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Transcrição:

]PARECER ÚNICO SUPRAM TMAP PROTOCOLO Nº 782218/2010 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 02046/2005/002/2007 LOC DEFERIMENTO Outorga Portaria Nº 617 / 2007 Poço tubular Deferida Outorga Portaria N. 618 / 2007 Poço tubular Deferida Empreendimento: Doce Mineiro Ltda CNPJ: 22.335.392/0001-82 Unidade de Conservação: Bacia Hidrográfica: Rio Paranaíba Município: Canápolis/MG Sub Bacia: Rio Piedade Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe D-01-06-6 Preparação do leite e fabricação de produtos de laticínios. 5 Medidas mitigadoras: SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM NÃO Condicionantes: SIM NÃO Automonitoramento: SIM NÃO Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados Antônio Carlos Pinto Filho Dirce Helena de Carvalho Registro de classe CREA MG-1746/D CRMV-MG 2736 Relatório de vistoria: 036/2010 DATA: 01/03/2010 Data: 22/11/2010 Equipe Interdisciplinar: MASP Assinatura Luciene Oliveira de Paula 1.198.226-1 Anderson Mendonça Sena 1.151.711-9 Dayane Aparecida Pereira de Paula 1.217.642-6 José Roberto Venturi ciente 1.198.078-6 Kamila Borges Alves - ciente 1.151.726-5 Página: 1/15

1. INTRODUÇÃO O presente Parecer Único refere-se à análise do processo de Licença de Operação Corretiva (Processo N.º 02046/2005/002/2007) do empreendimento Doce Mineiro Ltda, localizado na BR 153, Km 37, Zona Rural, no município de Canápolis/MG. A atividade do empreendimento é a Preparação do leite e fabricação de produtos de laticínios, classificada pela DN 74 pelo código D-01-06-6, sendo passível de Licença Ambiental Classe 5, devido a sua capacidade produtiva equivalente a 100.000 litros de leite/dia, a qual encontra-se em operação desde 04/09/1984. Em 01/03/2010 a equipe técnica da SUPRAM TMAP vistoriou o empreendimento visando subsidiar a análise do processo, conforme relatório de vistoria Nº 036/2010. Os estudos ambientais protocolados, RCA/PCA Relatório e Plano de Controle Ambiental foram elaborados pelo Engenheiro Agrônomo Antônio Carlos Pinto Filho, CREA MG-1746/D, com a devida Anotação de Responsabilidade Técnica. Atualmente a consultoria do empreendimento é a equipe da Médica Veterinária especialista em gestão ambiental e mestre em geografia Dirce Helena de Faria Carvalho, CRMV-MG 2736 e as informações complementares apresentadas e gestão do projeto é de responsabilidade da referida profissional. 2. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 2.1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO A empresa Doce Mineiro Ltda se dedica à atividade de preparação do leite e fabricação de produtos de laticínios, com produção de doce de leite e leite condensado. Para o funcionamento da unidade industrial, o empreendimento conta com uma mão de obra de 120 funcionários, sendo 06 colaboradores de serviços terceirizados. A área total do terreno onde se encontra o empreendimento é de 20.000m 2 e área construída de 10.358m 2. A empresa adquire o leite de aproximadamente 300 produtores cuja origem principal é da agricultura familiar, distribuídos nos seguintes municípios: Tupaciguara, Ituiutaba, Gurinhatã, Araporã, Canápolis, Capinópolis, Centralina e Monte Alegre de Minas. Página: 2/15

