MF-0427.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO TOTAL (DIGESTÃO COM HNO 3 + HClO 4 E REAÇÃO COM MOLIBDATO DE AMÔNIO E ÁCIDO ASCÓRBICO)



Documentos relacionados
MF-431.R-1 - MÉTODO TURBIDIMÉTRICO PARA DETERMINAÇÃO DE SULFATO

MF-0419.R-1 - MÉTODO COLORIMÉTRICO DE DETERMINAÇÃO DE CIANETO TOTAL

MF-420.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE AMÔNIA (MÉTODO DO INDOFENOL).

MF-0418.R-1 - MÉTODO TITULOMÉTRICO DE DETERMINAÇÃO DE CIANETO TOTAL

MF-441.R-1 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA ALCALINIDADE (MÉTODO TITULOMÉTRICO COM INDICADOR)

IT-045.R-2 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA ELABORAÇÃO DE MÉTODOS FEEMA (MF)

MF-0428.R-1 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FENÓIS (AMINO ANTIPIRINA)

MF-612.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE NITRATOS EM SUSPENSÃO NO AR POR COLORIMETRIA

MF-411.R-4 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE CROMO POR COLORIMETRIA COM DIFENILCARBAZIDA

Norma Técnica SABESP NTS 007

MF-472.R-0 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE ARSÊNIO (Dietilditiocarbamato de prata)

APÊNDICE A - Calibração do Forno de Redução

MF-613.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE METAIS EM PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR POR ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA COM CHAMA

MF-1050.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE DERIVADOS DA CUMARINA, POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE)

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO ÓXIDO DE FERRO

PORCENTAGEM DE CIMENTO POR TITULAÇÃO QUÍMICA

MF-0460.R-3 - MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE METAIS (ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA COM CHAMA DE AR- ACETILENO)

M-0445.R-1 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA SALINIDADE PELO MÉTODO DE MOHR-KNUDSEN

MF-0407.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE COLÔNIAS DE BACTÉRIAS QUE PRECIPITAM O FERRO (FERROBACTÉRIAS), PELA TÉCNICA "POUR PLATE"

AULA PRÁTICA Nº / Março / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE TANINOS

AULA PRÁTICA Nº / Maio / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE CARBOIDRATOS

RESINA FENÓLICA PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FENOL LIVRE

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO FATOR DA SOLUÇÃO DE AZUL DE METILENO POR TITULAÇÃO COM SOLUÇÃO DE CLORETO TITANOSO (TiCl 3 )

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina. Soluções e cálculos de soluções

Camila Bolognes Couto Pahl Bióloga e Laboratorista UFMS Disciplina Transporte de Sedimentos Prof. Dr. Teodorico Alves Sobrinho

AULA PRÁTICA N 15: DETERMINAÇÃO DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO NA ÁGUA OXIGENADA Volumetria de oxirredução permanganimetria volumetria direta

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FENÓLICOS TOTAIS (FOLIN-CIOCALTEU) - ESPECTROFOTOMETRIA

PROTOCOLO LAB No REV 00 Análises de Nutriente Inorgânicos Dissolvidos do WH

Titulação de cálcio e magnésio no leite com EDTA. Ilustrar: Titulação por retorno Titulação complexométrica, com EDTA

PRÁTICA 8 Determinação de ferro em leite em pó por F AAS

SurTec 872 Processo de Cromo Decorativo

REAGENTES H 2 C N CH 2 CH 2 N CH 2

Notas: Aprovado pela Deliberação CECA nº 1246, de 01 de fevereiro de 1988 Publicado no DOERJ de 07 de março de 1988

Na industria de alimentos a formação de filmes e depósitos minerais na superfície de equipamentos, prejudica o processo de higienização.

MF-439.R-1 - MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DA DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO DBO.

