Elementos de Fixação uma nova visão. Roberto Garcia 11 Agôsto 2011



Documentos relacionados
TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 04. Carregamento Axial Tensão Normal

ROBERTO GARCIA - AGOSTO Conceitos Gerais sobre Torque e Processos de Torque. Conceitos Relevantes sobre Coeficiente de Atrito

Propriedades Mecânicas. Prof. Hamilton M. Viana

MATERIAIS PARA CONCRETO ARMADO

Terceira Lista de Exercícios

UM PROCEDIMENTO NUMÉRICO-COMPUTACIONAL COMO AUXILIAR NA ANÁLISE DAS PROPRIEDADES E NOS PROCESSOS DE APERTO DE ELEMENTOS DE FIXAÇÃO

Material para Produção Industrial. Ensaio de Compressão. Prof.: Sidney Melo 8 Período

mecânica e estruturas geodésicas II FLAMBAGEM PROF. DR. CARLOS AURÉLIO NADL

Facear Concreto Estrutural I

1. Introdução. Ligações Aparafusadas Parte I

Resistência dos Materiais

Novos Métodos para. Dimensionamento Sísmico de Estruturas

ESTRUTURAS METÁLICAS. Maj Moniz de Aragão

ARMAZÉNS GERAIS ASPECTOS LEGAIS, VANTAGENS E SERVIÇOS

Acoplamentos elásticos. eflex.

Lista de exercícios sobre barras submetidas a força normal

ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO I PROGRAMA

Instruções de montagem

IMETEX - SISTEMAS DE FIXAÇÃO - Anel de Fixação Série RFN 8006

Instruções de montagem

ANÁLISE NUMÉRICA DO COMPORTAMENTO ESTRUTURAL DE CONECTORES DE CISALHAMENTO TIPO CRESTBOND

Medida de Força - Pesagem

4 Análise experimental

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Campus RECIFE. Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Materiais para Produção Industrial

Análise de regressão linear simples. Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu

Manual de montagem e operação para EAS -dutytorque Tipo 404_. 400 Tamanho 2 9

Engrenagens cilíndricas de dentes retos. Alan Christie da Silva Dantas

CAP. 3 - EXTENSÔMETROS - "STRAIN GAGES" Exemplo: extensômetro Huggenberger

Elementos de máquina. Curso de Tecnologia em Mecatrônica 6º fase. Diego Rafael Alba

Henflex. Henflex Índice

Introdução à Reologia

3 Instrumentação. 3.1 Medidores de Pressão e Temperatura

A S N O V A S R E G R A S D E F A C T U R A Ç Ã O

ANÁLISE NUMÉRICA DA ADERÊNCIA ENTRE AÇO E CONCRETO ENSAIO PULL-OUT TEST

Instruções de montagem

AULA 2 CONTEÚDO: Capítulo 3. Capítulo 5. Capítulo 6. Volume I do Livro Texto. Meios de Ligação de Tubos. Conexões de Tubulação. Juntas de Expansão

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D A P A R A Í B A C E N T R O D E C I Ê N C I A S D A S A Ú D E

Cálculo da carga aplicada

Toleranciamento Geométrico João Manuel R. S. Tavares

ANEXO 2 MEMORIAL DE CÁLCULO DE ESTRUTURA ESPACIAL

Acoplamento de Fole Metálico KB 1 ØD1H7 Ø B. Furo D1 H7 Comprimento total Tipo / torque

MATERIAIS METÁLICOS AULA 5

MANCAIS 24/09/13. Depto. Eng. Mecânica / UFPE - Elementos de Máquinas- Prof. José Maria Barbosa

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Critérios de falha. - determinam a segurança do componente; - coeficientes de segurança arbitrários não garantem um projeto seguro;

VIGAS HT 20 E HT / - 2,0 mm - 1,5 % - 1,5 % + / - 0,5 mm. Características da capacidade de carga. Q adm. = 7 kn M adm.

