SUSTENTABILIDADE MUDANÇA PERDAS Eficiência Hídrica em Edifícios e Espaços Públicos Aveiro, Fevereiro de 2010 pocasmartins@gmail.com 1
Sustentabilidade Macro sustentabilidade Micro sustentabilidade 2
Sustentabilidade T T T arifas ransferências axas 3
Sustentabilidade T T T arifas ransferências axas Subsídio ao Investimento Subsídio à Exploração (perequação) 4
P não é T 5
Sustentabilidade 2-10 /m 3 6
Sustentabilidade 2-10 /m 3 Solidariedade Perequação Regionalização Empresarialização Desmunicipalização Eficiência/Regulação 7
Correlação Investimento - Tarifas 20,00 Tarifa ( /mês) Tarifa média para consumo de 10 m 3 /mês 15,00 10,00 5,00 0,00 0,00 1.000,00 2.000,00 3.000,00 4.000,00 5.000,00 per capita/euros Investimento per Capita ( /m3) 8
Conta Média de Água + Saneamento Factura de consumo doméstico População (euros/mês) 5m 3 /mês 10m 3 /mês 15m 3 /mês 20m 3 /mês >100 000 5 10 14 22 50 100 000 4 8 12 18 25 50 000 4 7 10 14 10 25 000 3 6 9 13 < 10 000 3 5 7 11 9
Mudança 1. Reestruturação (contexto, autoridade, liderança) 2. Reorganização (coordenação, trabalho de equipa) 3. Medidas específicas, tecnologia 3 sempre necessário, 2 quase sempre, 1 frequentemente 10
CLIENTES 11 ACCIONISTAS Mudança CONTEXTO TRABALHADORES
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Mudança Conhecimento Tecnologia Apoio Político/Accionistas $/T,T&T Contexto Empresa de Água Liderança Tempo 13
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Estágios de gestão Tempo de decisão Indicadores de gestão Atendimento e disponibilidade Perdas Emergências Informatização Pré- eficácia cia Meses Calculados anualmente, para os relatórios Inexistência de atendimento telefónico permanente e de piquetes de intervenção Não controladas, tipicamente superiores a 50% Muito frequentes, de resolução tardia e demorada (só em condições excepcionais à noite e aos fins de semana) Facturação e salários Eficácia cia Eficiência Excelência Semanas Dias Horas Controlados algumas vezes por ano Controlados ao mês Controlados em tempo real Atendimento telefónico permanente e piquetes de intervenção Idem + central de comando + telemetria Idem + telegestão + capacidade de mobilização generalizada, com planos de contingência 30 a 50% 15 a 30% <15% Frequentes, com resolução à noite e aos fins de semana Pouco frequentes, com resolução à noite e aos fins de semana Raras, resolvidas quase sempre sem que a generalidade dos Clientes se dê conta Facturação, contratação, serviços administrativos, reclamações Idem + telemetria, cadastro digitalizado, modelação das redes Integração geral das aplicações informáticas, com produção de indicadores de gestão em tempo real % ANF Não é o melhor indicador, mas usada aqui para fins de simplicidade e de comunicação 16
Gestão da Mudança (John Kotter) 1. Criar um sentimento de urgência 2. Reunir uma equipa forte para dirigir o processo 3. Criar uma visão mobilizadora 4. Comunicar amplamente a nova visão 5. Incentivar os funcionários a agir de acordo com a visão 6. Produzir resultados a curto prazo 7. Criar momentum usar esse momentum para vencer as resistências à mudança 8. Ancorar o novo comportamento na estrutura organizacional 17
Mudança Em contexto favorável, 5-6 anos são suficientes para reestruturar uma empresa de águas É possível e desejável obter resultados logo no 1º ano Devem aproveitar-se todas as oportunidades, mesmo que a situação não seja a ideal 18
Perdas 19
Balanço Hídrico (IWA) Consumo autorizado facturado Consumo Facturado Medido Consumo Facturado Não Medido Água Facturada Consumo autorizado Consumo autorizado não facturado Consumo Não Facturado Medido Consumo Não Facturado Não Medido Água Entrada no Sistema Perdas de Água Perdas Aparentes (comerciais) Perdas Reais (físicas) Uso Não Autorizado Erros de Medição Fugas nas Condutas de Adução e/ ou distribuição Fugas e extravasamentos nos reservatórios de Adução e/ou distribuição Água Não Facturada Fugas nos ramais 20