Solubilidade de Fosfatos Naturais em Solução de Ácido Cítrico a 2%: Modificação nas condições de agitação (*)

Universidade Federal de Sergipe Departamento de Química Química Analítica Experimental Prof. Marcelo da Rosa Alexandre Alunos:

MF-471.R-0 - MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS POLINUCLEARES (HAP) POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA FREQUENCIA

AULA 3. Soluções: preparo e diluição. Laboratório de Química QUI OBJETIVOS

PROTOCOLO PARA DETERMINAÇÃO DE FOSFATO INORGÂNICO DISSOLVIDO (PID) NA ÁGUA DO MAR

Determinação de Cobalto, Cobre, Ferro, Magnésio, Manganês e Zinco em alimentos para animais por F AAS

ASSUNTO: Uso do Microscópio Luminoso e Microscópio Estereoscópico

AULA PRÁTICA 4 Série de sólidos

Metodologia Analítica

PÓ DE CARVÃO MINERAL PARA FUNDIÇÃO - DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ENXOFRE TOTAL PELO PROCESSO DE ESCHKA (GRAVIMETRIA)

Determinação de lipídios em leite e produtos lácteos pelo método butirométrico

FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES

PROTOCOLO DE UTILIZAÇAO

Reconhecer as vidrarias volumétricas utilizadas no preparo de soluções;

DETERMINAÇÃO DO ESPECTRO DE ABSORÇÃO DE SOLUÇÕES AQUOSAS DE PERMANGANATO DE POTÁSSIO, CROMATO DE POTÁSSIO, DICROMATO DE POTÁSSIO E SULFATO DE COBRE

Manual de Métodos de Análise de Solo

QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA - PROVAS RECOMENDADAS PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS ÍONS SÓDIO, POTÁSSIO E AMÔNIO. USAR SAIS DE CLORETO OU NITRATO!!!!

SOLUÇÕES. C = massa de soluto / volume da solução. A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). M = mol de soluto / volume de solução

Hibridação in situ por fluorescência FISH

fmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS

DUTOS E CHAMINÉS DE FONTES ESTACIONÁRIAS L9.229 CETESB. DETERMINAÇÃO DE ÓXIDOS DE NITROGÊNIO Método de ensaio

Preparação e padronização de soluções

DETERMINAÇÃO POTENCIOMÉTRICA DO BORO, SOLÚVEL EM ÁGUA, EM FERTILIZANTES*

SUBSTÂNCIAS E MISTURAS

PROCOLO PARA DETERMINAÇÃO DE AMÔNIO NA ÁGUA DO MAR

BANHO DE CROMO BRILHANTE

PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO PADRÃO POP

Prática 4: Reações envolvendo trocas de calor

Redações Anteriores. Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

SOLUÇÕES. C = massa de soluto / volume da solução. A unidade usual para concentração é gramas por litro (g/l). M = mol de soluto / volume de solução

Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres

Título: Iodometria. Aula Experimental n 16

MF-0406.R-3 - MÉTODO DE DETERMNAÇÃO DE BACTÉRIAS HETEROTRÓFICAS FORMADORAS DE COLÔNIAS, PELA TÉCNICA POUR PLATE

CURSO PRÁTICO QUI 328 e 128 SÍNTESE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS. Síntese II (Alaranjado II) Benzeno Nitrobenzeno Anilina Ácido Sulfanilico Alaranjado II

Determinação das Durezas Temporária, Permanente e Total de uma Água

INTRODUÇÃO À TITULOMETRIA PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES. META Determinar a concentração de ácido clorídrico por titulometria de neutralização.

1. PREPARO DE SOLUÇÕES E TITULAÇÃO

Apêndice I Cálculo da relação Carbono / Oxigênio

MÉTODO DE ANÁLISE LL-HARDWALL F. Determinação Potenciométrica de F -

MF-0440.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO

Laboratório de Análise Instrumental

Norma Técnica SABESP NTS 009

11. O uso de pérolas ou pedaços de vidro ou ainda de cerâmica porosa no aquecimento de soluções tem por objetivo:

REALIZAÇÃO EXPERIMENTAL - MICROESCALA (adaptada de Pike et al, Microscale Inorganic Chemistry, exp.16, p )

QUÍMICA FARMACÊUTICA

ISSN Protocolos para Preparo de Meios de Cultura da Embrapa Agrobiologia

SOLUÇÕES. 1. Concentração (C) 2. Concentração molar (M) C = massa de soluto / volume da solução. M = mol de soluto / volume de solução

Análise de resíduos de Cd e Pb em suplementos minerais por FAAS

PROTOCOLO PARA DETERMINAÇÃO DE SILICATO INORGÂNICO DISSOLVIDO NA ÁGUA DO MAR

XXVI - CERA DE ABELHA

Prática de Laboratório 1

AULA PRÁTICA Nº / Abril / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE NITROGÊNIO

