Indíce ... 81 ... 62 3.1. ESTRATÉGIA DE 4. 5. 6. ... 89 97 CONTAS... 99 RELATÓRIO DE



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Transcrição:

Indíce CONSELHO DE FUNDADORES 2009... 5 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2009... 6 CONSELHO FISCAL 2009... 6 1. ENQUADRAMENTO... 7 1.1. LINHAS ESTRATÉGICAS... 7 1.2. BREVE BALANÇO DE 2007-2009 > CRESCIMENTO E CONSOLIDAÇÃO... 8 1.3. IMPACTO INSTITUCIONAL - SERRALVES EM NÚMERO DE PÚBLICOS E OUTROS INDICADORES11 1.4. PROJECTOS INSTITUCIONAIS TRANSVERSAIS... 16 1.5. INVESTIMENTOS... 18 1.6. SÍNTESE DA ACTIVIDADE EM 2009... 19 1.7. PROTOCOLOS E PARCERIAS COM AS AUTARQUIAS... 25 1.8. AMIGOS E VOLUNTÁRIOS... 26 1.9. ORGÃOS SOCIAIS - ALTERAÇÕES... 26 2. ACTIVIDADES REALIZADAS... 29 2.1. ARTES PLÁSTICAS... 29 2.2. ARTES PERFORMATIVAS E CINEMA... 45 2.3. AMBIENTE, ECOLOGIA E PAISAGEM... 49 2.4. REFLEXÃO SOBRE A CONTEMPORANEIDADE... 56 2.5. SENSIBILIZAÇÃO E LAZER CULTURAL............ 61 2.6. PROGRAMAS EDUCATIVOS... 62 2.7. BIBLIOTECA... 69 2.8. SERRALVES EM FESTA 2009... 70 2.9. INSERRALVES INCUBADORA DE INDÚSTRIAS CRIATIVAS... 73 3. COMUNICAÇÃO... 77 3.1. ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO... 777 3.2. OUTRAS INICIATIVAS... 80 4. 5. 6. RECURSOS HUMANOS..................... 81 SITUAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA... 85 AGRADECIMENTOS..................... 89 6.1. APOIOS INSTITUCIONAIS DE CONTINUIDADE FUNDADORESS E PATRONOS... 89 6.2. NOVOS FUNDADORES... 90 6.3. MECENAS DE ÁREAS DE ACTIVIDADE... 90 6.4. MECENAS DAS ACTIVIDADES... 90 6.5. DOAÇÕES DE OBRAS DE ARTE... 91 6.6. DEPÓSITOS DE OBRAS DE ARTE... 91 6.7. SUBSÍDIOS COMUNITÁRIOS AO ABRIGO DO III Q.C.A E Q.R.E.N.... 92 6.8. AMIGOS DE SERRALVES... 92 6.9. PARCERIAS INSTITUCIONAIS... 93 6.10. APOIOS E COLABORAÇÕES INSTITUCIONAIS... 93 6.11. PARCERIAS e APOIOS SERRALVES EM FESTA 2009... 94 7. FICHA TÉCNICA... 97 CONTAS... 99 RELATÓRIO DE AUDITORIA... 113 RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL............. 115 3

ESTRUTURA FUNDACIONAL CONSELHOO DE FUNDADORES 2009 JOÃO VASCO MARQUES PINTO Presidente ESTADO PORTUGUÊS A BOA REGULADORA COMÉRCIOO E INDUSTRIA DE RELÓGIOS, LDA. ACO - FÁBRICA DE CALÇADO, S.A. ADALBERTO NEIVA DE OLIVEIRA ADP ÁGUAS DE PORTUGAL, SGPS, S.A. AENOR AUTO-ESTRADAS DO NORTE, S.A. ÁGUAS DO DOUROO E PAIVA, SA. AGUSTINA BESSA-LUÍS AIRBUS INDUSTRIE ALEXANDRE CARDOSO, S.A. ÁLVARO SIZA AMORIM - INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, S.A. ANAA AEROPORTOS DE PORTUGAL, S.A. ANDRÉ JORDAN ANTÓNIO BRANDÃO MIRANDA APDL - ADMINISTRAÇÃO DOS PORTOS DO DOURO E DE LEIXÕES, S.A. ÁREA METROPOLITANA DO PORTO ARSOPI - INDÚSTRIA METALÚRGICA, S.A. ÁRVORE COOPERATIVA DE ACTIVIDADES ARTÍSTICAS, CRL. ASAA EDITORES II, S.A. ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DO PORTO ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE PORTUGAL ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMÁCIAS AUTO SUECO, LDA. BA VIDRO, S.A. BANCO BILBAO VIZCAYA ARGENTARIA (PORTUGAL), S.A. BANCO BORGES & IRMÃO, S.A. BANCO BPI, S.A. BANCO DE COMÉRCIO E INDÚSTRIA, S.A. BANCO ESPIRÍTO SANTO, S.A. BANCO FINANTIA, S.A. BANCO FONSECASS & BURNAY BANCO INTERNACIONAL DE CRÉDITO, S.A. BANCO NACIONAL ULTRAMARINO BANCO PORTUGUÊS DO ATLÂNTICO, E.P. BANCO PRIVADO PORTUGUÊS, S..A. BANIF BANCO INTERNACIONAL DO FUNCHAL, S.A. BIAL PORTELA & Cª, S.A. BNP FACTOR, Cª INTERNACIONAL DE AQUISIÇÃO DE CRÉDITOS, S.A. BOSCH TERMOTECNOLOGIA, S.A. BPII - BANCO PORTUGUÊS DE INVESTIMENTO, S..A. BRISA - AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. CÂMARA MUNICIPAL DA PÓVOA DE VARZIM CÂMARA MUNICIPAL DE MATOSINHOS CÂMARA MUNICIPAL DE OVAR CÂMARA MUNICIPAL DE S. JOÃO DA MADEIRA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA MARIA DA FEIRA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO CÂMARA MUNICIPAL DE VIANA DO CASTELO CÂMARA MUNICIPAL DE VILA DE CONDE CÂMARA MUNICIPAL DE VISEU CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO CEREALIS, SGPS, S.A. CHELDING, LDA. CIMPOR - CIMENTOS DE PORTUGAL, SGPS, S.A. CIN - CORPORAÇÃO INDUSTRIAL DO NORTE, S.A. CINCA - COMPANHIA INDUSTRIAL DE CERÂMICA, S.A. COMPANHIA DE SEGUROS ALLIANZ PORTUGAL, S.A. COMPANHIA DE SEGUROS FIDELIDADE MUNDIAL, S.A. COMPANHIA DE SEGUROS TRANQUILIDADE, S.A. COMPANHIA PORTUGUESA DE HIPERMERCADOS, S.A. COTESI COMPANHIA DE TÊXTEIS SINTÉTICOS, S.A. S CRÉDITO PREDIAL PORTUGUÊS, S.A. CTTT - CORREIOS DE PORTUGAL, S.A. DILIVA - SOCIEDADE DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS, S.A. EDIFER CONSTRUÇÕES PIRES COELHO & FERNANDES, S.A. EDP - ELECTRICIDADE DE PORTUGAL, S.A. EFACEC CAPITAL, SGPS, S.A. EL CORTE INGLÊS, S.A. S ENTREPOSTO - GESTÃO E PARTICIPAÇÕES, SGPS, S.A. ERICSSON TELECOMUNICAÇÕES, LDA. EURONEXT LISBON SGMR, S.A. EUROPARQUE - CENTRO ECONÓMICO E CULTURAL F. RAMADA, AÇOS E INDÚSTRIAS, S.A. FÁBRICA DE MALHAS FILOBRANCA, S.A. FERNANDO SIMÃO, SGPS, S.A. FILINTO MOTA, SUCRS, S.A. FNAC - FÁBRICA NACIONAL DE AR CONDICIONADOO FRANSCISCO JOSÉ MARQUES M PINTO FROMAGERIES BEL PORTUGAL, S.A. FUNDAÇÃO ENGENHEIRO ANTÓNIOO DE ALMEIDA FUNDAÇÃO LUSO - AMERICANA A GALP ENERGIA, SGPS, S.A. (PETROGAL-PETRÓLEOS DE PORTUGAL, S.A.) GALP ENERGIA, SGPS, S.A. (TRANSGÁS - SOCIEDADE PORTUGUESA DE GÁS NATURAL, S.A.) GAMOBAR SOCIEDADE DE REPRESENTAÇÕES, S.A. GESTIFUTE, S.A. GRUPO CIVILIZAÇÃOO GRUPO MEDIA CAPITAL GRUPO NABEIRO - DELTA D CAFÉS, SGPS, S.A. I. P. HOLDING, SGPS, S.A. IBERSOL, SGPS, S.A. IMATOSGIL INVESTIMENTOS, SGPS, S.A. IMPÉRIO BONANÇA COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. S INDITEX, S.A. (ZARA PORTUGAL) INDÚSTRIAS TÊXTEIS SOMELOS, S.A. INTER IKEA CENTREE PORTUGAL, S..A. J. SOARES CORREIA, S.A. JBT - TECIDOS, S.A. JERÓNIMO MARTINS, SGPS, S.A. JMA FELPOS, S.A. JOÃOO GONÇALVES JOÃOO RENDEIRO JOÃOO VASCO MARQUES PINTO JOAQUIM MOUTINHO JORGE DE BRITO JORGE SAMPAIO JOSÉ BERARDO JOSÉ DE MELLO - SAÚDE, SGPS, S.A. JOSÉ PAULO FERNANDES JVC HOLDING, SGPS, S.A. LUSOMUNDO, SGPS, S.A. MACONDE, SGPS, S. A. MANOEL DE OLIVEIRA MARIA ANTÓNIA PINTO DE AZEVEDO MASCARENHAS MARIA CÂNDIDA E RUI R SOUSA MORAIS MÁRIO SOARES MARTIFER, CONSTRUÇÕES METALOMECÂNICAS, S.A. S MARTINEZ GASSIOT, VINHOS, S.A. MCCANN ERICKSON, PORTUGAL, PUBLICIDADE, LDA. L MCKINSEY & COMPANY METRO DO PORTO, S.A. MIGUEL PAIS DO AMARAL MILLENNIUM BCP MONTEPIO GERAL MORAIS LEITÃO, GALVÃO TELES, SOARES DA SILVA E ASSOCIADOS MOTA ENGIL, SGPS, S.A. N. QUINTAS, SGPS, S.A. S NESTLÉ PORTUGAL, S.A. NORPRINT ARTES GRÁFICAS, S.A. OCIDENTAL SEGUROS PARQUE EXPO 98, S.A. 5

