MEDIDA DE SATISFAÇÃO DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA CIVIL DA FURG - ANO 2000 Almeida, T. L. 1, Figurelli, J.C.R. 2, Almeida, C.I.R. 1, Trindade, M. 3, Bandeira, F. C. 4 e Fuzzinatto, H.A. K. Assis 4 Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG) 1 Av. Itália Km.8 - Campus Carreiros Cx. Postal 474 96201-900 Rio Grande - RS taba@mikrus.com.br, ccengciv@super.furg.br Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG) 2 Av. Itália Km.8 - Campus Carreiros Cx. Postal 474 96201-900 Rio Grande - RS figureli@vetorialnet.com.br Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG) 3 (bolsista FAPERGS) Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG) 4 (bolsista FURG) Resumo. As universidades necessitam voltar-se para a tarefa de escutar seus estudantes e professores, sob pena de ficarem à margem daquelas instituições que sobreviveram porque souberam entender a importância de ouvir a voz dos seus clientes. Passou-se o tempo em que se pensava que estudantes, por não possuírem experiência nas suas áreas de estudos, não teriam colaboração alguma para dar ao sistema de gerenciamento acadêmico. Este projeto investiga a criação de um referencial que possa ser utilizado na comunidade universitária da FURG. Aplicaram-se as técnicas de Análise Fatorial e Análise de Regressão Múltipla, em um questionário fechado respondido por todos estudantes do Curso de Engenharia Civil. O questionário foi construído com o apoio de entrevista realizada com um grupo focalizado de dez estudantes do Curso, sendo dois de cada série. Obteve-se, do conjunto das respostas do questionário, um coeficiente de fidedignidade Alfa de Cronbach de 0,91. Concluiu-se que a Análise Fatorial é mais representativa do que a Análise de Regressão Múltipla, quando os resultados são analisados à luz da Teoria da Escolha de Glasser, no que se refere à dimensão afetiva, à relevância e à autoavaliação dos estudantes no processo ensino-aprendizagem. Traça-se um perfil do Curso na opinião dos estudantes pesquisados. Palavras-chave: Avaliação, Qualidade, Satisfação, Engenharia APP - 152
1. INTRODUÇÃO Figurelli [3] defende que: Dentro do novo paradigma da educação superior brasileira, [...]fica evidente a imperiosa necessidade de que as direções das universidades encontrem alternativas gerenciais que as capacitem para a tomada de decisões consistentes e adequadas aos novos tempos. Paradoxalmente, muitas das práticas de gestão, que agora passam a ser adotadas, já são ensinadas nas universidades e utilizadas no mundo competitivo, no qual as universidades estão sendo obrigadas a ingressar, em caráter eminentemente reativo. A qualidade de um serviço pode ser avaliada, entre outras medidas, pela satisfação dos clientes atendidos por ele. No caso das universidades, pode-se discutir quem são os clientes atendidos: estudantes, sociedade, professores, entre outros. Pode-se discutir também a propriedade ou não de denominar o estudante de cliente um termo que, pelo uso empresarial, é contestado por muitos educadores. Mas, deixando de lado a má vontade em entender que estamos nos referindo àquela pessoa que recebe o serviço no caso do processo ensino-aprendizagem, o estudante perderemos o preconceito e passaremos a estudar a metodologia aqui proposta. Há ainda que atentar para a polêmica discussão entre pesquisa qualitativa e quantitativa, quando se trata de avaliar aprendizado, satisfação, importância ou outra dimensão intangível do pensamento humano. Somos favoráveis que, devido à dificuldade de avaliação de tais variáveis, o pesquisador não deve desprezar qualquer metodologia que possa ajudá-lo a compreendê-las. Consideramos que a combinação da metodologia qualitativa com a quantitativa deve trazer uma visão mais holística do problema, procurando preencher lacunas decorrentes de qualquer uma delas e são sabidos os defeitos de uma e de outra, como exposto por Almeida em Lampert [1]. Aqui se propõe investigar o pensamento dos estudantes de Engenharia Civil da Fundação Universidade do Rio Grande (FURG), quanto à sua satisfação com diversos aspectos desse curso, através de uma pesquisa quali-quantitativa, com a finalidade de fornecer à direção indicadores de gestão. 