Na plataforma de recebimento de leite são realizadas as análises específicas de acordo com o controle de qualidade e legislação vigente. Após ser analisado, o leite estando dentro dos padrões é aprovado e descarregado nos tanques de recepção. Entre a recepção, processo de fabricação e ou estocagem, o leite passa por um filtro de linha de inox ou nylon. Se o mesmo não for utilizado imediatamente é resfriado a uma temperatura de no máximo 5 C e estocado em balões isotérmicos p ermanecendo a 5 C de temperatura, onde são realizadas as analises periodicamente de acordo com os padrões de qualidade e anotadas em planilhas especificas PPHO e BPF até ser utilizado. Os insumos utilizados na fabricação de produtos lácteos são açúcar, soro de leite, leite em pó integral, leite, lactose, amido modificado, gordura vegetal, corante caramelo, estabilizante: citrato de sódio, redutor de acidez: bicarbonato de sódio e conservante: sorbato de potássio. O sistema de refrigeração do empreendimento é realizado através de compressores de amônia. Está anexo aos autos o protocolo, junto ao Corpo de Bombeiros, do projeto de Segurança contra Incêndio e Pânico - PSCIP. O empreendimento está condicionado a apresentar o Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) certificando a instalação do projeto de prevenção e combate a incêndio. A energia calorífica necessária às operações executadas pelo empreendimento é proveniente de 02 caldeiras à lenha, sendo uma com capacidade nominal de geração de vapor de 5.000 Kg/h e outra 4.000 Kg/h. O empreendimento possui Certificado de Registro do Instituto Estadual de Florestas (IEF), nº. 0001539-6, Categoria 04.02 Consumidor de Produtos e Subprodutos da Flora, Lenha, Cavacos e resíduos, Exercício 2010 e válido até 31/01/2011. Foi informado nos estudos e comprovado através de notas fiscais o consumo de eucalipto para abastecimento das caldeiras. Quanto ao consumo de energia elétrica, esta é fornecida pela CEMIG e por um gerador movido a óleo diesel. 2.2. RESERVA LEGAL O imóvel em que o empreendimento se encontra instalado é composto pela matrícula 5.616, livro 2-S do Cartório de Registro de Imóveis de Canápolis/MG, com área total de 02,00 hectares. A área correspondente a Reserva Legal está localizada dentro da propriedade, averbada em sua totalidade na referida matrícula, cuja extensão é de 0,41 Página: 3/15

hectares, não inferior aos 20% exigidos por lei, comprovada mediante a apresentação de Termo de Responsabilidade de Preservação de Floresta. A presente Reserva Legal é constituída por duas glebas vegetadas com eucaliptos. Diante do exposto o empreendedor deverá apresentar um PTRF para a área de reserva legal atual, substituindo os eucaliptos por vegetação nativa local. O PTRF deverá possuir cronograma de execução e ART. 2.3. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS A água utilizada no empreendimento é proveniente de dois poços tubulares devidamente outorgados pelo IGAM, conforme Portarias n.º 617/2007 e 618/2007, concedidas em 17/03/2007, com validade de 5 anos. 2.4. IMPACTOS IDENTIFICADOS E MEDIDAS MITIGADORAS ADOTADAS 2.5. Efluentes Líquidos Industriais e Sanitários O efluente industrial bruto é constituído das águas de lavagem de instalações equipamentos, assim como de resíduos de leite gerados nas operações de beneficiamento e nos processos de descarga e transferência. Destaca-se também o esgoto sanitário gerado nos banheiros, vasos sanitários, lavatórios e cozinha. Desde o ano de 1990, até o ano de 2009, o empreendimento utilizou um sistema de 06 lagoas anaeróbias e facultativas para tratamento de efluentes gerados pela atividade industrial. Segundo informação da empresa, a sua construção foi realizada em sistema de corte, escavação e aterro com uso de trator sobre esteira e compactação da porção de fundo com uso de argila. O sistema de tratamento atual é realizado segundo o seguinte fluxograma: Estação elevatória Homogenizador Flotador tanque de efluente tratado lançamento final (fertirrigação). O sistema atual passará por adequações e foi apresentado um projeto para construção de um reator anaeróbio de fluxo ascendente. A empresa apresentou um projeto para fertirrigação, elaborado pelo Engenheiro Agrônomo Thadeu Carrijo Benedetti, CREA MG89.150/D. Página: 4/15

