Tomada de posição do STAL sobre a ADSE



Documentos relacionados
Informação de Custos dos Cuidados de Saúde. Serviço Nacional de Saúde

SEJA RESPONSÁVEL EVITE ATRASOS E MULTAS FACILITE A SUA VIDA! 1ª Fase - 1 a 31 de Março de 2014, para rendimentos das categorias A e H;

O SUCH Serviço de Utilização Comum dos Hospitais é uma associação privada sem fins lucrativos ( pessoa colectiva de utilidade pública).

A REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos

O SMMP oferece aos seus associados uma apólice de Internamento Hospitalar, com as seguintes características:

Prova Escrita de Economia A

8 de Março E urgente acabar com as discriminações que a mulher continua sujeita em Portugal Pág. 2

Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1

REGULAMENTO DE TAXAS E PROPINAS APLICÁVEIS AOS ESTUDOS E CURSOS DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

PPP O que são e quais as suas consequências para o SNS e para os portugueses Pág. 2

REGULAMENTO AJUDAS DE CUSTO E DE TRANSPORTE INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA 1. Artigo 1.º Objeto

Nota Técnica. Sobre a sustentabilidade dos sistemas de proteção social

A empresa Branco & Lima Contabilidade e Consultoria, Lda presta serviços de contabilidade, fiscalidade, consultoria, gestão e serviços complementares.

GOVERNO UTILIZA EMPRESAS PUBLICAS PARA REDUZIR O DÉFICE ORÇAMENTAL, ENDIVIDANDO-AS E ARRASTANDO-AS PARA A SITUAÇÃO DE FALENCIA TÉCNICA

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

Proposta de matérias para revisão no regime jurídico da Publicidade

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014)

NOTAS PRÉVIAS I - DE APRESENTAÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES COMISSÃO DE POLÍTICA GERAL INTRODUÇÃO

Os sistemas de Segurança Social e da CGA utilizados pelo governo como instrumento orçamental

Enquadramento Fiscal dos Advogados em. sede de IRS, IVA e segurança social

O DIREITO À SEGURANÇA SOCIAL

FUNDOS DE COMPENSAÇÃO

Nota: Por enquanto ainda não existem ME s no mercado pelo que ainda não é possível contratar o ME em vez do FCT.


REGULAMENTO DE CEDÊNCIA DE INSTALAÇÕES ESCOLARES

PRESIDÊNCIA DO GOVERNO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo n.º 107/2010 de 14 de Julho de 2010

ÍNDICE. BEM-VINDO AO PLANO CROprev 02 FALANDO A NOSSA LÍNGUA 03 CONHECENDO O PLANO 05 INFORMAÇÕES ADICIONAIS 09 FORMAS DE CONTATO 11

Porque razão a banca e o governo querem transferir os Fundos de Pensões para a Segurança Social Pág 1

Trabalho extraordinário em Portugal é já mais barato que trabalho realizado dentro do horário normal de trabalho

ANEXO AO BALANÇO E DR 2014

Regulamento do Fundo de Responsabilidade Social do Hospital Vila Franca de Xira

Seguro de Saúde Resumo / Manual do Utilizador Anuidade 2014/2015 Plano GC4 - Complementar

Procedimentos legais de justificação das faltas por doença novo regime

GUIA PRÁTICO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO PARCIAL

MEDIDAS DE CONSOLIDAÇÃO ORÇAMENTAL ADICIONAIS (PENSÕES, AJUDAS DE CUSTO E SUBSÍDIOS DE TRANSPORTE) Introdução

DESTRINCHANDO IR PROGRESSIVO OU REGRESSIVO?

Formação em Protecção Social

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS

Seguro de Saúde Resumo / Manual do Utilizador Anuidade 2014/2015

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 140/XII. Exposição de Motivos

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto:

Novas Regras de Faturação Esclarecimento de dúvidas da sessão do dia 7 de Fevereiro de 2013

Capital = 100 Juros simples Juros compostos Nº de anos Montante simples Montante composto

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas.

Auxílio estatal n SA (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME)

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

ACORDO SOBRE AS LINHAS ESTRATÉGICAS DE REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL

DECRETO N.º 262/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Artigo 1.

