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ACIONAMENTO DAS DUAS PRIMEIRAS TURBINAS DO LADO BRASILEIRO DA USINA HIDRELÉTRICA DE ITAIPU Foz do Iguaçu, PR 16 de janeiro A Usina Hidrelétrica de Itaipu possui uma importância que não se mede em kilowatts. Empresa binacional, representa, sobretudo, a amizade entre os dois povos, a capacidade criativa do espírito fraterno. 6 de janeiro Afastada a possibilidade de racionamento de energia elétrica nas regiões Sul e Sudeste do País, em conseqüência da inauguração de duas novas turbinas de Itaipu e do «linhão». 14 de janeiro A inflação de dezembro, será superior a 7% podendo situar-se próxima de 7,5%, anuncia o Presidente do IBGE. i nos encontramos, mais uma vez, para nova confraternização entre brasileiros e paraguaios. Mais uma vez é Itaipu o cenário majestoso e imponente em que se desenrola este encontro entre povos, unidos por um projeto comum que é exemplo de integração e de cooperação na América Latina. A história recente de nossas relações, rica em iniciativas de grande significado e da mais variada índole, tem em Itaipu a sua síntese mais perfeita. Mais do que empresa, Itaipu é uma catedral de cimento e aço erigida pela amizade secular de dois povos irmãos, cuja vontade foi o instru- 17

mento da profunda transformação que marcou definitivamente esta região. Somente um espírito igualitário, aberto aos desafios do futuro, seria capaz de tornar viável uma obra deste porte. Sua importância não se mede apenas em kilowatts. Ela deixa o legado de soluções técnicas adaptadas às condições peculiares do nosso meio ambiente e à grandiosidade da obra, que não encontra similar em todo o mundo. Nossa indústria e nossa engenharia civil participaram ativamente de todo o projeto e desenvolveram-se, ganhando competitividade e experiência de grande valor e mostrando o efeito multiplicador desta obra em todo o seu alcance. A originalidade da fórmula da empresa binacional está hoje consagrada pelos elevados índices de eficiência e dinamismo alcançados nas diversas etapas da obra e na operação da usina. É com emoção que, como Presidente do Brasil, ao lado do Presidente do Paraguai, inauguro as duas primeiras turbinas do lado brasileiro de Itaipu, que vêm acrescentar um milhão e quatrocentos mil quilowatts à produção das quatro turbinas que já existem do lado direito do rio. No decorrer de 1987, além das duas unidades geradoras de 60 hertz, entrarão em operação mais três turbinas de 50 hertz, num total de nove unidades geradoras, com capacidade de 6,3 milhões de quilowatts, isto é, a metade da capacidade de Itaipu. Esse potencial atenderá cerca de 25 por cento do consumo das regiões Sul, Sudeste e Centro- Oeste do Brasil e a significativa parcela das necessidades do Paraguai. Ê uma oferta adicional de energia elétrica que chega em momento especialmente oportuno, senhor Presidente, e nos leva a uma reflexão muito necessária sobre a alegada desmesura de Itaipu. De fato, senhor Presidente, criticou-se muitas vezes nesta obra binacional o que os pessimistas consideravam o seu excessivo gigantismo. Tais críticas justificavam-se contra o pano de fundo da recessão, numa época em que a demanda de energia elétrica sofria quedas acentuadas, alterando sensivelmente o quadro de previsões que orientou o 18

projeto. Hoje, contudo, bastou que a retomada do crescimento econômico no Brasil se firmasse, para desaparecerem as motivações das censuras. Com o sensível crescimento da demanda de energia elétrica, a taxas elevadas, Itaipu provou, sem qualquer artifício, ter sido a opção correta. Em 1987 e 1988, Itaipu concorrerá com cerca de 90% da capacidade a ser instalada na região Sul-Sudeste do Brasil. Sem os quatro milhões de kilowatts gerados por Itaipu, tanto o Brasil como o Paraguai sofreriam sérias restrições no seu ritmo de desenvolvimento. Itaipu é hoje uma condição essencial para o desenvolvimento de nossos países. Acertaram, portanto, nossos governos ao manter a prioridade conferida à obra. Esta é nova ocasião para que reafirmemos o propósito de dar condições para que as obras de Itaipu prossigam no ritmo e intensidade requeridos pelo desenvolvimento de nossas economias e, mais especialmente, desta região. Essa decisão recai sobre uma base sólida, constituída pela própria Itaipu Binacional. Ao emprestar todo o apoio ao empreendimento, estamos reconhecendo, uma vez mais, a alta capacitação do seu pessoal, conduzido pela eficiência e dinamismo de seus diretores-gerais, Drs. Ney Braga e Enzo Debernardi, aos quais desejo homenagear pela qualidade de sua gestão à frente da empresa. Minhas homenagens também aos demais diretores e funcionários de Itaipu, especialmente aos anônimos barrageiros, aos operários que com seu trabalho dedicado, incessante, tornam possível que a água, feita luz, alcance lares e empresas brasileiras e paraguaias, movendo uma fantástica máquina de progresso e bem-estar. Com cada um deles, todos nós, brasileiros e paraguaios, temos uma dívida de gratidão; em cada um deles, um exemplo de força de vontade e patriotismo. Os encontros entre os Presidentes do Brasil e do Paraguai há tempos ganharam constância na agenda bilateral que examina a extensa pauta dos nossos interesses comuns e iniciativas conjuntas. Em menos de dois anos, esta é a quarta vez que nos encontramos, traduzindo, assim, o sentimento de identidade e amizade que une nossos povos. Sentimento que, longe de permanecer como remota simpa- 19