PEDRO ALMEIDA FREITAS POLIMAIA SGPS, S.A. PORTGÁS - SOCIEDADE DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE GÁS, S.A. PORTUCEL EMPRESA PRODUTORA DE PASTA DE PAPEL, S.A. PORTUGAL TELECOM, SGPS, S.A. PRODUTOS SARCOL, S.A. PROSEGUR R. A. R. - REFINARIAS DE AÇÚCAR REUNIDAS, S.A. RANGEL INVEST INVESTIMENTOS LOGÍSTICOS, S.A. REFRIGE SOCIEDADE INDUSTRIAL DE REFRIGERANTES, S.A. REN, REDE ELÉCTRICA NACIONAL, S.A. RIMA, S.A. ROLPORTO (SOLEASING) RUMAPE, SGPS, S.A. SAG GESTE SOLUÇÕES AUTOMÓVEIS GLOBAIS, SGPS, S.A. SANTANDER TOTTA SANTOGAL, SGPS, S.A. SAP IBÉRIA SCC SOCIEDADE CENTRAL DE CERVEJAS, S.A. SIC - SOCIEDADE INDEPENDENTE DE COMUNICAÇÃO, S.A. SIEMENS, S.A. SOCIEDADE COMERCIAL TASSO DE SOUSA AUTOMÓVEIS, S.A. SOCIEDADE TÊXTIL A FLOR DO CAMPO, S.A. SOGRAPE VINHOS, S.A. SOJA DE PORTUGAL, SGPS, S.A. SOMAGUE, SGPS, S.A. SONAE SGPS, S.A. SOVENA GROUP SGPS, S.A. STCP - SOCIEDADE DE TRANSPORTES COLECTIVOS DO PORTO, S.A. TABAQUEIRA, S.A TERESA PATRÍCIO GOUVEIA TÊXTEIS CARLOS SOUSA, S.A. TÊXTIL MANUEL GONÇALVES, S.A. TMN TELECOMUNICAÇÕES MÓVEIS NACIONAIS, S.A. TOYOTA CAETANO PORTUGAL, S.A. UNIÃO DE BANCOS PORTUGUESES, S.A. UNICER BEBIDAS DE PORTUGAL, SGPS, S.A. UNIVERSIDADE DO MINHO UNIVERSIDADE DO PORTO VARZIM-SOL - TURISMO, JOGO E ANIMAÇÃO, S.A. VERA LILIAN COHEN ESPÍRITO SANTO SILVA VICAIMA - INDÚSTRIA DE MADEIRAS E DERIVADOS, S.A. VISTA ALEGRE ATLANTIS, S.A. VODAFONE PORTUGAL, COMUNICAÇÕES PESSOAIS, S.A. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2009 ANTÓNIO GOMES DE PINHO - Presidente VERGÍLIO FOLHADELA MOREIRA - Vice Presidente ANTÓNIO LOBO XAVIER - Vice Presidente LUÍS BRAGA DA CRUZ - Vice-Presidente RUI MANUEL CAMPOS GUIMARÃES - Vogal LUÍS CAMPOS E CUNHA - Vogal ADALBERTO NEIVA DE OLIVEIRA - Vogal ELISA FERREIRA - Vogal VERA PIRES COELHO Vogal CONSELHO FISCAL 2009 ANA MARGARIDA BARATA FERNANDES Presidente JORGE NELSON QUINTAS ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS - SROC. SA. Representado por: António Manuel Dantas de Amorim 6

