Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior de Economia e Gestão

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Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior de Economia e Gestão Unidades Curriculares do 1º ao 3º Ciclo 2010/2011 REGRAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ESCRITOS NO ISEG/UTL Autor: Luís Filipe Pereira da Costa ISEG/UTL, 23 de janeiro de 2011

REGRAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ESCRITOS NO ISEG/UTL * Por Luís F. Costa ESTE DOCUMENTO apresenta as regras formais que devem ser seguidas pelos alunos na elaboração de trabalhos escritos, individuais ou de grupo, no âmbito da avaliação de conhecimentos nos cursos do ISEG/UTL. As regras aqui constantes também poderão ajudar os futuros graduados em trabalhos que venham a apresentar em ambiente profissional. 1. INTRODUÇÃO A apresentação cuidada não deve ser considerada um fator de valorização de um trabalho escrito, mas sim uma precondição para a sua aceitação. Numa verdadeira Universidade, um aluno de 1º (licenciatura), 2º (mestrado) ou 3º (doutoramento) ciclos não deve adquirir apenas o conjunto de conhecimentos específicos da sua área de estudos, mas também regras de conduta social e profissional que o preparem para a sua vida futura. Este documento apresenta as regras formais que devem ser seguidas pelos alunos na elaboração de trabalhos escritos, individuais ou de grupo, no âmbito da avaliação de conhecimentos nos cursos do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) da Universidade Técnica de Lisboa (UTL). Estas regras constituem o manual de estilo para este efeito e devem ser seguidas de forma rigorosa na elaboração dos referidos trabalhos. * Agradeço os preciosos comentários e sugestões de José Pererinha. No entanto, os erros e omissões existentes são da exclusiva responsabilidade do autor. 2

Não existindo nenhum manual de estilo correto apesar de existirem inúmeros incorretos o presente texto foi elaborado de acordo com dois objectivos principais: 1. Normalizar a forma de apresentação, seguindo padrões internacionais, evitando aos autores desperdício de tempo com o acessório e concentrando-se no principal - o conteúdo. 2. Explicitar de forma clara regras legais, académicas e profissionais que são exigidas nos diversos contextos de trabalho para os futuros graduados. Para além deste texto, os autores deverão ter em conta as normas específicas para os trabalhos que produzem, como por exemplo: Para a elaboração do Relatório Final do âmbito do Seminário da Licenciatura em Economia ver Rodrigues (2010). Para a elaboração de Trabalhos Finais de Mestrado (TFM) ver Secretaria da Pós-Graduação do ISEG/UTL (2006). Para a elaboração de ensaios ou relatórios individuais ou em grupo das diversas unidades curriculares (UC) dos três ciclos ver os websites das UC em questão. Nesta proposta segue-se Sonnenschein & Hodges (1980), tendo em conta que a maioria dos trabalhos escritos assumem a forma de relatórios, ensaios ou dissertações que se aproximam do formato do artigo científico. Aconselha-se a leitura de Clanchy & Ballard (2000) para uma visão mais completa, aprofundada e profissional do que deve ser um trabalho universitário bem escrito quer do ponto de vista do produtor (aluno), quer do ponto de vista do utilizador (professor). Para o 3

caso especial dos TFM ver Pereirinha (2011) e para as teses de doutoramento ver Eco (2007) ou University of York (2003). Este texto foi escrito de acordo com as regras indicadas. 2. O PROCESSO DE ESCRITA Quando um trabalho é produzido, os seus autores devem ter sempre em mente que não estão a escrever um conjunto de apontamentos para si próprios, mas um texto que deve ser claro, quanto aos seus conteúdo e objetivos, para um leitor que não esteve envolvido no seu processo produtivo. A escrita deve ser clara, rigorosa, precisa, gramaticalmente correta e conter toda a informação necessária para o leitor replicar o trabalho caso o deseje fazer. Os limites de extensão (em páginas, palavras ou caracteres), bem como os formatos impostos (margens, corpo de letra, espaçamento, etc.) devem ser escrupulosamente respeitados. As regras habituais de redação não podem ser esquecidas: um texto bem escrito deve ter uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão. A introdução deve apresentar claramente o tema ou problema, as contribuições ou soluções conhecidas dos autores, aquilo que se propõe fazer, como fazê-lo e os principais resultados, não ultrapassando 20% da extensão total do trabalho. O desenvolvimento é o corpo principal do trabalho, eventualmente apresentando os argumentos a favor e contra a(s) abordagem(ns) apresentadas, não devendo ocupar menos de 70% do trabalho. A conclusão deve ser, acima de tudo, um resumo dos resultados obtidos e não pode ocupar mais de 10% da extensão. 4

