A GESTÃO EDUCACIONAL E A GESTÃO ESCOLAR A PARTIR DA REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL EM MEADOS DAS DÉCADAS DE 1980/1990 ATÉ OS DIAS ATUAIS 1



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Transcrição:

A GESTÃO EDUCACIONAL E A GESTÃO ESCOLAR A PARTIR DA REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL EM MEADOS DAS DÉCADAS DE 1980/1990 ATÉ OS DIAS ATUAIS 1 Nayara Gonçalves Gutierrez 2 Resumo: O presente artigo tem como objeto mostrar a relação existente entre as Gestões, Educacional e Escolar mediante ao processo de descentralização que o Brasil sofreu a partir da década de 1980, com o intuito de promover o desenvolvimento do mesmo, tendo como meio principal a educação, mostrando quais medidas foram tomadas para que de fato esse desenvolvimento ocorresse. A partir desse momento o Brasil passa a tomar como eixo principal de governo, ou seja, a forma de se governar seria pautada na democracia, onde todos os cidadãos tinham direitos iguais perante a sociedade sendo o mais importante deles, acesso a uma educação de qualidade, que por meio desta, se tornassem capazes de obterem pensamentos críticos juntamente com a promoção do desenvolvimento do país. Por meio dessas intenções de se promover uma educação democrático-participativa, que medidas e Leis são criadas para melhorem serem colocadas em práticas, a respeito do que se foi pensadas. É nesse sentido que uma forma de Gestão mais ampla foi criada para poder organizar a Educação no País de uma forma geral e igual, denominada, Gestão Educacional, e uma de escola micro, tendo como finalidade organizar assuntos relacionados a educação, particularmente com a realidade de cada instituição de ensino, sendo ela privado ou pública, denominada Gestão Escolar. Então é por meio deste artigo que esclarecerei o papel de cada uma dessas formas de organizações, denominadas Gestão, e que mesmo havendo uma divisão de tarefas e/ou cargos onde muitas vezes dizem que uma tem mais poder que a outra, se não trabalharem juntas, acabarão de alguma forma sofrendo por isso, porque um depende da outra pra promover a Educação Democrático-participativa. Palavras-chave: Gestão Educacional. Gestão Escolar. Democracia. A partir das décadas de 1980 e 1990 o Brasil passa por um grande processo de redemocratização, tendo em vista que o grande alvo a ser conquistado era o desenvolvimento do mesmo, no entanto para que essa meta fosse alcançada, algumas medidas/melhorias deveriam ser tomadas como alvo principal. 1 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Pedagogia, da Universidade Estadual de Maringá - Campus Regional de Cianorte, como requisito para obtenção do título de Licenciada em Pedagogia. 2 Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Maringá Campus Regional de Cianorte.

2 Mediante as inúmeras conferências com órgãos Mundiais, como por exemplo, a Organização das Nações Unidas ONU, Fundo Monetário Internacional FMI, entre outros, mostraram que o maior meio de se promover um desenvolvimento do país seria por meio da educação, e se assim fosse eles os ajudariam com recursos para que esses planos se efetivassem na prática. A educação foi vista como instrumento de se promover o desenvolvimento de um país, pois onde há pessoas cultas, inteligentes, que saibam interferir no processo de decisões, argumentar, tenham vontade de possuírem uma vida mais confortável financeiramente, consequentemente, tudo melhorará a qualidade de vida, as pessoas passarão a gastar mais e logo o desenvolvimento ocorre. Com todas essas expectativas em torno da educação, por exemplo, documentos e Leis foram surgindo para que fossem asseguradas todas as mudanças que estavam sendo feitas, como é o caso da Constituição Federal - CF e as Leis de Diretrizes e Bases - LDB. Este artigo mostrará qual o papel da Gestão Educacional e da Gestão Escolar, ambas responsáveis por promover uma educação democrática, onde todos têm o direito há uma educação de qualidade, laica, visando o desenvolvimento intelecto do cidadão, o tornando uma pessoa, a pensar criticamente sobre as coisas e sua sociedade. Juntamente com suas devidas obrigações e divisões, mostrando que uma gestão depende uma da outra para que haja um funcionamento adequado e que condizem com o que asseguram as Leis, no caso, a LDB/96, sendo a mais recente reformulada e que ainda está em vigor até os dias atuais, ano de outubro de 2011, que visa especificamente de como deve proceder a educação no Brasil.