Catálogo de Produtos

Edital 02/2012. Nome do Candidato

Curso Superior de Tecnologia em - Refrigeração, Ventilação e Ar condicionado

Montagem por Interferência de Rodas Dentadas em Veios de Redutores Industriais

CONCEITOS CINÉTICOS PARA O MOVIMENTO HUMANO. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Capítulo 8 Dimensionamento de vigas

RALAS JOST. Manual de Montagem, Operação e Manutenção MODELOS KLK HE, KLK SO E KDL 900

EM RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I 3. Prova Data: 06/12/96 Profs. Marco Lúcio Bittencourt e Euclides de Mesquita Neto GABARITO

1. TRANSMISSÕES POR CORRENTES

Lista de Exercícios nº 1 - Parte I e II

Informações Técnicas. Uso Orientativo. Parafusos X Buchas de Nylon. Tabela de Roscas. Conversão de Medidas

FKB INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS LTDA. VÁLVULAS GUILHOTINA VGU-08

- CAPÍTULO 2 MATERIAIS CONDUTORES

Capítulo 6 CAP 5 OBRAS DE TERRA - ENGª KÁRITA ALVES

UNIVERSIDADE PAULISTA

Resistência dos Materiais

6. Erosão. Início do transporte sólido por arrastamento

Acoplamento Altamente Elástico

1 2 9, i n c i s o I I, d a C F ; e a r t i g o 5 º, i n c i s o V, a l í n e a s a e

Curso de Engenharia de Produção. Sistemas Mecânicos e Eletromecânicos

FLAMBAGEM DE BARRAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS PROF DR. NILSON TADEU MASCIA

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Resistência dos Materiais II Estruturas III. Capítulo 5 Flambagem

6 BOMBAS HIDRÁULICAS PROBLEMA 6.1

ENGENHARIA CIVIL. Questão nº 1. Padrão de Resposta Esperado: a) Solução ideal

Esforços axiais e tensões normais

Datas Importantes 2013/01

Flambagem de Colunas Introdução

- Índice. - Indicações de segurança - Símbolos de segurança e de aviso - Vistas do limitator de torque (variantes)

Mecânica dos Fluidos. Unidade 1- Propriedades Básicas dos Fluidos

Hidráulica móbil aplicada a máquina agrícolas Bombas e Motores

Modelos de Equações simultâneas

DIN INFORMAÇÕES TÉCNICAS

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão.

Análise de Regressão Linear Simples e Múltipla

Capítulo 5 Trabalho e Potência

UNIDADE 2 DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

J U R I S P R U D Ê N C I A F I S C A L A R B I T R A L ( 3. º E 4. º T R I M E S T R E S D E )

Utilização do Solver na solução de problemas de PL

Exemplos de seleção de fuso de esferas

HUS-P 6 / HUS-I 6 Fixação por parafuso para aplicação em lajes de núcleo vazado pré-esforçadas pré-fabricadas

Tratamentos térmicos dos aços

ASPECTOS TECNOLÓGICOS DOS AÇOS ESTRUTURAIS

TM229 Introdução aos Materiais ENSAIOS MECÂNICOS Prof. Adriano Scheid Capítulos 6 e 8 - Callister

BTL BTL. Transdutores Micropulse. Índice Série compacta de haste

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Mecânica Grupo de Análise e Projeto Mecânico

Proposta para Turbinas a Gás

Prof. Eng. VICENTE BUDZINSKI UNIMAR CONCRETO ARMADO I CONCRETO


PROVAESCRITA CARGO: ENGENHARIA CIVIL I

EFEITO DO COMPRIMENTO DO PARAFUSO E DA RIGIDEZ DA UNIÃO NO LIMITE DE FADIGA DE UNIÕES PARAFUSADAS

PB e PBL. Lubrificação por Graxa Sintética

5 Estações elevatórias (EE)

Estatística descritiva. Também designada Análise exploratória de dados ou Análise preliminar de dados

Fig Exemplos de aumento de aderência decorrente de compressão transversal

Transcrição:

Roberto Garcia 11 Agôsto 2011

A N A L O G I A S U M Á R I O CLASSIFICAÇÃO DO ELEMENTO DE FIXAÇÃO CAPACIDADE ( Força Tensora ) DO ELEMENTO DE FIXAÇÃO FORÇA DE UNIÃO T O R Q U E PROCESSO DE TORQUE C O N C L U S Õ E S

OBSERVAÇÃO -> ->EMPIRISMO -> ->C O N J E C T U R A S<- ->CIÊNCIA

CRENDICE (OU SABEDORIA?) POPULAR

do Dicionário Aurélio: Adjetivo L O U C O 1.Que perdeu a razão; alienado, doido, demente: Rola-me na cabeça o cérebro oco. / Porventura, meu Deus, estarei louco?! (Augusto dos Anjos, Eu, p. 112.)

CRENDICE (OU SABEDORIA?) POPULAR L O U C O AQUELE QUE TEM UM PARAFUSO A MENOS NA CABEÇA!