3. PREPARAÇÃO DO TEXTO A versão final do trabalho deve ser entregue em papel A4, escrito de um só lado e com margens mínimas de 3 cm em todos os lados. Em geral, o corpo de letra do texto principal não deve ser inferior a 12 e o espaçamento deverá ser de 2 linhas (espaçamento duplo). Todas as páginas deverão ser numeradas ao centro do fundo da página. Será também desejável que as páginas, à exceção da primeira, possuam um cabeçalho com a seguinte aparência (autores, título, página): GRUPO 3, T21 MAEG, 3º ANO PREÇOS E CUSTOS MARGINAIS 14 3.1. Capa Os trabalhos devem ser entregues com uma página de cobertura, que serve de capa e que não deverá ser contada como integrante do trabalho para os seus limites de extensão. Nesta capa deverão constar: Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Economia e Gestão, o nome da UC, o ano/semestre lectivo, o título do trabalho, a denominação do grupo (se for o caso), a identificação dos autores (nome completo, turma, curso e ano/semestre) e a data, precedida de ISEG/UTL. Não devem ser utilizados símbolos ou logótipos para os quais os alunos não estejam devidamente autorizados, incluindo os do ISEG e da UTL. 5

3.2. Título, Autoria e Nota de Abertura Na primeira página (a que se segue à capa), o título do trabalho deve aparecer na primeira linha centrado e escrito em maiúsculas. Os nomes dos autores (em geral, primeiro e último) devem ser precedidos pela palavra Por, escritos em maiúsculas e minúsculas, e ser apresentados centrados na linha abaixo do título por ordem alfabética do apelido, como no seguinte exemplo: PREÇOS E CUSTOS MARGINAIS Por Cristina Abrantes, António Brito e José Castro De uma forma geral, a identificação dos autores deve ser seguida de uma nota de abertura, num parágrafo único, com um máximo de 100 palavras e onde é descrita a natureza do trabalho. 3.3. Notas de Rodapé Devem ser reduzidas ao mínimo. A numeração deve ser simples e consecutiva (1, 2, 3,...) e aparecer o mais próximo possível da sua indicação (normalmente no rodapé da própria página). 3.4. O Texto O corpo principal do texto está dividido em secções, aparecendo os seus títulos centrados, com números árabes atribuídos e escritos em maiúsculas e minúsculas. Os títulos das subsecções devem ser escritos em itálico, numerados de acordo com a sua secção como 1.1., 1.2., etc. As divisões de nível inferior (subsubsecções, etc.) 6

devem manter a forma de apresentação do segundo nível, com a numeração correspondente (2.3.1., etc.). 3.5. Notação Matemática Existem algumas regras de apresentação de notação matemática já incorporadas nos processadores específicos (e.g. Equation Editor, Math Type, Scientific Workplace) e que devem ser tidas em conta: as variáveis devem ser escritas em itálico, matrizes e vectores em negrito, etc. As equações e outras expressões matemáticas principais devem ser apresentadas numa linha separada, numeradas e pontuadas de acordo com a sua função no texto. Como exemplo temos: (17) ( ) ( ) max ρi. t.,1. i i Ci ( t), L ( t) 0 i e u C t L t dt. (i=1,...,n) Outras expressões mais curtas e de menor importância poderão ser apresentadas no corpo principal do texto, com o cuidado de não alterar a formatação, como no caso das frações: (a+(b/c)). É de notar ainda que na Língua Portuguesa a separação decimal é feita com uma vírgula (1/2=0,5), a separação das potências de mil é feita com um ponto para números iguais ou superiores a dez mil (por exemplo 9524 ou 12.435 ou 1.736.427) ou alternativamente através do espaçamento (por exemplo 9 524 ou 12 435 ou 1 736 427). Note-se ainda que um bilião representa 10 12 e não 10 9, como o bilhão brasileiro ou o billion no inglês americano. 7

3.6. Referências Bibliográficas No final do texto e antes dos eventuais anexos, devem ser reunidas numa secção autónoma as referências bibliográficas utilizadas no trabalho, ordenadas alfabeticamente e cronologicamente. Para cada referência encontrada no texto, deve haver uma correspondente nessa secção final e não podem aparecer referências que não sejam citadas no texto. Referências bibliográficas como Apontamentos das Aulas da UC X ou Opinião do Comentador de Televisão Y, não são admissíveis. No ISEG/UTL utiliza-se o sistema de referenciação bibliográfica de Harvard. Este sistema não constitui um estilo de referenciação, mas sim um método que consiste em identificar uma obra através do par de campos <autor>-<data>. Existem, no entanto, muitas formas de utilização deste método, pelo que aqui se optou por um estilo que não se afastasse da tradição da Escola e para o qual existam referências que os alunos possam consultar como os exemplos em Staffordshire University (2009) ou em University of the West of England (2010) 1. Dada a complexidade de gestão de uma base de dados bibliográfica ligada a um trabalho escrito, em especial quando ele tem uma dimensão maior, como é o caso de um TFM ou de uma tese de doutoramento a utilização de software especializado (e.g. BibTeX, EndNote, ProCite, Reference Manager) é altamente recomendável logo desde o início do trabalho. Bases de dados referenciais como a EconLit ou a 1 Para utilizar este último website escolha o sistema Harvard. 8

