimento às exigências regulatórias definidas pela Resolução CMN nº 4.327/14. 3.1.3. GERÊNCIA DE RISCOS DE CRÉDITO E SOCIOAMBIENTAL Contribuir para a revisão da Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental MERCANTIL DO BRASIL; Implementar processos, procedimentos, sistemas, metodologias e modelos adequados ao Gerenciamento do Risco Socioambiental, em conformidade com os dispositivos legais aplicáveis, e avaliar continuamente a efetividade das ações implementadas, apontando eventuais deficiências; Gerir e disponibilizar informações relacionadas à Carteira de Clientes e Fornecedores que possam expor o MERCANTIL DO BRASIL ao Risco Socioambiental, assim como suprir, tempestivamente, com informações precisas, seguras e relevantes sobre os riscos socioambientais potenciais; Monitorar as mudanças legais, regulamentares e de mercado com o fim de manter a adequação do gerenciamento do Risco Socioambiental; Elaborar e manter atualizada a classificação de Potencial de Dano Socioambiental das atividades econômicas descrita no tópico 4.5. 5

3.1.4. GERÊNCIA DE MARKETING CORPORATIVO E RELACIONAMENTO Contribuir para a atualização da Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental MERCANTIL DO BRASIL; Promover o aculturamento da Responsabilidade Socioambiental entre todos os Colaboradores, para que este seja difundido de forma ampla e completa na instituição; Garantir que os recursos de Investimentos Sociais e Patrocínios sejam direcionados a projetos em conformidade com a Estratégia e a Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental MERCANTIL DO BRASIL. 4. IDENTIFICAÇÃO PRÉVIA DE RISCOS 4.1. RELEVÂNCIA E PROPORCIONALIDADE No MERCANTIL DO BRASIL, define-se como exposição relevante e proporcional à dimensão da Instituição a Exposição da contraparte em relação ao Patrimônio de Referência. Adotaram-se os mesmos critérios de alertas e limites operacionais da Política Institucional de Risco de Crédito, garantindo a homogeneidade conceitual entre as unidades de risco. 4.2. AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES A avaliação de fornecedores a ser implementada pelo MERCANTIL DO BRASIL consistirá na análise de aderência à legislação trabalhista e ambiental em conjunto com a análise econômico-financeira. 4.3. NOVAS MODALIDADES DE CRÉDITO E SERVIÇOS Para identificação de novos riscos, todas as modalidades de operações sujeitas ao Risco Socioambiental serão avaliadas previamente visando à análise do risco envolvido e definição de possíveis controles a serem adotados. 6

4.4. FINANCIAMENTO DE PROJETOS CONCESSÃO DE CRÉDITO O MERCANTIL DO BRASIL avaliará a capacidade produtiva dos Projetos a serem financiados com base no setor econômico, na qualidade da gestão socioambiental do financiado e na locação do Projeto. O desenvolvimento do Projeto será periodicamente monitorado pelo MERCANTIL DO BRASIL sob o aspecto do Risco Socioambiental, de acordo com as condições especificadas no contrato de financiamento. Os Projetos financiados com recursos do MERCANTIL DO BRASIL deverão observar, no mínimo, os seguintes requisitos: Obrigação do tomador de obedecer à legislação ambiental e trabalhista aplicável; Adequado licenciamento ambiental e cumprimento das normas do CONAMA, fazendo constar nos projetos a realização de obras e aquisição de equipamentos destinados ao controle de degradação ambiental e à melhoria da qualidade do meio ambiente. Inexistência de trabalho análogo ao escravo, infantil ou de incentivo à prostituição; Avaliação de impactos sobre direitos indígenas e de quilombolas; Preservação de áreas de proteção ambiental e/ou permanente; Preservação do patrimônio histórico e arqueológico; e Obtenção do Certificado de Qualidade em Biossegurança emitido pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), nos casos previstos na legislação ou regulamentação pertinentes. 7