1. ENQUADRAMENTO 1..1. LINHAS ESTRATÉGICAS Fiel à sua Missão, Visão e Valores, a Fundaçãoo de Serralves tem vindo a desenvolver a sua torno de 5 eixos estratégicos: actividade em CRIAÇÃO ARTÍSTICA Com particular relevância para as artes plásticas, através da constituição de uma colecção internacional de arte contemporânea de referência e de um ambicioso programa de exposições dos artistass portugueses e estrangeiros mais relevantes e de iniciativas comm jovens criadores. Neste âmbito, são ainda programados ciclos dee música, artes performativas e cinema que complementamm e valorizam o programa expositivo. SENSIBILIZAÇÃO E FORMAÇÃO DE PÚBLICOS Através de programas educativos inovadores, adequados a todos os tiposs de pessoas, de todas as idades e de acções de grande visibilidadee como o Serralves emm Festa, a Festa do Outono e o Dia do Ambiente. Ainda neste capítulo de envolvimento com a Comunidade, a Fundação de Serralves tem vindo a estabelecer uma rede de parcerias com as autarquias em todoo o País, de modo a apoiar a revelação de novos talentos, divulgarr a Colecção de Serralves e qualificar a programação de equipamentos existentes, ajudando à criação de novos públicos.. AMBIENTE Valorizando o parque como espaço de fruição pública e pretexto para a abordagem dos principais problemas ambientais do mundo de hoje, no contexto maiss vasto de relações da arte com a paisagem. REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA Através do estudo e debate em conferências e colóquios das principais questões do nosso tempo, com a participação de grandes pensadores nacionais e estrangeiros, no domínio das artes e das ciências sociais, experimentais e políticas. INDÚSTRIAS CRIATIVAS Como expressão da crescente relação entre a cultura e a economia, comm grande potencial paraa a criação de emprego e riqueza em domínios tão diversos como a arquitectura, o design, as tecnologias de informação, a publicidade, entre outras, a Fundação de Serralves tem vindo a assumir um papel pioneiro, criando o INSERRALVES, a primeira incubadora especializada de indústrias criativas, e contribuindo activamente para a constituição na região Norte doo primeiro cluster destass indústrias em Portugal, através da ADDICT. 7

Estes 5 grandes eixos, que se interligam e potenciam reciprocamente, conferem c à Fundação de Serralves um carácter único no plano nacional e internacional,, integrando em simultâneo, uma focagem clara na sua Visão e nos seus Valores. VISÃO Foco na contemporaneidade; Âmbito Internacional; Integração na comunidade; Abertura e incentivo ao debate de novas ideias; Pluridisciplinaridade; Abordagem Empresarial na gestão da Fundação; Sustentabilidade, actuando de forma exemplar, em relação financeiras. às questões ambientais, sociaiss e VALORES Independência; Excelência institucional; Cooperação com o Estado na realização dos objectivos das políticas cultural e educativa; Valorização do papel dos Fundadores como mecenas e parceiros; Autonomia da programação; Rigor e eficiência na gestão dos recursos. Esta singularidade de Serralves, a par de um modelo de gestão igualmente inovador, em que concilia autonomia face aos interesses privados e independência face ao poder político, com uma metodologia de trabalho assente no estabelecimento de parcerias com os Fundadoress e cooperação activa com o Estado, com grande rigor e eficiência na gestão dos recursos, são factores determinantes do sucesso deste projecto que importa pois, preservar e aprofundar. 1..2. BREVE BALANÇO DE 2007-2009 > CRESCIME ENTO E CONSOLIDAÇÃO Tendo terminado no triénio 2007-2009 o mandato do Conselho de Administração, é oportuno fazer f um breve balanço dos aspectos mais relevantes da actividade da Fundação neste período. A Fundação de Serralves continuou a crescer emm todas as dimensões e a consolidar-se como uma instituição de referência na sociedade Portuguesa, com um reconhecidoo prestígio internacional.. As medidas de contenção de custos oportunamente tomadas, o esforço feito em termos de fundraising e uma contínua melhoria dos sistemas de gestão e controlo, permitiram assegurar o crescimento e solidez financeira da instituição durante a grave crise económica que atravessamos. 8

Referem-se alguns aspectos mais relevantes: Integraram a Fundação de Serralves, 26 novos Fundadores, atingindoo no fim de 2009, 176 Fundadores; O número de visitantes atingiu o 1.200.000, o que significa um crescimento de cerca de 20%, face ao triénio anterior, e que nos coloca, no primeiroo lugar dos Museus Portugueses e, entre os 10 mais visitados museus europeus de arte contemporânea de características semelhantes; Realizaram-se 56 exposições no Museu e na Casa e 45 fora da Fundação, por todo o País; Dez das nossas exposições Manoel de Oliveira, Rauschenberg, Júlio Pomar, David Goldblatt, Bruce Nauman, Manuel Alvess, Guy Tillim, Juan Muñoz, Ruhlmann e Augusto Alves da Silva foram unanimemente reconhecidas pela crítica como estando entre as melhores realizadas em Portugal e tiveram importante acolhimento internacional; ; Atingiu-se um nível excepcional de co-produções internacionais com prestigiados Museuss como a Tate Modern de Londres, o Museum Ludwig de Colónia, o MACBA de Barcelona, o MADRE de Nápoles, o Haus der Kunst de Munique, o Reina Sofia dee Madrid, o New Museum de Nova York e o Malmö Konsthall de Malmo; Pela primeira vez uma exposição totalmente comissariada e produzida por Serralves Manoel de Oliveira foi apresentada numa capital Europeia Berlim com assinalável sucesso s da crítica e do público; A Colecçãoo de Arte Contemporânea de Serralves enriqueceu-se comm mais 4455 obras, totalizando 3 522 obras, tornando-se uma colecção internacional de referência, que integra artistas portugueses em confronto com os mais importantes artistas estrangeiros; O público jovem, que participou em programas educativos da Fundação em articulação com as escolas, ultrapassouu os 312 000; As outras formas de expressão artística (dança, música, cinema) mais m que duplicaram os seus públicos ultrapassando os 31 00 00 frequentadores; O número de visitantes virtuais, dimensão cada vez mais importante da nossaa acção, foi superior a 3.2 milhões; A notoriedade da Fundação na Comunicaçãoo Social, medida pelo valor v de mercado das referências que lhe dizem respeito, ultrapassou os 25 milhões de euros, um aumento de cerca de 50% em relação ao triénio anterior. Este crescimento deve-se em boa parte à políticaa de comunicação e marketing cuja excelência foi reconhecida pela atribuição do prémio Arte e Cultura Marketeer 2009; O número de turistas estrangeiross que visitaram a Fundação, ultrapassou os 140 000 o que representa um crescimento superior a 280%, fruto da excelente parceria com o Turismo de e Portugal I.P; Serralves em Festa contou no triénio de 2007-2009 com 248.192 participantes, o que significa um crescimento de quase 70%, consolidando-see como a maior festa cultural multidisciplinar em Portugal e um case study internacional; 9

