POLÍTICA DE DIVERSIDADE E INCLUSÃO DO IF FARROUPILHA



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Transcrição:

POLÍTICA DE DIVERSIDADE E INCLUSÃO DO IF FARROUPILHA Santa Maria Agosto de 2013

SUMÁRIO 1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA... 3 2. DA REITORIA... 11 3. NAPNE... 12 4. NEABI... 14 5. DO OBJETIVO DA POLÍTICA DE AÇÕES INCLUSIVAS... 7 6. DAS METAS INSTITUCIONAIS PARA 2013-2015... 8 7. MATERIAIS PERMANENTES PARA A CAI... 16

1. Contextualização Histórica No Instituto Federal Farroupilha o Projeto de Desenvolvimento Institucional 2009-2013 estabelece algumas perspectivas para as políticas inclusivas na Instituição, Nesse sentido situa que: "[...] a Constituição Federal do Brasil (1988) garante a educação como direito de todos os cidadãos, este foi reafirmado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDBEN n 9394 de 1996. Embasand o essa legislação, em 1994, foi aprovada a Declaração de Salamanca (UNESCO) que, entre outras, que garante o acesso e a qualidade de educação às pessoas com necessidades educacionais especiais. Como respaldo legal a educação inclusiva cita-se o Plano Nacional de Educação Lei 10.172. [...] Fazer da educação um direito de todos requer um movimento coletivo de mudanças para a adoção de políticas públicas inclusivas promotoras da participação a partir de novas relações fundamentais para uma socialização humanizadora. Entende-se como inclusão a garantia de acessibilidade, de acolhimento, de permanência do educando na instituição de ensino e o acompanhamento do egresso no mundo do trabalho, respeitando as diferenças e as diversidades, especificamente, dos grupos em desvantagens sociais onde se encontram inseridas as pessoas com necessidades educacionais especiais e as diferenças de cor, raça, gênero e cultura, o que não impede que outros grupos possam ser beneficiados. De acordo com a Política de Inclusão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica temos como referencial a responsabilidade pelo reconhecimento das desigualdades e pela valorização da diversidade [...] O Instituto tem a meta de implantar a concepção da inclusão em todos os âmbitos e com a comunidade escolar (pais, discentes, servidores) e, para isso, no primeiro momento, propõem investimentos na formação continuada dos agentes educacionais, criando mecanismos de acompanhamento e apoio aos educandos e educadores. Em um segundo momento, discutindo e construindo coletivamente formas de ingresso que possam representar os perfis requeridos para os discentes dos diferentes cursos e que contemplem as minorias, buscando estratégias educacionais que democratizem o acesso e a permanência. Assim sendo, em consonância com a Política de Inclusão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica o Instituto Federal Farroupilha priorizará ações voltadas aos seguintes grupos:

Pessoas com necessidades educacionais especiais: consolidar o direito das pessoas com deficiência visual, auditiva, intelectual, físico motora, múltiplas deficiências e altas habilidades para promover sua emancipação e inclusão nos sistemas de ensino; Gênero e diversidade sexual: o reconhecimento, o respeito, o acolhimento, o diálogo e o convívio com a diversidade de orientações sexuais fazem parte da construção do conhecimento e das relações sociais de responsabilidade da escola como espaço formativo de identidades [...] Étnico-racial: dar ênfase nas ações afirmativas para a inclusão da população negra e da comunidade indígena, em todos os setores; valorização da diversidade de culturas; Jovens e Adultos - PROEJA necessidade de garantir o acesso dos jovens e adultos trabalhadores que não ingressaram ou não concluíram a educação básica; Educação do Campo: medidas de adequação da escola à vida no campo, reconhecendo e valorizando a diversidade dos povos do campo e das florestas; Situação socioconômica: adotar medidas para promover a equidade de condições aos sujeitos em desvantagem social. Para a efetivação das ações inclusivas será construído o Plano de Inclusão do Instituto direcionado para: Preparação para o acesso; Condições para o ingresso; Permanência e conclusão com sucesso; Acompanhamento dos egressos. São princípios norteadores das ações inclusivas no IF Farroupilha: Estrutura arquitetônica: a Instituição deve atender as normas da NBR 9050, em toda a sua estrutura física. Promoção da mobilidade, adequação do mobiliário entre outras; Comunicação: sinalização adequada (de códigos e sinais), bem como ampla divulgação de informações sobre as políticas inclusivas do Instituto, para atender a acessibilidade no aspecto seletivo diferenciado; Atitudinais: mudanças de paradigmas sobre as diferenças e respeito às diversidades. Capacitação dos servidores para recepção, orientação, e acolhimento dos grupos em desvantagens sociais. Estimular campanhas de sensibilização sobre a educação inclusiva com toda a Instituição; Metodológica: intensificar cursos de capacitação de modo a permitir que o trabalhador em educação possa reconfigurar a sua maneira de ensinar/interagir com o aluno. Neste aspecto deve-se dar atenção para a adequação curricular, avaliação, metodologia de trabalho, dentre outros;

