Atividade de Transmissão de Conceitos e Cuidados Sobre a Leptospirose. (Projeto Mini-hospital Veterinário UFPR)



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Transcrição:

Atividade de Transmissão de Conceitos e Cuidados Sobre a Leptospirose (Projeto Mini-hospital Veterinário UFPR) Carolina Trochmann Cordeiro¹, Érika Fabíola Leitão Pereira 2, Oscar de Paula Soares 3, Viviane Andreia Pissaia 2, Simone Tostes de Oliveira Stedile 4 1 Mestranda em Medicina Veterinária, Universidade Federal do Paraná 2 Graduanda em Medicina Veterinária, Universidade Federal do Paraná. 3 Médico Veterinário 4 Prof.ª Depto de Medicina Veterinária, Universidade Federal do Paraná. Coordenadora do projeto. E-mail: tostesimone@gmail.com A atividade descrita a seguir compõe um dos módulos propostos para o desenvolvimento do "Mini-hospital Veterinário". A proposta detalhada do Minihospital está disponível no REA (procurar por "Mini-hospital Veterinário UFPR). Foi desenvolvido pelo projeto de extensão "Controle de zoonoses e educação em guarda responsável em Curitiba e região metropolitana", da Universidade Federal do Paraná, sob a coordenação da professora Simone Tostes. A finalidade do projeto "Mini-hospital Veterinário" é transmitir de forma lúdica os conhecimentos de guarda responsável, cuidados com os animais e zoonoses ao público infantil. Esse projeto é articulado através de modelos didáticos, que simulam um animal doméstico ou selvagem, para que as crianças tenham contato direto com os problemas rotineiros que os afetam, e as possíveis soluções que devem ser tomadas para o bem estar do animal. Nosso objetivo com a divulgação no REA é que mais faculdades de veterinária possam desenvolver projetos semelhantes. Desta forma, através do REA, estamos permitindo que todas as ideias sejam copiadas, adaptadas e aperfeiçoadas. Dúvidas, críticas ou sugestões podem ser enviadas para o email: tostesimone@gmail.com. 1

Relevância da atividade A leptospirose é um problema de saúde pública de importância mundial, afeta grande parte dos mamíferos, incluindo o homem. É uma afecção clínica de ocorrência comum em cães e ainda pouco elucidada em gatos, podendo acometer também animais de produção como, por exemplo, bovinos, equinos e caprinos. É causada por uma bactéria chamada Leptospira spp. O rato de esgoto (Rattus novergicus) é o principal responsável pela infecção humana, por ser um animal peridomiciliar e viver em grande número nas cidades. A Leptospira spp. multiplica-se nos rins desses animais, e é eliminada pela urina muitas vezes por toda a vida do animal. Pode ainda sobreviver em solo úmido ou água, que tenham ph neutro ou alcalino, mas não em águas com alto teor salino, como o mar. A infecção pode ocorrer através de contato da pele e mucosas com material contaminado ou através da ingestão de água e alimentos contaminados. A presença de pequenos ferimentos na pele facilita a penetração, que pode ocorrer também através da pele íntegra, quando a exposição é prolongada. Os seres humanos são infectados casual e transitoriamente, e não apresentam importância como transmissores da doença. No Brasil, como em outros países em desenvolvimento, a maioria das infecções ocorre através do contato com águas de enchentes contaminadas por urina de ratos. Nesses países, a ineficácia ou inexistência de rede de esgoto e drenagem de águas pluviais, a coleta de lixo inadequada e as consequentes inundações são condições favoráveis à alta endemicidade e às epidemias. Atinge, portanto, principalmente a população de baixo nível sócio-econômico da periferia das grandes cidades, que convive em condições que tornam inevitável o contato com roedores e águas contaminadas. A infecção também pode ocorrer por contato com urina de animais de estimação, que podem ser sintomáticos ou portadores assintomáticos e eliminar as leptospiras junto com a urina. Os sinais clínicos nos animais normalmente são febre, letargia, inapetência, poliúria, polidipsia e icterícia. 2

