Inquérito ao Trabalho Voluntário 2012 «



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Transcrição:

Escola de Voluntariado Fundação Eugénio de Almeida Inquérito ao Trabalho Voluntário 2012 Departamento de Contas Nacionais Serviço de Contas Satélite e Avaliação de Qualidade das Contas Nacionais Ana Cristina Ramos 7 de Junho de 2013

Índice 1. Porquê um Inquérito ao Trabalho Voluntário? 2. Objetivo do Inquérito ao Trabalho Voluntário (ITV) 3. Delimitação conceptual 4. Fragilidades e potencialidades do ITV 2012 5. Principais resultados 5.1. Análise sociodemográfica 5.2. Domínios de atividade e contexto organizacional 5.3. Análise regional 5.4. Comparação internacional 5.5. Horas trabalhadas e valorização económica 5.6. Trabalho Voluntário e Economia Social

0. O que é uma conta satélite? Agricultura Silvicultura Contas Nacionais Ambiente Saúde Conta Satélite da Economia Social ISFL Turismo

1.Porquê um Inquérito ao Trabalho Voluntário? Recurso crucial para a resolução de muitos problemas sociais, económicos e ambientais; Importância crescente na Economia Social (atividades trabalho intensivas); Informação disponível: Pouca visibilidade estatística; Informação dispersa; Trabalhos pontuais; Dados não harmonizados nem sistematizados.

1.Porquê um Inquérito ao Trabalho Voluntário? Inquérito piloto ao trabalho voluntário 2012 (anexo ao Inquérito ao Emprego 3ºT de 2012) Tempo record INE - Multidepartamental Versão simplificada Contas Nacionais Estatísticas Sociais Informática Metodologia Recolha de Informação 8 questões Tipo de trabalho voluntário (formal/informal); (regular/ocasional) Tipo de organização Tarefas Duração

2. Objetivo do Inquérito ao Trabalho Voluntário (ITV) Caraterização do trabalho voluntário: Número de voluntários; Características sociodemográficas; Enquadramento institucional; Tipo de tarefas; Número de horas dedicadas.

3. Delimitação conceptual Manual OIT Referência metodológica e concetual: Manual on the Measurement of Volunteer Work Harmonização Relevância

3. Delimitação concetual O que é Trabalho Voluntário? trabalho não pago e não compulsivo; que consiste no tempo que os indivíduos [com mais de 15 anos] dedicam a atividades não remuneradas, realizadas através de uma organização ou diretamente, em prol de outros que não pertençam ao seu agregado familiar. (Fonte: Manual OIT)

3. Delimitação concetual Principais características do Trabalho Voluntário: Indivíduos com 15 ou mais anos; É um trabalho: Produz valor; No mínimo 1 hora; Período de referência (1 ano). Trabalho não remunerado e não compulsivo: Através de uma organização Trabalho voluntário formal ou organizacional; Diretamente Trabalho voluntário informal ou direto. Atividades em prol de outros (que não membros do agregado familiar ).

3. Delimitação concetual Alguns exemplos de Trabalho Voluntário: Trabalho Voluntário Formal ou Organizacional: professor ou tutor numa organização; participação em ações do Banco Alimentar, bombeiros, escuteiros; etc.; Trabalho Voluntário Informal ou Direto: explicações gratuitas ao filho de um vizinho ou amigo; tomar conta de idosos; tomar conta de animais domésticos de um amigo, vizinho, colega, enquanto este se ausenta para férias; etc..

3. Delimitação concetual Especificidade concetual: O total de trabalho voluntário não resulta da soma entre o trabalho formal e informal, visto que um indivíduo poderá incorrer em mais do que uma forma de trabalho voluntário. Indicador: Taxa de voluntariado: proporção de voluntários com determinadas caraterísticas no total da população residente, com 15 ou mais anos, com as mesmas caraterísticas.

4. Fragilidades e potencialidades do ITV 2012 Fragilidades: Tema muito específico e sensível, diferente da matéria central do Inquérito ao Emprego menor aceitação e empenho na resposta; Possibilidade de resposta proxy respostas; menor qualidade das Atividade socialmente bem vista sobreavaliação nas respostas (em particular nas horas declaradas de trabalho voluntário); Versão simplificada da proposta do Manual da OIT.