Prosseguiu o desenvolvimento do projecto estratégico de Serralves 21, 2 que integra um novo conceito de armazenagem e usufruto de arte, um pólo dee Indústrias Criativas e que q se configura como essencial para o País e para o desenvolvimento da própria Fundação. O projecto foi f aprovadoo para financiamento pelo QREN com o montante de 27 208 000 ; Na área do ambiente, da paisagem e da sustentabilidade, deu-se continuidade à implementação de medidas de preservação do património, nomeadamente das suas infra-estruturass e revestimento arbóreo e arbustivo, com base numa gestão racional dos seus recursos e iniciou-se se o processo de Certificação Ambiental. Em 2009 a Fundação comemorou o seu 20º aniversário e o Museu dee Arte Contemporânea celebrou o 10º aniversário da sua inauguração. Neste contextoo e apesar da contenção financeira imposta pela crise, foi concretizado um amplo plano de iniciativas de que se destacam: A primeira apresentação no Museu de uma perspectiva global da Colecção C daa Fundação com cerca de 500 obras; A primeira utilização sistemática de um espaço na baixaa do Porto para p apresentação de novos projectos como contributo para a revitalização daquela zona; A produção de um filme de Manoel de Oliveira sobre os Painéis de São Vicente, apresentada em Dezembro de 2009 e que integrou a Colecçãoo de Serralves; A edição de um livro sobre a Fundação histórias da autoria de Sérgio Andrade; a sua história e o presente, Serralves 20 anos e outras A realização na Casa de Serralves de uma grande exposição sobre Ruhlmann e a Fraternidade das Artes, como corolárioo da política de valorização deste património único em Portugal, que levou as seu restauro e à aquisição de um número considerável de documentos e peças que lhe dizem respeito e ao seu reconhecimento internacional; A realização de uma grande Conferência Internacional sobre os Museus e a Sociedade Contemporânea; A celebração dos aniversários com uma festaa nos jardins de Serralves, que contou com cerca de 1.000 convidados e a presença do Senhor Presidente da República, Fundadoress de Serralves, de vários Ministros e representantes de várias instituições culturais; Serralves afirmou-se como a instituição líder em Portugal no domínio das Indústrias Criativas, tendo lançado a primeira incubadora nacional, comparticipado na criação do 1º Prémio Nacional das Indústrias Criativas e promovido a criação da Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas, entidade dinamizadora do primeiro Cluster de Indústrias Criativas à qual a Fundação preside; Criação do Conselho Internacional de Serralves comoo forma de consolidarr o prestígio e influência internacional da Fundação e promover novos contactos e apoios. 10

1..3. IMPACTO INSTITUCIONAL - SERRALVES EM NÚMERO DE PÚBLICOS E OUTROS INDICADORES Em 2009, a Fundação de Serralves manteve a sua tendência de consolidação como uma instituição de referência na sociedade Portuguesa: O número de visitantess consolidou-se em relação a 2008, tendo ultrapassado oss 400 000, o que coloca a Fundação de Serralves entre os museus de arte contemporânea mais m visitados da Europa, de idêntica dimensão; 450.000 400.000 412.550 403.657 350.000 363.765 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 2007 2008 2009 O número de visitas de turistas estrangeiros fixou-se em 48 000, representando uma quebra relativamente ao ano anterior, em consequência da quebra generalizada de procura do Porto como destino turístico ocorrida em 2009; 60.000 56.000 50.000 48.001 40.000 37.925 30.000 20.000 10.000 0 2007 2008 2009 11

O público infantil e juvenil dos programas educativos da Fundação em articulação com as escolas, manteve-se sensivelmente ao nível do ano anterior, tendo o significativo crescimento registado, 9,5%, decorrido da realização de duas novas actividades a Festa do Outono e a Festa dee Natal; 140.000 120.000 114.949 100.000 105.038 80.000 92.492 60.000 40.000 20.000 0 2007 2008 2009 As outras formas de expressão artística, nomeadamente, a música, dança e cinema, diminuíram a sua audiência face ao ano anterior, em resultado do menor número de actividades realizada; 14.000 12.000 12.626 10.000 9.581 9.264 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2007 2008 2009 12

O número de visitantess ao Parque cresceu em 2009, 7% face a 2008; 30.000 25.000 25.150 23.441 20.000 21.689 15.000 10.000 5.000 0 2007 2008 2009 A Biblioteca de Serralves registou um crescimento face aos anos anteriores ao nível de leitores, que foram em 2009 perto de 8 000; 9.000 8.000 7.999 7.000 6.000 6.818 6.971 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 2007 2008 2009 Biblioteca (Leitores) 13

O ponto alto do ano, o Serralves em Festa, bateu novamente o recorde de público ao registar 86 688 visitantes, crescendo 5% face ao ano anterior; 100.000 90.000 80.000 78.784 82.720 86.688 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 0 2007 2008 2009 A estratégia seguida na Direcção de Desenvolvimento em 2009, para ultrapassar os efeitos da crise económica generalizada, passou por aumentar o número de eventos dee menor dimensão, para compensar a menor procura de eventos de maior impacto. Dessa estratégia resultou que o número de pessoas que participaram em congressos, reuniões, jantares, aniversários e outros eventos de carácter social e empresarial registou um significativo acréscimo de quase 25%; 35.000 30.000 29.786 25.000 23.779 20.000 15.000 10.000 13.192 5.000 0 2007 2008 2009 14

O número dos visitantes virtuais ultrapassou o 1 milhão, ligeiramente inferior relativamente a 2008, muito devido à introdução, em 2009, das redes sociais (facebook, twitter, etc), e o que provoca uma dispersão dos visitantes, que não necessitam de aceder ao site para terem conhecimento das actividades; 1.200.000 1.131.256 1.113.712 1.000.000 992.415 800.000 600.000 400.000 200.000 0 2007 2008 2009 A notoriedade da Fundação na Comunicaçãoo Social, medido pelo valor v de mercado das referências que lhe dizem respeito, decresceu ligeiramente, fixando-se em cerca de 8,58 milhões de euros; 10.000.000 9.000.000 8.000.000 9.250.004 8.568.725 7.000.000 7.037.992 6.000.000 5.000.000 4.000.000 3.000.000 2.000.000 1.000.000 0 2007 2008 2009 O ano de 2009 mostrou-se excepcionalmentee produtivo em termos de co-produções internacionais com prestigiadas instituições congéneres, como o Malmö Konsthall de d Malmö, o Akademie der Künste, Hanseatenweg 10 de Berlim, o New Museum de Nova Iorque, o Museum Ludwigg de Colónia, entre outros; O Museu de Serralves manteve uma política activa de aquisições de d obras de arte, contribuindo para a sustentabilidade do mercado da arte nacional, tendo ampliado o seu acervoo através de aquisiçõess e doações. 15

