RECLAMATÓRIA TRABALHISTA



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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR Dani JUIZ DA VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE PONTA GROSSA ESTADO DO PARANÁ CÓDIGO DA ATIVIDADE: 52.15-9 JANAINA DOS SANTOS CZERWONKA, brasileira, casada, estudante, inscrita no RG nº10.467229-9 SSP-PR, CPF/MF nº 080.643.949-10 PIS/PASEP n 204.673.515.59,residente e domiciliado na Arno wolf n 1500, santa Tereza 1500 CEP 84190-220, Cidade de Ponta Grossa, Estado do Paraná; com o requerimento dos benefícios da Justiça Gratuita, por ser pobre no sentido legal do termo, conforme declaração em anexo, representado aqui por seu advogado, constituído nos termos do incluso procuratório, com escritório profissional à margem em timbre que se ratifica e onde recebe intimações, vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 186, 187 e 927 do Código Civil, artigo 273 do Código de Processo Civil e artigo 5º inciso X da Constituição Federal propor a presente: RECLAMATÓRIA TRABALHISTA contra I H DA SILVA, pessoa jurídica de direito privado inscrita no CNPJ n 12.294.763/0001-71, com sede na Avenida Nossa Senhora de Lourdes n 63 Jardim das Américas, cidade de CURITIBA PR e; o que efetivamente o faz, pelas razões de direito e de fato, conforme aduz: HISTÓRICO Ocorre que a Autora, a Sr(a) Janaina dos Santos Czerwonka, trabalhou para A empresa Ré I H DA SILVA (DIVETRO), serviço, a Autora trabalhava para a ré na cidade de Guaira- PR.na função de vendas, na NOSSA LOJA COSMETICOS E ACESSORIOS,que confirmam os

holerites anexos, que em julho de 2010 foi desligada com a promessa de auxiliar a ré na abertura de novas lojas na cidade de Curitiba PR,quando Dani em agosto,foi convidada para assumir o cargo de vendas em Curitiba,mas precisamente no shopping jardim das Américas,que deram ao inicio de um novo vinculo empregatício exatamente no dia 01/08/2010 domingo, aonde exerceu todo seu trabalho com vendas respectivamente nos horários de abertura e fechamento da loja que começara as 9;30hrs da manhã saindo efetivamente as 22;30hrs Exercia a sua jornada de trabalho de segunda a segunda sem intervalo, até mesmo nenhuma folga as domingos, porem sempre ficava meia hora a mais por dia, afim de deixar a loja arrumada para o outro dia, totalizando pouco acima de 140hrs extras mensais,pois não fazia um intervalo de aproximadamente 30min para o almoço nos primeiros meses de trabalho. e ainda não houve anotação em CTPS, nos 6 meses com inicio 01/08/2010 a 052/01/2011,trabalhados para ré o que lhe da direito ao salário correspondente ao tempo de aviso, mais 1/12 avos de férias acrescidos de 1/3, mais 1/12 avos de 13 salário (gratificação natalina). Ainda a autora pediu para sair devida a incansável jornada de trabalho, e sem aviso prévio, a Autora não recebeu as férias de 2010. Desta forma tem seu direito de receber as férias de 2010 proporcionais aos meses trabalhados, acrescentados na forma cabível de 1/3. Também não recebeu o FGTS,pois a sua CTPS, não havia sido anotada o que lhe da direito as multas constantes dos artigos 477 e 467, e ainda não recebeu pelas horas extras trabalhadas,alegando a ré q as horas extras estavam inclusas no salário mensal. Fica claro e evidente, diante do exposto, que a Autora, não só possuía vínculo empregatício, como também teve todos os seus direitos trabalhistas, não reconhecidos pela Ré, o que denota uma profunda desconsideração por parte da Ré para com a Autora. Ademais, a Autora sempre cumpriu religiosamente o horário estipulado pela Ré, e notadamente desempenhou suas atividades, da melhor maneira possível, atuando com zelo aos locais de trabalho, e buscando sempre o melhor aproveitamento do tempo, e com isso o melhor resultado, trazendo para seu contratante, o Réu, o maior conforto possível.