Instrumental: adaptação de materiais, aparelhos, equipamentos, tecnologias assistivas que permitam fortalecer o processo ensinoaprendizagem; Programática: eliminação de barreiras invisíveis existentes nas políticas, normas, portarias e leis. Dentre elas, citam-se o encaminhamento de bolsas de auxílio escolar, gratuidade na inscrição ao processo seletivo, automatização de encaminhamento de documentos que garantem direitos legais ao indivíduo, dentre outros. Como compromisso inclusivo, o IF Farroupilha deve manter um plano de promoção de acessibilidade em toda a sua estrutura funcional, física, formativa e pedagógica. O Instituto Federal Farroupilha constituirá, em curto prazo, condições para implantação do ensino de LIBRAS, especialmente nos cursos de licenciatura, bem como com a finalidade de atendimento a pessoas que se comunicam com o uso dela. A partir disso, até 2011 nos relatórios da Assessoria de Ações inclusivas do referido período percebeu-se que: O Instituto Federal Farroupilha a partir de 2009 criou a Assessoria de Ações Inclusivas, ligada à Pró - Reitoria de Ensino, que objetivou a implantação em todos os seus sete campi, dos Núcleos de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE) e os Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI). Estes núcleos foram criados para atender a determinação do MEC/ SETEC, a partir de 2005, e responder pelas ações do Programa TECNEP na Instituição. Tem como objetivo principal criar na instituição a cultura da "educação para a convivência" e aceitação da diversidade. O Programa TECNEP é parte da política pública inclusiva no âmbito da educação, e tem como objetivo principal a consolidação dos direitos das pessoas com necessidades educacionais especiais, proclamado internacionalmente pela DECLARAÇÃO DE SALAMANCA (Espanha, entre 07 e 10 de junho de 1994), e fixado no Brasil pela Lei Federal nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação, do artigo 58 ao 60). [...] Através de construção coletiva foram elaborados os regulamentos dos NAPNE e dos NEABI, aprovados pelo Conselho Superior e em cada Campus foi escolhido democraticamente a comissão do núcleo, com Portaria assinada pelo Diretor Geral. Desta forma, todos os campi do Instituto Federal Farroupilha trabalham articulando as ações inclusivas com a comunidade interna e externa, para a garantia de acessibilidade de todos em nosso Instituto. NÚCLEO DE APOIO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS - NAPNE Atualmente, contamos com o apoio educacional à 85 discentes com deficiência, frequentando os diversos cursos de nível médio, técnico e superior, presencial e à distância em nosso Instituto. Esta atividade requer o acompanhamento destes estudantes para garantir o acesso, a sua

