Resulttados. Figurre 4.



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Transcrição:

Resulttados Figurre 4. 172

Figure 5. 173

Figure 6. 174

Figure 7. 175

Resulttados Figurre 8. 176

Resulttados Figurre 9. 177

Supplementary data Supplemental Figure 1. 178

Supplemental Figure 2. 179

4.5 Deleção do gene TRPV1 previne a formação de cicatriz tecidual durante a cicatrização estromal em camundongos 180

Resumo Um processo inflamatório generalizado é ativado pelo TRPV1, um canal iônico e receptor polimodal para diversos estímulos inflamatórios, dentre os quais prótons, calor e metabólitos lipídicos. Em camundongos, a perda de função do gene TRPV1 demonstrou aumentar a resposta de cicatrização para queimadura alcalina na córnea. Foi testado se essa observação favorável está associada com menor desorganização induzida por esse tipo de dano. Nós comparamos a resposta de cicatrização à queimadura de córnea de camundongos selvagens (WT) ou knockout para o gene TRPV1 (TRVP1 KO) por imunocolocalização utilizando se microscopia confocal em tempos distintos observando se alterações em alguns dos principais constituintes da matriz da córnea e do tecido de cicatrização. Nas córneas WT, decorim, lumicam, colágenos I e III apresentaram aumento de expressão 10 dias após a queimadura, enquanto em córneas TRPV1 KO decorim e colágeno I apresentaram um pequeno aumento; lumicam e colágeno III recuperaram os níveis similares aos dos animais WT. MT MMP 1 e MMP 9 apresentaram aumento de expressão tanto em WT como em TRPV1 KO 5 dias após a queimadura, e esses níveis continuaram a aumentar em WT até 10 dias após a queimadura. No entanto, os níveis de MMP 9 foram restaurados aos níveis observados nos animais controle e os níveis de MMP 1 diminuíram nas córneas TRPV1 10 dias após a queimadura. Nas córneas WT e TRPV1 a infiltração de macrófagos foi evidente no estroma próximo à camada endotelial 5 dias após a queimadura, mas o número de macrófagos em TRPV1 diminuiu significativamente após 10 dias, enquanto aumentou em grande número em WT. Ainda, foi detectada alfa actina de musculatura lisa nas córneas WT principalmente no tecido fibrótico, enquanto foram observados apenas poucos focos restritos ao estroma dessa molécula em TRPV1. TRPV1 teve forte resposta positiva em células epiteliais, endoteliais, e nas células presentes no tecido fibrótico em córneas WT 10 dias após a queimadura, o que indica um papel fundamental para este receptor durante a cicatrização. Nossos resultados demonstram que em TRPV1 KO a organização da matriz é recuperada 10 dias após a queimadura, enquanto em córneas WT, neste mesmo período de tempo persistem grandes focos de inflamação e desorganização matricial. 181

Supplementary data Supplemental Figure 1. 178

Supplemental Figure 2. 179

4.5 Deleção do gene TRPV1 previne a formação de cicatriz tecidual durante a cicatrização estromal em camundongos 180

Resumo Um processo inflamatório generalizado é ativado pelo TRPV1, um canal iônico e receptor polimodal para diversos estímulos inflamatórios, dentre os quais prótons, calor e metabólitos lipídicos. Em camundongos, a perda de função do gene TRPV1 demonstrou aumentar a resposta de cicatrização para queimadura alcalina na córnea. Foi testado se essa observação favorável está associada com menor desorganização induzida por esse tipo de dano. Nós comparamos a resposta de cicatrização à queimadura de córnea de camundongos selvagens (WT) ou knockout para o gene TRPV1 (TRVP1 KO) por imunocolocalização utilizando se microscopia confocal em tempos distintos observando se alterações em alguns dos principais constituintes da matriz da córnea e do tecido de cicatrização. Nas córneas WT, decorim, lumicam, colágenos I e III apresentaram aumento de expressão 10 dias após a queimadura, enquanto em córneas TRPV1 KO decorim e colágeno I apresentaram um pequeno aumento; lumicam e colágeno III recuperaram os níveis similares aos dos animais WT. MT MMP 1 e MMP 9 apresentaram aumento de expressão tanto em WT como em TRPV1 KO 5 dias após a queimadura, e esses níveis continuaram a aumentar em WT até 10 dias após a queimadura. No entanto, os níveis de MMP 9 foram restaurados aos níveis observados nos animais controle e os níveis de MMP 1 diminuíram nas córneas TRPV1 10 dias após a queimadura. Nas córneas WT e TRPV1 a infiltração de macrófagos foi evidente no estroma próximo à camada endotelial 5 dias após a queimadura, mas o número de macrófagos em TRPV1 diminuiu significativamente após 10 dias, enquanto aumentou em grande número em WT. Ainda, foi detectada alfa actina de musculatura lisa nas córneas WT principalmente no tecido fibrótico, enquanto foram observados apenas poucos focos restritos ao estroma dessa molécula em TRPV1. TRPV1 teve forte resposta positiva em células epiteliais, endoteliais, e nas células presentes no tecido fibrótico em córneas WT 10 dias após a queimadura, o que indica um papel fundamental para este receptor durante a cicatrização. Nossos resultados demonstram que em TRPV1 KO a organização da matriz é recuperada 10 dias após a queimadura, enquanto em córneas WT, neste mesmo período de tempo persistem grandes focos de inflamação e desorganização matricial. 181