Parecer Consultoria Tributária Segmentos Modelo simplificado dos livros P3 e P7 27/10/14



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CCA BERNARDON DESTAQUES DA SEMANA: CONTADORES E ADVOGADOS SEMANÁRIO Nº 36/2014 2ª SEMANA SETEMBRO DE 2014

Transcrição:

27/10/14

Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 2.1 RICMS/2002 do Estado de MG - ANEXO V... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Ajuste Sinief SN de 1970... 4 3.2 Livro Registro de Controle da Produção e Estoque... 4 3.3 Do Registro de Inventário... 6 4 Conclusão... 7 5 Informações Complementares... 8 5.1 RICMS MG de 2002... 8 5.1.1 Capítulo III - Do Registro de Controle da Produção e do Estoque... 8 5.1.2 Capítulo VI - Do Registro de Inventário... 11 6 Referências... 12 7 Histórico de alterações... 12 2

1. Questão Cliente da Linha de Produto Microsiga-Protheus, situado no Estado de São Paulo e com representação comercial em outros Estados, solicita adequação dos Livros Registro de Controle da Produção e Estoque modelo 3 e Registro de Inventário modelo 7, ao que denomina modelo simplificado. Neste modelo, algumas colunas do layout oficial poderiam ser suprimidas, assim como algumas informações poderiam ser agrupadas ou omitidas. Gostaria que os modelos simplificados fossem inseridos no padrão do sistema adotado, já mencionado acima. 2. Normas apresentadas pelo cliente O cliente apresenta como embasamento legal, trecho do regulamento de ICMS do Estado de Minas Gerais que diz: 2.1 RICMS/2002 do Estado de MG - ANEXO V CAPÍTULO III Do Registro de Controle da Produção e do Estoque Art. 180. Quando se tratar de produtos da mesma posição da tabela anexa ao Regulamento do IPI, poderá o industrial, ou pessoa a ele equiparada, agrupá-los numa mesma folha, desde que autorizado pela Receita Federal. Art. 184. A escrituração do livro Registro de Controle da Produção e do Estoque poderá ser feita com as seguintes simplificações: I - escrituração do total diário na coluna "Produção - No Próprio Estabelecimento", sob o título "Entradas"; II - escrituração do total diário na coluna "Produção - No Próprio Estabelecimento", sob o título "Saídas", tratando-se de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, quando remetidos do almoxarifado para industrialização no próprio estabelecimento; III - nos casos previstos nos incisos anteriores, fica igualmente dispensada a escrituração das colunas sob o título "Documento e Lançamento", exceto a coluna "Data"; IV - escrituração diária na coluna "Estoque", em vez de ser feita após cada registro de entrada ou saída. Art. 187. A mercadoria que tenha pequena expressão na composição do produto final, tanto em termos físicos quanto em valor, poderá ser agrupada numa folha ou linha, desde que se enquadre na mesma posição da tabela anexa ao Regulamento do IPI. 3

3. Análise da Consultoria Título do documento Analisamos a norma mencionada e também o Ajuste Sinief sn de 1970 que é a norma que institui e regulamenta os modelos dos livros oficiais, definindo o layout para a apresentação das informações pertinentes como segue: 3.1 Ajuste Sinief SN de 1970 Art. 63. Os contribuintes e as pessoas obrigadas a inscrição deverão manter, em cada um dos estabelecimentos, os seguintes livros fiscais, de conformidade com as operações que realizarem: V - Registro de Controle da Produção e do Estoque, modelo 3; IX - Registro de Inventário, modelo 7; 4º O livro de Registro de Controle de Produção e do Estoque será utilizado pelos estabelecimentos industriais ou a eles equiparados pela legislação federal e pelos atacadistas, podendo, a critério do Fisco, ser exigido de estabelecimento de contribuintes de outros setores, com as adaptações necessárias. 8º O livro Registro de Inventário será utilizado por todos os estabelecimentos que mantenham mercadorias em estoque. 3.2 Livro Registro de Controle da Produção e Estoque Art. 72. O livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, modelo 3, destina-se à escrituração dos documentos fiscais e dos documentos de uso interno do estabelecimento, correspondentes às entradas e às saídas, à produção, bem como às quantidades referentes aos estoques de mercadorias. 1º Os lançamentos serão feitos operação a operação, devendo ser utilizada uma folha para cada espécie, marca, tipo e modelo de mercadorias. 2º Os lançamentos serão feitos nos quadros e nas colunas próprios, da seguinte forma: 1. quadro Produto : identificação da mercadoria, como definida no parágrafo anterior; 2. quadro Unidade : especificação da unidade (quilogramas, metros, litros, dúzias etc), de acordo com a legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados; 3. quadro Classificação Fiscal : indicação da posição, inciso e subinciso e alíquota previstos pela legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados; 4. colunas sob o título Documento : espécie, série e subsérie do respectivo documento fiscal e/ou documento de uso interno do estabelecimento, correspondente a cada operação; 4