2. A TEORIA DA ESCOLHA A Teoria da Escolha de Glasser [8] diz basicamente que nós, seres humanos, comportamo-nos de modo a preencher continuamente nossas necessidades de: sobrevivência, liberdade, pertinência, poder e diversão, resultando disso que temos escolhas pessoais sobre nossas ações e pensamentos e não somos comandados por estímulos externos. A utilização de estímulos externos, para resultar em respostas de quem queremos controlar o comportamento (Teoria do Estímulo-Resposta), é antagônica à Teoria da Escolha, que encara o chamado estímulo como uma INFORMAÇÃO, que é processada pela outra pessoa (a quem pensamos estimular), que assim decide se vai ou não agir de acordo com a informação, conforme a conveniência da satisfação de alguma de suas necessidades básicas, anteriormente citadas. Além disso, seguem-se três princípios básicos, sobre os quais devem ser desenvolvidas as atividades do processo ensino-aprendizagem, para alcance de qualidade: 1. Criar um ambiente afetivo, de apoio e de confiança em sala de aula. 2. Explicitar a relevância do assunto estudado para a formação e vida profissional do estudante e para a sociedade. 3. Incentivar a auto-avaliação. Almeida [7] aplicou durante alguns anos esta Teoria em seus cursos de Estatística e comprovou que o aprendizado de seus estudantes estava associado sobretudo ao esforço pessoal deles, o que seria obtido com motivação baseada em afetividade, relevância e auto-avaliação. Por outro lado, o senso comum diz que, nos cursos de engenharia, os estudantes estão acostumados a serem dirigidos tradicionalmente pela teoria do estímulo-resposta e que preferem-na porque ela reduz suas responsabilidades. 3. METODOLOGIA Inicialmente foram reunidos 10 estudantes dois de cada ano do Curso de Engenharia Civil (tradicional uma vez que há o Curso de Engenharia Civil Empresarial) para serem entrevistados em conjunto, utilizando a técnica dos grupos focalizados. Deu-se importância a que as entrevistas não fossem individualizadas, para que pudesse ocorrer troca de idéias entre os diversos entrevistados. As entrevistas foram gravadas e também os entrevistadores anotaram as idéias que lhes pareceram relevantes. Houve dificuldade de conciliar horário conveniente para todos, porém não houve falta de qualquer convidado. Notou-se que os estudantes estavam conscientes da importância do que estavam fazendo e cooperaram positivamente para o sucesso do trabalho. Há que se destacar que os estudantes do quinto ano, formandos, foram os mais participativos, pela visão mais completa e madura do Curso, o que lhes denotou consciência social, já que não seriam beneficiados pelas eventuais melhorias decorrentes do trabalho proposto. Tal resposta positiva certamente esteve influenciada pela escolha intencional dos entrevistados pela Coordenadora da Comissão de Curso, membro da equipe do projeto de pesquisa. Os temas foram tratados em blocos previamente escolhidos, que versaram sobre as disciplinas do Curso, os professores, a turma de estudantes e a infraestrutura oferecida pela Universidade. As perguntas básicas que foram feitas APP - 153
visavam sondar a opinião dos entrevistados sobre os temas, e improvisaram-se outras perguntas de aprofundamento na medida das respostas. Da entrevista com estes estudantes, foram elaboradas 55 perguntas, todas com afirmativas positivas sobre aquela característica do Curso e com uma escala de concordância para cada uma: NÍVEL DE CONCORDÂNCIA Não posso Discordo Discordo Indiferente Concordo Concordo Opinar Plenamente Plenamente 0 1 2 3 4 5 Optou-se por incluir perguntas de fechamento ao final de cada bloco de temas, com a finalidade de testar as metodologias estatísticas de Análise de Regressão Múltipla e de Análise Fatorial objeto de polêmica entre os estudiosos. Então, a fim de verificar-se como a nota final do bloco poderia ser explicada pelas avaliações dos diversos itens anteriores do bloco, elaboraram-se questões deste tipo: Dê uma nota geral para as DISCIPLINAS do curso, considerando: 5 = nota máxima ; 0 = nota mínima O questionário foi aplicado a todos os estudantes do Curso e teve um tempo de preenchimento de cerca de 20 minutos. Todas as análises foram efetuadas no programa Statistica for Windows, versão 6.0 [6]. 