permanência através de adequações e/ou adaptações curriculares, construção de tecnologias assistivas e demais materiais pedagógicos. Acompanhar a vida escolar destes estudantes e estimular as relações entre instituição escolar e família, auxiliar no processo de ensino-aprendizagem, como mediador entre docentes, estudantes, gestores, são atividades da comissão do NAPNE e como fundamentais para garantir a inclusão em nosso Instituto. Dentre as ações do NAPNE em todos os campi, destacamos: a formação continuada de servidores em educação que acontece em todos os campi e neste ano, fomos contemplados com o Projeto Acessibilidade na Educação Superior do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha: Caminhos para a Inclusão, com o apoio do Programa Incluir SEESP/SESU/MEC-2010; o Plano de acessibilidade arquitetônica para todos os prédios novos e reformas dos antigos; acessibilidade pedagógica em que estamos trabalhando com as adequações e adaptações curriculares e o regulamento da terminalidade específica para estudantes com deficiência; salas multifuncionais do NAPNE que auxiliam na elaboração de materiais pedagógicos e espaço de estudos aos estudantes com deficiência e à todos que quiserem usufruir desta sala. Também cabe ressaltar, que no Instituto Federal Farroupilha através de sua política de inclusão para o acesso aos candidatos ao processo seletivo, estão reservadas vagas para estudantes com deficiência. Este acompanhamento é realizado pela comissão do NAPNE, identificando as necessidades de adaptação no processo seletivo. Foram criadas disciplinas com enfoque inclusivo para todos os cursos, nas diferentes modalidades de ensino, destacando: Educação para a Diversidade, Libras I e II, Turismo acessível, Acessibilidade Arquitetônica e Mobilidade Urbana, já em pleno trabalho. Destacamos os conteúdos: Etiqueta na Convivência com pessoas com deficiência, curso de LIBRAS, dentre outros.[...] Salientamos que todos os campi possuem estudantes com Necessidades Educacionais Especiais e que requerem diariamente o acompanhamento do NAPNE no aspecto educacional, de saúde, de convivência, buscando garantir a acessibilidade atitudinal, pedagógica, arquitetônica, comunicacional, programática para a verdadeira inclusão. NÚCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDÍGENAS - NEABI O NEABI é constituído por servidores em educação, estudantes dos campi, comunidade no geral, voltada para o direcionamento de estudos e ações para as questões étnico-raciais. Foi implantado em cada campus com o objetivo de implementar a Lei nº 10.639/03 e nº 11.645/08 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, que está pautada em ações que direcionam para uma educação pluricultural e pluriétnica, para a construção da cidadania por meio da valorização da identidade étnico-racial, principalmente de negros, afrodescendentes e indígenas. Para promover encontros de reflexão e capacitação de servidores em educação, para o conhecimento e a valorização da história dos povos africanos, da cultura afro-brasileira, da cultura indígena e da diversidade na

construção histórica e cultural do país, de promover a realização de atividades de extensão como seminários, conferências, painéis, simpósios, encontros, palestras, oficinas, cursos e exposições de trabalhos e atividades artístico-culturais. Cabe também, propor ações que levem a conhecer o perfil da comunidade interna e externa do Campus nos aspectos étnico-raciais. Fazer intercâmbio em pesquisas e socializar seus resultados em publicações com as comunidades interna e externas ao Instituto: universidades, escolas, comunidades negras rurais, quilombolas, comunidades indígenas e outras instituições públicas e privadas. De motivar e criar possibilidades de desenvolver conteúdos curriculares e pesquisas com abordagens multi e interdisciplinares, de forma contínua. [...] Em 2013, faz-se importante destacar algumas ações que se consolidaram no que tange as ações inclusivas na Instituição. De modo especial, pode-se elencar a aprovação do Plano de Acessibilidade Arquitetônica e estrutural da Instituição junto ao colegiado de diretores e, do mesmo modo aprovação de proposta com a qual todos os câmpus da Instituição se comprometem com a realização de concurso e nomeação de um professor de educação especial com a finalidade de garantir processos de ensino e acompanhamento aos estudantes publico alvo da Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Em função do anteriormente exposto, propõe-se a Política de Ações Inclusivas que segue no intuito de consolidar processos inclusivos na Instituição. Os fazeres oriundos dessa política se voltam para as temáticas de inclusão e diversidade, em especial para questões de inclusão do aluno com deficiência, das políticas afirmativas e das temáticas de gênero e sustentabilidade social, sendo assim, nesse documento, sempre que nos referirmos a práticas ou ações inclusivas estaremos nos referindo a esse público. 2. DO OBJETIVO DA POLÍTICA DE AÇÕES INCLUSIVAS Implementar Política de Diversidade e Inclusão com vistas a garantir o acesso, a permanência e formação qualificada dos discentes incluídos do IF FARROUPILHA