A área onde será depositado o efluente líquido está localizada em uma fazenda vizinha à empresa Doce Mineiro, denominada Fazenda Triângulo, de mesmos proprietários. O solo onde será aplicado o efluente está atualmente ocupado por pastagens. Segundo o projeto apresentado, à cerca de dez anos a empresa utilizou uma área de aproximadamente 1,5 ha para deposição do efluente e o volume diário aplicado durante esse período foi em media 35.000 litros. Amostras de solo foram retiradas dessas áreas e de outras afastadas para a comparação. As análises mostram que a utilização do efluente no solo nesses dez anos aumentou significativamente as disponibilidades de fósforo, enxofre, cálcio e micronutrientes e apresentou alta concentração de sódio. Diante deste fato, a empresa será condicionada a não mais dispor efluente nesta área de 1,5ha até que se comprove a normalização desses níveis. Para o projeto atual foi escolhida uma área de 22 ha, localizada nas partes mais altas da propriedade. O sistema é projetado para a aplicação de 80.000 litros pro dia em 22ha, correspondendo a 3.636 litros/há, uma quantidade 6,4 vezes menor que a utilizada anteriormente. Para a distribuição do efluente na área de pastagem foi proposto um sistema de irrigação por aspersão móvel ou autopropelido, movimentado por energia hidráulica. Segundo o projeto apresentado, o limite do perímetro de aplicação do efluente foi demarcado de maneira que seu ponto mais próximo ficou a 100 metros de uma nascente a sudeste, existente na propriedade no ponto mais baixo. No entanto, a empresa será condicionada a aplicar o efluente no máximo até 50 metros distantes da APP. Em relação à qualidade do efluente, segundo o boletim de análise da Bioagri Ambiental nº 195369/2010 não há presença de contaminantes como metais pesados acima do limite máximo permitido. Conforme informado nos autos, os efluentes industriais destinados às lagoas de tratamento, até janeiro de 2010, provinham da limpeza de equipamentos e do ambiente interno e externo da indústria, além da lavagem de veículos tanques para transporte de leite cru. A partir de então, com a entrada em operação da estação de tratamento de efluentes as lagoas passaram a receber apenas o efluente oriundo do lavador de caminhões tanques para transporte de leite. Página: 5/15

Foi apresentado projeto de adequação da área de lavagem de caminhões com a devida destinação dos efluentes gerados, elaborado pelo Engenheiro Civil Paulo Cesar de Sousa Pereira, CREA-MG 8033/D e projeto de desativação das lagoas e revegetação da área ocupada por elas (área de 1,55ha), elaborado pelo Engenheiro Agrônomo Thadeu Carrijo Benedetti, CREA-MG 89.150/D. A empresa está condicionada a comprovar as adequações citadas. Ainda referente às lagoas, em resposta à solicitação de informações complementares, a empresa apresentou Estudo de Caracterização Hidrogeológica/ Geotécnica e Avaliação de Passivos Ambientais na área das lagoas de efluentes, elaborado pelo Geólogo Luiz Nishiyama CREA-MG 53.491/D. A Avaliação de Passivo permitiu concluir, de maneira geral, que os solos e água subterrânea freática apresentaram teores das substâncias analisadas abaixo do limite de Valor de Prevenção (PV) expresso na Resolução CONAMA 420. A exceção ocorreu com 3 substâncias o Cromo, o Cobre e o Cobalto dentre as 20 substâncias avaliadas. Estes apresentaram teores dentro do Valor de Prevenção (PV). Porém, nenhuma delas atingiu o Valor de Investigação (VI). O Ferro também apresentou teor relativamente elevado na água subterrânea freática coletada no Poço de Monitoramento de Jusante (PMJ), porém a concentração detectada está abaixo do limite do padrão de aceitação para o consumo humano para essa substância. A partir da avaliação dos resultados das análises de solos, da água subterrânea freática e da água superficial, sugere a existência de alguma influência dos efluentes no solo e nas águas. Porém, de acordo com o estudo, mesmo as concentrações encontradas para aqueles que atingiram o Valor de Prevenção (Cr, Cu, Co) no solo de acordo com limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 420, não permitem estabelecer a sua origem a partir dos efluentes. Ainda conforme conclusões do estudo apresentado, para que esta situação possa ser elucidada é necessária uma ampla avaliação do background regional para essas três substâncias. O presente estudo, baseado nos resultados das análises químicas de solos e das águas (superficiais e subterrâneas) e nas avaliações geológicas, geotécnicas e hidrogeológicas realizadas, permitiu concluir que as áreas das lagoas de efluentes e de fertirrigação do empreendimento Doce Mineiro não caracterizaram a existência de passivos ambientais. No entanto, independentemente dos aspectos anteriormente Página: 6/15