4. RESULTADOS O questionário foi avaliado pelo índice Alfa de Cronbach, que mede a fidedignidade e coerência das questões formuladas. O resultado de 0,9120 indica um alto nível de confiabilidade, para este indicador cujo valor máximo é de 1,0 e que é considerado satisfatório quando acima de 0,7 - quando não há intenção de classificar os respondentes, segundo Silveira [2]. Observou-se também que todas as perguntas, se retiradas do questionário, não aumentariam o valor do Alfa de Cronbach - o que significa que todas são válidas e coerentes para o propósito do trabalho. Optou-se, então, por trabalhar com as técnicas de Análise Fatorial e de Análise de Regressão Múltipla, com e sem perguntas de fechamento respectivamente, a fim de comparar as duas opções em seus resultados de verificação da importância dos quesitos. Após descreveu-se em termos medianos a satisfação dos respondentes. 4.1. Análise fatorial A Análise Fatorial foi aplicada em sua modalidade de Análise de Componentes Principais, uma vez que a finalidade era a de ordenar as perguntas mais importantes do questionário. Optou-se por uma solução fatorial de 4 fatores, pois se verificou que a solução de 18 fatores, obtida utilizando-se o critério de Kaiser, de acordo com Hair et al.[4], de autovalores maiores do que um, apresentava muitos fatores com apenas uma variável significativa após o quinto fator. Utilizou-se a rotação Quartimax para os fatores, pois foi a técnica que apresentou maior sentido na interpretação. O primeiro fator ficou caracterizado pelas altas cargas fatoriais (acima de 0,50) nas perguntas seguintes, todas referentes aos professores e já ordenadas segundo suas importâncias na análise: 24 Demonstram satisfação em ensinar. 26 Possuem disposição ao diálogo, aceitando pontos de vista contrários. 27 Têm interesse pelo aprendizado dos estudantes. 28 Possuem habilidade em despertar o interesse dos estudantes pela disciplina. 21 Apresentam disposição para atender aos estudantes fora dos horários das aulas. 25 Dispensam aos estudantes tratamento cordial e respeitoso. 23 Propiciam visitas técnicas. 29 Contribuem para a formação humana dos estudantes. Como se pode notar, este primeiro fator pode ser visto como relativo a relações interpessoais estudante-professor (com exceção da pergunta 23), sendo relativo à percepção da motivação do professor pelo estudante. Este fator está relacionado ao primeiro princípio básico para a qualidade, defendido por Glasser. É de se salientar que a pergunta mais importante do questionário tenha sido considerada por esta análise aquela que diz respeito à demonstração da satisfação em ensinar do professor. O segundo fator ficou caracterizado pelas altas cargas fatoriais nas seguintes perguntas: APP - 154
45 Os equipamentos disponíveis são em quantidade adequada à demanda. 43 A quantidade de laboratórios é adequada às necessidades do curso. 40 As salas de aula são salubres (boa iluminação, conforto térmico e acústico). 46 Os equipamentos dos laboratórios estão em bom estado de funcionamento. 44 Os equipamentos utilizados são compatíveis com as necessidades do curso. 48 O acervo bibliográfico disponível é atualizado. 42 Os quadros de giz são de boa qualidade (material, localização, dimensões). 