DESTROS SENTIDO HORÁRIO POUCO APERTADO ( PARAFUSO SOLTO)

C A N H O T O S SENTIDO ANTI-HORÁRIO PARAFUSO APERTADO DEMAIS

OS NEURÔNIOS ESTÃO LÁ (OS PARAFUSOS) A DEMÊNCIA ESTÁ RELACIONADA AO A P E R T O

do

GRAU DE RESISTÊNCIA PORCA 10 & 12 Valor da Força de Teste [ N/mm 2 mín ] em função do diâmetro nominal : 10 12 Até M4 = 1040 1140 M4 M7 = 1040 1140 M7 M10 = 1040 1140 M10 M16 = 1050 1140 M16 M39 = 1060 1200 OBS: Produtos tratados termicamente

GRAU DE RESISTÊNCIA PORCA 10 & 12 Valor da Força de Teste [ N/mm 2 mín ] em função do diâmetro nominal : 10 12 Até M4 = 1040 1140 M4 M7 = 1040 1140 M7 M10 = 1040 1140 M10 M16 = 1050 1140 M16 M39 = 1060 1200 OBS: Produtos tratados termicamente

P O R C A S (Rosca Interna) Só Sofrem Esforços Axiais É o Elemento de Fixação mais resistente na Junta

CLASSE DE RESISTÊNCIA PARAFUSO 10.9 Valor de Resistência à Tração Nominal 10 x 100 = 1000 N/mm 2 mín Classe de Resistência 10 Valor Resistência ao Escoamento Nominal 0,90 x 1000 = 900 N/mm 2 mín.9 N/mm 2 = MPa OBS: Produto Tratado Termicamente

CLASSE DE RESISTÊNCIA PARAFUSO 10.9 Valor de Resistência à Tração Nominal 10 x 100 = 1000 N/mm 2 mín Classe de Resistência 10 Valor Resistência ao Escoamento Nominal 0,90 x 1000 = 900 N/mm 2 mín.9 N/mm 2 = MPa OBS: Produto Tratado Termicamente

Cálculo da Força Tensora em função da Classe de Resistência Para parafuso M12 x 1,5 classe 10.9 a norma DIN especifica valores de resistência à tração entre 1.040 a 1.220 N/mm 2 LRT = Força /Área A = Área Resistente : 88,1 mm 2 Força = 91,6 a 105,7 kn 1.220 LRT = Lim. de Resistência : N/mm 2 1.040 OBS: Para força axial pura. No caso de torque, os esforços são combinados: força axial (tração) e força torsional (torção).

Cálculo da Força Tensora em função da Classe de Resistência Para parafuso M12 x 1,5 classe 10.9 a norma DIN especifica valores de resistência à tração entre 1.040 a 1.220 N/mm 2 LRT = Força /Área A = Área Resistente : 88,1 mm 2 1.220 LRT = Lim. de Resistência : N/mm 2 1.040

Cálculo da Força Tensora em função da Classe de Resistência Para parafuso M12 x 1,5 classe 10.9 a norma DIN especifica valores de resistência à tração entre 1.040 a 1.220 N/mm 2 LRT = Força /Área A = Área Resistente : 88,1 mm 2 Força = 91,6 a 105,7 kn 1.220 LRT = Lim. de Resistência : N/mm 2 1.040 OBS: Para Força Axial pura. No caso de Torque, os esforços são combinados: Força Axial (tração) & Força Torsional (torção).

ESFORÇO AXIAL

ESFORÇO COMBINADO

Cálculo da Força Tensora Esforço Combinado => Axial & Torsional Para força a axial pura: LRTração = 91,6-105,7 kn LEscoamento = 82,4-95,1 kn

Cálculo da Força Tensora Esforço Combinado => Axial & Torsional Para força a axial pura: LRTração = 91,6-105,7 kn LEscoamento = 82,4-95,1 kn Para Força a Combinada: Função do rendimento ( η ), que é função exclusiva de µ G para µ G = 0,10 => η = 86,7 % e µ G = 0,16 => η = 77,2 % Valores de µ G atualmente existentes em revestimentos de última geração

Cálculo da Força Tensora Esforço Combinado => Axial & Torsional Para força a axial pura: LRTração = 91,6-105,7 kn LEscoamento = 82,4-95,1 kn Para Força a Combinada: função do rendimento ( η ), que é função exclusiva de µ G para µ G = 0,10 => η = 86,7 % e µ G = 0,16 => η = 77,2 % LRTração = 79,4-91,6 kn LEscoamento = 71,4-82,5 kn