Controlo de Perdas GESTÃO DA GESTÃO DA PRESSÃO PRESSÃO NA REDE NA REDE INEVITÁVEIS QUALIDADE E QUALIDADE E RAPIDEZ DAS RAPIDEZ DAS REPARAÇÕES REPARAÇÕES DE RUPTURAS DE RUPTURAS RECUPERÁVEIS CONTROLO CONTROLO ACTIVO ACTIVO DE PERDAS DE PERDAS RENOVAÇÃO E RENOVAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO SUBSTITUIÇÃO DE CONDUTAS DE CONDUTAS 21
Controlo de Perdas GESTÃO DA GESTÃO DA PRESSÃO PRESSÃO NA REDE NA REDE INEVITÁVEIS QUALIDADE E QUALIDADE E RAPIDEZ DAS RAPIDEZ DAS REPARAÇÕES REPARAÇÕES DE RUPTURAS DE RUPTURAS RECUPERÁVEIS CONTROLO CONTROLO ACTIVO ACTIVO DE PERDAS DE PERDAS RENOVAÇÃO E RENOVAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO SUBSTITUIÇÃO DE CONDUTAS DE CONDUTAS 22
Redução da Água Não Facturada m 3 ou ANF AES AF Tempo 23
Redução da ANF AES i AF i AF (m 3 /d) ANF i = AES i - AF i + AES (m 3 /d) - 24
Redução da ANF AES i AF i AF (m 3 /d) ANF i = AES i - AF i AF f + AES (m 3 /d) AES f ANF f = AES f - AF f - 25
Redução da ANF: Impacto nos Resultados Anuais AES i AF i 0 /d) AF ( /d( nx /m 3 + AES ( /d) X /m 3-26
Redução da ANF: Impacto nos Resultados Anuais AES i AF i 0 AF ( /d) AF nx /m 3 AF f + AES ( /d) X /m 3 AES f +Y /ano - 27
Águas do Porto 2006/2009 Água vendida aos Clientes (milhares de m3/dia) 2006 (SMAS) 48 2009 (ÁGUAS DO PORTO) 49 Água comprada á Águas do Douro e Paiva (milhares de m3/dia) Poupança devida à redução de perdas 104 70 n.a. Funções Água + Saneamento Aumentos de tarifas desde 2006 Praias com qualidade balnear 11 000 /dia, 4 000 000 /ano (10% da facturação) Água + Saneamento + Águas Pluviais + Ribeiras + Praias n.a. 0% em 2007 (inflação 2,4%) 2,75 % em 2008 1% 2009 Nenhuma Foz, Gondarém, Homem do Leme, Castelo do Queijo No. Trabalhadores 574 498 Resultados - 3 500 000 (prejuízo) + 1 000 000 (lucro) 28
Redução da ANF Evolução da água comprada à AdDP 29
Redução da ANF Evolução da quantidade de água comprada à AdDP -20 000 m3/d -26 000 m3/d - 6 000 /d - 8 000 /d -34 000 m3/d -11 000 /d 30
Consumo Mínimo M Nocturno 31
Monte dos Burgos Consumo (m 3 /hora) System Input Volume Monte dos Burgos DMA 32
Caminhos Alternativos para Redução do Volume de Água não Facturada Resultados Anuais (milhões de euros) Água Entrada no Sistema (m 3 /dia) Água Facturada (m 3 /dia) 48 000 50 000 52 000 55 000 54% 104 000 0.0 1.1 2.2 3.8 86 000 2.0 3.1 4.2 5.8 80 000 2.7 3.8 4.9 6.5 42% 35% 31% 36% 75 000 3.2 4.3 5.4 7.1 70 000 3.8 4.9 6.0 7.6 29% 65 000 4.4 5.4 6.5 8.2 60 000 4.9 6.0 7.1 8.7 20% 15% 56 000 5.4 6.5 7.5 9.2 33
Redução da Dívida de Clientes 9.000.000 8.500.000 8.000.000 7.500.000 7.000.000 6.500.000 6.000.000 34 17-06-2008 17-07-2008 17-08-2008 17-09-2008 17-10-2008 17-11-2008 17-12-2008 17-01-2009 17-02-2009 17-03-2009 17-04-2009 Valor Data
Projecto Porto Gravítico Pedrouços Ramalde Preciosa Fonte da Moura AEP Monte dos Burgos Amial Mts IPO Amial Porto 30.000 m 3 /dia H.S. João Castanheira 3.000 m 3 /dia Sistema da Águas do Douro e Paiva Congregados Santo Isidro Bonfim 12.000 m 3 /dia Mar Carvalhido 5.000 m 3 /dia Jovim 20.000 m 3 /dia 10.000 m 3 /dia Pasteleira Nova Sintra 10.000 m 3 /dia Rio Douro 35
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20 km 38
Águas de Gaia 1998/2004 1998 2004 FUNÇÕES Água + saneamento incipiente sem tratamento Água + saneamento em quase todo o concelho+ tratamento+ águas pluviais + ribeiras + praias + educação ambiental Nº CLIENTES ÁGUA 80 000 120 000 Nº CLIENTES SANEAMENTO 10 000 110 000 INVESTIMENTO 1998-2003 TARIFA DE ÁGUA/m3 (preços correntes) 150 milhões de euros 0,66 0,73 TARIFA DE ÁGUA/m3 (preços constantes de 2003) 0,75 0,73 CUSTO DA ÁGUA NA ORIGEM 0,10 0,28 PERDAS TOTAIS 19% 47% (água não facturada) Nº TRABALHADORES 300 300 39
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Conclusão As poupanças decorrentes da redução das perdas e outros desperdícios podem ser suficientes para pagar o processo de gestão da mudança, rumo à sustentabilidade 41
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