49 A qualidade de livros e periódicos disponíveis na biblioteca atende às necessidades das disciplinas. Este fator está relacionado à infraestrutura. Começa com a quantidade de equipamentos relevantes para exercer a vida profissional moderna e se desenvolve em torno da percepção das questões práticas de engenharia estudadas nos laboratórios e das condições de estudo quanto à qualidade bibliográfica e do conforto para estudar. Os estudantes parecem perceber aqui a necessidade de aprender a praticar o que estudam. O terceiro fator ficou composto das seguintes perguntas, com cargas fatoriais elevadas: 33 Os estudantes demonstram interesse pelo aprendizado. 38 O nível de preparo dos colegas da turma é adequado às necessidades do curso. 34 Os estudantes participam ativamente das atividades propostas pelos professores 35 O relacionamento entre os colegas é bom (a turma é unida). 50 A quantidade de livros e periódicos existente na biblioteca atende às necessidades das disciplinas. Este fator está relacionado com as questões de grupo e inclui a questão da quantidade de material disponível para estudo. Há que se salientar que a primeira componente do fator está relacionada ao interesse do grupo pelo aprender. Portanto, este fator parece estar relacionado sobretudo com a auto-avaliação do estudante. O quarto fator ficou composto das perguntas: 03 A relação entre a carga horária teórica e prática é adequada. 02 Há integração entre teoria e prática. 05 Os temas abordados nas disciplinas são atuais. Este fator está relacionado novamente à relevância dos temas de ensino, quando escolhe como importantes as questões de práticas de engenharia e atualidade, mas desta vez relacionado com as disciplinas, especificamente. 4.2. Análise de regressão múltipla Aplicou-se uma análise de regressão linear múltipla sobre a pergunta de fechamento geral do questionário, 60 Dê uma nota geral para o seu CURSO, considerando: 5 = nota máxima ; 0 = nota mínima escolhendo como variáveis independentes todas as perguntas consideradas importantes na Análise Fatorial anterior. Para evitar a colocação de variáveis colineares no modelo de regressão, utilizou-se a tolerância máxima permitida pelo programa Statistica, que é de 0,6. Obteve-se um coeficiente de correlação múltipla de 0,64, que foi considerado um valor apenas razoável. As perguntas que tiveram o maior valor relativo de explicação sobre a pergunta de fechamento, na ordem de importância, foram: 27 Têm interesse pelo aprendizado dos estudantes. 26 Possuem disposição ao diálogo, aceitando pontos de vista contrários. 45 Os equipamentos disponíveis são em quantidade adequada à demanda. 48 O acervo bibliográfico disponível é atualizado. 38 O nível de preparo dos colegas da turma é adequado às necessidades do curso. 05 Os temas abordados nas disciplinas são atuais. Ou seja, os estudantes correlacionam a avaliação consciente que fazem do Curso, em primeiro lugar, com o relacionamento com os professores, com o poder de voz que têm junto a eles, depois com as condições de aprendizagem (equipamentos e livros), com a auto-avaliação e com a atualidade (relevância) dos temas abordados. Esta análise é bastante próxima, em termos interpretativos, do que foi encontrado utilizando-se a técnica de Análise Fatorial, diferentemente do que seria esperado considerando o trabalho de M.V.M. da Cunha Jr et al. [5]. No entanto, percebe-se que a técnica de Análise Fatorial é mais rica em detalhes para interpretação e parece expressar APP - 155
melhor a avaliação inconsciente do estudante, uma vez que é baseada em correlações entre variáveis independentes, das quais ele não consegue ter consciência das variações em suas respostas. 4.3. Análise da satisfação Calculando-se as medianas - medida mais adequada à escala ordinal utilizada na pesquisa - para cada pergunta, pudemos verificar quais delas expressavam a satisfação dos estudantes com aquele item. N Pergunta Mediana 24 Demonstram satisfação em ensinar. 3 26 Possuem disposição ao diálogo, aceitando pontos de vista contrários. 2 27 Têm interesse pelo aprendizado dos estudantes. 3 28 Possuem habilidade em despertar o interesse dos estudantes pela disciplina. 2 21 Apresentam disposição para atender aos estudantes fora dos horários das aulas. 4 25 Dispensam aos estudantes tratamento cordial e respeitoso. 