Yield Point

Yield Point Força Máx

Yield Point Força Máx

do

Força / kn REGIÃO ELÁSTICA Yield Point Toda região elástica respeita a Lei de Hooke Ângulo (α) / o

Força / kn REGIÃO ELÁSTICA Yield Point 98% F Máx REGIÃO PLÁSTICA α Ductilidade REGIÃO ELASTO-PLÁSTICA Outro Mecanismo Ângulo (α) / o

120 Parafuso M12 1,75 148, Flangeado, classe 12.9 100 80 ELÁSTICA Força (KN) 60 40 Yield Point ELASTO-PLÁSTICA Dados Linear 1 Linear 2 r1 (Ajuste) 20 Yield Point Força Máx. 0 r2(zep) r3 (99%FM) -20 ZEP_45 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Ângulo ( ) Diagrama Força versus Ângulo

120 Parafuso M12 1,75 148, Flangeado, classe 12.9 100 80 ELÁSTICA Força (KN) 60 40 β = 0,289 kn/grau Yield Point 64,5 kn ELASTO-PLÁSTICA Dados Linear 1 Linear 2 r1 (Ajuste) 20 Yield Point Força Máx. 0 r2(zep) r3 (99%FM) -20 ZEP_45 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Ângulo ( ) Diagrama Força versus Ângulo

120 100 Parafuso M12 1,75 148, Flangeado, classe 12.9 Força Máx 87,3 kn 80 ELÁSTICA Força (KN) 60 40 β = 0,289 kn/grau Yield Point 64,5 kn ELASTO-PLÁSTICA Dados Linear 1 Linear 2 r1 (Ajuste) 20 Yield Point Força Máx. 0 r2(zep) r3 (99%FM) -20 ZEP_45 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Ângulo ( ) Diagrama Força versus Ângulo

120 Parafuso M12 1,75 148, Flangeado, classe 12.9 100 Z_E_P _ 45 80,4 kn Força Máx 87,3 kn 80 ELÁSTICA Força (KN) 60 40 β = 0,289 kn/grau Yield Point 64,5 kn ELASTO-PLÁSTICA Dados Linear 1 Linear 2 r1 (Ajuste) 20 Yield Point Força Máx. 0 r2(zep) r3 (99%FM) -20 ZEP_45 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Ângulo ( ) Diagrama Força versus Ângulo

120 Parafuso M12 1,75 148, Flangeado, classe 12.9 100 Z_E_P _ 45 80,4 kn Força Máx 87,3 kn 80 ELÁSTICA Força (KN) 60 40 β = 0,289 kn/grau Yield Point 64,5 kn ELASTO-PLÁSTICA Dados Linear 1 Linear 2 20 Ductilidade = 409 o r1 (Ajuste) Yield Point Força Máx. 0 r2(zep) r3 (99%FM) -20 ZEP_45 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Ângulo ( ) Diagrama Força versus Ângulo

90 Parafuso M12 1,75 148, Flangeado, classe 12.9 Força (KN) 80 70 60 50 40 30 [ ] ( ) ( ) ( ) ( ) α α EQUAÇÃO DE RICHARDS i 1 d W = A 1+ d 1 exp k α 1 Dados 20 100 200 300 400 500 600 700 Ângulo ( ) Ajuste CURVA Força versus Ângulo

90 Parafuso M12 1,75 148, Flangeado, classe 12.9 80 Força (KN) 70 60 50 40 W ( ) [ ( )] ( d) ( ) = A + d k 1 α 1 1 exp α αi A = 86,93 kn <=Força Máxima d = 1,93337 k = 0,01404 1 30 Dados 20 100 200 300 400 500 600 700 Ângulo ( ) Ajuste CURVA Força versus Ângulo

90 Parafuso M12 1,75 148, Flangeado, classe 12.9 80 Força (KN) 70 60 50 40 W ( ) [ ( )] ( d) ( ) = A + d k 1 α 1 1 exp α αi A = 86,93 kn d = 1,93337 k = 0,01404 1 30 α i = 196 o W i = 42,9 kn 20 100 200 300 400 500 600 700 Ângulo ( ) Dados Ajuste CURVA Força versus Ângulo