Norma Técnica SABESP NTS 015

4. Materiais e Métodos 4.1. Preparo da biomassa

PRÁTICA 05 - DETERMINAÇÃO DE CLORO ATIVO EM ÁGUA SANITÁRIA E DETERMINAÇÃO IODOMÉTRICA DE ÁCIDO ASCÓRBICO

Hibridação in situ fluorescente em corte histológico (Câncer de Próstata)

Boas Práticas Laboratoriais Preparo de soluções

RESINA FENÓLICA PARA FUNDIÇÃO DETERMINAÇÃO DE NITROGÊNIO TOTAL DA RESINA E DO CATALISADOR

Aula 4 PREPARO DE SOLUÇÕES. META Introduzir técnicas básicas de preparo de soluções.

Detecção de IL-1 por ELISA sanduíche. Andréa Calado

1. Análise de Demanda Química de Oxigênio (DQO)

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA UFJF QUI102 Metodologia Analítica

SUMÁRIO. Wagner Luz18/08/2014 ÍNDICE: ÁREA. Número 02 Título. Selecione o verificador do Documento: Cintia Kikuchi/BRA/VERITAS

Transcrição:

MF-0427.R-2 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO TOTAL (DIGESTÃO COM HNO 3 + HClO 4 E REAÇÃO COM MOLIBDATO DE AMÔNIO E ÁCIDO ASCÓRBICO) Notas: Aprovado pela Deliberação CECA nº 0424, de 24 de fevereiro de 1983. Aprovado pelo DOERJ de 13 de maio de 1983. 1. OBJETIVO O objetivo é definir o método da determinação de fósforo total utilizando uma digestão ácida (HNO 3 + HClO 4 ), reação com molibdato de amônio e redução com ácido ascórbico, a ser adotado nas atividades de controle da poluição da água, como parte integrante do Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidora (SLAP). 2. PRINCÍPIO E APLICABILIDADE 2.1 O método baseia-se na liberação do fósforo como ortofosfato da matéria orgânica e da matéria em suspensão presentes na água e posterior análise colorimétrica. Os ortofosfatos liberados reagem com o molibdato de amônio em presença de tartarato de antimônio e potássio formando um complexo antimônio-fosfomolíbdico. Este complexo é reduzido pelo ácido ascórbico a um outro complexo intensamente azulado. A cor desenvolvida é proporcional à concentração de fósforo e é lida em espectrofotômetro a 880 nm. 2.2 O método é aplicável a amostras de despejos industriais e esgotos sanitários. 2.3 As amostras para determinação de fósforo total devem ser coletadas em frascos de vidro, previamente lavados com ácido clorídrico a quente e enxaguados várias vezes com água destilada. 2.4 Para determinar somente o fósforo total deve-se preservar a amostra através da adição de H 2 SO 4 até ph 2 e manter sob refrigeração a 4 ºC, pelo prazo máximo de 24 horas. 3. ALCANCE E SENSIBILIDADE 3.1 O método apresenta sensibilidade na faixa de 0,01 a 6,00 mg/l de fósforo.

4. INTERFERÊNCIAS 4.1 Os arsenatos reagem com o molibdato formando uma cor azul idêntica à produzida pelo fósforo. 4.2 A presença de cromo hexavalente e nitrito dá um resultado para menos. 4.3 Os sulfetos até 1,0 mg/l e silicatos até 10,0 mg/l não interferem na reação. 4.4 Concentrações elevadas de ferro podem precipitar o fósforo dando interferência negativa. 5. PRECISÃO E EXATIDÃO 5.1 O desvio e erro relativo, conforme controle analítico interno da FEEMA, executado com amostras sintéticas, é dado na Tabela abaixo. Concentração (mg/l) 0,20 0,01-2,0 Desvio Padrão Relativo 21,8% 18,8% Erro Relativo 8,5% 0,7% 6. APARELHAGEM 6.1 Placa de aquecimento 6.2 Vidraria lavada com HCl (50% V/V) à quente 6.3 Bomba de vácuo 6.4 Filtro Millipore 6.6 Espectrofotômetro 6.6 Erlenmeyer de 250 ml 6.7 Papel de filtro de fibra de vidro 7. REAGENTES 7.1 Ácido sulfúrico 5 N Diluir 70 ml de H 2 SO 4 concentrado a 500 ml com água deionizada.

