PARECER ÚNICO SUPRAM TMAP PROTOCOLO Nº /2010 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 02353/2002/004/2010 REVLO DEFERIMENTO

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1 PARECER ÚNICO SUPRAM TMAP PROTOCOLO Nº /2010 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 02353/2002/004/2010 REVLO DEFERIMENTO Empreendimento: COPAGAZ DISTRIBUIDORA DE GÁS LTDA CNPJ: / Município: Uberlândia - MG Unidade de Conservação: Bacia Hidrográfica: Rio Paranaíba Sub Bacia: Rio Uberabinha Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe F Base de armazenamento e distribuição de gás liquefeito de petróleo - GLP Medidas mitigadoras: SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM NÃO Condicionantes: SIM NÃO Automonitoramento: SIM NÃO 5 Responsável técnico pelo empreendimento Carlos Eduardo de Souza Responsável técnico pela elaboração do RADA Euclides Antônio Pereira de Lima Registro de classe CREA SP Registro de classe CREA MG /D Relatório de vistoria/auto de fiscalização: 027/2010 DATA: 10/03/2010 Data: 25/11/10Erro! Auto-referência de indicador não válida. Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura Adrian Franco Silva MASP Ricardo R. Bello MASP Dayane Aparecida Pereira de Paula MASP Ciente: Kamila Borges Alves MASP Ciente: José Roberto Venturi MASP Página: 1/12

2 1. INTRODUÇÃO O empreendimento COPAGAZ, responsável por desenvolver a atividade de recebimento, engarrafamento, armazenamento e distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo GLP, instalado no Distrito Industrial do município Uberlândia, vem através do PA nº /2002/004/2010 requerer junto ao COPAM, a revalidação da licença de operação, certificado de LO nº. 259/04. Este certificado de operação foi obtido em 06 de abril de 2004, após análise do PA nº /2002/001/2002. Em janeiro de 2010 o empreendedor protocolou na SUPRAM TMAP, os documentos necessários para análise do processo de revalidação da licença. Em 10/03/2010 a equipe técnica da SUPRAM TMAP realizou vistoria no empreendimento, e cujas considerações estão descritas no Relatório de Vistoria nº. 027/2010. Com objetivo de subsidiar a análise do processo foi solicitado através de ofício, Informações Complementares. Estas informações foram solicitadas com objetivo de atualizar as informações a respeito do empreendimento e a atividade desenvolvida. O Relatório de Avaliação do Desempenho Ambiental (RADA) foi elaborado pelo engenheiro químico Euclides Antônio Pereira de Lima nº de Registro CREA MG /D e ART emitida nº DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 2.1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO A Copagaz Distribuidora de Gás Ltda, encontra-se instalada no Distrito Industrial do Município de Uberlândia, na Rua Waldelvart Faria Marquez, n 500. Seu regime de operação é de segunda a sexta feira, de 07:00 h às 17:00 hs e aos sábados das 07:00 h às 11:30 hs. O quadro funcional é composto de 76 funcionários da COPAGAZ e 45 terceirizados. A atividade desenvolvida ocupa um terreno com área total de ,16m². Segundo a Deliberação Normativa COPAM 74/2004, a atividade desenvolvida é base de armazenamento e distribuição de GLP, código F , e cuja capacidade de armazenagem instalada de 351m³ enquadra o empreendimento na Classe 5, ou seja, empreendimento de Grande Porte e Médio Potencial Poluidor. Conforme a movimentação Página: 2/12