3 23 Propiciam visitas técnicas. 2 29 Contribuem para a formação humana dos estudantes. 2 45 Os equipamentos disponíveis são em quantidade adequada à demanda. 2 43 A quantidade de laboratórios é adequada às necessidades do curso. 2 40 As salas de aula são salubres (boa iluminação, conforto térmico e acústico). 3 46 Os equipamentos dos laboratórios estão em bom estado de funcionamento. 3 44 Os equipamentos utilizados são compatíveis com as necessidades do curso. 2 48 O acervo bibliográfico disponível é atualizado. 3 42 Os quadros de giz são de boa qualidade (material, localização, dimensões). 3 49 A qualidade de livros e periódicos disponíveis na biblioteca atende às necessidades das 3 disciplinas. 33 Os estudantes demonstram interesse pelo aprendizado. 3 38 O nível de preparo dos colegas da turma é adequado às necessidades do curso. 3 34 Os estudantes participam ativamente das atividades propostas pelos professores 3 35 O relacionamento entre os colegas é bom (a turma é unida). 3 50 A quantidade de livros e periódicos existente na biblioteca atende às necessidades das 2 disciplinas. 03 A relação entre a carga horária teórica e prática é adequada. 2 02 Há integração entre teoria e prática. 2 05 Os temas abordados nas disciplinas são atuais. 3 A análise pode ser feita também por ano do Curso, mas foi considerada irrelevante para os propósitos deste artigo. 5. DISCUSSÃO Como pudemos constatar, algumas questões levantadas carecem de cuidado por parte da coordenação do Curso, por serem importantes e estarem insatisfeitas. Ao considerarmos a meta de qualidade a ser alcançada, podemos verificar que, entre as questões mais importantes do questionário, apenas o atendimento fora dos horários de aula é de qualidade satisfatória. Todos os outros aspectos podem ser considerados para melhoria, iniciando-se em investir naqueles que possuem mediana igual a 2, que representa uma insatisfação maior. Outrossim, é de se destacar a ausência das questões sobre o domínio de conhecimentos e formação dos professores do Curso, apesar de constantes do questionário. Tal ausência é tranqüilizadora, na medida em que expressa a percepção dos estudantes sobre o grau de qualidade atingido na formação dos docentes, não havendo exigências específicas sobre este aspecto, normalmente presente nas discussões de ensino-aprendizagem. Estando este problema superado, é de se esperar que esteja desconsiderado na análise em questão. Os resultados obtidos confirmam que a Teoria da Escolha é uma boa referência para orientar o processo ensinoaprendizagem, uma vez que os estudantes percebem como importantes a motivação interna deles próprios e dos professores e o relacionamento com estes últimos. A promoção de cursos de relações humanas, preferencialmente no ensino da Teoria da Escolha de Glasser, para professores e estudantes, seria recomendável. O investimento em laboratórios e em práticas nas disciplinas deve também ser considerado com seriedade. APP - 156
6. REFERÊNCIAS [1] E. Lampert (org). A universidade na virada do século 21 : ciência pesquisa e cidadania. Porto Alegre : Sulina, 2000, p.167. [2] F. L. Silveira. Validação de testes de papel e lápis. PUCRS, Porto Alegre, 1993, p.36. [3] J.C.R. Figurelli. Qualidade em instituições de ensino superior : um estudo de caso avaliando as percepções dos públicos envolvidos. Dissertação de Mestrado. UFRGS, 2001. [4] J.Hair; R.E.Anderson; R.L.Tatham. Multivariate Data with Readings. New York : Macmillan, 1995. [5] M.V.M. da Cunha Jr; A.A.Borges Jr.; J.M.G. Fachel. Esquema CBF para a mensuração da satisfação de clientes : uma proposta conceitual e prática. PPGA/UFFRGS, 1998. [6] StatSoft, Inc. (1998). STATISTICA for Windows [Computer program manual]. Tulsa, OK: StatSoft, Inc., info@statsoft.com, WEB: http://www.statsoft.com [7] T.L. Almeida. Qualidade em sala de aula : um enfoque nas relações interpessoais. Tese de Doutorado. UFSM, 1999. [8] W. Glasser. Choice theory : a new psychology of personal freedom. New York : HarperCollins, 1998. APP - 157