7.2 Solução de tartarato de antimônio e potássio. Pesar 1,3715 g de K(SbO)C 4 H 4 O 6. 1/2 H 2 O e dissolver em 500 ml de água deionizada. Guardar em frasco âmbar a 4 ºC. 7.3 Solução de molibdato de amônio. Dissolver 20 g de (NH 4 ) 6 Mo 7 O 24. 4 H 2 O em 500 ml de água deionizada. Guardar e frasco plástico a 4 ºC. 7.4 Solução de ácido ascórbico, 0,1 M. Dissolver 1,76 g de ácido ascórbico em 100 ml de água deionizada. Guardar a 4 C, por uma semana no máximo. 7.5 Reagente misto (preparar no dia). Misturar os reagentes descritos nos itens 7.1; 7.2; 7.3 e 7.4, nas seguintes proporções, 50 ml, 5 ml, 15 ml e 30 ml, respectivamente de modo a se obter 100 ml de reagente misto. Misturar bem após adição de cada reagente. Todos os reagentes devem ser adicionados na ordem cada. A estabilidade do reagente misto é limitada, sendo aconselhável o seu preparo diariamente. 7.6 Mistura ácida de ácido nítrico + ácido perclórico (4+1). Misturar cuidadosamente 400 ml de ácido nítrico concentrado e 100 ml de ácido perclórico. 7.7 Solução de HCl 1 M. Tomar 83 ml de HCl concentrado e levar a 1 litro com água deionizada. 7.8 Solução de HCl 0,05 N Preparar a partir da solução de HCl 1 M (referência item 7.7), tomando 50 ml e levando a um litro com água deionizada. 7.9 Solução estoque de fósforo.(1 ml = 0,050 mg): Pesar 0,2197 g de KH 2 PO 4 seco a 150 ºC e diluir para um litro em frasco volumétrico.

7.10 Solução padrão intermediária de fósforo (1 ml = 2.0 g P). Diluir 20,0 ml da solução estoque de fósforo (referência item 7.9) a 500 ml com água deionizada. 8. PROCEDIMENTO 8.1 Digestão 8.1.1 Tomar 50 ml de amostra em um Erlenmeyer de 250 ml e levar a secura, sem calcinar. Estriar bem. Pipetar 25 e 50 ml da solução padrão intermediária de fósforo (referência item 7.10) de 2,0 g/ml em Erlenmeyers de 250 ml. Levar à secura sem calcinar o resíduo. Esfriar bem. Fazer um branco somente com os reagentes. 8.1.2 Nos Erlenmeyers contendo amostra, padrões e branco, adicionar 5 ml da mistura ácida (HNO 3 + HClO 4 ), cobrir com vidro de relógio e digerir sobre uma placa de aquecimento. A temperatura inicial deve ser bem baixa e aumentada gradativamente até cerca de 200 ºC. Digerir até o líquido e o resíduo ficarem bem claros (amarelo claro). Retirar o vidro de relógio, deixar sair os vapores ácidos e levar quase à secura. Não calcinar o resíduo. Esfriar. 8.1.3 Adicionar 1 ml de HCl 1 M e 20 ml de água deionizada. Filtrar em papel de fibra de vidro e recolher quantitativamente. Lavar o papel de filtro com água deionizada e finalmente com HCl 0,01 M. 8.1.4 Transferir o filtrado para um balão volumétrico de 200 ml. Completar o volume. 8.2 Desenvolvimento da cor. 8.2.1 Pipetar 50 ml da amostra (ou uma alíquota diluída a 50 ml), 50 ml dos padrões e 50 ml do branco em tubos de Nessler. Adicionar 8 ml do reagente misto. Misturar bem. Esperar 10 a 30 minutos e fazer a leitura em espectrofotômetro, a 880 nm e em cubetas de 2 cm (caminho ótico). 8.3 Cálculo mg/l P = A x B C x 4 x F Onde: A = mg/l do padrão (0,25 mg P/L ou 0,50 mg P/L)

B = absorbância da amostra C = absorbância do padrão 4 = fator de diluição inicial da amostra (50 ml 200 ml) F = fator de diluição da amostra (se for tomada uma alíquota menor que 50 ml para o desenvolvimento da cor) 9. BIBLIOGRAFIA 9.1 Manual de Métodos de Análises Físicas e Químicas, FEEMA, 1978. 9.2 Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater, 14 ed. 1975.