3 mensal da atividade são consumidos até 3000 toneladas/mês de GLP. A COPAGAZ teve suas operações de recebimento, engarrafamento, armazenamento e distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo GLP iniciadas em 26 de março de De acordo com Certificado nº. 0346/2008 emitido em 28 de abril de 2008 pela Diretoria de Atividades Técnicas DAT do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, e válido por 05 anos, a edificação industrial com área construída de 3.072,50m² de propriedade da empresa Copagaz Distribuidora de Gás Ltda esta em conformidade com as prescrições normativas e legislação em vigor que dispõem sobre o Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico. Foi solicitado pela equipe técnica da SUPRAM TMAP, através do ofício n 1181/2010, que fosse apresentado à revisão do estudo de análise de risco atualizado, conforme norma CETESB P4261. Em resposta foi apresentado o Estudo de Análise de Riscos (EAR), datado de agosto de 2010, elaborado pela empresa Rabaneda Consultoria Ambiental S/C Ltda, localizada no município de São Paulo/SP, o qual concluiu que as possíveis conseqüências (efeitos físicos) dos cenários acidentais mais relevantes, em termos de severidade, foram estudadas detalhadamente, sendo que os riscos associados aos casos com potencial de causar impactos externos às instalações da empresa Copagaz expressos na forma de riscos individual e social, situaram-se em níveis considerados aceitáveis quando comparados com os critérios de aceitabilidade de riscos de órgãos ambientais brasileiros. Também foram apresentados o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), Plano de Ação de Emergência (PAE) e Relatórios de Auditoria Técnica Ambiental, todos elaborados pela empresa Rabaneda Consultoria Ambiental S/C Ltda. O GLP é recebido a granel, trazido por carretas, e passa pela balança para pesagem. Após a pesagem, o gás é transferido para os tanques de armazenamento através do ponto de transferência (linha de engate). Inicialmente, os botijões vazios são descarregados e encaminhados para triagem. Nesta etapa, os botijões são avaliados visualmente para separação dos defeituosos, os quais são enviados para requalificação (reforma), onde a empresa NHL faz a reforma e os mesmos retornam para a utilização. Os botijões que não foram refugados, bem como os que retornam da requalificação, seguem para as cabines de pintura, através do transportador aéreo. Nas cabines é realizada a pintura dos botijões, processo que gera Página: 3/12

4 emissão atmosférica de compostos orgânicos voláteis (através de fonte fixa de emissão chaminé), borra oriunda da manutenção da água de recirculação da cortina d água (ou resíduos de tinta provenientes dos filtros, dependendo da cabine) e resíduos de tinta do próprio processo (coletados na bacia de contenção). Depois de pintados, os botijões seguem para a linha de envase e, posteriormente, passam por controle de peso e de vazamentos (verificação das válvulas). Finalizados os controles, o botijão é lacrado e selado. Parte da produção segue para o carregamento e parte para a armazenagem, dependendo da necessidade existente UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS A água utilizada no empreendimento é proveniente da concessionária local, Departamento Municipal de Água e Esgoto DMAE ASPECTOS AMBIENTAIS EFLUENTE LÍQUIDO O empreendimento gera dois tipos de efluentes líquidos: esgoto sanitário e oleína. O esgoto sanitário é proveniente de refeitórios e banheiros, e é direcionado ao emissário municipal para tratamento na ETE Uberabinha. O efluente chamado de oleína é originado nas linhas de recebimento de matériaprima (GLP) e é separado por decantação. Após a coleta, o líquido é encaminhado à empresa Pró Ambiental Tecnologia Ltda. Ressalta-se que foram apresentados certificados de tratamento e destinação final de resíduos, emitido pela empresa Pró Ambiental Tecnologia Ltda, a qual possui licença concedida EMISSÃO ATMOSFÉRICA A área de produção da Copagaz possui duas cabines para a atividade de pintura em botijões, as quais são denominadas: cabine P13 e cabine industrial. Ambas possuem sistema de exaustão dos gases gerados, bem como dispositivo de controle de emissão de compostos orgânicos voláteis (VOC). Uma cortina d água retém os sólidos na cabine P13 e a cabine industrial conta com filtros. Página: 4/12