5. colunas sob o título Lançamento : número e folha do livro Registro de Entradas ou do Registro de Saídas em que o documento fiscal tenha sido lançado, bem como a respectiva codificação contábil e fiscal, quando for o caso; 6. colunas sob o título Entradas : a) coluna Produção - No próprio Estabelecimento : quantidade do produto industrializado no próprio estabelecimento; b) coluna Produção - Em outro Estabelecimento : quantidade do produto industrializado em outro estabelecimento da mesma empresa ou de terceiros, com mercadorias anteriormente remetidas para esse fim; c) coluna Diversas : quantidade de mercadorias não classificadas nas alíneas anteriores, inclusive as recebidas de outros estabelecimentos da mesma empresa ou de terceiros para industrialização e posterior retorno, consignando-se o fato, nesta última hipótese, na coluna Observações ; d) coluna Valor : base de cálculo do Imposto sobre Produtos Industrializados, quando a entrada das mercadorias originar crédito desse tributo. Se a entrada não gerar crédito ou quando se tratar de isenção, imunidade ou não-incidência do mencionado tributo, será registrado o valor total atribuído às mercadorias; e) coluna IPI : valor do imposto creditado, quando de direito; 7. colunas sob o título Saídas : a) coluna Produção - No próprio Estabelecimento : em se tratando de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, a quantidade remetida do almoxarifado para o setor de fabricação, para industrialização no próprio estabelecimento; em se tratando de produto acabado, a quantidade saída, a qualquer título, de produto industrializado no próprio estabelecimento; b) coluna Produção - Em outro Estabelecimento : em se tratando de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, a quantidade saída para industrialização em outro estabelecimento da mesma empresa ou de terceiros, quando o produto industrializado deva retornar ao estabelecimento remetente; em se tratando de produtos acabado, a quantidade saída, a qualquer título, de produto industrializado em estabelecimento de terceiros; c) coluna Diversas : quantidade de mercadorias saídas, a qualquer título, não compreendidas nas alíneas anteriores; d) coluna Valor : base de cálculo do Imposto sobre Produtos Industrializados. Se a saída estiver amparada por isenção, imunidade ou não-incidência, será registrado o valor total atribuído às mercadorias; e) coluna IPI : valor do imposto, quando devido; 8. coluna Estoque : quantidade em estoque, após cada lançamento de entrada ou de saída; 9. coluna Observações : anotações diversas. 3º Quando se tratar de industrialização no próprio estabelecimento, será dispensada a indicação dos valores relativamente às operações indicadas nas alíneas a do item 6 e na primeira parte da alínea a do item 7, do parágrafo anterior. 4º Não serão escrituradas neste livro as entradas de mercadorias a serem integradas no ativo fixo ou destinadas a uso do estabelecimento. 5º O disposto no item 3 do 2º não se aplica aos estabelecimentos comerciais não equiparados aos industriais. 5

