OS DIREITOS DA CRIANÇA



Documentos relacionados
Conselho Municipal de Meio Ambiente CONSEMAC Câmara Setorial Permanente de Educação Ambiental CSPEA Parecer 03/2013 Março 2013

Gestão Pública Democrática

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA. Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância da Juventude CAODIJ

Câmara Municipal de Castro

RESOLUÇÃO. Santa Rosa, RS, 24 de abril de 2014.

10 Anos do Estatuto do Idoso e os entraves à sua consolidação

Criança ou adolescente com indícios de. exploração sexual. Se é flagrante

O Papel dos Trabalhadores Sociais em Núcleos Comunitários. Outubro/2013

PROPOSTA DE GOVERNO ANO COLIGAÇÃO. Todos por Abaeté.

O PREFEITO MUNICIPAL DE RIBAS DO RIO PARDO, Estado de Mato Grosso do Sul, faz saber que o Plenário Aprovou a seguinte Lei.

Resultados do Serviço Preparação para o Primeiro Emprego

REDE LOCAL DE PROTEÇÃO INTEGRAL À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE DE SANTA RITA - PB: UMA EXPERIÊNCIA DE TRABALHO ARTICULADO

REGIÃO SUDESTE. GRUPO 1 ALICIAMENTO PARA TRÁFICO DE DROGAS Planejamento das Ações Intersetoriais. Políticas Envolvidas. Segurança Pública.

Integração de Políticas Públicas e seus desafios

1 1 Considerações iniciais quanto ao Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho Acessuas Trabalho.

Programa Social. Eixo Cidadania e Direitos Humanos. Criança e Adolescente. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres

Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um.

Helena A Wada Watanabe 2012

PREFEITURA MUNICIPAL DE LIMOEIRO ESTRUTURA ORGANIZACIONAL LEI Nº LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO SECRETARIA HABITAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL

Capítulo I DO PROGRAMA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

RESOLUÇÃO Nº 46/2011, de 03 de novembro de 2011.

1 A Prefeitura Municipal de Gavião, Estado Da Bahia, Visando a Transparência dos Seus Atos Vem PUBLICAR.

TERMO DE REFERÊNCIA. 1. Justificativa

CAPÍTULO II - DA REALIZAÇÃO

CÂMARA MUNICIPAL DE FORTALEZA GABINETE DO VEREADOR PAULO DIÓGENES LÍDER DO PSD INDICAÇÃO N1. Exmo. Sr. PltESIDENTE DA CAMARÁ MUNICIPAL DE FORTALEZA.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITABUNA

Prefeitura Municipal de Itaetê publica:

Reunião Plenária do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação FNCE Região Centro Oeste

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO ASSESSORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS - REITORIA POLÍTICA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA UFMT.

A RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO CONTEXTO DO PODER JUDICIÁRIO

LEI Nº DE 30 DE DEZEMBRO DE 2009 TÍTULO I PRINCIPAIS BASES DE ORDEM LEGAL TÍTULO II CONCEITUAÇÃO E ÓRGÃOS DO SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO

Prefeitura Municipal de Varzedo ESTADO DA BAHIA

COMO FAZER A CHAMADA PÚBLICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES

ANEXO I CARGO: PROFESSOR ATRIBUIÇÕES:

EDUCADOR SOCIAL SITE: FACEBOOK: CARITAS ARQUIDIOCESANA DE PORTO ALEGRE SAS FACEBOOK: MENSAGEIRO DA CARIDADE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Prefeitura Municipal de Itanhém publica:

Conselhos de Saúde (participação social) Teleconsultora Enfermeira Mabel Magagnin Possamai

EDIÇÃO Nº A O

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Ações da Secretaria Nacional de

LEI COMPLEMENTAR nº 005, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

RELATÓRIO PROJETO COMPETITIVIDADE E MEIO AMBIENTE FASE DE ORIENTAÇÃO (fevereiro 2002 a 2004) MMA/SQA/GTZ/MERCOSUL

DECRETO Nº 239/2015. Aprova o Regimento Interno do Conselho Municipal de Anti Drogas (COMAD) de Gramado.

CRIAÇÃO E FORTALECIMENTO DAS REDES MUNICIPAIS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS.