OE2011: Um orçamento que vai destruir a economia e que ataca quem trabalha e os pensionistas Pág. 1

Projeto de Resolução n.º 565/XII/2.ª

Entenda a tributação dos fundos de previdência privada O Pequeno Investidor 04/11/2013

JURINFOR JURIGEST Facturação e Mapas

Decreto-Lei nº 51/2007, de 7 de Março

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MÉDICOS DE SAÚDE PÚBLICA

PROGRAMA DO XVII GOVERNO CONSTITUCIONAL

Trabalho de Desenvolvimento de Sistemas de Software GereComSaber 2ª Fase

Melhor Contabilidade, Condição de Planeamento e Gestão Eficaz da Despesa Pública

Enquadramento Fiscal

Seguro de Saúde Resumo / Manual do Utilizador Anuidade 2014/2015

Incumbe ao Governo Regional encontrar as respetivas fontes de financiamento.

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

GUIA PRÁTICO LICENCIAMENTO DA ATIVIDADE DOS ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃOE DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL

MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL

MICROCRÉDITO ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DIREITO AO CRÉDITO

Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2015

SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EXPLICADO 3.ª EDIÇÃO

NOTA DE APRESENTAÇÃO

PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE GESTÃO, INCLUINDO OS RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS

Perfis. de Investimento

JORNAL OFICIAL I SÉRIE NÚMERO 35 TERÇA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2014

REGULAMENTO DO CARTÃO MAGNÉTICO

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024)

Após 41 anos de descontos e 65 de idade reformei-me. Fiquei com UMA SÓ reforma calculada a partir dos descontos que fiz nesses 41 anos.

Casa do Direito, Abre essa porta!

Depois de anos de trabalho é hora de se aposentar!

newsletter Nº 86 MARÇO / 2014

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 SOCIEDADE CIVIL FGV DE PREVIDÊNCIA PRIVADA FGV PREVI

FEUP RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

PARECER DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE RELATIVO À PORTARIA N

A PROTECÇÃO NA DOENÇA DOS FUNCIONÁRIOS E AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA *

FUNDO DE EMERGÊNCIA SOCIAL DE LISBOA. Câmara Municipal de Lisboa

MANUAL DE PROCEDIMENTOS. Seguro Escolar

NOTA EXPLICATIVA GESTÃO DE PESSOAL NOS MUNICÍPIOS INTERPRETAÇÃO DA LEI DO ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2015

Não. A Sabesprev tem dinheiro em caixa suficiente para garantir o pagamento aos beneficiários pelos próximos anos. O que existe é um déficit atuarial.

Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009)

Nota informativa. Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo. Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro

Decreto-Lei nº 103/2009, de 12 de Maio

GUIA PRÁTICO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO - MONTANTE ÚNICO

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Nota Fiscal de Serviço eletrônica NFSe. Manual de acesso e utilização do sistema

DOCUMENTO DE CONSULTA PÚBLICA. Projecto de Norma Regulamentar - Financiamento de Planos de Benefícios de Saúde através de Fundos de Pensões

PROJECTO DE LEI N.º 351/XI

Transcrição:

Tomada de posição do STAL sobre a ADSE 1. A ADSE A ADSE foi criada em 1963 com a designação Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado tendo em 1980 mudado o nome para Direção-Geral de Proteção Social aos Trabalhadores em Funções Públicas, sendo actualmente um Serviço Integrado do Ministério da Saúde, dotado de autonomia administrativa com a responsabilidade de gerir o sistema de proteção social dos trabalhadores da Administração Pública. A ADSE financia as despesas realizadas pelos beneficiários com o tratamento, reabilitação e vigilância da saúde. Participa, na verificação da doença (visitas domiciliárias e Junta médica). São beneficiários os trabalhadores da Administração Pública, excluindo os trabalhadores com contrato individual de trabalho abrangidos pelo Código de Trabalho, os aposentados desde que não sejam abrangidos por qualquer outro subsistema de saúde integrado na Administração Pública, assim como os dependentes dos titulares: cônjuges, descendentes e ascendentes ou equiparados. Segundo a DGAEP, o número de trabalhadores da Administração Pública inscritos na ADSE em Março de 2016 era 505.363 O sistema de benefícios da ADSE encontra-se regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 118/83 de 25 de fevereiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 234/2005, de 30.12.2005. A missão da ADSE é assegurar aos trabalhadores da Administração Pública e seus familiares o acesso efectivo à proteção social no âmbito dos cuidados de saúde e prestar apoio aos beneficiários, nomeadamente quando se encontrem numa situação de grave e continuada carência económica. 1