6º A Secretaria da Receita Federal, quando se tratar de produtos da mesma posição da Título do documento Tabela anexa ao Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados, poderá autorizar o industrial, ou a ele equiparado, a agrupá-los numa mesma folha. 7º O livro referido neste artigo poderá, a critério da autoridade competente do Fisco estadual, ser substituído por fichas, as quais deverão ser: 1. impressas com os mesmos elementos do livro substituído; 2. numeradas tipograficamente, observando-se, quanto à numeração, o disposto no art. 10; 3. prévia e individualmente autenticadas pelo Fisco estadual ou pela Junta Comercial. 8º Na hipótese do parágrafo anterior, deverá ainda ser previamente visada pela repartição competente do Fisco estadual ou pela Junta Comercial a ficha-índice que obedecerá ao modelo anexo que faz parte integrante deste Convênio, em que, observada a ordem numérica crescente, será registrada a utilização de cada ficha. 9º A escrituração do livro mencionado no caput deste artigo ou das fichas referidas nos parágrafos 7º e 8º não poderá atrasar-se por mais de 15 (quinze) dias. 10. No último dia de cada mês deverão ser somados as quantidades e valores constantes das colunas Entradas e Saídas, acusando o saldo das quantidades em estoque, que será transportado para o mês seguinte. 3.3 Do Registro de Inventário Art. 76. O livro Registro de Inventário, modelo 7, destina-se a arrolar, pelos seus valores e com especificações que permitam sua perfeita identificação, as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os produtos em fabricação, existentes no estabelecimento à época do balanço. 1º No livro referido neste artigo serão também arrolados, separadamente: 1. as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem e os produtos manufaturados pertencentes ao estabelecimento, em poder de terceiros; 2. as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os produtos em fabricação de terceiros, em poder do estabelecimento. 2º O arrolamento em cada grupo deverá ser feito segundo a ordenação da Tabela prevista na legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados. 3º Os lançamentos serão feitos, nas colunas próprias, da seguinte forma: 1. coluna Classificação Fiscal : posição, inciso e subinciso em que as mercadorias estejam classificadas na Tabele anexa ao Regulamento do Imposto sobre Produtos Industrializados; 2. coluna Discriminação : especificação que permita a perfeita identificação das mercadorias, tais como: espécie, marca, tipo e modelo; 3. coluna Quantidade : quantidade em estoque à data do balanço; 6

4. coluna Unidade : especificação da unidade (quilogramas, metros, litros, dúzias etc), de acordo com a legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados; 5. coluna sob o título Valor : a) coluna Unitário : valor de cada unidade das mercadorias pelo custo de aquisição ou de fabricação ou pelo preço corrente no mercado ou bolsa, prevalecendo o critério da estimação pelo preço corrente, quando este for inferior ao preço de custo; no caso de matérias-primas e/ou produtos em fabricação, o valor será o de seu preço de custo; b) coluna Parcial : valor correspondente ao resultado da multiplicação quantidade pelo valor unitário ; c) coluna Total : valor correspondente ao somatório dos valores parciais constantes da mesma posição, inciso e subinciso referidos no item 1; 6. coluna Observações : anotações diversas. 4º Após o arrolamento, deverá ser consignado o valor total de cada grupo mencionado no caput deste artigo e no 1º e, ainda, o total geral do estoque existente. 5º O disposto no 2º e no item 1 do 3º não se aplica aos estabelecimentos comerciais não equiparados aos industriais. 6º Se a empresa não mantiver escrita contábil, o inventário será levantado em cada estabelecimento no último dia do ano civil. 7º A escrituração deverá ser efetivada dentro de 60 (sessenta) dias, contados da data do balanço referido no caput deste artigo ou do último dia do ano civil, no caso do parágrafo anterior. 4 Conclusão O Livro Registro de Controle de Produção e Estoques deve obedecer a regra e a disposição do Ajuste Sinief SN de 1970, que o instituiu e determinou o seu layout. Os contribuintes poderão, conforme estabelece o próprio ajuste em seu paragrafo quarto, artigo 63, sofrer adaptações necessárias à critério do Fisco. O ajuste também determina que se a industrialização for realizada no próprio estabelecimento as informações das colunas com título de Entradas e Saídas, cuja produção sejam no próprio estabelecimento poderão ser escrituradas da seguinte forma: Coluna Produção no Próprio Estabelecimento: Serão suprimidas as informações de quantidade do produto. Coluna Produção no Próprio Estabelecimento: Serão suprimidas as informações de matéria-prima, produto intermediário, material de embalagem, quando este for enviado do almoxarifado para a industrialização no próprio estabelecimento. As informações sobre produto acabado continuam obrigatórias em toda a sua extensão. O regulamento de ICMS do Estado de MG, instituiu um modelo simplificado, no qual, o contribuinte poderá gerar o Livro Registro de Controle de Produção e Estoque da seguinte forma: Escriturar o total diário na coluna Produção - No próprio Estabelecimento sob o título Entradas 7