4.5. POTENCIAL DE DANO SOCIOAMBIENTAL O MERCANTIL DO BRASIL manterá Classificação de Atividades por Potencial de Dano Socioambiental, a ser elaborada pela Gerência de Riscos de Crédito e Socioambiental, com as atividades econômicas entendidas como tendo maior potencial de causar danos socioambientais. Essa Classificação poderá ser consultada por todas as áreas envolvidas com Crédito, Investimentos e Patrocínios. Também poderá ser utilizada na avaliação de risco das partes envolvidas com atividades econômicas nela listadas. 4.6. GESTÃO SOCIOAMBIENTAL O MERCANTIL DO BRASIL conta com uma base de dados corporativa com informações periodicamente atualizadas, visando alimentar processos e ferramentas de monitoramento do Risco Socioambiental, além da gestão de resíduos e recursos naturais e energéticos. A eficiência do consumo de recursos naturais e energéticos no MERCANTIL DO BRASIL é abordada através do Gerenciamento Matricial de Despesas (GMD), metodologia a qual permite uma visão matricial e detalhada das faixas contábeis e centros de custos e que contribui para a eficiência na gestão dos processos e gastos, como o consumo de Água, Gás e Energia. Além disso, atua por meio de ações internas e externas, tais como Investimentos Sociais e Patrocínios, visando à transformação social nas comunidades onde a empresa está inserida. 8

4.7. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E ACULTURAMENTO O MERCANTIL DO BRASIL mantém quantidade suficiente de profissionais tecnicamente qualificados e assegura treinamento adequado para as funções exercidas; possui boas práticas relacionadas a Políticas de Remuneração aplicáveis a Administradores e Funcionários que exercem funções com impacto material sobre a exposição aos riscos assumidos pelo MERCANTIL DO BRASIL; e promove o desenvolvimento de Políticas de Remuneração compatíveis com a Estratégia Global de Gestão de Riscos, formuladas de modo a não incentivar comportamentos capazes de elevar a exposição aos riscos acima dos níveis considerados prudentes no curto, médio e longo prazos. 4.8. RELAÇÕES CONTRATUAIS O MERCANTIL DO BRASIL conta com termos de responsabilidade e cláusulas contratuais as quais garantem que todos os clientes e fornecedores estejam cientes da Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental da instituição. Ainda, nos contratos, serão previstas cláusulas que estabeleçam, no mínimo: A obrigação de o tomador/fornecedor observar a legislação ambiental aplicável; A obrigação de o tomador/fornecedor observar a legislação trabalhista, especialmente as normas relativas à saúde e segurança ocupacional, bem como a inexistência de trabalho análogo ao escravo ou infantil; A faculdade de o MERCANTIL DO BRASIL antecipar o vencimento da operação nos casos de cassação da licença ambiental, quando aplicável, e de sentença condenatória transitada em julgado, em razão de prática, pelo tomador, de atos que importem trabalho infantil, trabalho análogo ao escravo, proveito criminoso da prostituição ou danos ao meio ambiente; A obrigação de o tomador/fornecedor monitorar suas atividades de forma a identificar e mitigar impactos ambientais não antevistos no momento da contratação do crédito; 9

A obrigação de o tomador/fornecedor monitorar seus parceiros diretos e relevantes no que diz respeito a impactos ambientais, respeito às legislações social e trabalhista, normas de saúde e segurança ocupacional, bem como a inexistência de trabalho análogo ao escravo ou infantil; Previsão de substituição de garantias imobiliárias quando essas apresentarem restrições ao uso. Essas restrições compreendem aspectos físicos, culturais, sociais e ambientais, incluindo: o o o o Restrições relacionadas a zoneamento e parcelamento de solo; Preservação do patrimônio arqueológico e histórico; Restrição de atividades devido à inserção em APA (Área de Preservação Ambiental) ou APP (Área de Preservação Permanente), que atende às exigências impostas pelos órgãos competentes; Território de ocupação indígena ou quilombola, assim definidas pela autoridade competente. Previsão de rescisão antecipada dos contratos em caso de comprovada inconformidade com a política Institucional de Responsabilidade Socioambiental da Instituição. 5. PERIODICIDADE DE ATUALIZAÇÃO A qualquer momento, mas com periodicidade mínima quinquenal, poderá ser revisto o teor deste documento, devendo ser submetido à aprovação dos Comitês Diretivo e Executivo e ao Conselho de Administração do MERCANTIL DO BRASIL. O MERCANTIL DO BRASIL fará com que as partes interessadas (assim entendidos os clientes e usuários dos produtos e serviços oferecidos pelo MERCANTIL DO BRASIL, a comunidade interna à sua organização e as demais pessoas que sejam impactadas por suas atividades) também tenham acesso à Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental. 10