JUNTA CONTRA PEÇA & PARAFUSO

F o r ç a Deformação Plástica [ Parafuso ] Alongamento do Parafuso mm Diagrama de uma junta quando submetida a uma Força Tensora

F o r ç a Deformação Plástica [ da Contra-Peça ] Deformação da Junta mm Diagrama de uma junta quando submetida a uma Força Tensora

F o r ç a Clamping Load / kn AlongamentoElástico do Parafuso Deformação mm Elástica da Junta Diagrama de uma junta quando submetida a uma Força Tensora

F o r ç a Deformação Plástica da Contra-Peça Clamping Load / kn Alongamento do Parafuso Deformação Plástica da Junta mm Diagrama de uma junta quando submetida a uma Força Tensora

F o r ç a Deformação Elasto-Plástica do Parafuso Clamping Load / kn Alongamento ( Elasto- Plástico ) do Parafuso Deformação mm Elástica da Junta Diagrama de uma junta quando submetida a uma Força Tensora

MOMENTO É o produto da intensidade de uma FORÇA pela distância desta a um ponto referenciado. MOMENTO = TRABALHO => ENERGIA

TORQUE e APERTO TORQUE = M A = F V x d x K = E N E R G I A 1 Nm = 1 Joule [ EQUAÇÃO BÁSICA ]

TORQUE e APERTO TORQUE = M A = F V x d x K [ EQUAÇÃO BÁSICA ] F V = Força Tensora ( Clamping Load ) d = Diâmetro do Elemento de Fixação K = Fator de Torque ( K factor ) => Tabelado?

Gráfico M A (Torque) x F V (Força) x Ângulo M A Nm F V1 F V = Força Gerada (kn) Ângulo

Gráfico M A (Torque) x F V (Força) x Ângulo M A Nm F V kn M A = Torque de Fixação TORQUE = M A = F V x d x K F V = Força Gerada (kn) Ângulo

Gráfico M A (Torque) x F V (Força) x Ângulo M A Nm M A = Torque de Fixação F V TORQUE = M A = F V x d x K? kn F V = Força Gerada (kn) Ângulo

Gráfico M A (Torque) x F V (Força) x Ângulo M A Nm F V M A = Torque de Fixação kn M A1 F V1 F V = Força Gerada (kn) Ângulo

TORQUE e APERTO TORQUE = M A = F V x d x K [ EQUAÇÃO BÁSICA ] K = Fator de Torque ( K factor ) => Tabelado?? K depende principalmente: a) do atrito das peças envolvidas na Junta, b) irregularidades dimensionais, c) empenamento do parafuso, d) rôsca deformada, e) rôsca com sujeira, f) etc

EXPRESSÃO GERAL DKm M A = FV 0.159 p + 0.578 d2 µ G + µ K 2 DIN 946 Determination of coefficient of friction of bolt/nut assemblies under specified conditions ISO 16047 2005(E) Fasteners/clamp force testing

EXPRESSÃO GERAL DKm M A = FV 0.159 p + 0.578 d2 µ G + µ K 2 M A = F V d k EQUAÇÃO BÁSICA

EXPRESSÃO GERAL DKm M A = FV 0.159 p + 0.578 d2 µ G + µ K 2 M A = F V k d EQUAÇÃO BÁSICA

DIN 946 Determination of coefficient of friction of conditions DKm M = A F V { 0,159 p + 0,578 d µ + µ 2 G K} 2 Onde: M A bolt/nut assemblies under specified = Torque de Aperto N.m F V = Força Tensora k N

DIN 946 Determination of coefficient of friction of conditions DKm M = A F V { 0,159 p + 0,578 d µ + µ 2 G K} 2 Onde: M A bolt/nut assemblies under specified = Torque de Aperto N.m F V = Força Tensora k N µ G = Coeficiente de Atrito da Rosca Adimensional

DIN 946 Determination of coefficient of friction of conditions DKm M = A F V { 0,159 p + 0,578 d µ + µ 2 G K} 2 Onde: M A bolt/nut assemblies under specified = Torque de Aperto N.m F V = Força Tensora k N µ G = Coeficiente de Atrito da Rosca Adimensional µ K = Coeficiente de Atrito da Cabeça Adimensional

DIN 946 Determination of coefficient of friction of conditions DKm M = A F V { 0,159 p + 0,578 d µ + µ 2 G K} 2 Onde: M A bolt/nut assemblies under specified = Torque de Aperto N.m d 2 = Diâmetro Interno mm F V = Força Tensora k N µ G = Coeficiente de Atrito da Rosca Adimensional P = Passo mm D Km = Diâmetro Médio da Superfície de Contacto mm µ K = Coeficiente de Atrito da Cabeça Adimensional