3. Das metas Institucionais para 2013-2015 No intuito de garantir o objetivo da Politica de Diversidade e Inclusão o IF FARROUPILHA compromete-se a implementar as metas abaixo descritas: Reservar Vagas nos processos seletivos de acordo com a Legislação Vigente; Garantir processos seletivos com adaptações necessárias para o acesso de pessoas com deficiência; Desenvolver periodicamente ações que promovam a sensibilização e capacitação de servidores para a atuação junto ao público alvo desta política; Orientar, fomentar e implementar ações e políticas de acessibilidade e inclusão; Implementar adaptações e flexibilizações curriculares, bem como Certificação de Terminalidade Específica para Pessoas com deficiência de acordo com a legislação vigente; Garantir Núcleos Inclusivos em todos os Câmpus, UEPs- Unidades de Educação Profissional e/ou espaços de oferta de cursos fora de sede da Instituição; Garantir espaço físico adequado para a Coordenação de Ações Inclusivas e respectivos Núcleos (NAPNE, NEABI e outros), bem como a aplicação de 1% do orçamento do câmpus para cada Núcleo Inclusivo existente, percentual esse a ser gerenciado pela CAI, no intuito de promover a inclusão dos discentes e fomentar ações de formação nas temáticas dessa política e garantir a funcionalidade dos Núcleos Inclusivos. Esses recursos serão utilizados para viabilizar as ações de formação promovidas pelos Núcleos e os materiais de consumo específicos para as adaptações necessárias; Garantir Recursos Humanos, com carga horária específica para a CAI e os Núcleos Inclusivos da Instituição; Garantir nos PPCs de todos os cursos da instituição a inserção de discussões e práticas inclusivas; Fomentar e garantir que todos os editais (ensino, pesquisa e extensão) tenham reserva de 10% de suas vagas a projetos cujo foco esteja nas políticas inclusivas, afirmativas, de gênero e /ou sustentabilidade social; Instituir um programa de auxílio estudantil com vistas a estimular a permanência dos discentes cotistas; (Associado à vulnerabilidade socioeconômica); Efetivar ações de acompanhamento ao público alvo dessa política; Garantir em todos os cursos de Licenciatura a implementação da disciplina de Libras como componente curricular obrigatório e nos demais em caráter optativo;

Garantir que as temáticas referentes à cultura afro-brasileira e indígena perpassem transversalmente os cursos da educação básica especialmente nas disciplinas de Educação Artística, Literatura e História Brasileira; Proporcionar espaços para discussão e trocas de saberes acerca das temáticas vinculadas a essa política; Implementar a construção de um site institucional acessível ( Todas as imagens com legendas descritivas, todos os textos com tradução em LIBRAS, vídeos com legenda, entre outras); Garantir Recursos Humanos para implementação dos fazeres inclusivos; Implementar um Núcleo de Elaboração e Adaptação de Materiais Didático/Pedagógicos - com sede na reitoria - composto minimamente pelos seguintes profissionais: 3 Transcritores de Braille, 1 profissional Especialista em Tecnologias Assistivas, 1 Educador Especial, 1 intérprete/tradutor de LIBRAS; Estabelecer parcerias com instituições locais no intuito de promover ações de incentivo à inclusão através de serviços como equoterapia; Implementar o Plano de Acessibilidade Arquitetônica e estrutural; Nomear no mínimo um docente de educação especial para cada câmpus da Instituição no intuito de qualificar os fazeres inclusivos desenvolvidos no IF FARROUPILHA conforme aprovado na sétima reunião ordinária - Ata 10/2013- do Colégio de Diretores CODIR do IF FARROUPILHA. Nomear no mínimo um intérprete/tradutor de Libras em cada câmpus e um na Reitoria no intuito de garantir adequada comunicação das pessoas surdas com a comunidade escolar; Garantir 2 Estagiários para cada Núcleo Inclusivo da Instituição no intuito de auxiliar os fazeres dos Núcleos e estimular a formação desses discentes quanto a fazeres inclusivos; Estabelecer planejamento anual das ações que serão desenvolvidas nos câmpus para fomentar as temáticas inclusivas (Gênero, Políticas Afirmativas, Políticas Inclusivas, Educação Ambiental e sustentabilidade); Instituir programa de monitoria voluntária para acompanhamento de discentes com deficiência; Garantir aquisição dos equipamentos e materiais listados no item 7 desse documento, até 2015, com vistas a promover condições adequadas de acessibilidade na Instituição;

Implementar os Núcleos de Gênero e Diversidade no IF Farroupilha; Garantir a consolidação da Coordenação de Ações Inclusivas e zelar pelo cumprimento dos fazeres dos diversos Núcleos Inclusivos da Instituição.