Título do documento Escriturar o total diário na coluna Produção - No próprio Estabelecimento sob o título Saídas, quando: For matéria prima For produto intermediário For embalagem enviadas do almoxarifado paa industrializar no próprio estabelecimento. Caso ocorram os casos previstos acima fica dispensada a escrituração da coluna Documento e Lançamento. A coluna Data continua obrigatória Escriturar diariamente a coluna Estoque e não mais a cada operação. Já o Livro Registro de Inventário, como regra geral deve ser escriturado por todos os contribuintes do ICMS, IPI e IRPJ, que mantenham em estoque mercadorias, matérias-primas, produtos intermediários, materiais de embalagem, bem como produtos em fase de fabricação e produtos acabados. A legislação do IPI e ICMS adotam como livro Registro de Inventário, o chamado modelo 7, de que trata o Convênio SINIEF de 1970. Este livro pode ser adotado para o atendimento da legislação do Imposto de Renda, todavia, é indispensável que sejam feitas no livro modelo 7 as adaptações necessárias para torná-lo apto a atender aos requisitos de cada legislação, não devendo ser prejudicada a clareza do modelo oficial devendo, também, atender a ordem de classificação dos produtos da TIPI. O embasamento legal à nós encaminhado remete ao Estado de MG, ao qual não encontramos vinculação deste cliente. Neste caso, será necessário averiguar se o cliente possui vinculo com a Sefaz deste Estado e se o relatório está sendo impresso, tal qual solicita o Ajuste Sinief SN de 1970 em conjunto com o Regulamento do Estado de MG. A norma Estadual, instituiu uma forma simplificada somente para o modelo 3 Livro Registro de Controle de Produção e Estoque. Para o modelo 7, Livro Registro de Inventário, não observamos modificações implementação de um novo modelo. Por se tratar de norma estadual, as regras instituídas pelo Regulamento de ICMS do Estado, são válidas somente para este Estado. 5 Informações Complementares Abaixo demonstramos o Regulamento de ICMS do Estado de MG, que estabelece, obedecendo o layout padrão determinado pelo Ajuste Sinief SN de 1970, alguns critérios específicos. 5.1 RICMS MG de 2002 5.1.1 Capítulo III - Do Registro de Controle da Produção e do Estoque Art. 176. O livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, modelo 3, destina-se à escrituração dos documentos fiscais e dos documentos de uso interno do estabelecimento, correspondentes à entrada e à saída, à produção e ao estoque de mercadoria. Parágrafo único. A escrituração será feita operação a operação, devendo ser utilizada uma folha para cada espécie, marca, tipo e modelo de mercadoria. Art. 177. A escrituração será feita nos quadros e nas colunas próprias, na forma do quadro a seguir: 8

Art. 178. Quando se tratar de industrialização no próprio estabelecimento, será dispensada a indicação dos valores relativamente às operações indicadas na alínea a da coluna Entradas e na primeira parte da alínea a da coluna Saídas. Art. 179. Não será escriturada no livro Registro de Controle da Produção e do Estoque a mercadoria a ser integrada no ativo permanente ou destinada a uso do estabelecimento. Art. 180. Quando se tratar de produtos da mesma posição da tabela anexa ao Regulamento do IPI, poderá o industrial, ou pessoa a ele equiparada, agrupá-los numa mesma folha, desde que autorizado pela Receita Federal. Art. 181. A critério da Administração Fazendária (AF) a que o contribuinte estiver circunscrito, o livro Registro de Controle da Produção e do Estoque poderá ser substituído por fichas, as quais serão: I - impressas com as mesmas indicações do livro substituído; II - numeradas tipograficamente em ordem crescente de 000.001 a 999.999; 9

