Oficina. com garantias de diárias, equipamentos, transporte, capacitação, RH entre outros, para o correto funcionamento dos conselhos.



Documentos relacionados
CONTROLE E PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

ANTONIO CARLOS NARDI

DECRETO Nº , DE 23 DE JANEIRO DE 2015

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO N.º 191, DE 10 DE NOVEMBRO 2005 DOU 17/11/2005

Política Nacional de Participação Social

Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor

PROJETO DE LEI Nº...

3 o A instância coordenadora da Política Nacional de Assistência Social é o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (NR).

Prefeitura Municipal de São João del-rei

LEI N.º 7.390, DE 6 DE MAIO DE 2015

IX Conferência Nacional de Assistência Social. Orientações para a realização das Conferências Municipais de Assistência Social

Congresso Ministério Público e Terceiro Setor

Orientação sobre Plano de Ação e Demonstrativo Sintético Anual de execução físico-financeira do SUAS

ORIENTAÇÃO TÉCNICA Nº 02/2013

Atualizações das Leis Municipais Encontro Estadual dos Gestores e Técnicos da Assistência Social da Bahia

SINAPIR: SISTEMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS

RESOLUÇÃO CNAS Nº 11, DE 23 DE SETEMBRO DE 2015.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº D, DE O CONGRESSO NACIONAL decreta:

PLANO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOB/SUAS/2012. Vânia Guareski Souto Assistente Social - Especialista em Gestão Social de Políticas Públicas

d) Programa de Formação na Área da Cultura. ( ) Sim ( ) Não

DECRETO Nº. III - criação de estrutura de financiamento pública e transparente para a extensão universitária;

LEI N 1.892/2008 Dá nova redação a Lei nº 1.580/2004

Marcones Libório de Sá Prefeito

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

PLANO ESTADUAL DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA

20 Diretrizes Priorizadas pela Etapa Estadual

LEI MUNICIPAL Nº 3.486/2005

NUCLEO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DO SUAS

2. Princípios fundamentais. 3. Objetivos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

NOTA TÉCNICA Política Nacional de Educação Popular em Saúde

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo:

EIXO 5 GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS

MINISTÉRIO DAS CIDADES Secretaria Nacional de Habitação. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Representação de Apoio ao Desenvolvimento Urbano

Edital de Convocação nº 01/2015. Convocação para Inscrição de Entidades e Organizações Não-Governamentais

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009

Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável Eixo 4: Gestão Regional Integrada

Seminário Cenários e Perspectivas do SUAS em Minas Gerais

Ministério da Cultura

LEI Nº. 430 DE 15 DE ABRIL DE 2010

Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal

V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

Financiamento no Sistema Único de Assistência Social

Os Atores do Sistema de Garantia aos Direitos da Criança e do Adolescente e o Significado do Controle Social

PROPOSTA DE PROJETO DE LEI

FENASAN XXI Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente XXI Encontro Técnico AESABESP

LEI MUNICIPAL Nº 4.723, DE 22 DE DEZE M B R O DE outras providência s. CAPÍTULO I. Das disposições Gerais

CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CMAS RESOLUÇÃO CMAS Nº 16, DE 26 DE SETEMBRO DE 2011

ESCOLA DE GOVERNO ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS

RESOLUÇÃO Nº 16, DE 5 DE MAIO DE 2010

SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE COORDENAÇÃO GERAL DIRETORIA GERAL DE PLANEJAMENTO - GERÊNCIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA

Cartilha para Conselhos. Municipais de Educação

Dom Macedo Costa. ESTADO DA BAHIA Município de Dom Macedo Costa Prefeitura Municipal Onde Pulsa o Desenvolvimento

Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal

PARCERIA BRASILEIRA PELA ÁGUA

PROJETO DE LEI CAPÍTULO I DO PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL E DO PLANO PLURIANUAL

RESOLUÇÃO GPGJ Nº DE 13 DE OUTUBRO DE 2014.