5 Segundo os estudos (RADA) foram apresentados os comparativos entre os resultados obtidos pela empresa Powdertech Serviços e Consultoria Ltda em junho de 2009 e os padrões estabelecidos pela Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA). A comparação foi feita para os parâmetros: taxa mássica e porcentagem do componente nos gases da chaminé, considerando as duas cabines de pintura existentes no empreendimento. Desta forma, pode-se concluir que os valores de taxa mássica para os compostos analisados, assim como os valores médios das porcentagens de cada componente nos gases da chaminé, encontram-se abaixo do valor máximo de referência adotado (EPA). Em vistoria, verificou-se que cabine de pintura (industrial) necessitava de adequação. Logo a equipe técnica da SUPRAM, solicitou através do ofício n 1181/2010, que fosse apresentado um plano de adequação, com cronograma de execução e ART do responsável técnico. Em resposta o empreendedor informou que a cabine será fechada e o sistema de pintura será automatizado, conforme documentos apresentados. Logo será condicionado no ANEXO I deste parecer, a comprovação das adequações realizadas, conforme documentos apresentados RESÍDUOS SÓLIDOS Os resíduos perigosos (classe I) gerados pela Copagaz são: borra de tinta, resíduos de tinta e baterias. A borra é gerada na manutenção da água de recirculação da cortina d água da cabine de pintura. Durante esse processo, a água é colocada em um tanque para que o resíduo decante e, depois disso, ela é reaproveitada no sistema. A borra é coletada pela Pró-Ambiental ou Ecoblending, as quais realizam a incineração. Os resíduos de tinta são provenientes da atividade de pintura de botijões. Os mesmos também são recolhidos por uma das empresas citadas, que faz o transporte e incineração. As baterias são recicladas pela empresa Triângulo Metais, que possui licença ambiental para tal atividade. Os outros resíduos sólidos gerados na empresa são Classe II-A (não perigosos e não inertes): papéis, plásticos, sucata e tambores. Todos são encaminhados para a reciclagem, sendo que os três primeiros são enviados para a empresa Carlos Ronaldo Castro e os tambores para a Ubertambores Ltda. Página: 5/12

6 Ressalta-se que foram apresentados os comprovantes de envio dos resíduos às empresas recebedoras, bem como as declarações e certificados de tratamento e destinação final dos resíduos perigosos incinerados. Em vistoria, verificou-se que área de armazenamento de resíduos necessitava de adequação. Logo a equipe técnica da SUPRAM, solicitou através do ofício n 1181/2010, que fosse apresentado um plano de adequação, com cronograma de execução. Em resposta o empreendedor informou que avaliando a planta atual do empreendimento, pode-se notar a existência de um lava jato que foi desativado. Agora, a área do lava jato será destinada para o armazenamento de resíduos, para isso, será eliminada a rampa e construído um dique de contenção. Logo será condicionado no ANEXO I deste parecer, a comprovação das adequações realizadas, conforme documentos apresentados RUÍDOS Foi apresentado o Laudo de Avaliação Ambiental de Ruído, elaborado pela empresa Powdertech Serviços e Consultoria Ltda, datado de maio de Segundo a qual o empreendimento COPAGAZ, de acordo com a NBR 10151/2000, está localizado em área predominantemente industrial, na qual o nível de critério de avaliação NCA para ambientes externos, em db(a), é 70dB para o período diurno e 60dB para o período noturno. Considera-se, também para está análise, a Lei Estadual , de 17/01/1990 e a Lei Complementar Municipal 017 de 04/12/1991, quanto aos limites permitidos e horários das medições. Diante dos resultados obtidos, conclui-se que o ruído promovido pelo empreendimento em análise, está em conformidade com as normatizações vigentes AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS CONDICIONANTES DA LO Foi apresentado no RADA o relatório de cumprimento de condicionantes. Não houve solicitação de prorrogação de prazo. Todas as condicionantes foram atendidas de forma satisfatória. Página: 6/12