1..4. PROJECTOS INSTITUCIONAIS TRANSVERSAIS Ao longo de 2009 foi realizado um significativo conjunto de projectos institucionais, de carácter transversal, que garantiram à Fundação um reconhecimento e impacto alargado nass mais diversas áreas de actividade. Ao longo de 2009, promoveram-se as Comemorações dos 20 anos da instituição da Fundação e os 10 anos da criação do Museu de Arte Contemporânea,, tendo neste âmbito sido implementado um conjunto de iniciativas especiais que assinalaram a data, projectandoo a imagem da Fundação como um marco na divulgação e valorização da arte contemporânea ao nível internacional, ao a longo doss últimos 20 anos. Com a realização do Programa de Actividades integrante deste projecto - que incluiu exposições, festivais performativos e outras acções -pretendeu-se contribuir, paraa a crescente atracção de visitantes estrangeiros, surgindo Serralves como potenciadorr do Porto Património Mundial da HumanidadeH e e como porta de entrada no Douro e na Região Norte, servindo a estratégia de desenvolvimento turístico traçado para a Região Norte, tendo sido decisivo para o alargado impacto deste projecto, o apoio do Programa P dee Intervenção do Turismo. A 6ª edição do Serralves em Festa, surgiu necessariamente associada às celebrações dos 20 anos da Fundação e dos 10 anos da Museu. O carácter,, desde sempre festivo,, foi vincadamente associado às duas celebrações de 2009. Novamente com o apoio do Programa de Intervenção do Turismo, este projecto, bem como o anteriormente referido, foram objecto dee um reforçoo de impactoo junto do turismo, desde logo através de acções de comunicação e divulgação significativas, sendo de registar que, em ambos os casos os vários objectivos a que a Fundação se propôs foram plenamente alcançados. Também nesta edição se condensou, ao longo de 40 horas non-stop (com entrada gratuita), uma programação artística que revelou, mais uma vez, uma capacidade excepcional de conceber iniciativas plenas de conteúdo cultural, animação e originalidade, com o desafio de manter uma assistência interessada e animada ao longo de todo o evento. Face ao sucesso que o Serralves em Festa alcançou, reafirmado na sua sexta edição, que resulta evidentee de análise de um conjuntoo de indicadores - como sejam: nível de afluência a do publico; diversidadee e transversalidade dos públicos (quer a nível etário, social e geográfico); atitude e comportamento dos visitantes nos espaços; nível de satisfação dos públicos e de todos os parceiros; visibilidade e notoriedade da Fundação; qualidade e eficiência no acolhimento e atendimento, informação, acesso aos espaços das actividades, sistemas de suporte: restauração, assistência médica, bombeiros -, conclui-se que o Serralves em Festa constitui um marco importantíssimo na oferta cultural de Serralves e na promoção do Porto como destino turístico. Ainda no âmbito do grande Festival anual, houvee lugar a uma 2ª edição do Concurso de Projectos Artísticos, através do qual a Fundação promoveu a mais jovem criação artística, proporcionando a sua visibilidade junto de públicos diversificadoss e alargados e de outras estruturas artísticas. Foram 10 os projectos seleccionados por um júri independente especialista nas áreas disciplinares colocadas a concurso, que puderam desta forma ter acesso a um vasto público, nacional e internacional. Em concreto, os projectos foram incluídos na programação do Serralves em Festa, tendo tidoo apresentações quer na Fundaçãoo quer na Baixa do Porto, beneficiando da crescente exposição mediática granjeada pelo conjunto das actividades anuais da Fundação, bem como do aumento do interessee dos meios de comunicação especializados que esta tem conquistado. 16

Com a denominação 10 Anos da Colecção doo Museu de Serralves realizaram-se, ao longo de 2009, um conjunto de intervenções com vista à comemoração de uma década de existência do Museu de Arte Contemporânea. Este projecto permitiu a valorização e animação do património p da Fundação de Serralves, através do restauro de algumas das Obras do Acervo da Colecção (Museu( e Parque) e da melhoria da acessibilidadee da Colecção, desde logo para invisuais para o que foi celebrado um protocolo com a Delegação do Norte da ACAPO. Os trabalhos realizados culminaram numa n grande exposiçãoo da Colecção, que se desdobrou em quatro momentos (dois noo Museu de Arte Contemporânea e dois na Baixa do Porto e que foi acompanhada por uma, até ao momento inexistente em Portugal, publicação de elevada qualidade que a acompanhou e documentou.. Este projecto contou com o apoio da Comissão de Coordenação o e Desenvolvimento da Região do Norte. Concluiu-se ainda em 2009, o Projecto Ambiente + em Serralves que teve como principal objectivoo a sensibilização do público para a necessidade de preservação, salvaguarda e valorização dos recursos naturais e qualificação ambiental, procurandoo contribuir para o desenvolvimd mento de uma sociedade sustentável. Para a prossecução deste objectivo,, durante o ano lectivo 2008/2009,, foram realizadas diversas acções que visaram a informação, sensibilização e educação ambiental, em várias áreas disciplinares para diversos públicos alvo, incluindo três conferências sobre ambiente e ecologia, assim como uma diversidade de programas de educação ambiental. Com o apoio da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região do Norte (CCDR-N), este projecto claramente concretiza uma das vertentes da Missão de Serralves. Durante o ano findo, foi dado novoo impulso ao processoo de Certificação Ambiental da Fundação de Serralves, concretizando assim o protocolo celebrado com a Agência Portuguesa do Ambiente. Para o efeito realizou-se a fase de diagnóstico ambiental de Serralves, que é uma das acçõess previstas realizar com o objectivo de reforçar a informação, sensibilização e educação ambiental, em várias áreas disciplinaress e vocacionadas para diversos públicos alvo. Na sequência do grande sucesso da exposiçãoo denominada Manoel de Oliveira, patente no Museu de Serralves em 2008, a Fundação tem prosseguidoo com a difusão da obra do cineasta, através da organização do arquivo documental de Manoel de Oliveira, para o que contou com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Para o efeito, a Fundação tem promovido uma série de operações o que envolvem uma análise contextualizada da informação, bem como a ordenação de toda a documentação. Dado o antecipado interesse que o arquivo do cineastaa tem levantado, foi acautelado o acesso a este espólio por parte do público em geral e do público mais especializado. A conclusão deste processo só ocorrerá em 2010. Ainda em 2009, Serralves participou num programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, apoiado pelo Grundtvig European Learning Partnership. O tema desta parceria de aprendizagem foi European Museum Education and Young People: A critical enquiry.oo seu objectivo foi o dee possibilitar r a partilha de experiências entre profissionais de museus no que se refere a práticas que promovam, junto doss jovens (16+ +), a educação intercultural, a cidadaniaa activa e a aproximação à arte contemporânea. Em Abril de 2009, depois de Inglaterra e da Suécia, coube ao Serviço Educativo de Serralves organizar um Seminário subordinado a esta temática, onde participaram várias instituiçõess parceiras. Esta constituiu sem dúvida uma experiência passível de contribuir paraa o sucesso dos projectos desenvolvidos a nível local. O projecto Serralves 2.0 lançado também t no ano transacto, visou transformar a plataforma de Serralves 17

numa ferramenta colaborativa, democrática e, de facto, interactiva. Com esta ferramenta, o utilizador não é um mero receptor, existe de facto um diálogo activo e dinâmico. A Web 2.0 permitiu a mudança para uma Internet comoo plataforma, e um entendimento tácito das regras para obter o sucesso nesta nova plataforma. Em 2009 o grande desafio consistiu na implementação de uma estratégia de Media Participativos, com a criação de páginas da instituição em várias comunidades on-line e desenvolvimento de outras já existentes, mas não totalmente exploradas do ponto de vista da comunicação ex: YouTube, MySpace, Facebook, Flickr, entre outras. O projecto Serralves 21 que visa a constituição de um pólo cultural com impacto económico que contribuirá para a dinamização do cluster nacional das indústrias criativas c e culturais e que apresenta diversas valências que se articulam, complementam e potenciam, viu, v em 2009, a sua candidatura ao Programa Operacional de Valorizaçãoo do Território Equipamentos Estruturantes, aprovada. No entanto, tal não foi suficiente para que se avançasse com o processo de concurso no âmbito do qual se está a seleccionar o gabinete de Arquitectura e demaiss especialidades responsável pelo Projecto, por dificuldades relacionadas com a realização da contrapartida nacional. 1..5. INVESTIMENTOS Dos investimentos realizados e concluídos no decurso de 2009 merecem destaque os que a seguir se referem pela sua especial relevância. A Colecção de Obras de Arte, a grande prioridade institucional no que aos investimentos diz respeito, foi responsável por cerca de 60% do total investidoo em Imobilizado. As obras de artee adquiridas encontram-se discriminadas no ponto 2.1.6. Colecção. No decurso do projecto 10 Anos da colecção doo Museu de Serralves foram f restauradas as seguintes obras: Monte Falso de Francisco Tropa, Um Jardim Catóptrico (Teuseus), de Ângelo de Sousa; Muretto di Stracci, de Michelangelo Pistoletto; Obra Sem título - Pedro Tudela; - Obra "Janelas" de Ana Vieira; - Obra "La Canoa di Porto" - Gilberto Zorio; Obra "A casa dos murmúrios" - Pedro Cabrita Reis; - Obra "Ser Árvore e Arte" - Alberto Carneiro; - Obra "Double Exposure" - Dan Graham ; Obra "Plantoir" e Filmes pertencentes à Colecção do Museu de Serralves. A contínua procura de melhoria da qualidade dos serviçoss prestados ao público que nos visita traduziu-se numa série de investimentos a nível informático que melhoraram significativamente e as condições de acesso à instituição, nomeadamente no que diz respeito a invisuais, também no âmbito doo projecto financiado pelo Programa Operacional da Região do Norte ON (CCDRN - Comissãoo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte). No âmbito do Projecto Ambiente + em Serralves foram ainda adquiridos diversos equipamentos que permitiram melhorar o desenrolar das actividadess prestadas pelo Serviçoo Educativo.. 18