4. DA A Coordenação de Ações Inclusivas faz parte do organograma funcional do Instituto Federal Farroupilha, aprovado pela Resolução CONSUP nº10/2013. Essa Coordenação está diretamente subordinada à Direção de Ensino, tendo por fundamentos básicos, princípios e atribuições: Assessorar no planejamento, orientação, acompanhamento e avaliação da proposta pedagógica da instituição, bem como na implementação das políticas de ensino que viabilizem a operacionalização de atividades curriculares dos diversos níveis, formas e modalidades da educação profissional técnica e tecnológica, atendendo sempre aos princípios da legalidade e da eticidade, norteado pelo regimento geral e estatutário da Reitoria do Instituto Federal Farroupilha. Colaborar com a inovação e o aperfeiçoamento do processo educativo no Instituto Federal Farroupilha junto à Assessoria Pedagógica da PRENSINO e dos Câmpus. Estudo e adequação no que tange a Certificação de Terminalidade para Pessoas com deficiência, Revisão periódica do regulamento dos Núcleos Inclusivos; Revisão dos PPCs no intuito da garantia de discussões e práticas inclusivas no Instituto Federal Farroupilha; Revisão dos PPC no intuito da garantia estudos acerca da cultura africana e afrobrasileira nas escolas públicas. Acompanhar os processos seletivos no Instituto Federal Farroupilha com vistas a garantir processos inclusivos para pessoas com deficiência bem como para afrodescendentes e indígenas. Desenvolver Atividades de sensibilização e capacitação de servidores para atendimento a pessoas com necessidades educacionais especiais (Palestras, Oficinas e Cursos). Orientar a implementação de ações e políticas de acessibilidade no Instituto Federal Farroupilha.

Sensibilizar gestores dos câmpus no que diz respeito a necessidade de contratação de profissionais para auxiliar nas ações inclusivas; Repensar a adaptação e a flexibilização curricular no IF FARROUPILHA; Trabalhar para garantir o respeito as diferenças, sem desconsiderar os conhecimentos, valores e cultura prévios dos atores envolvidos no processo educacional. Assessorar os NEABI na busca por ações contínuas de valorização de produção e conhecimento acerca das populações de afrobrasileiros e indígenas. Elaborar propostas e projetos de formação permanente para servidores sobre educação inclusiva, em âmbito institucional; Orientar, assessorar e acompanhar as equipes pedagógicas de cada câmpus no que tange as necessidades do ensino sobre ações inclusivas; Acompanhar a execução das atividades letivas em consonância com a Proposta Pedagógica do Instituto Federal Farroupilha e a legislação vigente; Participar da (re) elaboração de diretrizes e normativas institucionais; Auxiliar e promover ações inclusivas dentro do Ensino a Distância; 5. NAPNE O Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais - NAPNE - do Instituto Federal Farroupilha - instituído pela Portaria 14/2010 dessa Instituição é setor deliberativo, ligado a Coordenação de Ações Inclusivas, e tem por finalidade desenvolver políticas, ações e projetos no intuito de garantir a Inclusão no IF FARROUPILHA. Nesse sentido são atribuições dos NAPNEs: promover a implantação e consolidação de políticas inclusivas no IF FARROUPILHA buscar minimizar barreiras arquitetônicas, comunicacionais, metodológicas, instrumentais, programáticas e atitudinais enfrentadas pela comunidade acadêmica;