A ADSE não possui uma rede própria de serviços, não presta diretamente serviços de saúde, mas através de convenções e do sistema de reembolsos, facilita o acesso a serviços de saúde prestado essencialmente por entidades privadas de saúde. A ADSE não substitui o SNS os seus beneficiários como quaisquer portugueses pagam impostos que suportam o funcionamento do SNS e têm direito aos serviços prestados por ele mas funciona como meio complementar. Também não cria desigualdades, porque esta facilitação do acesso tem como contrapartida o pagamento de 3,5% do rendimento ilíquido para quem o possui, um custo que não é pago por quem não tem este acesso. A ADSE não é um seguro de saúde porque não só não preconiza o lucro como assenta na solidariedade interprofissional, e intergeracional sendo a contribuição de cada beneficiário proporcional ao seu rendimento e garantindo-se a todos os mesmos direitos. 2. ADSE Sistema actual de financiamento As politicas de direita nomeadamente o governo PSD/CDS, alteraram profundamente o sistema de financiamento da ADSE caracterizadas por: financiamento da ADSE exclusivamente pelos trabalhadores e aposentados da Administração Pública e, por outro lado, em elevados e injustificados saldos líquidos positivos conseguidos à custa de taxas de descontos excessivos ( de 1,5% para 3,5%) que representaram para funcionários e aposentados mais cortes nos seus reduzidos rendimentos. O Orçamento do Estado deixou de financiar a ADSE a partir de 2011, e a partir também desse ano as entidades empregadoras, que são os serviços públicos reduziram progressivamente a sua contribuição, que deixou de existir a partir de 2014. São só os descontos feitos nos salários dos 2

trabalhadores da Administração Pública e nas pensões dos aposentados que financiam atualmente a ADSE. Se olharmos para os custos conclui-se que, em 2015 foram gastos com o chamado regime convencionado (médicos privados, clínicas e hospitais privados) 317 milhões de euros e com o regime livre, que são também privados, 130 milhões de euros. E, com facilidade se diz que a ADSE alimenta o sector privado da saúde. Convém não esquecer que o próprio SNS, para poder funcionar, recorre a muitos serviços prestados por privados (veja-se nos mapas seguintes). O FINANCIAMENTO DOS PRIVADOS PELA ADSE FONTE; Relatório de Atividades de 2014 e Plano de Atividade de 2015 da ADSE O FINANCIAMENTO DOS PRIVADOS PELO SNS Em 2015, a despesa do SNS paga a entidades privadas foi 7,4 vezes superior à despesa paga pela ADSE a privados. Daqui se concluiu que a grande fatia de financiamento dos privados não advém da ADSE, mas sim do próprio SNS. 3

Refere-se que o SNS é uma entidade prestadora de serviços diretos de saúde, enquanto a ADSE é uma entidade que não presta diretamente serviços de saúde, sendo um intermediário que garante o acesso mais rápido a serviços de saúde prestados por privados. E esta é uma diferença importante. Refere-se que a mais valia que a ADSE representa para os seus beneficiários, numa área como é a saúde, é suportada totalmente por estes e pelo qual pagam 3,5% das suas remunerações ou pensões que recebem para além de que, através dos impostos, financiam igualmente o SNS. Vejase Estudos de Eugénio Rosa, economista, publicado em www.eugeniorosa.com. 3. ADSE Intenções politicas Têm sido colocadas na opinião pública quatro ideias: A manutenção da ADSE tal como existe; a transformação da ADSE numa mútua como pretende o governo; a transformação da ADSE num instituto público de gestão participada; a extinção pura e simples da ADSE. Vejamos: Manutenção numa Direção Geral como é agora: Esta solução, determinaria que os beneficiários continuassem a não ter qualquer controlo sobre a gestão e aplicação dos seus descontos, apesar de serem os únicos financiadores do sistema. Não são publicados anualmente quaisquer dados sobre as entidades privadas beneficiárias e os custos das convenções e embora a lei preveja a constituição de um conselho consultivo onde os representantes sindicais dos trabalhadores em funções públicas têm assento e tem competência para dar parecer sobre diversos assuntos da gestão da ADSE, há vários anos que não reúne, criando assim uma grande falta de transparência na gestão da ADSE. A gestão e aplicação dos mais de 520 milhões de euros descontados nos salários dos trabalhadores e nas pensões dos aposentados da AP é ocultada aos interessados, ignorando estes se o dinheiro que descontam é aplicado de forma rigorosa e eficiente ou se estão a ser utilizados para financiar os grupos de saúde privados. 4