3 1 Processo Histórico da Gestão Educacional, a partir das décadas de 1980/1990 No Brasil até meados da década de 1980 possuía uma educação e uma forma de se governar o país, voltada para o tradicionalismo, onde quem possuía mais poder ou conhecimento ditava as regras, porém algo tinha que ser mudado e revisto quanto a este modo de se pensar e agir. Foi mediante a todo esse cenário e algumas reviravoltas eleitorais e governamentais, que discussões e tentativas de mudanças, que no ano de 1988, é reescrito um manual onde abrangeria questões relacionadas a todas as áreas para que um país, no caso o Brasil, pudesse viver de uma forma melhor e mais democrática, que tinha o nome de Constituição Federal C.F. e seria direito de todos os cidadãos terem acesso a ele quando quisessem. Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da república federativa do Brasil. (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988, p.01) O Brasil passaria então por um processo de redemocratização, tendo em vista que a melhor maneira do país conseguir se desenvolver seria através da educação e é com esta visão de mudança que governantes buscam apoio/ajuda a órgãos Mundiais como: Organizações das Nações Unidas ONU, e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura UNESCO, Banco Mundial - BM e Fundo Monetário Internacional FMI, para que assim conseguissem por em prática o que estava escrito na nova versão da Constituição Federal brasileira. Cabe ressaltar que juntamente com a C.F. existiam também outros documentos que detalhavam as leis e decretos impostos por ela, podendo algumas vezes, se forem necessário ser mudadas ou alguns momentos dificultando reajustes, que é a Lei de Diretrizes e bases, mais precisamente a

4 LDB/61, separados por 120 artigos e a mais recente, LDB/96, composta por 92 artigos referentes todos à educação. Foi neste sentido que uma grande parcela da população brasileira se beneficiou com o que foi decidido e posto em Lei juntamente ao documento, sendo então, aqueles que direta ou indiretamente estavam ligados à educação, pois a partir deste momento ela passaria a ser direito de todos, em um formato laico, universal, contendo nesta nova visão, professores e escolas de qualidade, independente de qualquer motivo ou circunstâncias, ou seja, sua vaga na escola estava assegurada. O que mudou também dentro do campo da Educação posteriormente a este documento foi em relação, aos órgãos do Estado que ficariam responsáveis em administrar, repensar, e ao mesmo tempo, visando melhores meios de se organizarem e de se dividirem para que tudo o que foi decidido na teoria, conseguissem de fato serem postos em prática sem nenhuma dificuldade. Vale ressaltar que a elaboração deste documento não foi algo que mudaria de vez a situação do país, mais foi através dele que as coisas começaram a caminhar para a democracia e muito dessas conquistas foram alcançadas através das reformas educacionais, pois acreditava que a educação era o melhor meio para que o país se desenvolvesse. Então, tomaram a decisão que grupos e/ou instâncias distintos, ficariam cada qual com uma parcela de tomada de decisões e responsabilidades, para que assim a democracia de fato se tornasse algo acessível e para que não pesasse para ninguém todo o serviço. Sendo assim, a educação é dividida em três grandes esferas, sendo a primeira a Federal, representada pelo Ministério da Educação e Cultura MEC, sendo o órgão máster em decidir, elaborar plano e decisões para todo o país a respeito da educação brasileira, a segunda sendo a Estadual, onde caberia ao governante de cada mandato, teria algumas autonomias em direcionar o que foi repassado pelo MEC e reajusta-las de acordo com a realidade e condições que o estado em questão se encontra, e o terceiro e ultimo o Municipal, que tem por finalidade quase que as mesmas que a esfera anterior, neste caso,