Dani DO RECONHECIMENTO DO VÍNCULO Fora contratada pelos Réus, em 01 de agosto de 2010, para executar a função de vendedora, com saída 05 de janeiro de 2011, conforme consta nos holerites anexados. VÍNCULO DE EMPREGO Comprovado que o trabalho realizado pelo autor ao reclamado revestia-se dos elementos caracterizadores do liame empregatício. A prestação de serviços do autor era pessoal, não eventual e subordinada, bem como que lhe eram pagos salários em contraprestação. Reconhecimento de vínculo que se mantém. (TRT 4ª R. RO-RA 00189.022/96-5 6ª T. Rel. Juiz Otacílio Silveira Gourlat Filho J. 03.09.1998). MULTA POR NÃO-ATENDIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER ANOTAÇÃO NA CTPS DO AUTOR A teor do disposto nos 1º e 2º do art. 39 da CLT, no caso de recusa do empregador de fazer a anotação na carteira profissional do reclamante, este ato será realizado pela Vara do Trabalho, não havendo que se falar em multa a favor do empregado. DESCONTOS PREVIDENCIÁRIOS E FISCAIS A C. SDI desta Corte vem entendendo que nas sentenças trabalhistas, tratando-se os descontos previdenciários e fiscais de matéria de ordem pública, não estão sujeitos à preclusão, sendo, até mesmo, dever de ofício do magistrado que determine a dedução e recolhimento deles. Recurso de revista conhecido e provido. (TST RR 402680 2ª T. Rel. Min. Conv. Aloysio Corrêa da Veiga DJU 31.08.2001 p. 583). Ainda, observando-se a CTPS da autora, percebe-se o vinculo empregatício desde a data de admissão em 01 de agosto de 2011, demonstrando também que a Autora trabalhava única e exclusiva para os Réus. VERBAS RESCISÓRIAS É reconhecido pela jurisprudência trabalhista que não é necessário fundamentar direitos básicos dos trabalhadores, pois estes são amplamente divulgados e conhecidos pelos empregadores, o que não prejudica seu direito de defesa. Tendo o réu carecido de boa intenção e não pago o valor que é de direito, este faz jus às seguintes verbas rescisórias: I. Multas dos artigos 467 e 477 da CLT; II. Aviso prévio indenizado, CLT, art. 487, II, 1º;

III. Oficio a DRT, INSS e MPF. IV. Anotação em carteira Dani de todo, o vinculo com incorporação de comissões. V. Férias proporcionais, CF, art. 7º, XVII; VI. Férias de todo o período de 01/08/2010 a 05/01/2011 VII. Saldo de salários; VIII. 13º salário, conforme previsto na Constituição Federal, no art. 7º, VIII com comissões.; IX. (...) Quaisquer outras verbas rescisórias, ou verbas comuns que não foram pagas. X. Rescisão indireta pela falta de anotação em carteira com assinatura XI. FGTS com multa de 20%e 20% com comissões. XII. Horas extras 140hrs extras por mês sendo divididas em mês horas intra jornadas 1.103.83, hrs XIII. DSR(descanso semanal remunerado) 294,84 hrs XIV. Horas extras 5.163.48 hrs DO AVISO PRÉVIO A autora nunca recebeu a oportunidade de gozar ou ter o aviso prévio indenizado, devendo então ser indenizado e ter computado ao tempo de serviço o período de aviso-prévio, eis que gera um mês a mais de vinculo empregatício, sobre o qual deverá incidir férias com 1/3 e 13º salário. HORAS EXTRAS A Autora exercia a sua jornada de trabalho de segunda a segunda, das 09;30 as 22:30hrs, sem intervalo, com sem folga aos domingos, porem sempre ficava meia hora a mais por dia, afim de deixar a loja arrumada para o outro dia.. Considerando que o contrato teve duração de 6meses, a Autora trabalhou aproximadamente 140 horas a mais do estipulado em sua jornada de trabalho, tendo direito a receber as horas extras. 376 Horas extras. Limitação. Art. 59 da CLT. Reflexos: II O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo dos haveres trabalhistas, independentemente da limitação prevista no caput do art. 59 da CLT. (ex OJ89 inserida em 28-4-1997).

A Autora também faz jus ao tempo de 1 hora diaria, pois exercia suas atividades de forma ininterrupta, ou seja, não tinha nenhum Dani intervalo, o que lhe da direito a 140 horas, visto o tempo trabalhado na empresa Ré, que é de 6 meses. 100%. Pleiteia, pois, 140 horas extras nunca indenizadas à autora, com adicional de FGTS E RECOLHIMENTOS PREVIDENCIÁRIOS O Réu não efetuou os recolhimentos do FGTS nem tampouco fez corretamente a devida contribuição previdenciária durante o período em que a Autora trabalhou. Diante de tal fato, deve o Réu pagar a Autora FGTS com multa de 40%, conforme artigo 43 da Lei n. 8.212/91 (redação dada pela Lei n. 8.620 de 05/01/1993). Nos termos do artigo supracitado, o juiz determinará o recolhimento das importâncias devidas ao INSS e velará pelo fiel cumprimento do disposto no artigo anterior, fazendo expedir a notificação ao INSS, dando ciência nos termos da Sentença ou do acordo celebrado. Notese ainda, os artigos 68 e 69 do Decreto n. 356 de 1991, com redação dada pelo Decreto n. 738 de 1993. Os recolhimentos do INSS deverão incluir sobre todo o salário percebido pela Autora, conforme fundamentação acima, eis que constitui crime omitir... remunerações pagas... conforme menção do artigo 95, letra c da Lei n. 8212 de 1991. Requer-se assim, a expedição de Ofícios aos órgãos regionais da previdência Social e do Ministério do Trabalho, para apuração de valores devidos e aplicação de penalidades cabíveis. Solicita-se a posteriori, caso ficar comprovada a fraude aos créditos trabalhistas da Autora, que seja oficiado o Ministério Público, a fim de verificar a existência de prática de crime contra créditos trabalhistas. Pede-se, pois, o recolhimento das importâncias devidas ao INSS e conforme artigo 44 da mesma legislação pede-se a notificação do INSS e do Ministério do Trabalho (DRT), para apuração dos valores devidos e aplicação das penalidades cabíveis. O Réu não efetuou os depósitos mensais corretos a título de FGTS, desobedecendo ao artigo 15 da Lei 8.036/90. Portanto, considerando-se o vínculo empregatício, bem como o fato é devido:

trabalho. a) Pagamento do FGTS sobre toda a remuneração paga do contrato de Dani b) Pagamento da multa rescisória de 40%, sobre todo o FGTS ora postulado. c) Pagamento de multa de 20% pelo não-depósito do Fundo de Garantia durante a época que o autor era empregado do réu. d) Pagamento de 8% das verbas ora pleiteadas. MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT A Reclamante faz jus a uma indenização com base na maior remuneração por ele percebida na vigência do contrato de trabalho, conforme estabelecido no caput do Art. 477 da CLT. Como se viu, o Réu não quitou todas as verbas rescisórias devidas a autora. Assim, restou descumprido o prazo para pagamento estabelecido no 6º do artigo 477 da CLT. referente ao salário recebido à época. Portanto, é devido o pagamento da multa prevista no 8º daquele dispositivo, MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT De acordo com o que determina o artigo 467 da CLT, as verbas rescisórias incontroversas que não forem quitadas à data do comparecimento do Réu deverão ser pagas com acréscimo de 50%. Requer-se, pois, a incidência da multa de 50% sobre todas as verbas rescisórias incontroversas que porventura não forem pagas na primeira audiência. Demanda aplicação de multa, correspondente ao valor total das verbas devidas. DO ADICIONAL NOTURNO A Constituição Federal, no seu artigo 7º, inciso IX, estabelece que são direitos dos trabalhadores, além de outros, remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. Considera-

se noturno, nas atividades urbanas, o trabalho realizado entre as 22:00 horas de um dia às 5:00 horas do dia seguinte. Dani Nas atividades rurais, é considerado noturno o trabalho executado na lavoura entre 21:00 horas de um dia às 5:00 horas do dia seguinte, e na pecuária, entre 20:00 horas às 4:00 horas do dia seguinte. A hora noturna possui um acréscimo de 20% da hora habitual havendo um valor devido pelo Reclamado. A Autora realizava em torno de meia hora diárias como período noturno, eis que entrava no trabalho as 09 e 30 e terminava por volta 22;30, totalizando assim horas trabalhadas em período noturno que a esta não recebeu. Requer então, pagamento da diferença referente ao adicional noturno. PEDIDOS Diante do exposto acima, requer de V. Exa. o que se aduz a seguir: O reconhecimento do vínculo empregatício, dos períodos de 01 de agosto de 2010 a05 de janeiro de 2011, conforme o artigo 29 da CLT. Requer a condenação da parte reclamada ao pagamento. Que seja pago o adicional por trabalho noturno, equivalente as horas, uma vez que a jornada da autora começava as 09;30 e terminava as 22;30 hrs, perfazendo uma jornada noturna de meia hora por dia de trabalho; Sejam recolhidas as devidas verbas do FGTS, devidamente corrigidas e acrescidas dos adicionais devidos, retroativo ao início do contrato, incluso a multa rescisória de 40% do FGTS, a multa de 20% pelo não deposito do FGTS e a multa de 8% sobre o valor das verbas pleiteadas, com a devida liberação, A condenação ao pagamento do aviso prévio, com reflexos no 13 salário, férias e FGTS; Requer a condenação ao pagamento das horas extras realizadas pela Autora, A multa do artigo 467 da CLT; A multa do artigo 477 da CLT; Em caso de condenação em sucumbência, esta deverá ser realizada em nome de Grott & Grott Advogados Associados, Sociedade de Advogados inscrita no CNPJ sob o n 10.294.112/0001-56, conta corrente 9-1, operação 003, agência 2689, Caixa Econômica Federal;

João Manoel Grott OAB/PR 29.334 A posteriori, caso ficar comprovada a fraude aos créditos trabalhistas do Dani Autor, que seja oficiado o Ministério Público, a fim de verificar a existência de prática de crime contra créditos trabalhistas; Expedição de Ofícios aos órgãos regionais da previdência Social e do Ministério do Trabalho, para apuração de valores devidos e aplicação de penalidades cabíveis; EX POSITIS O autor requer a notificação citatória da parte Ré, no endereço declinado no preâmbulo, para audiência de instrução e julgamento, para prestar depoimento pessoal, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria fática, e no final, a condenação do Réu no pagamento do principal, acrescido de correção monetária, juros de mora, custas processuais e honorários advocatícios em 20% do valor da causa. Protesta-se ainda por todos os meios de provas admitidos em direito, especialmente pelo depoimento pessoal, oitiva de testemunhas, juntada de documentos, perícia entre outros. acepção jurídica do termo. Pede os benefícios da Justiça Gratuita por ser pessoa economicamente pobre na VALOR DA CAUSA Dá-se a causa o valor de R$ Termos em que, Pede deferimento. Ponta Grossa, 9 de março de 2012. JOÃO MANOEL GROTT OAB/PR 29.334