NOTA TÉCNICA Diretrizes para o processo de planejamento e gestão no âmbito do SUS

REGIMENTO INTERNO DA 5ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DAS CIDADES CAPITULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

CAPÍTULO III DA REESTRUTURAÇÃO

Secretaria Nacional de Assistência Social Novembro/2012

Prefeitura Municipal de Bom Jesus da Lapa publica:

OFICINA Plano Municipal de Educação

LEI N 588, DE 27 DE SETEMBRO DE 2011.

Anexo PROPOSTA DOCUMENTO BASE. Versão Consulta Pública SISTEMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL - SINAPIR

EIXO 5 GESTÃO DOS BENEFÍCIOS DO SUAS

A importância do planejamento na organização da oferta de serviços, benefícios e projetos: concepção e metodologia

Etapa 01 Proposta Metodológica

SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE COORDENAÇÃO GERAL DIRETORIA GERAL DE PLANEJAMENTO - GERÊNCIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA

Comitê de Articulação Federativa Regimento Interno

ANEXO II CONDIÇÕES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA APOIO E/ OU IMPLANTAÇÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS E APOIO A FÓRUNS E REDES

LEI Nº 982 DE 16 DE MAIO DE 2013.

Apresentação do IDConselho Municipal. Apresentação elaborada pela Coordenação Geral de Vigilância Socioassistencial CGVIS Brasília

Prefeitura Municipal de Itanhangá Gestão 2005/2008

Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte. Minas Gerais / Brasil

DECRETO Nº 8.243, DE 23 DE MAIO DE 2014

A SECRETARIA NACIONAL DE TRANSPORTE E DA MOBILIDADE URBANA (SEMOB)

Palestra: Política Nacional de Assistência Social e Sistema Único da Assistência Social SUAS

O que é Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar?

gestão das Instâncias de Governança nas regiões turísticas prioritárias do país.

Atribuições do órgão conforme a Lei nº 3.063, de 29 de maio de 2013: TÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS

TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA DO SUAS

O SUAS e rede privada na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais

Programa Promoção dos Direitos de Pessoas com Deficiência

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

Índice. Grupo Módulo 2

PROPOSTAS APROVADAS NA PLENÁRIA FINAL DA VII CONFERÊNCIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

EDITAL DE COMPOSIÇÃO DO COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS

DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR CAE DO MUNICÍPIO NOS TERMOS DA MEDIDA PROVISÓRIA , DE 02 DE

A Lei /2014 O ponto de vista das organizações. Porto Velho,

PROJETO DE LEI /2009 dos Vereadores Claudio Fonseca (PPS) e Jose Police Neto (PSD) Consolida a legislação municipal sobre alimentação escolar,

CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2015

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Por que criar mecanismos de gênero nos órgãos governamentais?

Transcrição:

Oficina Gestão do SUAS e o Controle Social Ementa: Orientar a reorganização dos órgãos gestores no tocante a legislação, com garantias de diárias, equipamentos, transporte, capacitação, RH entre outros, para o correto funcionamento dos conselhos. Abril 2013

Controle social é o exercício democrático de acompanhamento.da gestão e avaliação da Política de Assistência Social,.do Plano Plurianual de Assistência Social e.dos recursos financeiros destinados a sua implementação Uma das formas de exercício desse controle é zelar pela ampliação e qualidade da rede de serviços socioassistenciais para todos os destinatários da Política.

Controle social Concepção advinda da Constituição Federal de 1988 [art. 204] enquanto instrumento de efetivação da participação popular no processo de gestão político-administrativa-financeira e técnicooperativa, com caráter democrático e descentralizado. Como forma de efetivar essa participação, a LOAS, com a nova redação dada pela Lei nº 12.435/2011, estabelece em seu artigo 16 que, as instâncias deliberativas do SUAS, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil são os conselhos municipais, estaduais, do Distrito Federal e o Conselho Nacional de Assistência Social CNAS.