mencionados e com base nos resultados obtidos, o estudo recomenda a continuidade de monitoramento da água superficial e subterrânea e do solo nas áreas das lagoas e de fertirrigação. Diante ao exposto, a equipe sugere como condicionante a realização das medidas sugeridas na Avaliação de Passivos Ambientais, as quais foram listadas no Anexo I deste parecer. Os efluentes sanitários são direcionados para uma fossa negra e foi apresentado um projeto de construção de fossa séptica, conforme ABNT NRB 7229/1993, elaborado pelo Engenheiro Civil Paulo Cesar de Sousa Pereira, CREA-MG 8033/D. Portanto está condicionada nesta licença a comprovação da instalação de fossa séptica, conforme projeto apresentado. 3.2. Resíduos Sólidos São constituídos basicamente por dois grupos de resíduos: lixo gerado nos escritórios e instalações domésticas (papeis, plásticos, papel toalha, entre outros). O outro grupo refere-se aos resíduos sólidos provenientes das diversas operações e atividades relacionadas à produção industrial, que correspondem às sobras de embalagens, papéis, papelão, plásticos, cinzas da caldeira e lodo oriundo do processo de tratamento do efluente bruto. Os lixos orgânicos são coletados pelo serviço publico urbano. As sucatas metálicas são vendidas para a empresa Sucatas Rezende Silta Ltda. Os resíduos de plásticos e papelão são vendidos para Rubens Sergio dos Santos Machado. As bombonas plásticas são vendidas para a empresa Uzzi Química Ltda. O lodo da ETE e a cinza da caldeira é enviada para a empresa Solobrasil Com. De Biofertilizantes Ltda, para serem compostados. O Contrato celebrado entre a empresa Doce Mineiro e a Solobrasil foi anexado aos autos. 3.3. Emissões Atmosféricas Os impactos atmosféricos estão relacionados à emissão de fumaça com particulados pelas chaminés das duas caldeiras a lenha, utilizados pelo empreendimento. Página: 7/15

As caldeiras não possuem sistema de controle de emissões atmosféricas e por isso foi solicitado como informação complementar a comprovação da instalação da medida de controle. Em atendimento a informação complementar solicitada, a empresa informou que devido ao porte das caldeiras não foi possível encontrar disponível no mercado lavador de fumaça adequado. E que a empresa no intuito de fabricar os seus produtos em consonância com o meio ambiente está realizando um estudo de viabilidade técnica e econômica para implantar uma caldeira para geração de energia a partir do bagaço de cana, visto que a mesma encontra-se instalada em uma área que possuem duas usinas beneficiadoras de cana de açúcar. Ainda segundo a empresa, o projeto técnico econômico deverá estar concluído até outubro de 2011. O que foi feito de imediato foi a contratação da empresa GMA para realizar a medição das emissões atmosféricas e a partir dos resultados a empresa tomará as medidas que se fizerem necessárias. Os dados relativos à avaliação das emissões gasosas oriundas das chaminés das caldeiras, utilizadas no empreendimento, encontram-se anexados ao processo. As análises foram realizadas pela empresa GMA, sob a responsabilidade do Engenheiro Químico Mauricio Soares Gasques, CREA MG-47233/D, ART n.º 1-51440163. Considerando os resultados, pode-se verificar que as concentrações de material particulado apresentaram valores inferiores ao padrão estabelecido para uma das caldeiras (caldeira MORGAN), enquanto que a outra (caldeira GEZA) apresentou resultados acima do limite estabelecido pela Deliberação Normativa 011/86 e 001/92 do COPAM. Diante do exposto, a empresa será condicionada a apresentar comprovação da instalação de medida de controle na chaminé da caldeira que apresentou resultados fora do estabelecido na legislação e o empreendimento deverá realizar análises periódicas de emissões atmosféricas, conforme descrito no Anexo II deste Parecer. Página: 8/15