TÍTULO DO PROJETO: DESISTÊNCIA EDUCACIONAL ZERO (DEZ)

ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO-JUVENIL

ÍNDICE. Desenvolvimentos das atividades do Curso, Seminário e Simpósio e de formação...24 a 27

Dificuldades no atendimento aos casos de violência e estratégias de prevenção

Política de Proteção à Criança Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre a Infância Compromisso com as infâncias do mundo

LEI MUNICIPAL Nº 327/2014 DE 23 DE JUNHO DE 2014

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA

CAPTAÇÃO DE PATROCÍNIO 2019/2020 ASSOCIAÇÃO SANTA LUZIA

PLANO DE TRABALHO ANUAL

Famílias - Abrigos: direito ao convívio familiar e social

discriminação e o preconceito que recai sobre o deficiente, garantindo a este sua integração ao meio social.

DOCUMENTO SUBSIDIO PARA ASSEMBLÉIA GERAL DA ANPSINEP

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NO SERVIÇO PÚBLICO NO BRASIL

REDE SOCIOASSISTENCIAL

O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL CMAS Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social EDITAL 01/2016

Regulamento do Núcleo de Apoio à Pesquisa do Curso de Medicina da UNIFENAS-BH

Em vigor a partir de fevereiro/2016

I FORUM BRASILEIRO DOS COORDENADORES DE PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA/CNRMS/MEC ESTRUTURA E FUNÇÕES DA COREMU

REGIMENTO INTERNO DO FÓRUM NACIONAL DE PREVENÇÃO E ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL CAPÍTULO I DA FINALIDADE

ELEIÇÕES 2012 DIRETRIZES DO PROGRAMA DE GOVERNO DO CANDIDATO JOSÉ SIMÃO DE SOUSA PARA A PREFEITURA DE MANAÍRA/PB ZÉ SIMÃO 45 - PREFEITO

PERCEPÇÃO DAS CRIANÇAS DA ESCOLA MUNICIPAL CENTRO DE PROMOÇÃO EDUCACIONAL ACERCA DO ESTATUTO CRIANÇA E ADOLESCENTE

INSTRUÇÃO NORMATIVA 02/08 CAÇADOR, Maio de O Conselho Municipal de Assistência Social, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

PROTOCOLO DE ENFRENTAMENTO AOS CASOS DE INFREQUENCIA, INDISCIPLINA, BULLYING E INFRAÇÃO ESCOLAR REDE MUNICIPAL DE BETIM

Revisão - SUS SES-PE

PROVIMENTO CONJUNTO Nº 02/2016

Prefeitura Municipal de Valente-BA. A Prefeitura Municipal de Valente, Estado Da Bahia, Visando a Transparência dos Seus Atos Vem PUBLICAR.

Faço saber que a Câmara Municipal de Mangueirinha, Estado do Paraná aprovou e eu, ALBARI GUIMORVAM FONSECA DOS SANTOS, sanciono a seguinte lei:

LEI Nº Estabelece a criação da Secretaria Municipal da. Assistência Social, Cidadania, Habitação e Trabalho.

DIÁRIO OFICIAL ATOS DO PODER EXECUTIVO ITATUBA-PB, 27 DE MAIO DE PORTARIA Nº 066/2016 De 27 de MAIO de 2016.

Metodologia 1º ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO DEZEMBRO/2017

O QUE É TERESINA AGENDA

Critérios de para análise Projetos para captação de recursos do FIA Palhoça

A IMPORTANCIA DA FAMÍLIA NO INGRESSO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULO AFONSO SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS REGULAMENTO DO PROGRAMA BOLSA DE COMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL CAPÍTULO I NATUREZA E FINALIDADE

PREFEITURA MUNICIPAL DE PENHA SC PROCESSO SELETIVO EDITAL N o 03/ ANEXO I Corrigido pela Errata 01

OF. CMDH / GAB Nº 013/2016. Ref.: Resposta ao Instituto Alana. Belo Horizonte, 19 de fevereiro de Prezada Senhora,

A CERTIFICAÇÃO NA ÁREA DA SAÚDE: DCEBAS - AVANÇOS E DESAFIOS PARA A GESTÃO DO SUS

Plenário Adriano Jorge, em 22 de abril de PROFESSOR BIBIANO PT VEREADOR

Explicando o Bolsa Família para Ney Matogrosso

ESTATUTO DA FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DO SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS- SNA

A RELAÇÃO MÉDICO X SUS

Escrito por Administrator Seg, 22 de Novembro de :55 - Última atualização Seg, 22 de Novembro de :09

REQUERIMENTO (Do Sr. Dr. UBIALI)

18 DE MAIO, 18 COMPROMISSOS NO ENFENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

DIREITO A PROTEÇÃO: DIREITO DE TODA CRIANÇA E ADOLESCENTE

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE

12º FÓRUM DE EXTENSÃO E CULTURA DA UEM A PSICOLOGIA APLICADA NO NÚCLEO DE ESTUDOS E DEFESA DE DIREITOS DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE (NEDDIJ)