1..6. SÍNTESE DA ACTIVIDADE EM 2009 1. 6.1. EXPOSIÇÕES O Museu de Arte Contemporânea realizou um total de 43 exposições, das quais 17 em Serralves e na Rua Cândido dos Reis, Porto, 3 em co-produção internacional, 4 na Casa de Serralves, 22 mostras expositivas descentralizadas ao longoo do País e no estrangeiro e 4 exposições realizadas na Biblioteca. A grande afluência e interesse do público relativamente a algumas exposições, levou a Fundação a repensar a permanência a das exposições mais relevantes, r prolongandoo a sua duração. 50 45 40 35 30 25 14 24 20 7 15 10 5 16 21 19 0 2007 2008 2009 Exposições no Museu Itinerâncias A programação do Museuu de Serralves em 20099 deu continuidade aos objectivos prosseguidos ao longo dos últimos anos, apresentando ao público exposições antológicas de algunss dos nomess mais importantes da arte contemporânea portuguesa e internacional nomeadamente Augusto Alves da Silva, Juan Muñoz, Guy Tilim, e mostrando obras essenciais para o conhecimen nto das linguagens artísticas dos nossos dias, apresentando exposições colectivas que propuseram uma novaa interpretação e leitura da história da arte do nosso tempo. Jácques Émile Ruhlman e a Fraternidade das Artes foi uma exposiçãoo que mereceu a especial atenção do público em geral. Esta exposição que trouxe de volta à Casaa de Serralves o mobiliário de Ruhlmann, um dos mais importantes desenhadores de mobiliário e um dos protagonistass maiores das linguagens déco nas artes decorativas de inícios do século XX, contribuiu para um maior conhecimento da sua história e relevância. Este foi também um momento paraa uma homenagem aoo Conde dee Vizela e ao seu espírito empreendedor e cosmopolita. A Exposição da Colecçãoo da Fundação de Serralves foi o momento expositivo dee destaque em 2009. Esta exposição reflectiu o trabalho desenvolvido ao longo destess dez anos através a da apresentação de obras de 19

grande importância entretanto adquiridas, as quais, em grande parte, foram f apresentadas pela primeira vez como fazendo parte do acervo de Serralves. A actividade editorial manteve um elevado índice de produção, tendo sido editadas 14 publicações, das quais 12 correspondem a catálogos de exposições, tanto apresentada as no Museuu de Arte Contemporân nea como relativos ao Programa de Itinerâncias Nacionais da sua Colecção, 1 novo número da Colecção de Arte Contemporânea Público/Serralves, em parceria com o jornal Público e 1 livro sobree a Fundação, editado por ocasião do seu 20º aniversário. 1. 6.2. ARTES PERFORMATIVAS E CINEMA Foram realizados 94 espectáculos na área das Artes Performativas, concertos de música electrónica e outras expressões contemporâneas, incluindo o cinema, que constitui uma parte importante da nossa programação. 90 80 80 70 60 50 40 36 30 20 21 28 21 26 10 10 4 5 3 11 5 3 3 8 6 8 3 7 0 2007 2008 2009 SAP - Música (sessões) SAP - Dança (sessões) SAP - Cinema (sessões) SAP - Encontros (sessões) SAP - JAZZ (sessões) SAP - Mugatxoan (sessões) SAP - Festival (sessões) Da programação apresentada pelo Serviço de Artes Performativas, salientamos o programa de comemoração dos 20 anos da Fundação de Serralves e dos 10 anos do Museu que se constituiu como um importante eixo da agenda anual através da apresentação de nomess pioneiros e significativos da música experimental, da dança contemporânea, em eventos de produção própria e de co-produção com outras instituições nacionais e internacionais. Pelo Auditório de Serralves passou a revisitação da peça mblemática Paredes and Changes da autoria da coreógrafa norte-americana Anna Halprin, realizada por Anne Collod e convidados, e acompanhada por um programa que incluiu a exibição do filme My lunch with Anna de Alain Buffard, a organização de um workshop dirigido à comunidade artística e a apresentação de um seminário orientado por Maria José Fazenda. O programa de celebração integrou ainda o primeiro concerto em território nacional da mblemática e misteriosa figura das vanguardas musicaiss Jandek com a apresentação do documentário 20

sobre este mesmo artista, a estreia europeiaa da colaboração entre dois nomes maiores da música experimental Tony Conrad e Genesiss P. Orridge, assistimos ao regresso aos palcos do mítico colectivo de improvisação Musica Elettronica Viva, e à homenagem a um nome incontornável da arte e cultura contemporâneas - Kenneth Anger - com a apresentação de filmes, concertos e conferências. O Ciclo Documente-se! prosseguiu em 2009 mantendo uma estrutura semelhante ao anterior mas incluiu novas parcerias de reputado nome nacional e internacional: o CIES, umm centro dee investigação universitário associado do ISCTE Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa e uma unidade de investigação científica acreditada pela Fundaçãoo para a Ciência e Tecnologia (FCT)) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Os Registos na Primeira Pessoa foram a temática eleita para a reflexão e programação de vários eventos performativos, cinema e instalação, bem como mesas-redondas e conferências, ao longo de um Ciclo que se estendeu entree os meses de Abril e Maio. A residência Mugatxoan, projecto anual que decorre entre as cidades Donostia, Porto e Gijón e as instituições Arteleku, Fundação de Serralves e La Laboral, reuniu em Julho e aoo longo de duas semanas, projectos performativos criados no contexto Mugatxoan e peças em estreia, de autoria de artistas que integraram edições passadas e que mantêm o seu percurso criativo. As apresentações foram programadas em complementaridade com um ciclo de encontros sobre a programação, modalidades e expectativas dos espaços de residência, realizado em parceria com a Academia Contemporânea do Espectáculo. A edição do Jazz no Parque, programada em Julho e Agosto, da responsabilidade do consultor António Curvelo, integrou dois projectos originais Kindd Steps de Mário Barreiros e Benny Wallace plays Monk, para além do trio do saxofonista Donny McCaslin, prestigiado líder do universo do Jazz. A 4ª Edição do Trama Festival de Artes Performativas foi apresentada no n fim-de-semana de 8, 9, 10 e 11 de Outubro, com várias propostas em estreia, nas áreas da música, da dança, da performance, do teatro e do cinema. Informal e flexível, o programa da Trama, novamente organizado sobre a forma de um percurso, envolveu o Auditório de Serralves, o antigo edífico da RDP na Rua Cândido dos Reis, o Mosteiro de S. Bento da Vitória (em colaboração com o Teatro Nacional de S. João), a Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo - ESMAE, a Fábrica Social (em colaboração com o Núcleoo de Experimentação Coreográfica e o Teatro Bruto), os Maus Hábitos, o Passos Manuel, o Hotel D. Henrique, o Teatro doo Campo Alegre e o Clube Fluvial Portuense, apoiando-se numa estrutura que conjuga agentes e espaços culturais distintos da cidade do Porto. A programação de cinema para além de divulgar a obra mais recente de Agnés Varda, Les plages de Agnés, incluíu ainda um Ciclo em torno da filmografia de Pedro Costa, um dos mais singulares realizadores da actualidade, cuja obra continua a ser celebrada por todo o mundo. O Ciclo propôs a exibição do filme mais recente de Pedro Costa, Ne Change Rien, e de outras obras, o lançamento do livro Cem Mil Cigarros - os filmes de Pedro Costa, a organização de um debate de reflexão e discussão sobre a sua obra cinematográfica e a apresentação de uma exposição documental. 21