Transformar a ADSE numa Mútua Esta é a única solução que vai ser estudada pela comissão nomeada para apresentar uma proposta de projeto de enquadramento e regulação que contemple a revisão do modelo institucional, estatutário e financeiro da ADSE, segundo o presidente dessa comissão, o que não deixa de ser significativo das intenções do governo. Esta solução desresponsabiliza totalmente o Estado, transferindo a gestão da ADSE, na sua totalidade, para os trabalhadores e aposentados. Esta solução de uma mútua de seguros ou de uma associação mutualista tem a desvantagem de ser fácil a um pequeno número de pessoas apoderar-se do seu controle e eliminar qualquer fiscalização por parte dos associados, vidé caso do Montepio Geral e aproveitar os recursos disponíveis de acordo com os interesses próprios do grupo que controla a gestão. O supervisor das associações mutualistas é o Ministério do Emprego, Solidariedade e Segurança Social que não faz, de facto, qualquer fiscalização ou controlo. Transformar a ADSE num Instituto Público de Gestão Participada Esta solução está prevista na legislação em vigor Lei dos Institutos Públicos e pode ter a vantagem de por um lado responsabilizar o Estado pela situação da ADSE e por outro permitir aos beneficiários ter controle na aplicação dos seus descontos. Os membros do Conselho Diretivo deste Instituto de gestão participada sendo nomeados pelo Governo têm de ter a aceitação das associações sindicais e de aposentados. Para além disso existiria um Conselho Geral de Supervisão com poderes de fiscalização da atividade do Conselho Diretivo, constituído por representantes dos sindicatos e aposentados entre outros, que daria opinião sobre os contratos e convenções com os privados e aprovaria o orçamento e o relatório das contas, que seriam depois homologados pelo Governo, existindo assim um duplo 5

controlo por parte dos financiadores e do governo da aplicação dos descontos dos trabalhadores e aposentados. Acresce que a Lei 3/2014 Lei dos institutos Públicos dispõe que nestes institutos em que deva haver participação de terceiros na sua gestão, a respetiva organização pode contemplar as especificidades necessárias para esse efeito, nomeadamente no que respeita á composição do órgão diretivo. Extinção pura e simples da ADSE Esta é uma não solução. Para além de ir contra a vontade dos trabalhadores e aposentados da AP, vontade essa manifestada pela continuação da sua permanência no sistema apesar de ser livre a sua saída www.eugeniorosa.com - a sua extinção determinaria a entrada de mais de 1 milhão e 200 mil utentes no SNS com todas as consequências que isso acarretaria para os beneficiários e para o próprio SNS. Assim e no presente momento a Direção Nacional do STAL considera: 1- Dado o superavit verificado na ADSE seja de imediato revisto o valor da contribuição de 3,5% para 1,5% ; 2- A inclusão na ADSE dos trabalhadores em contrato individual de trabalho no sector da Administração Local; 3- Que o dossier ADSE é matéria de negociação com os sindicatos e não apenas matéria de sábios ou de discussão pública, porque os trabalhadores são os seus únicos contribuintes e beneficiários; 4- Os trabalhadores da Administração Pública e nomeadamente os trabalhadores da Administração Local têm que ser ouvidos e respeitados na sua vontade relativamente à ADSE. Lisboa, 6 de Maio de 2016 A Direcção Nacional do STAL 6