Controle social: NOB SUAS 2012 Capítulo IX (15 artigos) A NOB apresenta um avanço inestimável quando trata de orientar a ação de gestores, trabalhadores e a atuação dos conselhos. Inaugura-se um novo estágio para o SUAS, sustentado pelos pilares do planejamento, acompanhamento, cooperação federativa, gestão compartilhada e participação social.

Participação social Artigos 114 e 115 da NOBSUAS A participação social deve constituir-se em estratégia presente na gestão do SUAS, por meio da adoção de práticas e mecanismos que favoreçam o processo de planejamento e a execução da política de assistência social de modo democrático e participativo:. Fortalecer os conselhos. Realizar as conferências de assistência social. Promover a participação dos usuários,. Valorizar da participação dos trabalhadores do SUAS e da participação das entidades e organizações de assistência social.

A participação da sociedade civil nos Conselhos de Assistência Social está regulamentada nas legislações e normativas e se dá por meio dos seguintes segmentos:.organizações e entidades de assistência social,.organizações e entidades de trabalhadores do SUAS e.organizações e representantes de usuários.

Planejamento dos Conselhos A NOB Suas/2012 compreende que as atribuições dos Conselhos devem ser executadas de forma planejada, garantindo assim a consecução das suas atribuições e o exercício do controle social, primando pela efetividade e transparência das suas atividades. No 1º do art. 120 define que o planejamento das ações do conselho deve orientar a construção do orçamento da gestão da assistência social para o apoio financeiro e técnico às funções do Conselho.

Planejamento dos Conselhos E, no art. 121 ressalta que no Planejamento das ações dos conselhos de assistência social devem ser observadas as suas atribuições precípuas:. Aprovar a política de assistência social, elaborada em consonância com as diretrizes estabelecidas pelas conferências;. Elaborar regimento interno. Convocar as conferências de assistência social em sua esfera de governo;. Acompanhar a execução de suas deliberações, dentre outras imprescindíveis e importantes atribuições. (...)

Manutenção e funcionamento dos Conselhos É necessário que haja previsão no orçamento dos respectivos órgãos gestores. As condições de manutenção e funcionamento dos Conselhos devem ser regulamentadas por meio de ato administrativo do órgão público e definidas no Regimento Interno do conselho. Recomenda-se também que esta condição esteja prevista na lei de criação do Conselho, conforme a LOAS e na Resolução CNAS nº 237/2006, no art. 20. Importante lembrar: Índice de Gestão Descentralizada do SUAS (IGDSUAS) foi instituído em Lei 12.435/2011, Art. 12-A) Portarias n 337/2011 e nº 07/2012, definem que no mínimo 3% dos recursos do IGDSUAS devem ser destinados ao Conselho de Assistência Social, preferencialmente por meio de dotação orçamentária própria e com planejamento da destinação dos recursos feito em conjunto com os membros do Conselho e aprovado por este.

Considerando o parágrafo único do artigo 16 da LOAS e as Portarias n 337/2011 e nº 07/2012 descrevemos algumas ações que podem ser realizadas com os recursos do IGDSUAS para o funcionamento do Conselho de Assistência Social: O deslocamento dos conselheiros de assistência social para exercício de suas funções; Apoio à participação dos usuários nas atividades do Conselho de Assistência Social; Organização, financiamento e participação em eventos de capacitação, encontros, seminários e oficinas, especialmente a participação dos conselheiros com custeio de diárias e passagens para deslocamentos, fora do município. Os conselheiros são agentes públicos (Lei nº 8.429/92) e, em função disso, devem observar os princípios da Administração Pública (legalidade, moralidade, publicidade, eficiência, impessoalidade) e o princípio infraconstitucional da supremacia do interesse público.