Web of Knowledge exportam os seus registos para a maioria dos formatos usados por estes programas, facilitando a construção desta base bibliográfica. 3.6.1. Menção de Obras no Texto As referências no texto devem aparecer como Romer (2006) ou Obstfeld & Rogoff (1996). Para trabalhos de três ou mais autores deve utilizar-se Snowdon et al (1994). 2 No caso de se pretender referenciar indirectamente uma obra, utilizamse parênteses na forma (Rotemberg & Woodford, 1999) ou, no caso de o querermos fazer para mais do que uma, (Obstfeld & Rogoff, 1996; Romer, 2006; Snowdon et al, 1994). Para mais do que um trabalho dos mesmos autores e com a mesma data, deve utilizar-se a ordem alfabética do título e referenciá-los como Galí (1994a) e Galí (1994b). Caso desejemos referenciar duas obras do mesmo autor na mesma frase, devemos usar o formato Galí (1994a, 2008). Na listagem final de referências bibliográficas uma secção intitulada Referências Bibliográficas deverá ser utilizada o estilo abaixo apresentado. Mas em primeiro lugar vamos definir a forma de identificação dos autores que é feita através dos campos <Apelido(s)>, <Inicial(is)>. Para obras de um autor como Galí (2008), temos Galí, J., correspondendo à identificação de Jordi Galí. Para obras de dois autores como Rotemberg & Woodford (1999), temos Rotemberg, J. e Woodford, M. para Julio Rotemberg e Michael Woodford. Para obras de três ou 2 Deriva da expressão latina et alii/aliae/alia, que significa e outros/outras/outros (masculino/feminino/neutro). 9

mais autores como Snowdon, Vane & Wynarczyk (1994), temos Snowdon, Vane, H. e Wynarczyk, P. para Brian Snowdon, Howard Vane e Peter Wynarczyk. Para obras da autoria de instituições como Comissão Europeia (2010), usa-se o nome completo da instituição por extenso, ou seja, Comissão Europeia. Doravante estes campos que identificam os autores serão referidos simplesmente como <Nome(s)>. 3.6.2. Lista de Referências Bibliográficas O elevado número de tipos de referências bibliográficas faz com que não seja possível descrevê-los a todos neste texto. Desta forma, vamos apenas analisar os mais utilizados nos tipos de trabalho atrás indicados. Para mais tipos consultar a secção Referências Bibliográficas, University of the West of England (2010) e Staffordshire University (2009). 1. Artigos publicados em periódicos (revistas científicas) <Nome(s)> (<Ano de publicação>). <Título do artigo>. <Nome da revista> <volume> (<número(s)>), <páginas>. Um exemplo deste tipo de publicação é o que se segue: Galí, J. (1994b). Monopolistic Competition, Endogenous Markups, and Growth. European Economic Review 38 (3-4), 748-756. 2. Livros e monografias <Nome(s)> (<Ano de publicação>). <Título do livro/monografia>, <Edição>ª Ed. <Local>: <Editora>. Um exemplo deste tipo de publicação é o que se segue: Romer, D. (2006). Advanced Macroeconomics, 3ª Ed. New York: McGraw-Hill. 3. Contributos integrados em livros colectivos 10