5 cabe ao prefeito, escolher representantes, ajudar quanto a questões e dificuldades especificam de sua cidade ou comunidade. Por tanto, todos esses órgãos e representações receberam um nome conjunto para melhor definirem sua forma de conduzir a educação, recebendo o nome de Gestão Educacional. [...] corresponde à área de atuação responsável por estabelecer o direcionamento e a mobilização capazes de sustentar e dinamizar o modo de ser e de fazer dos sistemas de ensino e das escolas, para realizar ações conjuntas, associadas e articuladas, visando o objetivo comum da qualidade de ensino e seus resultados. [...] constitui uma dimensão e um enfoque de atuação na estruturação organizada e orientação de ação educacional que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulações de todas as condições estruturais, funcionais, materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos socioeducacionais. (LÜCK, 2006, p. 25-26) É neste contexto, que podemos ver que quando se há uma preocupação em promover uma mudança, seja ela em qual área que desejada, se houver o apoio de governo e de instâncias maiores, como no caso do Brasil em meados da década de 1990, ajudado pela ONU, UNESCO, BM e FMI, melhorias de fato acorrem. Tendo em vista todo o percurso que foi feito de meados das décadas de 1980/1990 do Brasil em se tornar um país desenvolvido, tomando como foco para isto a educação, vimos que medidas foram tomadas, apoios foram feitos, para melhor exercer o que foi pensado, inclusive divisões foram feitas para não sobrecarregar ninguém e para que avessem autonomia para alguns em mudarem de acordo com a realidade de cada lugar, decretadas em Leis. 2 A Gestão Escolar e o seu funcionamento Toda esta gestão é muito boa e muito importante para que a educação consiga de alguma maneira de desenvolver de uma forma democrática em todo o território brasileiro, porém o que se fazer quando nos deparamos verdadeiramente com a realidade, da educação, dentro de cada escola, sendo pública ou privada, mais em especifico a pública, há quem recorrer, ou quem tomará decisões?

6 É a cerca destes questionamentos que discorreremos a partir de agora e mostrando que dentro de cada escola, existe todo um funcionamento paralelo as grandes esferas normativas e legislativas, e que esses conjuntos de medidas feitas dentro delas, possuem também o nome de organizar de gestão, agora não mais Educacional, mais sim, Gestão Escolar. Gestão educacional refere-se a um amplo espectro de iniciativas desenvolvidas pelas diferentes instâncias de governo, seja em termos de responsabilidades compartilhadas na oferta de ensino, ou de outras ações que desenvolvem em suas áreas específicas de atuação. A gestão escolar, por sua vez como a própria expressão sugere, situa-se no plano da escola e diz respeito a tarefas que estão sob sua esfera de abrangência. [...] gestão educacional situa-se na esfera macro, ao passo que a gestão escolar localiza-se na esfera micro. (ATTENBOROUGH, 2007, p.61) Como sabemos muitos de nós tivemos a oportunidade de vivenciar nas escolas do passado, em que questões de organização e funcionamento, estavam submetidas à uma perspectiva centralizadora, pautada no modelo tradicional. Existia a separação de tarefas e neste caso, quem possuía maior autoridade dentro do ambiente escolar era o diretor, ou seja, tudo o que acontecia, tanto no setor administrativo, relacionado a dinheiro, documentos, etc., como relacionada a questões escolares, problemas de aprendizagem e comportamento, reuniões com professores, pais, deveriam passar pelo conhecimento do diretor, independente de haverem outros cargos e setores, que poderiam dar conta desses problemas. Com toda essa sobrecarga de funções/obrigações, acabava que os diretores, não conseguiam realizar nenhuma atividade completamente ou de forma satisfatória, mesmo como já dita anteriormente, havendo pessoas para ajudarem nas realizações das mesmas. Então juntamente com a reformulação que o cenário da educação sofreu, podemos ver em outros momentos, o modelo que antes era denominado tradicional, passa a tomar formas diferentes e uma denominação diferente, passando a receber o nome que até então era de gestão tradicional, a gestão democrático-participativa. Sendo aquela, que não teria mais uma hierarquização de autoridades, havendo sim, ainda divisões de tarefas e funções, porém, estas poderiam