Fiscalização dos Fundos de Assistência Social pelos Conselhos O art. 84 que ressalta que os Conselhos, em seu caráter deliberativo, têm papel estratégico no SUAS de agentes participantes da formulação, avaliação, controle e fiscalização da política, desde o seu planejamento até o efetivo monitoramento das ofertas e dos recursos destinados às ações a serem desenvolvidas, sendo sua responsabilidade a discussão de metas e prioridades orçamentárias, no âmbito do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual, podendo para isso realizar audiências públicas.

Fiscalização dos Fundos de Assistência Social pelos Conselhos O art. 85 da NOBSUAS/2012 é mais incisivo quando define que incumbe aos Conselhos de Assistência Social exercer o controle e a fiscalização dos Fundos de Assistência Social, mediante a aprovação da proposta orçamentária; o acompanhamento da execução orçamentária e financeira, e a análise e deliberação acerca da respectiva prestação de contas.

Responsabilidades conjuntas dos conselhos O CNAS presta assessoramento aos CAS OS CEAS prestam assessoramento aos CMAS Os conselhos estão vinculados ao órgão gestor de assistência Os conselhos estão vinculados ao órgão gestor de assistência social. O Parágrafo único, do art. 16 da LOAS, define que os conselhos estão vinculados ao órgão gestor de assistência social, que deve prover a infraestrutura necessária ao seu funcionamento, garantindo recursos materiais, humanos e financeiros, inclusive com despesas referentes a passagens e diárias de conselheiros representantes do governo ou da sociedade civil, quando estiverem no exercício de suas atribuições.

Responsabilidades dos entes com o Controle Sociak Ratificando o parágrafo único do art. 16 da Loas, a NOBSUAS define no art. 123: Cabe aos órgãos gestores da política de assistência social, em cada esfera de governo, fornecer apoio técnico e financeiro aos conselhos e às conferências de assistência social e à participação social dos usuários no SUAS. O art. 124 da NOBSuas 2012 define que aos conselheiros devem ser encaminhados, com a antecedência necessária para a devida apreciação, os seguintes documentos e informações do órgão gestor da política de assistência social: Plano de assistência social; Propostas da Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e do Plano Plurianual, referentes à assistência social; Relatórios trimestrais e anuais de atividades e de realização financeira dos recursos; Balancetes, balanços e prestação de contas ao final de cada exercício; Relatório anual de gestão; Plano de capacitação; Plano de providências e plano de apoio à gestão descentralizada; Pactuações das comissões intergestores.

Conferências A conquista da participação popular como direito não se trata apenas da participação nos Conselhos. Esse é um espaço privilegiado, mas não o único espaço de participação social. Em 2013 serão realizadas conferências municipais, estaduais e do Distrito Federal que preparam e antecedem a realização da Conferência Nacional. Todas as conferências terão como tema central A Gestão e o Financiamento na efetivação do SUAS. A Resolução CNAS nº 36/2012, define o período de realização das Conferências de Assistência Social de 2013. Conferências Municipais - prazo inicial: 08 de maio - prazo final: 09 de agosto/2013; Conferências Estaduais e do Distrito Federal - prazo final: até 18 de outubro/2013; Conferência Nacional de Assistência Social: 16 a 19 de dezembro/2013.

Importância da mobilização Importante ressaltar que a realização de uma Conferência não é algo isolado, mas é parte de um processo amplo de diálogo e democratização da gestão pública. Por esta razão, a participação popular e, principalmente a presença dos usuários é fundamental para que as Conferências cumpram as suas atribuições legais. É necessário desencadear um amplo movimento de mobilização nos municípios, estados e Distrito Federal, particularmente dos usuários dos serviços, programas, projeto e benefícios socioassistenciais, para que estes sejam protagonistas nas decisões tomadas nas Conferências, por meio das deliberações. Em geral, os diversos sujeitos e organizações que participam das Conferências têm acesso diferenciado às informações.