orientar os docentes quanto às adaptações de materiais didático- pedagógicos para as disciplinas; acompanhar o processo de elaboração do planejamento e das avaliações para os discentes incluídos,conjuntamente com os docentes, a fim de realizar adequações se necessárias; promover cursos de formação continuada à comunidade acadêmica sobre assuntos relacionados à inclusão; acompanhar e orientar individualmente os discentes com deficiência nas atividades acadêmicas; atender as pessoas com deficiências do câmpus com vistas a maximizar suas potencialidades; articular os diversos setores da instituição buscando estimular a inclusão das pessoas com deficiência; sinalizar prioridades de ações, aquisição de equipamentos, softwares e materiais didático-pedagógico a serem utilizados nas práticas educativas voltadas aos discentes incluídos; atuar em consonância com o Núcleo Pedagógico Integrado, no intuito de garantir processos de ensino qualificados aos educandos com deficiência; participar e/ou implementar atividades de pesquisa, ensino e extensão com foco na educação inclusiva; auxiliar nos processos seletivos do IF FARROUPILHA buscando garantir acessibilidade dos candidatos; zelar pelas condições de acesso, permanência e conclusão de curso dos discentes da Instituição. estabelecer processo de registro sistemático quanto ao acompanhamento realizado aos discentes com deficiência; trabalhar de forma articulada com a CAI e os demais núcleos inclusivos dos Câmpus;

auxiliar o dirigente do câmpus na elaboração de relatórios acerca das ações inclusivas desenvolvidas naquela unidade de ensino; 6. NEABI O NEABI - Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas do Instituto Federal Farroupilha, instituído com a Resolução 23/2010 desse Instituto tem a finalidade de implementar as Leis n 10.639/03 e n 11.645/08, pa utadas na construção da cidadania por meio da valorização da identidade étnico-racial, principalmente de negros, afrodescendentes e indígenas. No intuito de consolidar esses objetivos são atribuições do NEABI: elaborar, desenvolver e implementar atividades de pesquisa, ensino e extensão acerca das políticas afirmativas; participar das reuniões ordinárias e extraordinárias da CAI; divulgar os trabalhos desenvolvidos pelo Núcleo em eventos científicos; participar da organização de eventos de ensino, pesquisa e extensão acerca das políticas afirmativas; sistematizar e publicar os resultados dos trabalhos produzidos pelo Núcleo; auxiliar o presidente do Núcleo; atuar em consonância com o Núcleo Pedagógico Integrado no intuito de garantir processos de ensino qualificados aos educandos pretos, pardos e indígenas; estimular a qualificação dos processos de ensino pesquisa e extensão no que tange aos educandos pretos, pardos e indígenas; estimular o desenvolvimento de ações de ensino, pesquisa extensão que primem pela inclusão da história e cultura afro-brasileira no Instituto; divulgar os processos seletivos em reservas indígenas e contextos de prevalências de quilombolas e ou demais pessoas afro-brasileiras;

estabelecer processo de registro sistemático quanto ao acompanhamento realizado aos discentes incluídos pelas políticas afirmativas; auxiliar o dirigente do câmpus na elaboração de relatórios acerca das ações inclusivas no câmpus.

7. Materiais Permanentes necessários para a CAI Datashow 1 Filmadora 1 Micro computadores 6 Notebook 4 Materiais para o Funcionamento do Napne Scanner 1 Impressora laser 01 1 TV com legenda 1 DVD 1 Fone de Ouvido 2 Impressora Braille de médio porte 1 Máquina de Escrever em Braille 1 Calculadora sonora 1 Calculadora Científica sonora 1 Conjunto de Lupas variadas 5 Reglete de mesa 2

Punção 2 Soroban 2 Guia de assinatura 2 Bengala Dobrável 2 Globo Terrestre Adaptado 2 Mapa do Brasil Adaptado 1 Mapa Mundi Adaptado 1 Kit de desenho geométrico 2 Prancheta para Leitura 2 Teclado adaptado 2 Mouse Adaptado 2 Conjunto de Mesa redonda e quatro cadeiras Conjunto de Mesa e cadeiras para computador 2 6 Armário 2 Mesa para impressora 1 Cadeira de rodas motorizada 1 Ábaco 3 Tabela periódica em Braille 3

Software de Leitura de Tela ( Virtual Vision, Jaws, ou outro) 2 E demais materiais que se fizerem necessários a partir das necessidades específicas dos discentes; Instituição Aprovado em de pelo Conselho superior dessa