PROGRAMA BOLSA-FAMÍLIA, AÇÕES SÓCIO-EDUCATIVAS E A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DAS FAMÍLIAS

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- 1990) regulamenta o Artigo da Constituição Federal de 1988 que prevê:

Selma Souza. Educação em movimento

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Transcrição:

OS DIREITOS DA CRIANÇA OS DIREITOS DA CRIANÇA Ministério da Saúde Ministério da Saúde

Apresentação Esta cartilha foi elaborada a partir da necessidade de divulgar e socializar os Direitos da Criança e do Adolescente, junto aos municípios do Estado de Alagoas, levando-se em consideração os avanços importantes obtidos a partir da Constituição de 1988 que adicionou ingredientes fundamentais para a compreensão e garantia dos direitos da infância, enquanto o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em 1990 e a Lei Orgânica de Assistência (LOAS) em 1993 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LBD 1996) estabelecem regras claras de diagnósticos e ação para o enfrentamento de graves problemas que essa população vive. Diante do exposto, a Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social, através da Proteção Social Básica vem informar também sobre as mudanças do atendimento. Historicamente a Assistência Social financiava parte da rede de educação infantil como a 1ª etapa da educação básica, portanto uma atribuição da área de Educação. A aprovação do FUNDEB representou um passo importante que reforça a natureza educacional das creches e pré-escolas. OS DIREITOS DA CRIANÇA De acordo com a Portaria nº 460 de 18 de dezembro de 2007 o FNAS (Fundo Nacional de Assistência Social) re s o l ve q u e o s m u n i c í p i o s q u e transferirem a rede de educação infantil para suas respectivas Secretarias de Educação poderão mediante autorização do Conselho Municipal de Assistência Social, utilizar os recursos do Piso Básico de Transição para atender crianças de até 06 anos em ações sócio-educativas da rede sócio-assistencial de apoio à família. No atendimento às crianças e suas famílias deverá ser priorizado o grupo etário de 0 a 03 anos, integrantes de família vulnerabilizadas pela pobreza e situação de risco pessoal e social. É importante ressaltar que esse atendimento deve ser compartilhado num sistema integrado de articulação formado por entidades governamentais (políticas públicas) e não governamentais organizadas executoras de ações voltadas para criança.

SUMÁRIO Rede Sócio-Assistencial de atendimento a criança de 0 a 6 anos no município. Sistema de Garantia de Direito: 1. ECA; 2. Conselho Tutelar; 3. Conselho de Direitos; 4. Conselhos Setoriais; Sistema de Informações Sistema de Registro Civil Sistema Único de Assistência Social Sistema Único de Saúde 1.PSF; 2.PACS; 3.Pastoral; Saneamento básico e habitação Centros de Educação Infantil. Políticas para crianças com deficiência Políticas de combate à violência Os novos direitos da criança A Rede Sócio-Assistencial Sistema de garantia de direitos: os direitos da criança de 0 a 6 anos, são garantidos por um sistema que compreende: 1.ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8069 de 13 de julho de 1990. 2.Conselho tutelar: Tem o papel de atender crianças cujos direitos foram ameaçados ou violados, encaminhar os casos às instituições competentes, acompanhar e orientar as famílias. 3.Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente: É o espaço de participação da sociedade civil nas políticas públicas, seu trabalho engloba coordenar e integrar as ações relativas aos direitos das crianças. 4. Conselhos Setoriais: Participam da definição e do controle das políticas públicas e têm representantes da sociedade civil em sua composição. Conselho Municipal de Assistência (CMAS) Conselho Municipal de Saúde Conselho Municipal de Educação.

Sistema de Informações: Referente à criança de 0 a 6 anos, serve de base para o planejamento das políticas públicas voltadas a elas. É importante que os dados sejam confiáveis e o sistema seja permanentemente atualizado. Sistema de Registro Civil: O Registro Civil é a porta de entrada para a cidadania. A convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1989 e ratificada pelo Brasil, estabelece que a criança deve ser registrada logo após o nascimento. É o que comprova sua existência como cidadã e sua participação na sociedade. O Registro Civil de nascimento é gratuito para todos os brasileiros, e também é de graça a primeira certidão de nascimento que o cartório oferece. Essa gratuidade é garantida pela Lei nº 9534/97 Sistema Único de Assistência Social (SUAS): Instituído pela Política Nacional através da resolução nº 154 de 15 de outubro de 2004, com objetivo de universalizar ações de proteção básica e especial. O atendimento á crianças na faixa etária de 0 a 3 anos é competência dos CRAS e Secretarias de Assistência Social dos municípios, através de ações sócio-educativas de apoio às famílias. Ações sócio-educativas: entrevistas, visitas domiciliares, palestras voltadas para as famílias, reuniões, encaminhamentos e acompanhamentos, atividades lúdicas nos CRAS e atividades lúdicas no domicilio com famílias onde haja criança com deficiência. Saúde: o sistema único de saúde (SUS) criados pela Constituição de 1988, garantiu o acesso universal e igualitário às ações e serviços do setor tornando o direito a saúde um bem público para todos os cidadãos, independente de sua condição social.