7 conversar entre si, para que juntas, articulassem meios para que melhorias fossem feitas e que ao mesmo tempo, todos estivessem de acordo e o que fosse decido, seria o melhor a se fazer naquele momento e naquela ocasião. Para melhor compreender este pensamento, SOUZA (2007), nos explica de uma maneira mais clara qual o conceito dado a uma Gestão democrática: A gestão democrática é compreendida então como um processo político através do qual as pessoas que atuam na/sobre a escola a identificam problemas, discutem, deliberam e planejam, encaminham, acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao desenvolvimento da própria escola na busca da solução daqueles problemas. Esse processo, sustentado no diálogo, na alteridade e no reconhecimento às especificidades técnicas das diversas funções presentes na escola, tem como base a participação efetiva de todos os segmentos da comunidade escolar, o respeito às normas coletivamente construídas para os processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos sujeitos da escola (p.131) É neste aspecto que, discorreremos, a partir desse momento quais são as diferentes separações e obrigatoriedade de trabalho de cada setor existente dentro de uma instituição de ensino e que ao mesmo tempo se interligam e trabalham juntos. Cabe ressaltar, que para que uma instituição de ensino pública possa funcionar, está prevista na LDB que alguns aspectos e algumas instâncias devem existir dentro das escolas, como por exemplo, a Associação de pais e Funcionários, que abordaremos mais a respeito, posteriormente, pois são apenas através deste que alguns recursos financeiros serão recebidos pela escola. Retomando a divisão da gestão escolar, esta tem como partes de trabalho, a direção, quadro técnico-administrativo, juntamente com profissionais que trabalham em vários setores de uma escola, docentes e as instâncias colegiadas, que se dividem, pelos Grêmio Estudantil, a Associação de Pais Mestres e funcionários, concelho de classe e conselho escolar. Como podemos ver mesmo neste novo modelo de gestão escolar democrático, ainda a uma divisão de tarefas e funções. É neste sentido que posteriormente veremos o que cada separação tem de objetivos a cumprir e em qual momento todos se encontram, para que juntos possam realizar medidas para um melhor funcionamento escolar, para que a sociedade

8 relacionada à escola esteja a par do que acontece, para que os alunos sejam vistos como cidadãos, que ao saírem do cenário escolar, exercendo de fato o que os asseguras dos documentos Federais e leis, tais como serem cidadãos críticos e pensantes, que consigam lidar com situações do cotidiano e saiam sempre com algo somar na sua vida. A concepção democrático-participativa baseia-se na relação orgânica entre direção e a participação dos membros da equipe. Acentua a importância da busca de objetivos comuns assumidos por todos. Defende uma forma coletiva de tomada de decisões sem, todavia, desobrigar as pessoas da responsabilidade individual. Ou seja, uma vez tomadas às decisões coletivamente, cada membro da equipe deve assumir sua parte no trabalho. Advoga formas de gestão participativa, mas não exclui a necessidade de coordenação, de diferenciação de competências profissionais entre os membros da equipe, de gestão eficaz e de avaliação sistemática da execução das discussões tomadas. [...] acompanhamento e avaliações sistemáticos com finalidade pedagógica: diagnostico acompanhamento dos trabalhos, reorientação de rumos e ações, tomada de decisões. [...] ênfase tanto nas tarefas quanto nas relações interpessoais. (LIBÂNEO, 2008, p. 124-125) O conselho escolar, possuí obrigações que englobam além de questões administrativas, quando necessário, mais com maior ênfase, a assuntos pedagógicos, tendo como suporte legislações Estaduais ou Municipais e também apoiados no regimento escolar da escola em questão, como por exemplo, os Projetos Políticos Pedagógicos como verão posteriormente neste artigo. Cabe ressaltar que cada escola, com sua particularidade, escolhem os representantes que farão parte da mesma. Geralmente essas escolhas, acontecem através de eleições, sendo renovadas anualmente e quem na grande parte do tempo, fazem parte deste conselho são, professores, especialistas em educação, como os pedagogos, psicopedagogos, variando com a disponibilidade de cada escola, em relação há esses funcionários, pais de alunos e até mesmo alunos. Ou seja, representantes das instâncias colegiadas. Passando pela esfera macro dentro de uma escola, onde se encontra um representante de cada área existente para que ela funcione respeitando uma gestão democrático-participativa, abordarei o que cada um desses citados