4. Fragilidades e potencialidades do ITV 2012 Potencialidades: Utilização das melhores práticas e recomendações internacionais; Utilização do Inquérito ao Emprego como via de recolha: Padronização de métodos estatísticos; Seleção e dimensão da amostra com garantia de representatividade; Utilização de meios profissionais na recolha de informação; Utilização de tecnologias avançadas na recolha da informação (CAPI e CATI); Caracterização sóciodemográfica do inquirido ; Atualidade e sensibilidade do tema no contexto da conjuntura socioeconómica informação estatística pioneira e atual.

5. Principais resultados do ITV 2012 5.1. Análise sociodemográfica Taxa de voluntariado: 11,5 (1 milhão e 40 mil voluntários) Taxa de voluntariado feminina superior em qualquer tipo de trabalho voluntário (formal/informal) 14 12 10 8 6 Gráfico 2.2 - Taxa de voluntariado, por sexo e tipo de trabalho voluntário 11,5 10,3 12,7 5,9 6,2 5,7 5,8 4,8 6,8 4 2 0 Total Formal Informal Total Homens Mulheres

5. Principais resultados do ITV 2012 5.1. Análise sociodemográfica Maiores taxas de voluntariado nos escalões etários: 25-44 (13,1) e 45-64 anos (12,7) Trabalho voluntário formal com maior expressão nas classes etárias mais novas: 15-24 anos (8,3) 15 12 9 6 3 Gráfico 2.4 - Taxa de voluntariado, por escalão etário e tipo de trabalho voluntário 13,1 12,7 11,6 7,3 8,3 7,1 6,0 2,7 3,4 7,0 6,2 4,8 Trabalho voluntário informal mais representativo nas classes etárias mais elevadas: 45-64 anos (7,0) 0 Total Formal Informal 15-24 25-44 45-64 65+

5. Principais resultados do ITV 2012 5.1. Análise sociodemográfica Maiores taxas de voluntariado nos indivíduos divorciados/separados (12,8) Trabalho voluntário formal com maior expressão nos indivíduos solteiros (7,5) Trabalho voluntário informal mais representativo nos indivíduos divorciados/separados (7,2) 15 12 9 6 3 0 Gráfico 2.6 - Taxa de voluntariado, por estado civil e tipo de trabalho voluntário 11,711,9 7,5 12,8 7,5 5,6 2,6 5,7 4,3 6,6 5,1 Total Formal Informal Solteiro Casado Viúvo Divorciado ou separado mas ainda legalmente casado 7,2

5. Principais resultados ITV 2012 5.1. Análise sociodemográfica A participação no trabalho voluntário aumenta com o nível de escolaridade Gráfico 2.8 - Taxa de voluntariado, por nível de escolaridade e tipo de trabalho voluntário 25 21,3 Maiores taxas de voluntariado nos indivíduos com ensino superior (21,3) Trabalho voluntário formal com maior expressão nos indivíduos com ensino superior (14,5) Trabalho voluntário informal mais representativo nos indivíduos com ensino superior (7,4) 20 15 10 5 0 14,7 14,5 11,8 9,0 8,8 7,8 7,4 5,8 6,2 5,6 5,7 6,1 3,5 3,4 2,3 2,6 0,9 Total Formal Informal Nenhum Básico 1º Ciclo Básico 2º Ciclo Básico 3º Ciclo Secundário e Pós-secundário Superior

5. Principais resultados ITV 2012 5.1. Análise sociodemográfica Maiores taxas de voluntariado nos indivíduos desempregados (13,1) Gráfico 2.10 - Taxa de voluntariado, por situação no emprego e tipo de trabalho voluntário 15 12,8 13,1 12 Trabalho voluntário formal com maior expressão nos indivíduos desempregados e empregados (6,9) 9 6 3 9,4 6,9 6,9 4,4 6,1 6,5 5,2 Trabalho voluntário informal mais representativo nos indivíduos desempregados (6,5) 0 Total Formal Informal Empregado Desempregado Inativo

5. Principais resultados ITV 2012 5.1. Análise sociodemográfica Trabalho Voluntário Formal Informal Mulheres; Pessoas mais jovens; Pessoas solteiras; Pessoas com maiores níveis de escolaridade; Pessoas desempregadas. Mulheres; Pessoas mais velhas; Pessoas divorciadas/separadas; Pessoas com maiores níveis de escolaridade; Pessoas desempregadas.