Rede Básica de Saúde PSF: Programa de Saúde da Família: reorganização do modelo de saúde, fortalecimento do SUS e humanização do sistema. PACS: Programa Agentes Comunitárias de Saúde: Tem o objetivo de desenvolver ações em bem estar e qualidade de vida, tendo como foco principal o grupo materno-infantil. Pastoral da Criança: Ações: capacita lideres comunitários, mobiliza as famílias nos cuidados com os filhos e acompanha e orienta famílias em ações básicas de saúde, nutrição e cidadania. Saneamento Básico e Habitação: Saneamento Básico: conjunto de iniciativas publicas que englobam o abastecimento de água potável, a coleta, o tratamento e a disposição dos esgotos domiciliares, hospitalares e industriais. Habitação: Políticas habitacionais que propiciam condições dignas de moradias. As residências das crianças devem ter espaços adequados e suficientes para acomodação de toda família. Centros de Educação Infantil (CEIs): Responsáveis pela educação das crianças de até 06 anos. É a primeira etapa da educação básica. Oferecida em creches para crianças de até 03 anos e pré-escola para crianças de 04 a 06 anos. Estão sob competência da prefeitura. Integram o sistema municipal de ensino, junto com as escolas de ensino fundamental. Políticas para Crianças com Deficiência: Artigo 205 da constituição de 1988 em termos gerais e específicos. A inclusão educacional também é um dos aspectos da lei 7853 LDB artigo 2º. O ECA (1990), garante atendimento médico especializado (art. 11, parágrafo 1º) e atendimento educacional especializados à crianças e jovens com deficiência (art. 54)

OS DIREITOS DA CRIANÇA OS DIREITOS DA CRIANÇA Política de combate à violência: é preciso conhecer o problema e trabalhar de forma articulada com outros atores sociais. Quatro fatores principais contribuem para manter o silêncio em torno da violência doméstica: A omissão das famílias vínculos afetivos com o agressor, dependência financeira ou medo; O falso entendimento que o lar é inviolável pais com direito de castigar as filhos; A falta de confiança da família e da sociedade na capacidade dos profissionais que prestam atendimento a essas vitimas.a falta de uma estrutura de retaguarda para atender essas crianças e suas famílias;

OS DIREITOS DA CRIANÇA Os novos direitos da criança 1. O Direito de Ser Feliz 2. O Direito de Nascer 3. O Direito aos exames pré-natais 4. O Direito de ficar com a mãe 5. O Direito de mamar 6. O Direito ao colo e ao aconchego 7. O Direito ao sono 8. O Direito às vacinas 9. O Direito a chorar 10. O Direito a não violência 11. O Direito de ser reidratado 12. O Direito a proteção 13. O Direito a ser estimulado 14. O Direito à liberdade 15. O Direito à confiança 16. O Direito a ser reconhecida 17. O Direito de ser criança 18. O Direito de brincar 19. O Direito de riscar e rabiscar 20. O Direito de ter limites 21. O Direito à fantasia 22. O Direito ao amigo imaginário 23. O Direito de ter companhia 24. O Direito a alojamento conjunto 25. O Direito de lidar com a morte 26. O Direito de ter confiança 27. O Direito de ter uma boa imagem 28. O Direito de não ser rotulada 29. O Direito de mostrar o que sente 30. O Direito de não ser comparada 31. O Direito de não ficar em desvantagem 32. O Direito de ser egocêntrica 33. O Direito a uma oportunidade justa (Fonte: Declaração Universal dos Direitos da Criança pela Assembléia Geral das Nações Unidas)