<Nome(s) do(s) autor(es)> (<Ano de publicação>). <Título do contributo/capítulo.> In: <Nome(s) do(s) organizador(es)> (Eds.) <Título do livro colectivo>, <Edição>ª Ed. <Local>: <Editora>, pp. <páginas>. Um exemplo deste tipo de publicação é o que se segue: Rotemberg, J. & Woodford, M. (1999). The Cyclical Behavior of Prices and Costs. In: Taylor, J. and Woodford, M., (Eds.) Handbook of Macroeconomics, Amsterdam: Elsevier, pp. 1051-1135. 4. Fontes de dados estatísticos <Nome(s) do(s) autor(es)> (<Ano de publicação>). <Título da base de dados> [Base de dados], <Versão>. <Local>: <Editora>. Disponível em: <URL>. Um exemplo deste tipo de publicação é o que se segue: Comissão Europeia (2010). Annual Macro-Economic Database [Base de dados], novembro 2010. Bruxelas: Eurostat. Disponível em: http://ec.europa.eu/economy_finance/db_indicators/ameco/index_en.htm. 5. Websites e documentos na internet <Nome(s) do(s) autor(es)> (<Ano de publicação>). <Título do website/documento> [Em linha]. Disponível em: <URL> [Acesso em: <Data do acesso>]. Um exemplo deste tipo de publicação é o que se segue: University of the West of England (2010). Guide to Referencing [Em linha]. Disponível http://iskillzone.uwe.ac.uk/renderpages/renderconstellation.aspx em: [Acesso em: 2011/1/24]. 11

3.7. Tabelas e Figuras Todas as tabelas deverão ter uma numeração romana atribuída, um título, deverão aparecer junto à sua primeira referência no texto e as fontes de informação deverão ser claramente indicadas. O formato a utilizar deve ser o seguinte: TABELA III COMPARAÇÃO ENTRE UM MODELO CER E OS DADOS OBSERVADOS Dados EUA Modelo CER a Y 1,92 1,30 C / Y 0,45 0,31 (a) Modelo básico calibrado. Fonte: Romer (2006), p. 209. Todas as figuras deverão ter uma numeração árabe atribuída, um título, deverão aparecer junto à sua primeira referência no texto e as fontes de informação deverão ser claramente indicadas. O formato a utilizar deve ser o seguinte: e z h z 0.04 0.1 0.03 0.05 0-0.05-0.1 G 0 0.5 1 1.5 2 2.5 G * 0.02 0.01 0-0.01-0.02-0.03 G A G 0.5 1 B 1.5 2 G * -0.15 (a) (b) FIGURA 1 Consumo Público, Multiplicador e Concorrência Imperfeita. 3.8. Citações A utilização de excertos de trabalhos de outros autores deve ser feita apenas quando estritamente necessário. No entanto, e sempre que se tenha de recorrer a 12

esta forma, deve ser fácil identificar a sua presença no texto (utilizando indentação e/ou uma fonte diferente), bem como a sua fonte da informação. Para excertos até três linhas pode-se utilizar a formatação normal do corpo do texto como é exemplo: como refere Rodrigues (2010), o relatório final está sujeito a um «máximo de 20 páginas de texto ( ), incluindo índice.» No caso de excertos de maior dimensão deve ser usada a seguinte forma: Recent research has also emphasized the role of imperfect competition in explaining a host of issues in international trade and finance (...). Thus, while there plainly are many other important distortions in the economy, there is good reason to believe that imperfect competition is one of the more important issues. 3 In Obstfeld & Rogoff (1996), p. 689. A utilização indevida do trabalho de outrem é designada por plágio. Este, não só viola as mais básicas regras do trabalho académico, estando por isso sujeito às penalizações disciplinares da instituição de ensino superior, como constitui uma forma particular do crime de contrafação (ou do de usurpação, em casos muito particulares). Do ponto de vista académico, o plágio é regulado pelo nº 1 do Art. 7º do Código de Conduta e Boas Práticas da UTL (ver Diário da República, 2009a) e pela alínea d) do nº 2 do Art. 2º do Regulamento Disciplinar dos Estudantes da UTL (ver Diário da República, 2009b). Para os alunos dos três ciclos as penalizações académicas 3 Veja-se o ponto seguinte para a explicação da utilização do itálico. 13

poderão ir da simples advertência até à interdição da frequência da UTL por um período até 5 anos, de acordo com o Art. 5º do Regulamento Disciplinar dos Estudantes da UTL. Do ponto de vista do ordenamento jurídico geral e de acordo com o nº 1 do Art. 196º do Código dos Direitos de Autor e dos Direitos Conexos: Comete o crime de contrafação quem utilizar, como sendo criação ou prestação sua, obra, prestação de artista, fonograma, videograma ou emissão de radiodifusão que seja mera reprodução total ou parcial de obra ou prestação alheia, divulgada ou não divulgada, ou por tal modo semelhante que não tenha individualidade própria. In Ascenção & Cordeiro (1998), p. 85. Assim sendo, o plágio constitui um crime semi-público, ou seja, a queixa está dependente do ofendido (Art. 200º, nº 1), e as penas correspondentes vão desde multas a prisão até 3 anos, podendo subir para o dobro em caso de reincidência (Art. 197º). 3.9. Expressões em Línguas Estrangeiras As expressões estrangeiras que não passaram diretamente para o Português devem se apresentadas em itálico. Alguns exemplos: ceteris paribus, crowding out, tâtonnement. Esta regra não deve ser aplicada a algumas abreviaturas utilizadas habitualmente como e.g. (por exemplo), i.e. (isto é) ou etc. 3.10. Índices e Listas de Figuras, Tabelas, etc. Em geral, trabalhos com uma dimensão até 50 páginas no formato aqui apresentado não necessitam de índice ou de qualquer outro tipo de listagem, com as 14