5. Principais resultados ITV 2012 5.2. Domínios de atividade e contexto organizacional Gráfico 2.11 - Repartição de voluntários por tipo de trabalho voluntário e por Classificação Portuguesa de Profissões (CPP) Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores Técnicos e profissões de nível intermédio Especialistas das atividades intelectuais e científicas Pessoal administrativo Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem Trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices Representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos Total Formal Informal Trabalhadores não qualificados 33,9 16,5 51,7 26,1 27,9 24,2 19,0 32,2 5,5 8,0 8,4 7,6 6,5 9,9 3,0 2,9 1,5 4,3 2,2 0,9 3,6 1,4 2,7 0,0 0 10 20 30 40 50 60 Principais tarefas (de acordo com as tarefas das profissões equivalentes da CPP): Total: 1) Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores (33,9), 2) Trabalhadores não qualificados (26,1) 3) Técnicos e profissões de nível intermédio (19,0)

5. Principais resultados ITV 2012 5.2. Domínios de atividade e contexto organizacional Gráfico 2.11 - Repartição de voluntários por tipo de trabalho voluntário e por Classificação Portuguesa de Profissões (CPP) Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores Trabalhadores não qualificados Técnicos e profissões de nível intermédio Especialistas das atividades intelectuais e científicas Pessoal administrativo Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem Trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices Representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos Total Formal Informal 33,9 16,5 51,7 26,1 27,9 24,2 19,0 32,2 5,5 8,0 8,4 7,6 6,5 9,9 3,0 2,9 1,5 4,3 2,2 0,9 3,6 1,4 2,7 0,0 0 10 20 30 40 50 60 Principais tarefas (de acordo com as tarefas das profissões equivalentes da CPP): Formal: 1) Técnicos e profissões de nível intermédio (32,2), 2) Trabalhadores não qualificados (27,9) 3) Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores (16,5)

5. Principais resultados ITV 2012 5.2. Domínios de atividade e contexto organizacional Gráfico 2.11 - Repartição de voluntários por tipo de trabalho voluntário e por Classificação Portuguesa de Profissões (CPP) Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores Trabalhadores não qualificados Técnicos e profissões de nível intermédio Especialistas das atividades intelectuais e científicas Pessoal administrativo Operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem Trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices Representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos Total Formal Informal 33,9 16,5 51,7 26,1 27,9 24,2 19,0 32,2 5,5 8,0 8,4 7,6 6,5 9,9 3,0 2,9 1,5 4,3 2,2 0,9 3,6 1,4 2,7 0,0 0 10 20 30 40 50 60 Principais tarefas (de acordo com as tarefas das profissões equivalentes da CPP): Informal: 1) Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores (51,7), 2) Trabalhadores não qualificados (24,2) 3) Especialistas das atividades intelectuais e científicas (7,6)

5. Principais resultados ITV 2012 5.2. Domínios de atividade e contexto organizacional Gráfico 2.12 - Repartição de total de voluntários masculinos por Classificação Portuguesa de Profissões (CPP) Gráfico 2.13 - Repartição de total de voluntários femininos por Classificação Portuguesa de Profissões (CPP) 7,9 8,1 11,7 17,7 8,1 5,4 2,6 20,8 27,2 25,2 41,0 24,3 Trabalhadores não qualificados Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores Técnicos e profissões de nível intermédio Especialistas das atividades intelectuais e científicas Pessoal administrativo Outros Trabalhadores não qualificados Trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores Técnicos e profissões de nível intermédio Especialistas das atividades intelectuais e científicas Pessoal administrativo Outros 41,0 das mulheres desenvolveram atividades equivalentes às de trabalhadores de serviços pessoais (ex. auxílio a idosos, crianças, doentes e acamados). Os homens apresentaram maior dispersão: 27,2 em tarefas enquadradas nas atividades dos trabalhadores não qualificados (ex. limpeza de espaços, recolha de alimentos, roupa ou donativos, entre outras) 24,3 tarefas afetas aos trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção e segurança e vendedores (ex. serviços de bombeiros).

5. Principais resultados ITV 2012 5.2. Domínios de atividade e contexto organizacional Gráfico 2.14 - Repartição de voluntários formais segundo a Classificação Internacional das Instituições Sem Fim Lucrativo (CIISFL), e por sexo Apoio social 36,3 42,9 48,5 Desporto, recreação, arte e cultura 14,1 22,9 33,2 Religião 17,3 21,7 25,4 Ambiente 3,5 3,9 3,2 Educação e investigação 3,0 3,0 3,0 Outros 6,0 6,3 5,7 Total Homens Mulheres 0 10 20 30 40 50 60 Total: apoio social (42,9), desporto, recreação, arte e cultura (22,9) e religião (21,7); Homens: apoio social (36,3) e desporto, recreação, arte e cultura (33,2); Mulheres: apoio social (48,5) e atividades religiosas (25,4).

