UGT condena novo aumento da taxa Selic



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Transcrição:

Boletim de Informações Sindicais Ano 6 n.º 116 10 de junho de 2013 UGT condena novo aumento da taxa Selic Um golpe contra o trabalhador e um desastre para o crescimento do País. Esse foi o caminho escolhido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ao aumentar, pela segunda vez consecutiva, a taxa Selic. O aumento anunciado de 0,5% é uma demonstração de que o Governo se rende ao capital especulativo, que usa a mídia para fazer pressão com ameaças de que a inflação esta sem controle, quando todos os indicadores apontam um declínio gradual com aumento da safra e redução no consumo das famílias. A elevação da taxa Selic aumenta o ganho dos especuladores, reduz o consumo, freia a produção e gera desemprego, causando terrorismo a classe trabalhadora. A União Geral dos Trabalhadores condena essa decisão do Copom e defende que o País precisa de juros menores para estimular o investimento na indústria, no comércio e com isso promover a geração de empregos. Só assim vamos encontrar o caminho para o crescimento e desenvolvimento econômico. Ricardo Patah Presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores Trabalhadores e empresários condenaram a medida A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) considerou que o novo aumento da taxa básica de juros (Selic), em 0,5 ponto percentual, para 8% ao ano, anunciado pelo Banco Central, reduzirá a capacidade de crescimento da economia brasileira. Segundo Skaf, a divulgação feita pelo governo de que nos primeiros três meses do ano a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) foi de apenas 0,6% fez com que a Fiesp revisasse a previsão de crescimento para o ano de 2,5% para 2%. Além da UGT, a Força Sindical também desaprovou o aumento dos juros. A decisão acende o sinal de alerta para os trabalhadores porque, embora os índices mostrem bom nível de emprego, elevar a taxa Selic contribuirá para a redução de investimentos no setor produtivo, obrigando o governo a pagar mais juros para investidores., diz o comunicado, assinado pelo presidente da central sindical, Paulo Pereira da Silva. 01

Centrais apresentam propostas ao PL de Terceirização As centrais sindicais se reuniram mais uma vez com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na sede da União Geral dos Trabalhadores (UGT), na manhã desta quarta-feira (05), para dar continuidade ao debate sobre a Terceirização do Trabalho, iniciado no dia 3. Na abertura do encontro anterior, o presidente da UGT, Ricardo Patah, lembrou que as discussões têm como finalidade a preparação da primeira reunião da Mesa Permanente de Negociações com o Governo Federal, marcada para 11 de junho, no Ministério do Trabalho e Emprego. As Centrais debateram, detalhadamente, cada ponto do Projeto de Lei 4330/2004, do deputado Sandro Mabel e formularam propostas comuns de mudanças buscando a garantia de direitos aos trabalhadores. O resultado desta reunião será levado ao Governo Federal, na Mesa Permanente de Negociações, formada pelas principais centrais brasileiras e o governo. Mas, antes deste encontro com o Governo Federal, as Centrais se reunirão novamente com os deputados Roberto Santiago (PSD-SP), vice presidente da UGT e Ricardo Berzoini (PT-SP), na segunda-feira (10), para apresentar as sugestões levantadas pelo grupo a estes dois companheiros que têm acompanhado as discussões desde o início. Atualmente, o PL aguarda votação do relator Arthur Mais (PMDB-BA), pela aprovação na forma de substitutivo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A matéria já foi aprovada na Comissão Especial destina a promover estudos e proposições com objetivo de regulamentar o trabalho terceirizado no Brasil, na forma de substitutivo do deputado Roberto Santiago. (Giselle Corrêa, da redação da UGT) Trabalho Temporário no Mundo Trabalhadores temporários já somam 46 milhões no mundo. O dado foi divulgado no relatório econômico 2013 da CIETT (Confederação Internacional das Agências Privadas de Emprego, sigla em inglês). O Brasil é o segundo país com maior número de pessoas trabalhando neste regime. São cerca de 12.3 milhões de pessoas. Os Estados Unidos da América é a nação que mais usam a mão de obra por tempo determinado, empregando 12,9 milhões de pessoas. O Japão aparece em terceiro lugar no ranking, com 2,6 milhões. Paulo Rossi - presidente da UGT- PARANÁ e do SINEEPRES - Sindicato que representa os trabalhadores temporários no Paraná, avalia que o Brasil vem se consolidando como um mercado emergente, porém ressalta que os trabalhadores temporários atualmente são muito discriminados nos locais da prestação de serviços. "A nossa luta é para que os trabalhadores contratados em regime temporário tenham os mesmos direitos e benefícios dos trabalhadores contratados em regime efetivo, pois a terceirização tem sido vista como uma forma de precarização das relações de trabalho", diz Rossi. "Precisamos que os órgãos públicos fiscalizem com mais rigor essas empresas que ganham contratos e que na maioria das vezes ao receberem a primeira fatura fecham suas portas e deixam os trabalhadores sem receber um centavo sequer", conclui o representante sindical. De acordo com a CIETT, os setores brasileiros de prestação de serviços terceirizáveis e de trabalho temporário tiveram faturamento de R$ 73,9 bilhões no último ano. (UGT Paraná) 02