EXPRESSÃO GERAL DKm M A = FV 0.159 p + 0.578 d2 µ G + µ K 2 M A ( F. p ) = 159 V M = + A Total M A1 D Km + F V 0.578 d 2 µ G + F V µ K 2 0 ( ) Trabalho = Trabalho + Total Útil

EXPRESSÃO GERAL DKm M A = FV 0.159 p + 0.578 d2 µ G + µ K 2 M A ( F. p ) = 159 V M A Total = D Km + F V 0.578 d 2 µ G + F V µ K 2 0 ( ) M A M A 1 2 + + Trabalho = Trabalho + Trabalho + Total Útil dissipado na Rosca

EXPRESSÃO GERAL DKm M A = FV 0.159 p + 0.578 d2 µ G + µ K 2 M A ( F. p ) = 159 V M A Total = D Km + F V 0.578 d 2 µ G + F V µ K 2 0 ( ) M A M A 1 2 + + M A 3 Trabalho = Trabalho + Trabalho + Trabalho Total Útil dissipado dissipado na Rosca na Cabeça

EXPRESSÃO GERAL DKm M A = FV 0.159 p + 0.578 d2 µ G + µ K 2 PARTIÇÃO DA ENERGIA M A Total = M A M A 1 2 + + M A 3 Trabalho = Trabalho + Trabalho + Trabalho Total Útil dissipado dissipado na Rosca na Cabeça

Força / kn Toda região Elástica respeita a Lei de Hooke Aperto (Ângulo)

Força / kn Toda região Elástica respeita a Lei de Hooke Ângulo Ângulo ^ α = 360 p Resiliência da Junta o Parafuso ( ) s + P FV J u n t a Força Aperto (Ângulo)

^ α 1 DKm M A = p 0.159 p + 0.578 d G + O 2 µ µ K 360 ( + ) 2 S EQUAÇÃO APERFEIÇOADA P Lei de Hooke DIN 946 Determination of coefficient... Torque é função de função, de função, de função,... ^ M A é função de α, S, P, µ G, µ K, fatores geométricos, etc...

APERTO POR TORQUE CONCEITOS GERAIS VANTAGENS & DESVANTAGENS

Torque / Nm Processo de Torque Aperto por Torque Seco 22 20 18 12 Torque ALVO Janela de Torque para Aprovação α 1 α α 2 Ângulo / o D 20 Nm S : Mp 18-22 Nm

TORQUE Media = 20,14 Nm Processo de Torque => P1 Inf. LD 3000 2500 Max = 21,97 Nm 2000 Min = 18,07 Nm St. Dev. = 0,14 Nm 1500 1000 500 (0,68 %) 0 18,07 18,29 18,50 18,72 18,93 19,15 19,36 19,58 19,79 20,01 20,22 20,44 20,65 20,87 21,08 21,30 21,52 21,73 APERTOS = 11.674; 98,21 % OK 1,79 % NOK 1 LS x = 3 σ Cp k 2 x LI = 3 σ Cp k = 4,43 = 5,10

TORQUE Media = 20,14 Nm Max = 21,97 Nm Min = 18,07 Nm Processo de Torque => P1 Inf. LD 3000 2500 2000 1500 1000 500 St. Dev. = 0,14 Nm 0 18,07 18,29 18,50 18,72 18,93 19,15 19,36 19,58 19,79 20,01 20,22 20,44 20,65 20,87 21,08 21,30 21,52 21,73 (0,68 %) APERTOS = 11.674; 98,21 % OK 1,79 % NOK ÂNGULO Media = 35,0 o Max = 236,0 o Min = 2,0 o St. Dev. = 20,3 o (57,81%) [ 103 < 5 o ] 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 2,0 15,1 28,2 41,4 54,5 67,6 80,7 93,9 107,0 120,1 133,2 146,3 159,5 172,6 185,7 198,8 211,9 225,1

Processo de Torque Aperto por Torque Seco VANTAGENS & DESVANTAGENS EQUIPAMENTO SIMPLES

Processo de Torque Aperto por Torque Seco VANTAGENS & DESVANTAGENS EQUIPAMENTO SIMPLES APLICAÇÕES NÃO CRÍTICAS