9 anteriormente, possui como direitos e responsabilidades, individualmente e cumprindo com suas responsabilidades. O papel de um diretor dentro de uma instituição de ensino, não teve grandes mudanças em relação ao tanto de trabalho que é denominado a ele. Tem como obrigação cuidar de todos os aspectos gerências, burocráticos, escolares, etc. Cabe a ele executar ordens de órgãos superiores ao de dentro de cada escola. O diretor coordena, organiza e gerencia todas as atividades da escola, auxiliado pelos demais especialistas e de técnicos-administrativos, atendendo às leis, regulamentos e determinações dos órgãos superiores do sistema de ensino e às decisões do âmbito da escola assumidas pela equipe escolar e pela comunidade. O assistente de diretor desempenha as mesmas funções na condição de substituto eventual do diretor. (LIBÂNEO, 2008, p. 128). Já o setor técnico-administrativo, tem por responsabilidade assegurar que os objetivos e função da escola sejam cumpridos. Neste setor se encontram mais três subsetores que constituem toda a esfera correspondente ao técnico-administrativo, que foi exemplificado logo a cima, que são, a Secretaria escolar, a Zeladoria, a Vigilância e por ultimo o responsável pelo serviço de multimeios. Partindo desta divisão, a Secretaria da Escola ou secretaria Escolar, tem como papel, cuidar de toda a documentação da mesma, seja ela, referente aos alunos, funcionários, professores ou a documentos referentes ao seu funcionamento. Cabe a secretaria também a incumbência de atender as pessoas que a procuram por alguma razão. A zeladoria fica com o cargo de manter o prédio aonde a escola funciona sempre limpa, arrumada, é responsável pela distribuição da merenda escolar e é responsável também por fiscalizar e tomar conta dos equipamentos, sendo estes, computadores, TVs pen drives, entre outros que a escola possua, de livros que ficam na biblioteca, etc. Ainda no setor técnico administrativo encontra-se a Vigilância, e o seu papel é de fiscalizar os alunos dentro das dependências escolares, exceto dentro de sala de aula, ajudar se algum aluno sofrer algum acidente ou caso algum fique doente, evitar brigas, fica a cargo dos professores, caso estes

10 precisem de alguma ajuda em questões de buscar materiais encaminhar alunos, durante o período de aula. E o ultimo deste setor, é o serviço de multimeios, que cabe aos funcionários de bibliotecas, salas de computação, laboratórios diversos, e outros recursos didáticos que a escola disponha. Saído um pouco da área burocrática e mais formal do funcionamento de uma escola, partiremos para uma porção das divisões responsáveis pelo desenvolvimento do aluno, como seu rendimento escolar, comportamento, aspectos relacionados à aprendizagem. Por tanto, falaremos sobre o Setor Pedagógico, que em escala ampla quer dizer: [...] compreende as atividades de coordenação pedagógica e orientação educacional. As funções desses especialistas variam conforme a legislação estadual e municipal, sendo que em muitos lugares suas atribuições ora são unificadas em apenas uma pessoa, ora são desempenhadas por professores. Como são funções especializadas, envolvendo habilidades bastante especiais, recomenda-se que seus ocupantes sejam formados em cursos de Pedagogia ou adquirem formação pedagógico-didática específica. (LIBÂNEO, 2008, p. 129). Dentro deste núcleo Pedagógico, encontra-se o coordenador Pedagógico, que fica responsável em auxiliar os professores quanto à maneira em que eles trabalharão dentro de sala de aula, seus conteúdos com os alunos, pensando sempre em promover um meio agradável para que professor e aluno trabalhem juntos e que não haja problemas futuros. Tem também o orientador educacional, que fica responsável, por receber e acompanhar tudo que acontece dentro da escola, fazendo uma ligação entre, escola, professor e pais, deixando sempre por dentro do que acontece. E o ultimo dentro da divisão Pedagógica, o conselho de classe, este busca decidir sobre a vida escolar de cada aluno, levando em conta seu rendimento escolar, melhorias pra promover um ambiente mais propicio para que a aprendizagem ocorra, e se essas medidas não funcionarem cabe a eles, novamente pensar em mudanças, visando sempre o desenvolvimento e aprendizagem de cada criança/aluno.