Devemos enfrentar a transformação do mundo do trabalho Em seu discurso na abertura da 102ª Conferência Internacional do Trabalho, que acontece de 5 a 20 de junho, em Genebra, Ryder disse que essa questão representa desafios para alcançar o objetivo de um trabalho decente para todos. O mundo do trabalho está sendo transformado mais rapidamente e mais profundamente do que nunca por mudanças demográficas e tecnológicas, a crescente desigualdade, a pobreza e a lenta recuperação econômica, disse Guy Ryder, diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT). "A questão mais importante, que todos fazem em todas as partes e com urgência crescente e, às vezes com alarme, é de onde estão vindo os empregos? E é mais freqüentemente uma pergunta dirigida à situação dos nossos jovens, disse o Diretor Geral da OIT. Ryder apresentou sete iniciativas para uma "resposta prospectiva e estratégica" para a crise, como ele propõe em seu relatório para a Conferência "Rumo ao centenário da OIT: Realidades, Renovação e Compromisso Tripartite". Uma iniciativa para melhorar a governança, disse ele, vai continuar o processo de reforma interna da OIT, que começou no ano passado. Um mecanismo de revisão de normas atualizará e melhorará a pertinência do conjunto de normas internacionais do trabalho que constituem o sistema de instrumentos sobre políticas laborais e sociais da OIT. Ryder também expressou a necessidade de a OIT colaborar mais com as empresas. "Uma organização que precisa se conectar melhor com a realidade das empresas e responder melhor as suas necessidades e realidades, deveria fazer esforços para colaborar com as empresas...sinceramente, chegamos a esta tarefa muito tarde. Devemos começar a fazê-lo sem mais atrasos, explicou. Ele também destacou outras quatro propostas, relativas aos empregos verdes, redução da pobreza, as mulheres no trabalho e o futuro do trabalho. Sobre a iniciativa empregos verdes, Ryder disse que a OIT deve ocupar um papel central nos esforços internacionais para garantir o futuro do planeta a longo prazo. "Gostemos ou não, sistemas de produção e consumo são determinantes para a sustentabilidade ambiente e o mundo do trabalho terá que fazer esforços sem precedentes para conciliar o seu futuro com a do planeta", destacou. A OIT também precisa desempenhar plenamente seu papel na erradicação da pobreza extrema no mundo até 2030, acrescentou, e para eliminar o perigo que a pobreza constitui, em qualquer lugar, para a prosperidade de todos. Uma iniciativa sobre as mulheres no trabalho poderia corrigir as dificuldades profundas e persistentes enfrentadas por muitas mulheres no mundo do trabalho. Esta é uma política social e econômica justa e necessária. Ryder também propôs que se estabeleça um painel consultivo sobre o futuro do trabalho que elaboraria um relatório para discussão no centenário da Conferência em 2019. "Aqui na OIT temos o mandato, temos os interlocutores apropriados e estamos nos equipando com os meios necessários para fazer com que o mundo do trabalho seja melhor, mais humano, amável e justo, no qual todos tenham um lugar e onde todos possam ter igualdade de oportunidades para realizar seu potencial, acrescentou. Durante as duas semanas da Conferência, os delegados discutirão uma grande variedade de questões, incluindo emprego, o crescimento e o progresso social, o trabalho infantil doméstico, a situação em Mianmar, o emprego e a proteção social em um mundo em processo de envelhecimento, o fortalecimento do diálogo social entre governos, empregadores e trabalhadores e a promoção de empregos verdes e decentes. 03