3.4. Ruídos Os ruídos e vibrações existentes são provocados pela movimentação interna de veículos no pátio da empresa, no funcionamento dos compressores do conjunto de refrigeração. Com relação à geração de ruídos oriundos das atividades desenvolvidas no empreendimento foi elaborado um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA, no qual foram definidos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI s) visando evitar acidentes e danos produzidos aos funcionários. O monitoramento realizado em 30.07.2010 avaliou o grau de impacto sonoro, gerado pelas atividades do empreendimento, de acordo com a legislação vigente. As medições foram realizadas durante a jornada de trabalho, sob a responsabilidade da Técnica de Segurança do Trabalho, registro no Ministério do Trabalho nº MG/004633.7. Tendo em vista a atividade descrita, a localização do empreendimento, o projeto arquitetônico das instalações, as operações, utilidades e equipamentos adotados, não se observam fatores potencialmente geradores de ruído que possa caracterizar poluição sonora externa à área de atuação do empreendimento. No entanto, por precaução, o empreendimento deverá realizar análises periódicas de ruídos, conforme descrito no Anexo II deste Parecer. 4. CONTROLE PROCESSUAL O processo encontra-se formalizado e instruído corretamente no tocante à legalidade processual, haja vista a apresentação dos documentos necessários e exigidos pela legislação ambiental em vigor, conforme enquadramento no disposto da Deliberação Normativa nº 74/2004. Da mesma forma, o local e o tipo de empreendimento encontram-se de acordo com as normas, leis e regulamentos municipais, conforme Declaração da Prefeitura Municipal de Canápolis, anexada aos autos. Página: 9/15

5. CONCLUSÃO A equipe interdisciplinar de análise deste processo, do ponto de vista técnico e jurídico, opina pelo deferimento da concessão da Licença de Operação Corretiva para o empreendimento Doce Mineiro Ltda, localizado no município de Canápolis/MG, desde que atendidas às medidas mitigadoras de impactos ambientais descritas neste parecer e no PCA, aliadas às condicionantes listadas no Anexo I e Automonitoramento no Anexo II, ouvida a Unidade Regional Colegiada do Conselho Estadual de Política Ambiental do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção pelo requerente de outras licenças legalmente exigíveis. Ressalta-se ainda que as revalidações das licenças ambientais deverão ser efetuadas 90 (noventa) dias antes de seu vencimento. Cabe esclarecer que a SUPRAM TMAP não possui responsabilidade técnica sobre os projetos de sistemas de controle ambiental e programas de treinamento aprovados para implantação, sendo a execução, operação, comprovação de eficiência e/ou gerenciamento dos mesmos de inteira responsabilidade da própria empresa, seu projetista e/ou prepostos. Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas no Anexo único deste parecer poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes. Data: 22/11/2010 Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura Luciene Oliveira de Paula 1.198.226-1 Anderson Mendonça Sena 1.151.711-9 Dayane Aparecida Pereira de Paula 1.217.642-6 José Roberto Venturi ciente 1.198.078-6 Kamila Borges Alves - ciente 1.151.726-5 Página: 10/15

ANEXO I Processo COPAM Nº: 02046/2005/002/2007 Classe/Porte: 5/G Empreendimento: Doce Mineiro Ltda Atividade: Preparação do leite e fabricação de produtos de laticínios. Endereço: BR 153, Km 37, Caixa Postal nº 68 Localização: Zona Rural Município: Canápolis/MG Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA VALIDADE: 4 anos ITEM DESCRIÇÃO PRAZO * 1 Apresentar Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) certificando a instalação do projeto de prevenção 180 dias e combate a incêndio. 2 Apresentar PTRF para a área de reserva legal atual, substituindo os eucaliptos por vegetação nativa local. O PTRF deverá possuir cronograma de execução e ART. 90 dias 3 4 5 6 7 8 Interromper a disposição do efluente líquido tratado na área de 1,5 hectares que apresentou níveis elevados de alguns nutrientes e micro-nutrientes. A disposição na área atual só será permitida após análise de solo realizada por laboratório credenciado junto à FEAM e apresentada a SUPRAM TM/AP, que indique níveis normais, conforme solicitado no automonitoramento. Efetuar a disposição do efluente tratado em área que obedeça a distância mínima de 50 metros do fim da APP da nascente existente, ou seja, a 150 metros da mesma. Apresentar relatório técnico e fotográfico, acompanhado de respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica ART, comprovando a instalação da fossa séptica, conforme projeto apresentado. Apresentar relatório técnico e fotográfico, acompanhado de respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica ART, comprovando a desativação das lagoas e revegetação da área ocupada por elas (área de 1,55ha), conforme projeto apresentado pelo empreendedor em atendimento às informações complementares. Apresentar relatório técnico e fotográfico, acompanhado de respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica ART, comprovando a adequação da área de lavagem de caminhões, conforme projeto apresentado. Apresentar relatório técnico e fotográfico, acompanhado de respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica ART, comprovando a instalação dos sistemas de contenção e destinação adequada dos efluentes oleosos das áreas dos compressores de amônia, de ar comprimido e no tanque de óleo diesel do gerador de energia. Imediatamente à concessão da licença Durante a vigência da licença 180 dias 180 dias 180 dias 120 dias Página: 11/15