III - individualmente visadas pela AF, antes de iniciada a escrituração. Título do documento Parágrafo único. Deverá ser visada pela repartição fazendária a ficha-índice, na qual será registrada cada ficha escriturada, em ordem numérica crescente. Art. 182. A escrituração do livro Registro de Controle da Produção e do Estoque e das fichas deverá ser feita no prazo de 15(quinze) dias, contado de cada operação. Art. 183. No último dia útil de cada período de apuração deverão ser somados as quantidades e valores das colunas Entradas e Saídas, acusando o saldo em estoque que será transportado para o mês seguinte. Art. 184. A escrituração do livro Registro de Controle da Produção e do Estoque poderá ser feita com as seguintes simplificações: I - escrituração do total diário na coluna Produção - No Próprio Estabelecimento, sob o título Entradas ; II - escrituração do total diário na coluna Produção - No Próprio Estabelecimento, sob o título Saídas, tratando-se de matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, quando remetidos do almoxarifado para industrialização no próprio estabelecimento; III - nos casos previstos nos incisos anteriores, fica igualmente dispensada a escrituração das colunas sob o título Documento e Lançamento, exceto a coluna Data ; IV - escrituração diária na coluna Estoque, em vez de ser feita após cada registro de entrada ou saída. Art. 185. O estabelecimento industrial, ou o estabelecimento equiparado a industrial pela legislação do IPI, e o atacadista, que possuírem controle quantitativo de mercadoria que permita apuração do estoque permanente, poderão optar pela utilização desse controle, em substituição ao livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, desde que atendam aos seguintes requisitos: I - o estabelecimento deverá comunicar a opção, por escrito, à Receita Federal a que estiver circunscrito e à Secretaria de Estado da Fazenda, anexando modelos dos formulários adotados para o efeito de substituição; II - a comunicação deverá ser feita por meio do órgão da Receita Federal a que estiver circunscrito o estabelecimento optante; III - o estabelecimento fica obrigado a apresentar, quando solicitado, aos Fiscos federal e estadual, o controle quantitativo de mercadorias; IV - para a obtenção de dados destinados ao preenchimento de declaração específica relativa ao IPI, o estabelecimento industrial ou o equiparado a ele poderá adaptar, aos seus modelos, colunas para indicação do valor e do IPI, tanto na entrada quanto na saída de mercadorias; V - o formulário adotado fica dispensado do visto ; VI - o estabelecimento optante deverá manter sempre atualizada ficha-índice ou equivalente. Parágrafo único. Na hipótese de o sujeito passivo ser contribuinte apenas do ICMS, a comunicação será feita diretamente à Administração Fazendária (AF) a que estiver circunscrito. Art. 186. Para fins de controle, a Superintendência da Receita Estadual comunicará às respectivas circunscrições fiscais os nomes dos contribuintes que formalizaram a opção de que trata o artigo anterior, tão logo receba da Receita Federal comunicação nesse sentido. 10

Art. 187. A mercadoria que tenha pequena expressão na composição do produto final, tanto em termos físicos quanto em valor, poderá ser agrupada numa folha ou linha, desde que se enquadre na mesma posição da tabela anexa ao Regulamento do IPI. Art. 188. O estabelecimento atacadista não equiparado a industrial e obrigado à adoção do livro Registro de Controle da Produção e do Estoque fica dispensado da escrituração das colunas Valor e IPI, mantidas as demais simplificações 5.1.2 Capítulo VI - Do Registro de Inventário Art. 197. O livro Registro de Inventário, modelo 7, destina-se a arrolar, pelo valor e especificações que permitam sua perfeita identificação, a mercadoria, a matéria-prima, o produto intermediário, o material de embalagem, o produto manufaturado e o produto em fabricação existente no estabelecimento, à época do balanço. 1º No livro Registro de Inventário serão também arrolados, separadamente: I - a mercadoria, a matéria-prima, o produto intermediário, o material de embalagem e o produto manufaturado pertencentes ao estabelecimento, em poder de terceiros; II - a mercadoria, a matéria-prima, o produto intermediário, o material de embalagem, o produto manufaturado e o produto em fabricação pertencente a terceiros, em poder do estabelecimento. 2º O arrolamento em cada grupo deverá ser feito segundo a ordenação da tabela prevista na legislação do IPI. 3º A ordenação prevista no parágrafo anterior e a escrituração da coluna Classificação Fiscal não se aplicam ao estabelecimento comercial não equiparado ao industrial. (2) 4º Os produtos classificados nos códigos 3003 e 3004 da Nomenclatura Brasileira de Mercadoria) Sistema Harmonizado (NBM/SH - com o sistema de classificação adotado a partir de 1º de janeiro de 1997) serão arrolados separadamente por lote de fabricação com a indicação do número do lote a que pertencer. Art. 198. A escrituração será feita nas colunas próprias, na forma do quadro a seguir: Art. 199. Após o arrolamento, deverá ser consignado o valor total de cada grupo mencionado no quadro anterior e no 1º do artigo 197 desta Parte, e o total geral do estoque existente, seguindo-se a data e a assinatura do contribuinte ou de seu preposto, ou do contabilista, no caso do artigo 171 deste Regulamento. 11

Título do documento Art. 200. Se a empresa não mantiver escrita contábil, o inventário será levantado em cada estabelecimento no último dia do ano civil. Art. 201. A escrituração deverá ser feita dentro de 60 (sessenta) dias, contados do balanço, ou do último dia do ano civil, na hipótese do artigo 200. 6 Referências http://www1.fazenda.gov.br/confaz/confaz/convenios/sinief/cvsn_70.htm http://www.fazenda.mg.gov.br/empresas/legislacao_tributaria/ricms/anexov2002.pdf 7 Histórico de alterações ID Data Versão Descrição Chamado LFA 27/10/14 1.00 TQRVPM 12