Revisão da Declaração Sociolaboral do Mercosul Concluída a primeira fase da revisão da Declaração Sóciolaboral do Mercosul A Comissão Sóciolaboral do Mercosul-CSL, após 7 anos de discussões e busca de consensos, logrou finalizar a primeira fase da Revisão da Declaração Sóciolaboral do Mercosul-DSL, neste último dia 15 de maio, em Montevidéu. A UGT, representada pelos companheiros Cícero Pereira da Silva e Avelino Garcia e pelo assessor Gustavo Garcia, foi partícipe deste processo, e muitos dos direitos consagrados nesta nova Declaração foram levados à mesa de negociação pela UGT, apoiada pelas demais Centrais Sindicais da região. Na fase seguinte, se discutirá o funcionamento da Comissão Sóciolaboral, que tem o papel de fiscalizador do cumprimento da Declaração Sóciolaboral. Nossa proposta é que a Comissão se torne mais forte e eficiente, capaz de proteger os trabalhadores quando da violação dos seus direitos. Nossa luta é para que a DSL deixe de ser apenas uma declaração de princípios, e se torne um instrumento jurídico internacional com força vinculante na legislação interna de cada país, e que se adotem políticas ativas de promoção e ampliação dos direitos que expressa a DSL. Temos que continuar lutando e debatendo, de forma tripartite, a importância de tornar o emprego um tema Central na agenda dos países que compõem o Mercosul. Estamos certos de que a geração de empregos de qualidade é o caminho para enfrentar a crise mundial, e transformar o Mercosul em um projeto de sucesso, útil para os milhões de trabalhadores e trabalhadoras que representamos. Não é possível o Mercosul avançar sem olhar para seus trabalhadores, sem cuidar para que seus direitos sejam preservados e ampliados., pontua Cícero Pereira. Os posicionamentos do setor sindical dos países que compõem o Mercosul é definido em reuniões da Coordenadora de Centrais Sindicais do Cone Sul-CCSCS, cujo Secretário Geral é nosso companheiro Valdir Vicente de Barros. A conclusão da primeira fase da revisão da DSL é também fruto desta coordenação sindical feita no seio da CCSCS (Gustavo Garcia, de Montevidéu) Comerciários de Franco da Rocha vão participar da Conferência da OIT Pela segunda vez, o Sindicato dos Empregados no Comércio de Franco da Rocha e Região, entidade filiada a União Geral dos Trabalhadores (UGT) irá participar de uma conferência mundial da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A 102ª Conferência, que será realizada do dia 5 a 20 de Junho em Genebra, na Suíça, terá a participação de aproximadamente 5 mil delegados representando governos, empregadores e trabalhadores dos 185 estados-membros da OIT. A primeira participação do Sindicato foi em 1995, onde foi discutido, entre outros assuntos, a Segurança e Saúde no Trabalho. Desde então, o governo brasileiro incluiu na lei a Portaria 393 de 9 abril de 1996, que diz respeito a regulamentação na área de segurança e saúde no trabalho. Estou lisonjeado pelo convite do presidente da UGT Ricardo Patah, que está proporcionando esta oportunidade de participar de um evento tão importante. É a ocasião de lançar o Sindicato no cenário mundial e adquirir experiência internacional, trazendo idéias e informações para a nossa região, além de possíveis acordos para beneficiar os comerciários das 7 cidades que fazem parte da base territorial do Sindicato, declara o vice-presidente do Sindicato Leo, que completa o Brasil hoje é a 7 economia mundial e merece destaque na OIT. 04

Campanha: Comerciários de São Paulo aprovam pauta Campanha Salarial 2013: Comerciários de São Paulo aprovam Pauta de Reivindicação Assista ao vídeo Centrais sindicais preparam nova greve geral em Portugal contra medidas de austeridade do governo Portugal terá uma nova greve geral no próximo dia 27. A paralisação é convocada pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) e pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP) em protesto contra a política de austeridade do governo de Pedro Passos Coelho. Desde 2011, o país integra um programa de ajustamento econômico para receber a ajuda financeira de 78 bilhões de euros da Troika, comitê formado pela Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional (FMI). Para Carlos Silva (foto), recém eleito secretário geral da UGT: Vamos ter um junho quente em Portugal. IBGE publica mapa do trabalho infantil O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou no seu portal, mapa de indicadores selecionados sobre a situação das crianças e adolescentes de 10 a 17 anos de idade, no que concerne a trabalho e educação, com base nos resultados da amostra do Censo Demográfico 2010. A publicação deste mapa tem como principal objetivo subsidiar a elaboração dos Planos Plurianuais - PPA dos Municípios, especialmente no que se refere à formulação de políticas públicas de combate ao trabalho de crianças e adolescentes e à definição de suas metas. A publicação será referência para a III Conferência Global sobre Trabalho Infantil, que será realizada em outubro em Brasília. No Brasil, o trabalho de menores de idade só é permitido em situações especiais, como na condição de aprendiz. UGT Portugal: Vamos ter um junho quente O UGT Global é o Boletim de Informação Internacional da União Geral dos Trabalhadores. A UGT é uma organização sindical constituída para defender os trabalhadores brasileiros através de um movimento sindical amplo, cidadão, ético, solidário, independente, democrático e inovador. Diretor de Comunicação: Marcos Afonso de Oliveira MTb 62.224/SP Jornalista Responsável: Mauro Ramos 05