7 3. CONTROLE PROCESSUAL O processo encontra-se formalizado e instruído corretamente no tocante à legalidade processual, haja vista a apresentação dos documentos necessários e exigidos pela legislação ambiental em vigor, conforme enquadramento no disposto da Deliberação Normativa nº 74/2004. Da mesma forma, o local e o tipo de empreendimento encontra-se de acordo com as normas, leis e regulamentos municipais, conforme Declaração da Prefeitura Municipal de Uberlândia/MG, anexa ao processo. O empreendimento enquadra-se como classe 5 e, portanto, deveria ter o prazo de validade da revalidação de LO de 4 anos. Todavia, considerando que não possui autuação com decisão definitiva de aplicação da multa nos últimos três anos, faz jus ao benefício constante da DN COPAM nº 17/96, 1º, que se refere ao acréscimo de mais dois anos no prazo da licença. Dessa forma, a presente licença, se aprovada, deverá ter o prazo de validade de 6 anos. 4. CONCLUSÃO Este parecer sugere a revalidação da Licença de Operação, requerida pela empresa Copagaz Distribuidora de GÁS Ltda, através do processo COPAM nº /2002/004/2010, condicionado ao cumprimento das medidas mitigadoras apresentadas e aos itens relacionados nas condicionantes listadas no Anexo I e Automonitoramento no anexo II, ouvida a Unidade Regional Colegiada do Conselho Estadual de Política Ambiental do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção pelo requerente de outras licenças legalmente exigíveis. Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos Anexos deste parecer único poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes. Página: 7/12

8 Ressalta-se ainda que as revalidações das licenças ambientais deverão ser efetuadas 90 (noventa) dias antes de seu vencimento. Cabe esclarecer que a SUPRAM TMAP não possui responsabilidade técnica sobre os projetos de sistemas de controle ambiental e programas de treinamento aprovados para implantação, sendo a execução, operação, comprovação de eficiência e/ou gerenciamento dos mesmos de inteira responsabilidade da própria empresa, seu projetista e/ou prepostos. 5. VALIDADE: 06 (seis) anos Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura Adrian Franco Silva MASP Ricardo R. Bello MASP Dayane Aparecida Pereira de Paula MASP Ciente: Kamila Borges Alves MASP Ciente: José Roberto Venturi MASP Página: 8/12

9 ANEXO I Processo COPAM Nº: 02353/2002/004/2010 Classe/Porte: 5/G Empreendimento: COPAGAZ DISTRIBUIDORA DE GÁS LTDA Atividade: Base de armazenamento e distribuição de gás liquefeito de petróleo Endereço: Rua Waldelvart Faria Marquez, n 500 Localização: Distrito Industrial Município: Uberlândia Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA VALIDADE: 06 anos ITEM DESCRIÇÃO PRAZO * 1 Comprovar as adequações realizadas na cabine de pintura (industrial), conforme documentos apresentados. 180 dias Comprovar as adequações realizadas na área de armazenamento de resíduos sólidos, conforme documentos apresentados. Executar o Programa de Automonitoramento conforme definido pela SUPRAM TMAP no Anexo II. Relatar a essa SUPRAM TMAP todos os fatos ocorridos na unidade industrial que causem impacto ambiental negativo, imediatamente após sua constatação. 180 dias Durante a vigência da licença Durante a vigência da licença * Contados a partir do recebimento do Certificado de Licença. Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos Anexos deste parecer único poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes. Página: 9/12