Processo de Torque Aperto por Torque Seco VANTAGENS & DESVANTAGENS EQUIPAMENTO SIMPLES FÁCIL ENTENDIMENTO APLICAÇÕES NÃO CRÍTICAS

Processo de Torque Aperto por Torque Seco VANTAGENS & DESVANTAGENS EQUIPAMENTO SIMPLES FÁCIL ENTENDIMENTO APLICAÇÕES NÃO CRÍTICAS RISCO DE TORQUE FALSO

Processo de Torque Aperto por Torque Seco VANTAGENS & DESVANTAGENS EQUIPAMENTO SIMPLES FÁCIL ENTENDIMENTO APLICAÇÕES NÃO CRÍTICAS RISCO DE TORQUE FALSO NÃO GARANTE UMA FORÇA TENSORA CONSTANTE

Processo de Torque Aperto por Torque Seco VANTAGENS & DESVANTAGENS EQUIPAMENTO SIMPLES FÁCIL ENTENDIMENTO APLICAÇÕES NÃO CRÍTICAS RISCO DE TORQUE FALSO NÃO GARANTE UMA FORÇA TENSORA CONSTANTE RISCO DE ALONGAMENTO DO ELEMENTO DE FIXAÇÃO

Processo de Torque Aperto por Torque Seco VANTAGENS & DESVANTAGENS EQUIPAMENTO SIMPLES FÁCIL ENTENDIMENTO APLICAÇÕES NÃO CRÍTICAS RISCO DE TORQUE FALSO NÃO GARANTE UMA FORÇA TENSORA CONSTANTE RISCO DE ALONGAMENTO DO ELEMENTO DE FIXAÇÃO ELEVADA DISPERSÃO DO TORQUE EM FUNÇÃO DA SOFISTICAÇÃO DO EQUIPAMENTO

APERTO POR TORQUE & ÂNGULO DE DESLOCAMENTO CONCEITOS GERAIS VANTAGENS & DESVANTAGENS

Torque / Nm Processo de Torque Aperto por Torque & Ângulo de deslocamento DKm M A = FV 0.159 p + 0.578 d2 µ G + µ K 2 90 Pré-Torque Ângulo / o α 0 D 90 Nm +.... Etapa dependente do Torque => conf. DIN 946

Torque / Nm Processo de Torque Aperto por Torque & Ângulo de deslocamento Janela de Torque para Aprovação 90 Pré-Torque α 0 α = 360 p o ( s + P ) FV α 0 + 60 o α 0 + 75 o Ângulo / o D 90 Nm + A60-75 Etapa dependente da Resiliência => conf. Lei de Hooke

Processo de Torque Torque / Nm 235 Aperto por Torque & Ângulo de deslocamento Janela de Torque para Aprovação 110 Pré-Torque 90 α 0 + 60 o DKm M A = FV 0.159 p + 0.578 d2 µ G + µ K 2 D 90 Nm + A60-75 S : Mp 110-235 Nm α 0 ÂNGULO ALVO α = 360 p o ( s + P ) FV α 0 + 75 o α 0 + 68 o Ângulo / o

Processo de Torque - Aperto por Torque e Ângulo de Deslocamento VANTAGENS & DESVANTAGENS GARANTE UMA FORÇA TENSORA MÉDIA

Processo de Torque - Aperto por Torque e Ângulo de Deslocamento VANTAGENS & DESVANTAGENS GARANTE UMA FORÇA. TENSORA MÉDIA EQUIPAMENTO MENOS SIMPLES

Processo de Torque - Aperto por Torque e Ângulo de Deslocamento VANTAGENS & DESVANTAGENS GARANTE UMA FORÇA. TENSORA MÉDIA JUNTAS CRÍTICAS EQUIPAMENTO MENOS SIMPLES

Processo de Torque - Aperto por Torque e Ângulo de Deslocamento VANTAGENS & DESVANTAGENS GARANTE UMA FORÇA. TENSORA MÉDIA JUNTAS CRÍTICAS ZERO RISCO DE TORQUE FALSO EQUIPAMENTO MENOS SIMPLES NÃO É POSSÍVEL AUDITAR O ÂNGULO DE DESLOCAMENTO

Processo de Torque - Aperto por Torque e Ângulo de Deslocamento VANTAGENS & DESVANTAGENS GARANTE UMA FORÇA. TENSORA MÉDIA JUNTAS CRÍTICAS ZERO RISCO DE TORQUE FALSO EQUIPAMENTO MENOS SIMPLES NÃO É POSSÍVEL AUDITAR O ÂNGULO DE DESLOCAMENTO