Responsabilidades do Conselho com relação às Conferências Ao convocar a conferência, caberá ao conselho, instância de deliberação da política, planejar suas ações, tais como:. constituir comissão organizadora;. elaborar as normas de seu funcionamento;. adotar estratégias e mecanismos que favoreçam a mais ampla inserção dos usuários, por meio de linguagem acessível e do uso de metodologias e dinâmicas que permitam a sua participação e manifestação; dentre outras importantes providências.

Responsabilidades dos gestores com relação às Conferências Aos órgãos gestores, corresponsáveis na realização deste importante espaço privilegiado de discussão democrática e participativa, cabem prever dotação orçamentária e realizar a execução financeira, garantindo os recursos, infraestrutura necessários e acessibilidade para as pessoas com deficiência e idosa. Atenção! De acordo com a Lei 10.098 de 19 de dezembro de 2000, entende-se por acessibilidade a possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa com de deficiência ou com mobilidade reduzida.

ALGUNS DADOS SOBRE OS ALGUNS DADOS SOBRE OS CONSELHOS MUNICIPAIS Censo SUAS 2011

86% dos Conselhos Municipais possuem Regimento Interno O percentual de Conselhos com previsão de recursos na Lei Orçamentária aumentou de 46% em 2010 para 54% em 2011. 97% dos Conselhos Municipais compartilham o imóvel com outras instituições ou unidades 65% dos Conselhos Municipais possuem Secretaria Executiva Sem considerar regime de exclusividade, 95% dos Conselhos Municipais respondentes têm Secretário Executivo 67% dos Conselhos Municipais deliberaram sobre a proposta anual de orçamento do executivo para o ano de 2011

Percentual de Conselhos Municipais por realização de atividades, por porte populacional Pequeno I Pequeno II Médio Grande 29,8% 34,6% 36,8% 54,1% 47,1% Metrópole 12,6% 15,1% 16,0% 15,1% 23,5% 8,4% 11,3% 14,2% 17,8% 29,4% 33,1% 34,6% 34,6% 35,1% 41,2% 55,4% 67,1% 73,3% 83,0% 100,0% Recebe denúncia Realiza reuniões ampliadas Realiza reuniões descentralizadas Realiza ações de mobilização social Realiza visitas nas unidades da rede socioassistencial

ALGUNS DADOS SOBRE OS ALGUNS DADOS SOBRE OS CONSELHOS ESTADUAIS Censo SUAS 2011

Todos os CEAS possuem regimento interno Lei de Criação e Regimento Interno Conteúdo Lei de criação Natureza, finalidade e competências 26 Período de vigência de cada mandato dos conselheiros 26 Número de conselheiros titulares 26 Número de conselheiros suplentes 26 Garantia da paridade entre representantes da sociedade civil e governo 26 Afirmação do caráter deliberativo do Conselho 26 Existência da Secretaria Executiva 23 Existência das Comissões Temáticas 21 Definição do processo de escolha dos representantes da sociedade civil, conforme estabelecido nas legislações Total 26

24 estados preveem recursos no orçamento do órgão gestor para manutenção e financiamento do conselho 14 conselhos compartilham o imóvel com uma única unidade / 10 conselhos compartilham o imóvel com duas unidade / 1 conselho compartilha o imóvel com quatro unidades 7 Conselhos possuem secretarias executivas formalizadas por tipo de instrumento legal que formaliza o cargo de secretário 26 secretários executivos têm nível superior e 23 secretários executivos trabalham exclusivamente no conselho

100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 1 8 14 3 4 2 2 7 14 Recebe denúncia Realiza reuniões ampliadas 1 Frequência de realização de atividades 5 8 8 11 Realiza reuniões descentralizadas 12 8 14 4 4 Realiza ações de Realiza visitas nas mobilização social unidades da rede socioassistencial Nunca Raramente Frequentemente Sempre

Obrigado! cnas@mds.gov.br