9 10 11 12 Apresentar os resultados das análises de continuidade do monitoramento da água superficial, subterrânea e do solo, nas áreas das lagoas e de fertirrigação, conforme medidas sugeridas na Avaliação de Passivos Ambientais. Apresentar relatório técnico e fotográfico, acompanhado de respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica ART, comprovando a instalação de sistema de controle de emissões atmosféricas na chaminé da caldeira GEZA. Relatar a essa SUPRAM todos os fatos ocorridos na unidade industrial que causem impacto ambiental negativo, imediatamente após sua constatação. Executar o Programa de Automonitoramento conforme definido pela SUPRAM TM-AP no Anexo II. * Prazo contado a partir do recebimento do Certificado de Licença. Anualmente 90 dias Durante a vigência da LO Durante a vigência da LO Observação: Em razão do que dispõe o art. 6º da Deliberação Normativa COPAM nº 13/1995, o empreendedor tem o prazo de 10 (dez) dias para a publicação em periódico local ou regional de grande circulação da concessão da presente licença. OBS: Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas no Anexo único deste parecer poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes. Página: 12/15

ANEXO II Processo COPAM Nº: 02046/2005/002/2007 Classe/Porte: 5/G Empreendimento: Doce Mineiro Ltda Atividade: Preparação do leite e fabricação de produtos de laticínios. Endereço: BR 153, Km 37, Caixa Postal nº 68 Localização: Zona Rural Município: Canápolis/MG Referência: AUTOMONITORAMENTO 1. EFLUENTES LÍQUIDOS Local de amostragem Parâmetros Freqüência ph, Vazão (m³/dia), DBO, DQO, Sólidos Suspensos, Sólidos Sedimentáveis, Entrada e Saída da ETE. Sólidos Totais Dissolvidos, Substâncias Tensoativas (ABS), Óleos e Graxas, ph, Trimestral sulfetos, temperatura, vazão e eficiência global para DBO5 e DQO. Entrada e saída da ph, temperatura, sólidos sedimentáveis, Trimestral fossa Séptica vazão média, DBO, DQO, sólidos em suspensão, óleo e graxas, sulfeto, ABS.. Relatórios: Enviar semestralmente à SUPRAM TM-AP, até o dia 20 do mês subseqüente, os resultados das análises efetuadas. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas análises alem da produção industrial e o número de empregados no período. Método de análise: Normas aprovadas pelo INMETRO, ou na ausência delas, no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater APHA AWWA, última edição. 2. EFLUENTE ATMOSFÉRICOS Local de amostragem Parâmetros Freqüência Na saída da chaminé da Material Particulado, SO x Semestral caldeira 1 Na saída da chaminé da caldeira 2 Material Particulado, SO x Semestral Relatórios: Enviar a SUPRAM TM-AP anualmente, até o dia 20 do mês subseqüente ao mês de vencimento, os resultados das analises efetuadas, acompanhados pelas respectivas planilhas de campo e de laboratório, bem como a dos certificados de calibração dos equipamentos de amostragem. Os relatórios deverão conter a identificação, registro profissional, anotação de responsabilidade técnica e a assinatura do responsável pelas amostragens. Deverão também, ser informado os dados operacionais e identificação do equipamento no qual foi realizada a amostragem. Os resultados apresentados nos Página: 13/15