Processo de Torque - Aperto por Torque e Ângulo de Deslocamento VANTAGENS & DESVANTAGENS GARANTE UMA FORÇA. TENSORA MÉDIA JUNTAS CRÍTICAS ZERO RISCO DE TORQUE FALSO CONTROLE TOTAL SOBRE A JUNTA EQUIPAMENTO MENOS SIMPLES NÃO É POSSÍVEL AUDITAR O ÂNGULO DE DESLOCAMENTO

Processo de Torque - Aperto por Torque e Ângulo de Deslocamento VANTAGENS & DESVANTAGENS GARANTE UMA FORÇA. TENSORA MÉDIA JUNTAS CRÍTICAS ZERO RISCO DE TORQUE FALSO CONTROLE TOTAL SOBRE A JUNTA CADA JUNTA UMA ESTRATÉGIA PRÓPRIA EQUIPAMENTO MENOS SIMPLES NÃO É POSSÍVEL AUDITAR O ÂNGULO DE DESLOCAMENTO

Processo de Torque - Aperto por Torque e Ângulo de Deslocamento VANTAGENS & DESVANTAGENS GARANTE UMA FORÇA. TENSORA MÉDIA JUNTAS CRÍTICAS ZERO RISCO DE TORQUE FALSO CONTROLE TOTAL SOBRE A JUNTA CADA JUNTA UMA ESTRATÉGIA PRÓPRIA APERTO NA ZONA ELASTO-PLÁSTICA EQUIPAMENTO MENOS SIMPLES NÃO É POSSÍVEL AUDITAR O ÂNGULO DE DESLOCAMENTO

Processo de Torque - Aperto por Torque e Ângulo de Deslocamento VANTAGENS & DESVANTAGENS GARANTE UMA FORÇA. TENSORA MÉDIA JUNTAS CRÍTICAS ZERO RISCO DE TORQUE FALSO CONTROLE TOTAL SOBRE A JUNTA CADA JUNTA UMA ESTRATÉGIA PRÓPRIA APERTO NA ZONA ELASTO-PLÁSTICA CULTURA NOVA EQUIPAMENTO MENOS SIMPLES NÃO É POSSÍVEL AUDITAR O ÂNGULO DE DESLOCAMENTO OU DESVANTAGEM?

C O N C L U S Õ E S A Necessidade põe o Homem a Caminho

C O N C L U S Õ E S A Necessidade põe o Homem a Caminho Evolução Cultural e Tecnológica

C O N C L U S Õ E S A Necessidade põe o Homem a Caminho Evolução Cultural e Tecnológica Esforço Combinado é a Variável Crítica

C O N C L U S Õ E S A Necessidade põe o Homem a Caminho Evolução Cultural e Tecnológica Esforço Combinado é a Variável Crítica Podemos / Devemos Utilizar o Parafuso além do Yield Point

C O N C L U S Õ E S Considerar sempre a PARTIÇÃO DA ENERGIA, no Processo de Aperto

C O N C L U S Õ E S Considerar sempre a PARTIÇÃO DA ENERGIA, no Processo de Aperto Atualmente, o Aperto por Torque & Ângulo de Deslocamento é o Processo mais confiável

C O N C L U S Õ E S Considerar sempre a PARTIÇÃO DA ENERGIA, no Processo de Aperto Atualmente, o Aperto por Torque & Ângulo de Deslocamento é o Processo mais confiável Força Tensora Média na Zona Elástica

C O N C L U S Õ E S Considerar sempre a PARTIÇÃO DA ENERGIA, no Processo de Aperto Atualmente, o Aperto por Torque & Ângulo de Deslocamento é o Processo mais confiável Força Tensora Média na Zona Elástica; Máxima Força na Região Elasto-Plástica

C O N C L U S Õ E S Parafuso pode ser considerado um ente matemático

C O N C L U S Õ E S Parafuso pode ser considerado um ente matemático Também há uma Evolução Cultural e Tecnológica no Processo de Aperto ( a Mecatrônica é a Ferramenta Atual e Fundamental )

C O N C L U S Õ E S Fastening Engineering e Tribologia, são Ciências Novíssimas e em Evolução

G R A T O P E L A A T E N Ç Ã O conheça +: www.metaltork.com.br\biblioteca roberto.2.garcia@gmail.com