5. Principais resultados ITV 2012 5.3. Análise regional O Norte (34,6), Lisboa (27,4) e Centro (24,1) foram as regiões com maior concentração de voluntários; Gráfico 2.16 - Repartição do total de voluntários por NUTS II 1,7 6,4 3,7 2,0 O Algarve (3,7) e as R.A. da Madeira (2,0) e dos Açores (1,7) foram as regiões com menor concentração de voluntários. 27,4 24,1 34,6 Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira

5. Principais resultados ITV 2012 5.3. Análise regional Gráfico 2.17 - Taxa de voluntariado por tipo de trabalho voluntário e por região NUTS II 15 10 5 11,5 11,3 5,9 5,8 5,9 5,7 12,3 12,0 6,3 6,3 6,2 6,0 10,3 10,5 5,8 5,2 5,5 4,7 8,8 5,7 3,4 10,1 2,9 7,2 0 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira Total Formal Informal Centro e Lisboa apresentaram taxas de voluntariado acima da média do país (11,5): 12,3 e 12,0, respetivamente; A taxa de voluntariado formal é, em geral, superior à taxa de voluntariado informal, exceto nas regiões da R.A. da Madeira (7,2) e do Algarve (5,5).

5. Principais resultados ITV 2012 5.3. Análise regional Gráfico 2.18 - Total de voluntários por sexo e por região NUTS II ( da população residente com 15 ou mais anos, por região) 10 5 7,1 7,0 6,6 6,3 4,9 5,1 5,2 4,9 4,6 5,7 4,0 6,5 5,1 3,7 3,6 6,5 0 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira Homens Mulheres As mulheres apresentam maior participação em atividades voluntárias em todas as regiões, com destaque para o Centro (7,1) e Lisboa (7,0).

5. Principais resultados ITV 2012 5.3. Análise regional Gráfico 2.19 - Total de voluntários por escalão etário e por região NUTS II ( da população residente com 15 ou mais anos, por região) 8 6 4 6,0 5,6 6,2 5,1 6,3 6,0 6,0 5,9 5,4 5,3 4,9 5,2 4,7 4,1 5,2 4,9 2 0 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira 15-44 45+ Apenas na região Centro o grupo de voluntários no escalão com mais de 45 anos foi mais expressivo que o grupo mais jovem (6,3 vs. 6,0).

5. Principais resultados ITV 2012 5.3. Análise regional Gráfico 2.22 - Repartição de voluntários formais segundo a Classificação Internacional das Instituições Sem Fim Lucrativo (CIISFL) por NUTS II 60 50 40 30 20 10 54,6 48,0 42,9 41,2 37,2 35,3 22,9 25,7 23,7 21,4 22,5 21,7 17,4 12,5 16,2 11,7 12,1 13,1 10,2 9,8 44,3 31,3 32,5 13,0 11,4 40,3 33,4 23,6 23,3 19,5 16,9 10,5 0 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira Apoio social Desporto, recreação, arte e cultura Religião Outros Portugal: os voluntários formais concentraram-se em atividades de apoio social (42,9); Alentejo: destaca-se, com 54,6 em atividades de apoio social; R.A. Açores: o desporto, recreação, arte e cultura (33,4) teve maior relevância do que as atividades de apoio social (32,5); Norte e Lisboa: regiões com maior concentração de voluntários em organizações religiosas (25,7 e 23,7, respetivamente); R.A.: atividades religiosas igualmente expressivas (23,6 na R. A. Açores e 23,3 na R. A. Madeira); R.A. Madeira: atividades religiosas com maior relevância do que as organizações de desporto, recreação, arte e cultura.