exceções dos casos em que as regras específicas a isso obrigam (e.g. TFM), das compilações de textos de vários autores ou das obras que tenham uma divisão temática estanque (e.g. um caderno de exercícios de uma UC). Quando os trabalhos têm uma extensão maior que 50 páginas ou representam um dos tipos de exceção acima indicado, o índice deve ser apresentado no início. No caso de haver necessidade de um índice remissivo, ou de um índice de autores, estes devem aparecer no final do trabalho. 4. CONCLUSÕES A utilização rigorosa de regras claras na apresentação de trabalhos escritos facilita a compreensão dos receptores da mensagem, bem como modela o comportamento dos emissores. Este documento apresenta as regras formais que devem ser seguidas pelos alunos na elaboração de trabalhos escritos, individuais ou de grupo, no âmbito da avaliação de conhecimentos nos cursos do ISEG/UTL. As regras aqui constantes também poderão ajudar os futuros licenciados em trabalhos que venham a apresentar em ambiente profissional. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ascenção, J. & Cordeiro, P. (1998). Código dos Direitos de Autor e dos Direitos Conexos. Coimbra: Coimbra Editora. Clanchy, J. & Ballard, B. (2000). Como Escrever Ensaios: Um guia para estudantes. Lisboa: Temas e Debates. 15

Comissão Europeia (2010). Annual Macro-Economic Database [Base de dados], novembro 2010. Bruxelas: Eurostat. Disponível em: http://ec.europa.eu/economy_finance/db_indicators/ameco/index_en.htm. Código de Conduta e Boas Práticas (2009a). Despacho Nº 24698/2009 do Reitor da UTL, Diário da República, 2ª série Nº 217 de 9 de novembro. Regulamento Disciplinar dos Estudantes da UTL (2009b). Despacho Nº 24699/2009 do Reitor da UTL, Diário da República, 2ª série Nº 217 de 9 de novembro. Eco, U. (2007). Como se Faz uma Tese em Ciências Humanas, 13ª Ed. Lisboa: Editorial Presença. Galí, J. (1994a). Monopolistic Competition, Business Cycles, and the Composition of Aggregate Demand. Journal of Economic Theory 63 (1), 73-96. Galí, J. (1994b). Monopolistic Competition, Endogenous Markups, and Growth. European Economic Review 38 (3-4), 748-756. Galí, J. (2008). Monetary Policy, Inflation, and the Business Cycle. New Jersey: Princeton University Press. Obstfeld, M. & Rogoff, K. (1996). Foundations of International Macroeconomics. Cambridge Mass.: MIT Press. Pereirinha, J. (2011). Guia para a Elaboração de Trabalho Final de Mestrado (TFM). Mimeo ISEG/UTL. 16

Rodrigues, C.F. (2010). Seminário da Licenciatura em Economia: Normas de elaboração do relatório final. Mimeo ISEG/UTL. Romer, D. (2006). Advanced Macroeconomics, 3ª Ed. New York: McGraw-Hill. Rotemberg, J. & Woodford, M. (1999). The Cyclical Behavior of Prices and Costs. In: Taylor, J. and Woodford, M., (Eds.) Handbook of Macroeconomics, Amsterdam: Elsevier, pp. 1051-1135. Secretaria da Pós-Graduação do ISEG/UTL (2006). Linhas de Orientação Relativas à Apresentação de Dissertações de Mestrado. Mimeo ISEG/UTL. Snowdon, B., Vane, H. & Wynarczyk, P. (1994). A Modern Guide to Macroeconomics. Cambridge: Edward Elgar. Sonnenschein, H. & Hodges, D. (1980). Manual for Econometrica Authors. Econometrica 48 (5), 1073-1082. Staffordshire University (2009). Harvard Reference Examples [Em linha]. Disponível em: http://www.staffs.ac.uk/uniservices/infoservices/library/find/references/harvard/ harvard_referencing_examples.pdf [Acesso em: 2011/1/24]. University of the West of England (2010). Guide to Referencing [Em linha]. Disponível http://iskillzone.uwe.ac.uk/renderpages/renderconstellation.aspx em: [Acesso em: 2011/1/24]. 17

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