1. 6.3. PROGRAMAS EDUCATIVOS No âmbito do Serviço Educativo foram desenvolvidas aproximadamente 7 000 acções, envolvendo um total de 114 949 participantes e mais de 1 000 escolas de todo o País. 8.000 7.000 7.003 7.006 6.000 6.166 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 2007 2008 2009 A acção do Serviço Educativo da Fundação de Serralves tem por objectivo sensibilizar e formar os diferentes públicos paraa as temáticas da arte, da arquitectura e do ambiente, através de uma programação heterogénea, que procura incentivar o conhecimento e o gosto pela fruição dos espaços culturais. De entre os eixos centrais de acção do Serviço Educativo da Fundação dee Serralves em 2009, destaca-see a continuidade de programas de integração e inclusão de públicos carenciados e com necessidades especiais apresentadas, as visitas, as oficinas temáticas e claro, os cursos, Como actividades centrais mantiveram-se as programação para crianças, jovens e adultos, de modoo a garantir uma relação cadaa vez mais cúmplice com a comunidade escolar e com o público em geral. 1. 6.4. REFLEXÃO, DEBATE E ESTUDOO SOBRE A CONTEMPORANEIDADE Na sua vertente de Centro de reflexão, debatee e estudo das grandes questõess da contemporaneidade, Serralves promoveu 10 sessões em 3 colóquioss frequentados por 1.300 participantes e 68 sessões em 8 cursos, com um total de 1.081 participantes. 22

120 100 80 21 60 12 10 40 61 76 68 20 0 2007 2008 2009 Cursos ( sessões) Colóquios (sessões) Nesta temática destaca-se, para além da conferência Internacional Pensar o Museu, a variedade de cursos e workshops apresentados que contaram com o interesse e adesão dee um grandee número de público e, os encontros POP S Projectos Originais Portugueses que foram organizados no sentido de incentivar e apoiar novos criadores, estimular o mercado, promover a qualidade de projectoss criativos e reforçarr o posicionamento da loja da Fundação de Serralves. 1. 6.5. BIBLIOTECA Em 2009, deram entrada na Biblioteca de Serralves13555 novos registos (entre livros, DVD s, CD S, etc) perfazendo um total de 29 230 titulos, disponíveis a um público cada vez mais vasto, quer através da consulta local, quer através da disponibilização em linha, efectivada desde 2007. 35.000 30.000 29.743 25.000 26.722 23.701 20.000 15.000 10.000 5.000 0 2007 2008 2009 Biblioteca (publicações) 23

1. 6.6. SERRALVES EM FESTA Na sexta edição do Serralves em Festa que decorreu nos dias 30 e 31 de Maio foram programadas 85 actividades diferentes, distribuídas pelos 18 hectares do Parque de Serralves, numm total de 244 sessões, em que participaram 31 instituições culturais parceiras e mais de 600 artistas, provenientes de vários países e em que colaboraram mais de 100 voluntários. 90 80 81 80 85 70 60 60 50 40 30 20 25 30 10 0 2007 2008 2009 SEF - Parceiros SEF - Actividades As actividades apresentadas durante o evento abrangeram todas as áreas de expressão artística - artes plásticas, teatro, dança, jazz, música clássica, rock, festa com DJ s, cinema, novo circo, performances, instalações, bem como um vasto conjunto de actividades educativas e de formação, realizadas por artistas e equipas técnicas, de entree 15 a 20 diferentes nacionalidades. Nesta edição de 2009, o tema central foi, comoo não poderia deixar de ser, a comemoração dos 20 anos da Fundação e dos 10 anos do Museu de Serralves, o que deu mote a um conjunto dee acções com um cariz de Festa e Celebração, de que se destaca o espectáculo inaugural, ainda na 6ª feira, dia 29 e que voltou a realizar-se no Sábado à noite, e que consistiu num Baile, concebido e apresentado pelo artista João Paulo Feliciano, com a Orquestra Real Combo Lisbonense. Tal como em 2008, também em 2009 se apresentaram actividades fora dos muros da Fundação, com espectáculos e animação cultural na Baixa do Porto, e, com o objectivo de permitir uma acrescida abertura à criação artística de jovens em fase de lançamento, realizou-se mais uma edição do Concurso de Projectos Artísticos. Para facilitar o acesso dos visitantes ao Serralvess em Festa foi reforçadaa a parceria estabelecida com a STCP e com a Metro do Porto, aproveitando linhas especiais de autocarros e horários alargados de metro criados para o efeito. Nesta edição de 2009, foi também efectuada uma parceria com a CPP longo curso e urbanos - que permitiu o acesso aos públicos de fora da cidade, cobrindo o País. 24

1..7. PROTOCOLOS E PARCERIAS COM AS AUTARQUIAS 1. 7.1. PROTOCOLOS Em Janeiro de 2009, a Fundação de Serralves e o Instituto Politécnico do Porto celebraram um Protocolo no sentido de promoverem a aquisição de hábitoss culturais junto daqueles que constituem a Comunidade Politécnico do Porto e no sentido de junto destes públicos divulgarem a programação cultural de Serralves, estimulando a pró-actividade no acesso destes públicos a essa oferta e anunciaremm junto destes públicos as condições privilegiadas de acesso a essa programação. Em Março foi celebrado um Protocolo com a Universidade Católica do Porto, através do qual foi formalizado um conjunto de iniciativas que têm vindo a ser realizadas entre as duas d instituições, nomeadamente de intercâmbio e partilha de conhecimentos, para além de acolhimento de estágios e investigação académica. O Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentávell da Área Metropolitana do Porto, foi protocolado em Abril, por diversas autarquias e demais entidades, entree as quais a Fundação de Serralves. Pretendeu-se com este Acordo estabelecer uma rede de colaboração entre as entidades signatárias que facilite a coordenação entre as mesmas, a criação dee sinergias, a definição e adopção de padrões de qualidade, a valorizaçãoo dos recursos activos da Região, a investigação, o diálogo social, a inovação e a promoção da informaçãoo e formação. Com a Casa da Música foi celebrado um protocolo em Agosto, segundoo o qual os visitantes interessados em visitar os dois equipamentos passaram a beneficiar de um bilhete conjunto, em condições mais interessantes do que se realizassem uma visita autónoma a cada uma das instituições. Em Setembro foi celebrado um Protocolo com a Junta de Castela e Leãoo (Conselho de Cultura e Turismo), ao abrigo do qual as duas instituições se comprometem a reunir esforçoss para o desenvolvimento conjunto de acções de interesse geral e de carácter museológico e cultural, com o fim de promover, apoiar e difundir a arte portuguesa e espanhola nos dois territórios. Em Dezembro foi celebrado com a ACAPO, Associação dos Cegos e Amblíopes A de Portugal, Delegação do Porto, um Protocolo com o objectivo de melhorar o acesso de cidadãoss com necessidades especiais ao seu vasto património. Este Protocolo surgiu integradoo no âmbito das comemorações dos 10 anos da inauguração do Museu de Arte Contemporânea, numa óptica de inclusão de públicos. 1. 7.2. PARCERIAS COM AS AUTARQUIAS Neste âmbito, também em 2009, a Fundação de Serralves deu cumprimento a um dos seus objectivos estratégicos, que de seguida se reproduz: criar uma rede de parceriass em todo o País, de modo a apoiar a revelação de novos talentos, divulgarr a Colecçãoo de Serralves e qualificar a programação de equipamentos existentes, ajudando à criação do novos públicos. De facto, a Fundação de Serralves sempre considerou parte fundamental da sua Missão proporcionar ao maior número possível de pessoas, o contacto com as obras seminais da d arte do nosso tempo que compõem a sua Colecção. Sempree encarou, portanto, os pedidos que lhe foram chegando por parte de várias 25