tia, transforma-se a cada dia em empreendimentos concretos. Plantada alguns quilômetros rio abaixo, a Ponte da Amizade, próxima de completar 30 anos de existência, continua a simbolizar uma era de realizações conjuntas, a melhor expressão que podem adquirir a confiança e o respeito que soubemos construir ao longo de nossa história comum. Os brasileiros sentem-se orgulhosos de poderem trabalhar junto com seus irmãos paraguaios. Sempre admiramos esse povo valoroso, cuja história é um permanente esforço, desenvolvido no coração da América do Sul, para vencer o isolamento e gerar progresso. Com marcada personalidade, produto não só do seu peculiar desenvolvimento histórico, mas da presença da cultura e da etnia guaranis, os paraguaios são fortes, ciosos da sua grandeza humana; são abertos, sem perder o sentido de sua individualidade; e, principalmente, são amigos que se distinguem pela lealdade um povo que sabe o que deseja e que se tem mostrado ser capaz de perseguir, com obstinado afinco, o futuro de paz e prosperidade que a história lhe reserva. É a este povo que peço a Vossa Excelência transmitir as minhas homenagens, que lhe rendo em nome de todos os brasileiros. O congraçamento a que dá ensejo esta cerimônia lembra-nos o intenso movimento que a América Latina vem fazendo em busca de uma efetiva integração na sua economia. A integração abre o caminho seguro para encontrarmos, juntos, as soluções para os problemas que nos afetam a todos e, ao mesmo tempo, viabilizarmos nossos projetos e aspirações. Amadureceu na região a consciência de que o desenvolvimento e a prosperidade de nossos países dificilmente podem ser atingidos de modo isolado. Ao contrário, teremos melhores condições de alcançar esses objetivos através da combinação de nossas riquezas, de nossos esforços, de nossas inteligências. Assim, conseguiremos garantir para a América Latina uma posição sólida e digna no cenário mundial. Este é um anseio poderoso que mobiliza hoje as nações latino-americanas. O Brasil e o Paraguai muito têm a contribuir, juntos, para a integração regional. Essa contribuição, nós a damos sob a forma de empreendimentos concretos, que tomam a forma de obras de infra-estrutura, de projetos fronteiriços, 20

de interligações essenciais ao escoamento do comércio e de cooperação nos setores siderúrgico, educacional e muitos outros. É uma via na qual desejamos e vamos prosseguir. Esta obra não se esgota no cumprimento das diversas etapas da sua construção e entrada em funcionamento. Está concebida como um elo permanente na ligação cada vez mais estreita entre nossos países. Temos a consciência de que a melhor amizade é aquela que nos leva a compartilhar os bens, a participar juntos, a unir parte do destino de um ao destino do outro. Este é o sentido desta empresa e de todos nós, brasileiros e paraguaios. Peço licença a Vossa Excelência para registrar aqui, neste instante, minhas homenagens ao ex-presidente da República Ernesto Geisel, sob cujo Governo o Brasil assistiu ao início da implantação de Itaipu, obra que dele recebeu atenção e dedicação especiais. Nosso reconhecimento também ao ex-diretor-geral de Itaipu Binacional, por sua gestão à frente da empresa, em etapas decisivas de construção da barragem e da usina. O General Ernesto Geisel e o Dr. Costa Cavalcanti honram, com suas presenças, a nossa comitiva. Para finalizar, congratulo-me, pois, com Vossa Excelência, por mais esta etapa cumprida, no marco de uma amizade que sempre se renova e que é um patrimônio insubstituível de brasileiros e paraguaios. 21