10 ANEXO II Processo COPAM Nº: 02353/2002/004/2010 Classe/Porte: 5/G Empreendimento: COPAGAZ DISTRIBUIDORA DE GÁS LTDA Atividade: Base de armazenamento e distribuição de gás liquefeito de petróleo Endereço: Rua Waldelvart Faria Marquez, n 500 Localização: Distrito Industrial Município: Uberlândia Referência: AUTOMONITORAMENTO 1. EFLUENTES LÍQUIDOS Não há lançamento de efluente líquido 2. EFLUENTES ATMOSFÉRICOS Local de amostragem Parâmetros Freqüência Chaminé da Câmara de Pintura Industrial Material Particulado e VOC Semestral Chaminé da Câmara de Pintura P13 Material Particulado e VOC Semestral Relatórios: Enviar a SUPRAM TM AP semestralmente, até o dia 20 do mês subseqüente ao mês de vencimento, os resultados das analises efetuadas, acompanhados pelas respectivas planilhas de campo e de laboratório, bem como a dos certificados de calibração dos equipamentos de amostragem. Os relatórios deverão conter a identificação, registro profissional, anotação de responsabilidade técnica e a assinatura do responsável pelas amostragens. Deverão também, ser informado os dados operacionais e identificação do forno no qual foi realizada a amostragem. Os resultados apresentados nos laudos analíticos deverão ser expressos em mg/nm3. O padrão adotado para o parâmetro Material Particulado deverá atender ao limite estabelecido na DN COPAM 11/86. Método de amostragem: normas ABNT, CETESB ou Environmental Protection Agency EPA ou outras aceitas internacionalmente. 3. RESÍDUOS SÓLIDOS Enviar semestralmente à SUPRAM TMAP, até o dia 20 do mês subseqüente, os relatórios de controle e disposição dos resíduos sólidos gerados, contendo, no mínimo os dados do modelo abaixo, bem como a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações. Denominaçã o RESÍDUO TRANSPORTADOR DISPOSIÇÃO FINAL Orige m Class e Taxa de geração (kg/mês Razão social Endereço completo Form a (*) ) Empresa responsável Razã Endereç o o Página: 10/12 OBS.

11 (*)1 Reutilização 6 Co-processamento 2 Reciclagem 7 Aplicação no solo 3 Aterro sanitário 8 Estocagem temporária (informar quantidade estocada) 4 Aterro industrial 9 Outras (especificar) 5 Incineração Os resíduos devem ser destinados somente para empreendimentos ambientalmente regularizados junto à administração pública. Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente à SUPRAM-TMAP, para verificação da necessidade de licenciamento específico; As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo empreendimento; Fica proibida a destinação dos resíduos sólidos e oleosos, considerados como Resíduos Classe-1 segundo a NBR /87, em lixões, bota-fora e/ou aterros sanitários, devendo o empreendedor cumprir as diretrizes fixadas pela Resolução CONAMA 362/2005 em relação ao óleo lubrificante. O empreendedor deverá cumprir o disposto nas normas ambientais e técnicas aplicáveis para resíduos sólidos, enquadrados nas Classes I e II-A segundo a NBR /87, em especial a Deliberação Normativa COPAM nº 07/81, Resolução CONAMA nº 307/2002 e NBR 13896/97. As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor. 4. RUÍDOS Local de amostragem Em pontos localizados nos limites da área do empreendimento de acordo com NBR /2000. Parâmetros db (A) Freqüência Anual Relatórios: Enviar anualmente a SUPRAM TMAP, até o dia 20 do mês subseqüente ao mês da coleta, os resultados das análises efetuadas. O relatório deverá ser conclusivo, comparando-os com os parâmetros legais, conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas análises. Método de análise: De acordo com as Normas Técnicas e Leis vigentes. Importante: Os parâmetros e freqüências especificadas para o programa de automonitoramento poderão sofrer alterações a critério da área técnica da SUPRAM TM AP, em face do desempenho apresentado pelos sistemas de tratamento. Página: 11/12

12 5. MONITORAMENTO DA FROTA DE VEICULOS Monitorar a frota dos veículos conforme a Portaria do IBAMA nº. 85/1996, que estabelece o Programa Interno de Autofiscalização da Correta Manutenção de Frota de Veículos movidos a Óleo Diesel quanto à emissão de Fumaça Preta na Atmosfera. Relatórios: Enviar anualmente à SUPRAM TM AP, até o dia 20 do mês subseqüente, os relatórios de monitoramento, contendo a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações. 6. GERENCIAMENTO DE RISCOS Enviar anualmente à SUPRAM TM AP, até o dia 20 do mês subseqüente, o relatório das atividades previstas no Plano de Prevenção a Riscos Ambientais PPRA e seus registros. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações e pelo acompanhamento do programa. Importante: Os parâmetros e freqüências especificadas para o programa de automonitoramento poderão sofrer alterações a critério da área técnica da SUPRAM TM AP, em face do desempenho apresentado pelos sistemas de tratamento. Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos Anexos deste parecer único poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes. Página: 12/12