OS DIREITOS DA CRIANÇA OS DIREITOS DA CRIANÇA Atores Sociais: entidades e/ou profissionais cuja atuação contempla crianças e suas famílias. Responsabilidades de cada um no âmbito municipal. O Prefeito: compete ao chefe do executivo municipal implementar políticas públicas que garantam uma infância bemsucedida para as crianças residentes dentro da sua área administrativa. O Vereador: deve conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente, como também concentrar esforços na elaboração de leis que beneficiam a criança, além de fiscalizar ações do Executivo em seu município. O profissional de Assistência Social: é o articulador de ações intersetoriais, priorizando a inclusão social. Tem como foco a família em sua atuação. Para a criança, a família é o primeiro espaço de acolhida, convivência e estimulação. A Família: núcleo básico de criação e manutenção de laços de afeto por meio dos quais se torna possível proteger, socializar e mediar a relação comunitária e social dos indivíduos. Os vínculos familiares devem ser protegidos pelo Estado e pela sociedade porque é na família que se encontram os primeiros educadores da criança e o elo principal do seu desenvolvimento.

OS DIREITOS DA CRIANÇA OS DIREITOS DA CRIANÇA O profissional de Educação: a primeira infância representa um momento crítico do desenvolvimento biológico, cognitivo, emocional e social do ser humano. As condições oferecidas pela sociedade, como acesso a ambientes que estimulem as suas potencialidades, influenciarão de forma d e c i s i va e d u ra d o u ra s u a ex i stência e s e u desenvolvimento. O profissional de Saúde: o sistema de saúde, por meio de seus serviços e de seus profissionais, é a porta de entrada para que a família e a comunidade conheçam e consigam fazer valer os direitos das crianças. O Juiz, o promotor e o defensor público: são agentes transformadores da sociedade. Compete a eles ouvir a população, orientar e fazer as autoridades municipais cumprirem a leis para que criem e mantenham programas sociais voltadas à proteção das crianças e suas famílias. O agente de segurança pública: seu papel é decisivo em um cenário em que convivem diferentes tipos de violência e desrespeito à criança. Eles devem assumir a defesa na prática e estar permanentemente atentos ao compromisso de preservar a vida e a integridade física e psicóloga da criança. O integrante de sindicatos e entidades de classe: as entidades, sobretudo os sindicatos, podem auxiliar na fiscalização de serviços públicos e na aplicação de leis relacionadas à criança, visando preservar os seus direitos.

OS DIREITOS DA CRIANÇA OS DIREITOS DA CRIANÇA O Empresário: o envolvimento dos empresários com as questões sociais específicas da criança. A preocupação com a responsabilidade social corporativa deve incluir também os direitos da criança. As ações em prol da primeira infância e a defesa de seus direitos devem ser prioridades para todo empresário consciente e socialmente atuante. O Conselheiro: membros dos conselhos tutelares, dos conselhos dos direitos da criança e do adolescente e dos conselhos setoriais. A efetividade do trabalho depende do empenho e da forma de atuação dos conselheiros. Cabe a cada um deles propor, apoiar e acompanhar ações voltadas para a garantia dos direitos da criança na sua área. O integrante de comunidades organizadas: para atender às necessidades da população, a sociedade tem se organizado cada vez mais, conseguindo assim, propor e executar políticas públicas, exercendo também o controle social sobre os trabalhos realizados. Clube das mães, associações de moradores, associações profissionais, comunidades religiosas e organizações não governamentais. O Integrante de Instituições Religiosas: despertar na criança valores espirituais e morais, como o respeito à pessoa humana. A experiência de fazer parte de um grupo religioso pode proporcionar à criança segurança, situando-a em um universo mais amplo em que deverá elaborar conceitos éticos de respeito e solidariedade. O Jornalista: procurar incluir no noticiário assuntos gerais e que englobem os diferentes aspectos relacionados aos direitos da criança. O Radialista: seu compromisso cotidiano é democratizar a informação e esclarecer os ouvintes sobre os principais cuidados e direitos durante a primeira infância e sensibilizar as autoridades locais para que priorizem a criança de até 06 anos no planejamento e no orçamento municipal.

OS DIREITOS DA CRIANÇA

GOVERNADOR DE ALAGOAS Teotonio Vilela Filho SECRETÁRIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL Maria Cristina Nolasco SECRETÁRIA ESTADUAL ADJUNTA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL Juliana Vergetti Ministério da Saúde SUPERINTENDENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Eneida de Sá Brito COORDENADORA DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA Arabella Janne de Mendonça ELABORAÇÃO TÉCNICA DA CARTILHA: Assistente Social Ivany Pereira Assistente Social Mércia Costa de Albuquerque Auxiliar Administrativo Maíra Rocha Franzosi ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO Elza Amaral e Maria Barreiros de A. Machado