Autarquias e centros culturais espalhados peloo País para mostrar parcelas da sua Colecção, como uma oportunidade para cumprir aquele objectivo alargar o espectro da vida cultural emm Portugal. Nesse âmbito, têm vindo a ser várias as formass de colaboração que a Fundação de Serralves tem vindo a estabelecer com as Autarquias, com vista à aproximação das populações às linguagens da produção cultural contemporânea. Em 2009, a Câmara Municipal de Viana do Castelo adquiriu o estatuto de Câmara Fundadora, associando-se assim às demais Câmaras Fundadoras de Serralves S (num total de 10 no final de 2009), com as quais não só se vêm vindo a realizar acções de exposição na áreaa museológica, bem como acções de sensibilização ambiental e de consultoria em áreas diversificadas de que se destacam as indústrias criativas. Registe-se que, depois de anos a levar exposições da sua Colecção a todas t as partes do País, desde 1997, com reconhecidos sucesso e impacto junto de vários públicos, a Fundação decidiu alargar o seu campo de acção e lançar novos programas de exposições, que visam colmatar algumas das lacunas que foi entretanto diagnosticando no tecido cultural nacional. Estee alargamento ocorreu precisamente em 2009, ano em que Serralves comemorou os 20 anos da criação da Fundação e os 10 anos do Museuu de Arte Contemporânea, em que de maneira particular se pretendeu destacar o envolvimento crescente que a Fundação tem estabelecido com a sociedade civil. No final de 2009 eram 41 as parcerias activas neste âmbito. 1..8. AMIGOS E VOLUNTÁRIOS Em 2009 a Fundação de Serralves contou com o apoio de 1634 Amigos. Durante 2009 foi mantido o programa de voluntariado da Fundação, através do qual foram vários os que colaboraram na concretização de iniciativas nas mais diversas áreas de actividade da instituição. Mais uma vez se regista o empenho e disponibilidade com que os Amigos e Voluntários têm participado no projecto de Serralves. 1..9. ORGÃOS SOCIAIS - ALTERAÇ ÕES 1. 9.1. CONSELHOO DE ADMINISTRAÇÃO Durante o ano de 2009, a composição do Conselho foi alterada, desde logo, na sequência da vaga aberta pela renúncia do Dr. Luís Portela ao cargo de Vice-Presidente, a partir de d 1 de Janeiro de 2009, deixando-se aqui expresso um agradecimento e louvor pela sua inestimável colaboração. Para o preenchimento da vaga de Vice-Presiden nte do Conselho de Administração, aberta pela renúncia do Dr. Luís Portela, o Conselho elegeu, em 23 de Janeiro, por unanimidadee o Vogal, Eng. Luís Braga da Cruz. Para o preenchimento da vaga existente para Vogal, o Conselho de Administração cooptou, em 22 de Maio, por unanimidade, nos termos do Artigo 13º n.º º 1 dos Estatutos, a Dra. Vera Pires Coelho, Presidente da Edifer, em representação do Fundador Edifer. No triénio 2007 2009 cumpriu-se o mandatoo de 3 anos do Conselho de Administração, tendo, a 14 de 26

Dezembro, o Conselho procedido, nos termos dos Artigos 12º, n.º 1 e 14º, 1 nº3 dos Estatutos da Fundação, à cooptação, através de votação secreta e por unanimidade, da Dra. Ana Maria Pinho, em representação do Fundador ARSOPI, S.A., do Fundador Senhor André Jordan e do Dr. D Manuel Cavaleiro Brandão, para preenchimento das vagas correspondentes aos mandatos que terminamm em 31 de Dezembro, do Presidente, Dr. António Gomes de Pinho e dos Vice-Presidentes, Eng. Vergílio Folhadela Moreira e Dr. António Lobo Xavier. Foi unânime o louvor que os Membros do Conselho de Administração manifestaram quanto ao papel impulsionador desempenhado pelo Dr. António Gomes de Pinho na prossecução p o da Missão da Fundação, enquanto Presidente, e o profundo reconhecimr ento pelo excepcional contributo que deu à instituição com enorme empenho, imensa disponibilidade e reconhecido mérito. Deixaram também uma palavra de reconhecimento aos Vice-Presidentes cessantes Eng.Vergílio Folhadela Moreira e Dr. António Lobo Xavier pelo enormee contributo que de forma tão empenhada e desinteressa ada deram para o desenvolvimento da Fundação. Já em 22 de Janeiro de 2010, em reunião r convocada expressamentee para o efeito e em cumprimento do disposto no Artigo 14º, nº 1 dos Estatutos da Fundação, foi eleito, por voto secreto e por maioria absoluta dos seus Membros, para o cargo de Presidente da Fundação, o Eng. Luís Braga da Cruz. Ainda nos termos do n.º 1 do art. 14º dos Estatutos, o Conselho elegeu, por voto secreto e por maioria absoluta dos seus Membros, para Vice-Presidentes da Fundação dee Serralves, o Professor Rui Manuel Campos Guimarães, o Professor Luís Manuel Moreira de Campos e Cunha e o Dr. Adalberto Manuel da Fonseca Neiva de Oliveira. Quanto aos restantes membros, foram automaticamente reconduzidos, enquanto o Vogais do Conselho, nos termos estabelecidos estatutariamente. Tendo presentes as deliberações realizadas, o Conselho passou a ter a seguinte s composição: Presidente Luís Garciaa Braga da Cruz Vice-Preside ente Rui Manuel Campos Guimarães representante do Estado Vice-Preside ente Luís Manuel Moreira de Campos e Cunha Vice-Preside ente Adalberto Manuel da Fonseca Neiva de Oliveira Vogal Elisa Maria da Costa Guimarães Ferreiraa representante do Estado Vogal Vera Margarida Alves Pires Coelho Vogal Ana Maria Almeida Leite de Pinho Macedo Silva Vogal Andrzej Franciszek Spitzman Jordan Vogal Manuel Eugénio Pimentel Cavaleiro Brandão Os membros do Conselho de Administraçãoo e dos restantes órgãos sociaiss não auferem qualquer remuneração. 27