11 Para finalizar as divisões de tarefas que constituem uma instituição de ensino, sendo ela Estadual ou Municipal, temos as Instâncias Auxiliares, que são constituídas pelas APMFs e Grêmios Estudantis, contendo alguns casos, os chamamos caixa escolar, sendo o diretor responsável por este dinheiro. As APMFs na grande maioria existem para que de fato a democracia aconteça, está presente dos conselhos escolares, para que juntos, como já foi dito em outro momento, decisões, melhorias, sejam pensadas em conjunto. Assim é o caso dos Grêmios Estudantis, que visa a interação e a opiniões dos alunos em torno de tudo que já foi discutido até agora. O Grêmio Estudantil é uma entidade representativa dos alunos criada pela Lei Federal n. 7.398/85, que lhes confere a autonomia para se organizarem em torno de seus interesses, com finalidades educacionais, culturais, cívicas e sociais. (LIBÂNEO, 2008, p. 130) [...] a APMF deverá exercer a função de sustentadora jurídica das verbas públicas recebidas e aplicadas pela escola, com a participação dos pais no seu cotidiano em complexidade com a administração. (VEIGA, 1998, p. 118) Como podemos analisar, para que uma instituição de ensino consiga funcionar adequadamente, existe toda uma divisão de atividades e responsabilidades para que isto ocorra da melhor forma possível. Além de facilitar o funcionamento da mesma, a colaboração e o trabalho de toda equipe são de suma importância para a elaboração de um documento que conhecemos como Projeto Político Pedagógico, é através deste, que cada escola em seu particular, mostrará seus objetivos, metas, para promover um ensino de qualidade aos seus alunos, estrutura física, número de funcionários, etc. Este documento tem por finalidade, explicitar todo o seu funcionamento para a sociedade, é através deste, que uma pessoa conseguirá faze um panorama sobre qualquer questão relacionada à escola, há qual estará lendo o seu PPP. CONSIDERAÇÕES FINAIS É mediante a todo esse percurso feito até este momento, que tentei mostrar, como ocorreu a transição do governo brasileiro através da década de

12 1980 para conseguirem se tornarem mais desenvolvidos, tendo como foco principal a educação do país. Pra isso, foram criadas medidas para que conseguisse colocar em pratica tudo o que pensaram, tendo como base a C.F e a LDB, que aos longos dos anos foi sendo aprimorada, sendo a ultima, LDB/96. Houve então, o surgimento da Gestão educacional e posteriormente a Gestão escolar, ambas responsáveis por promover uma educação democrático-participativa, que era o foco do governo a partir de então. Por tanto, despois de muitos estudos e pesquisas, entendo que, as intenções do governo em promover uma educação onde todos tivessem direito há uma vaga escolar, ao um ensino de qualidade, etc. em função de promover o desenvolver o Brasil. Porém o que ocorre, é que em muitas vezes o que pensamos ser melhor, e no caso da educação, colocada em Lei, é muito diferente, quando deparada com a prática, com as realidades diferentes de cada sociedade. Espera-se então, que com passar do tempo, e com cada vez mais relatos de diferentes experiências de pessoas que estão ligadas diretamente ao setor da educação no Brasil, essas Leis, possam ser de fato cumpridas e se necessário reformuladas. REFERÊCIAS LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola Teoria e Prática. Goiânia, Livros. 2008. LÜCK. Heloísa. Série caderno de Gestão, Volume II, Concepções e processos democráticos de gestão educacional. Petrópolis, Rio de Janeiro. Vozes. 2006. MELO, Maria Tereza Leitão de. Gestão da Educação impasses, perspectivas e compromissos, Gestão Educacional: os desafios do cotidiano escolar. São Paulo. Cortez. 2000. NACIONAL, Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.. Lei nº 4.024, de 20 de Dezembro de 1961. Disponível em: <http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/fontes_escritas/6_nacional_de

13 senvolvimento/ldb%20lei%20no%204.024,%20de%2020%20de%20dezembro %20de%201961.htm>. Acesso em: 30 de setembro de 201. REPÚBLICA, Presidência da. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%c3%a7ao.htm>. Acesso em: 27 de setembro de 2011. Lei nº 4.024, de 20 de Dezembro de 1961 VEIGA, Zilah de Passos Alencastro. ESCOLA: Espaço do Projeto Político Pedagógico. Campinas. Papiros. 2008. VIEIRA, Sofia Lerche. Política(s) da Educação Básica: Reinventando conceitos simples. São Paulo. RBPAE. Jan/Abr. 2007..