laudos analíticos deverão ser expressos em mg/nm3. O padrão adotado para o parâmetro Material Particulado deverá atender ao limite estabelecido na DN COPAM 11/86 e Resolução CONAMA 382/2006. Método de amostragem: normas ABNT, CETESB ou Environmental Protection Agency EPA ou outras aceitas internacionalmente. 2.1 Enviar anualmente à SUPRAM TMAP, após concessão da LO, relatório contendo: Monitoramento da frota de caminhões, conforme a Portaria IBAMA n. 85/96, que estabelece o Programa Interno de Autofiscalização da Correta Manutenção de Frota de Veículos movidos à óleo Diesel quanto à emissão de Fumaça Preta na atmosfera. caldeira GEZA 3. RESÍDUOS SÓLIDOS Enviar semestralmente à SUPRAM TM-AP, até o dia 20 do mês subseqüente, os relatórios de controle e disposição dos resíduos sólidos gerados, contendo, no mínimo os dados do modelo abaixo, bem como a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações. RESÍDUO Denominaçã o Orige m Class e Taxa de geração (kg/mês ) TRANSPORTADOR DISPOSIÇÃO FINAL Razão social Endereço completo Form a (*) Empresa responsável Razã Endereç o o OBS. (*)1 Reutilização 6 Co-processamento 2 Reciclagem 7 Aplicação no solo 3 Aterro sanitário 8 Estocagem temporária (informar quantidade estocada) 4 Aterro industrial 9 Outras (especificar) 5 Incineração Os resíduos devem ser destinados somente para empreendimentos ambientalmente regularizados junto à administração pública. Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente à SUPRAM TM-AP, para verificação da necessidade de licenciamento específico; As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo empreendimento; As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor. Página: 14/15

4. RUÍDOS Local de amostragem Em pontos localizados nos limites da área da empresa db (A) Parâmetros Freqüência Anualmente Relatórios: Enviar anualmente SUPRAM-TM/AP, até o dia 20 do mês subseqüente ao mês da coleta, os resultados das análises efetuadas. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas análises. O primeiro relatório deverá ser encaminhado 180 dias após a concessão da Licença. Os resultados apresentados nos laudos analíticos deverão ser expressos nas mesmas unidades dos padrões de emissão previstos pela Resolução CONAMA nº 01 de 08/03/1990 e parâmetros da NBR 10.151 de junho de 2000. 5. REVEGETAÇÃO DA ÁREA OCUPADA PELAS LAGOAS DESATIVADAS Enviar anualmente a SUPRAM TM-AP relatório técnico e fotográfico contendo a evolução da recuperação da área ocupada pelas lagoas desativadas, conforme projeto apresentado. Freqüência: todo mês de maio, a partir de 2012. 6. MONITORAMENTO DO SISTEMA DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE- EFLUENTES Enviar anualmente a SUPRAM TM AP relatório contendo: 6.1. Monitoramento da vazão do aspersor, para verificar o volume de biofertilizante aplicado no solo (pastagens), evitando assim uma supercarga nutricional e conseqüentemente, a poluição do solo/subsolo. 6.2. Laudos de análises químicas do solo nas camadas de 0 a 20 cm e 20 a 40 cm na nova área e na área saturada, onde deverão estar contemplado os seguintes parâmetros: ph, N, P, K, Al, Na, Cu, Zn, Ca, Mg, CTC, matéria orgânica e saturação de bases, para uma correta disposição dos efluentes líquidos (fertirrigação). 6.3. Taxa de aplicação dos efluentes líquidos (fertirrigação), calculada e justificada a partir de critérios agronômicos e de boas práticas de manejo e conservação do solo, sob controle de responsável técnico. Importante: Os parâmetros e freqüências especificadas para o programa de automonitoramento poderão sofrer alterações a critério da área técnica da SUPRAM TM- AP, em face do desempenho apresentado pelos sistemas de tratamento. OBS: Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas no Anexo único deste parecer poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes. Página: 15/15