32 30 29 26 26 5. Principais resultados ITV 2012 5.4. Comparação internacional Gráfico 2.23 - Taxa de Voluntariado na UE27 60 57 50 43 40 39 37 35 34 34 30 24 24 24 23 23 23 22 22 21 20 16 15 14 14 12 12 10 9 0 NL DK FI AT LU DE SI IE EE SK BE IT FR UE27 LT CZ CY UK LV HU SE MT ES RO EL PT BG PL Fontes: Inquérito ao Trabalho Voluntário 2012 (PT); Eurobarómetro 2011 (restantes EM) Maiores taxas de voluntariado: norte da Europa, com destaque para a Holanda (57 da população residente com 15 e mais anos afirmou fazer voluntariado). Menores taxas de voluntariado nos países da antiga Europa de Leste (Polónia foi o Estado Membro que registou a menor taxa: 9). Portugal surgiu na antepenúltima posição, com 11,5 (12 no gráfico, por arredondamento).

5. Principais resultados ITV 2012 5.4. Comparação internacional 60 Gráfico 2.24 - Taxa de Voluntariado e PIB per capita PPC na UE27 (UE27 = 100) Taxa de voluntariado 50 40 30 20 10 0 NL DK FI AT SI EE DE IE LU SK IT FR BE LT CZ CYUE27UK RO EL MT ES BG PL PT 0 50 100 150 200 250 300 PIB per capita (PPC) Fontes: Inquérito ao Trabalho Voluntário 2012 (PT); Eurobarómetro 2011 (restantes EM); Eurostat A posição relativa de Portugal poderá ser explicada, em parte, pela cultura de participação em atividades de trabalho voluntário e pelas condições socioeconómicas do país. Efetivamente, parece existir alguma correlação entre o grau de desenvolvimento económico e a taxa de voluntariado.

5. Principais resultados ITV 2012 5.4. Comparação internacional Gráfico 2.25 - Domínios de atividade Outros Organizações políticas Organizações de defesa de direitos Organizações profissionais, sindicatos Recreio Ambiente, direitos dos animais, etc. Organizações religiosas Associações comunitárias Beneficiência ou apoio social Cultura, arte, educação Desporto 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 PT UE Fontes: Inquérito ao Trabalho Voluntário 2012 (PT); Eurobarómetro 2011 (restantes EM) Portugal: com maior relevância nas atividades de apoio social e religião e menor importância em desporto, cultura, associações comunitárias, defesa de direitos e organizações profissionais e sindicatos, face à média europeia.

5. Principais resultados ITV 2012 5.5. Horas trabalhadas e valorização Horas dedicadas: 368,2 milhões de horas, equivalendo a 4,1 do total de horas trabalhadas das Contas Nacionais Portuguesas 29 horas por mês (média) Média mensal em trabalho voluntário formal ligeiramente superior à observada no informal (30 vs. 28 horas)

5. Principais resultados ITV 2012 5.5. Horas trabalhadas e valorização Gráfico 2.15 - Valorização económica do trabalho voluntário em proporção do PIB (preços correntes; 2012) 2 1 0,99 1,09 0,61 0 Salário Mínimo Salário de Apoio Social Salário por ocupação Valorização económica: Salário mínimo nacional: 1 014,6 milhões de euros: 0,61 do PIB nacional; Salário por ocupação profissional : 1 798,1 milhões de euros: 1,09 do PIB; Salário de apoio social : 1 636,3 milhões de euros : 0,99 do PIB nacional.

5. Principais resultados ITV 2012 5.6. Trabalho voluntário e Economia Social Estima-se que cerca de 483 mil indivíduos tenham desenvolvido ações de voluntariado em organizações da Economia Social, o que corresponde a, aproximadamente, 90 do trabalho voluntário formal. Tomando como referência o total de horas trabalhadas nas Contas Nacionais e os equivalentes a tempo completo (ETC) associados, estima-se que o trabalho voluntário, expresso em ETC, equivale a cerca de 40 do Emprego (ETC) da Economia Social.

Para mais informação Destaque: http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=ine&xpgid=ine_destaques&destaquesdest_boui=157410423&de STAQUEStema=55557&DESTAQUESmodo=2 Publicações: Conta Satélite da Economia Social: http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=ine&xpgid=ine_publicacoes&publicacoespub_boui=1575 43613&PUBLICACOEStema=55557&PUBLICACOESmodo=2 Inquérito ao Emprego: http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=ine&xpgid=ine_publicacoes&publicacoespub_boui=1533 67812&PUBLICACOEStema=55574&PUBLICACOESmodo=2 Quadros: http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=ine&xpgid=ine_contas_nacionais&contexto=cs&seltab=tab3&perfil= 97154797&INST=116634832

Obrigada pela vossa atenção. cristina.ramos@ine.pt