Pela importância como zoonose, uma das atividades do Mini-hospital foi dedicada à transmissão de conceitos sobre a Leptospirose às crianças. INSTRUÇÃO DE TRABALHO Público alvo: crianças entre 4 e 8 anos. Objetivo: a Atividade de Transmissão de Conceitos e Cuidados Sobre a Leptospirose, ou simplesmente Atividade do Cão com Leptospirose, visa transmitir conhecimentos sobre essa zoonose às crianças através de seu envolvimento em uma historinha (contada pelo responsável pela atividade) que se trata de um caso clínico relacionado à doença, representado por objetos-personagens. Duração: cerca de 8 minutos, dependendo do interesse dos participantes. Orientador: 1 pessoa. Material e Métodos: Cachorro de pelúcia. Caso ele não tenha uma aparência doente, é necessário deixá-lo com essa aparência. Para reproduzir a icterícia no animal, que teoricamente estaria manifestando a doença, use caneta marca texto amarela em áreas que possam reproduzir mucosas. (Figura 1); Figura 1 Cão com mucosa ocular ictérica, após o contato com o ratos contaminados. A mucosa foi colorida com caneta marca texto amarela. 3

Para simular a coleta de sangue do animal foi desenvolvido um sistema fechado composto por: 1 bolsa de solução fisiológica de 250 ml, 1 equipo macrogotas, 1 torneira de três vias e 2 tampas conectoras com válvula injetável. O equipo foi enrolado em um carretel de esparadrapo para evitar dobras e foi conectado tanto a bolsa como a torneira. O circuito foi preenchido com pressão, por solução fisiológica misturada com corante alimentício vermelho vinho. (Figura 2) Figura 2 - Sistema fechado para simular coleta de sangue, totalmente preenchido com pressão por solução fisiológica misturada com corante alimentício vermelho vinho. 1- bolsa de solução fisiológica de 250 ml; 2-equipo macrogotas; 3-torneira de três vias; 4- tampa conectora com válvula injetável, nesse caso para simples bloqueio de vazamento; 5-tampa conectora com válvula injetável, que permanecerá externa para simular a coleta; 6-seringa de 3 ml simulando a coleta acoplada a tampa conectora. A pelúcia foi cortada na região de membro torácico, simulando a posição da veia, nesse local fica exposta uma das tampas conectoras com válvula injetável. É realizado também um corte na região de abdome para retirada do estofamento e colocação do conjunto: bolsa, equipo e carretel, para facilitar o manuseio dos mesmos foi colocado um zíper. (Figura 3) 4

Figura 3- Corte na região de abdome com equipo enrolado no carretel e zíper para facilitar o manuseio do material posteriormente. No canto inferior esquerdo da imagem pode se observar a seringa acoplada na tampa conectora. Simulação do Teste de aglutinação microscópica (MAT). Esse teste mede a capacidade do soro de aglutinar leptospiras vivas. Para simular o teste é utilizada uma lâmina de vidro pintada com esmalte vermelho e coladas algumas bolinhas. Após a coleta de sangue do cão, falar que o sangue foi para o laboratório, e e pedir para a criança comparar o resultado com a figura de referência. (Figura 4 e 5) Figura 4 - Lâmina de vidro pintada com esmalte vermelho para simular o teste MAT 5

Figura 5 - Figura de referência para comparação com os resultados do teste MAT. Mostre a lâmina e a imagem do material de apoio e peça para que a criança compare e lhe diga que resultado foi encontrado. No teste negativo a lâmina foi pintada com esmalte apenas, no positivo esmalte e coladas algumas bolinhas por cima. Para simular o animal que transmite a doença ao cão, use um rato de borracha (Figura 6). Ele é posicionado sobre o pote com ração do animal para que possa ser discutida essa forma de transmissão da doença. Figura 6 - Pote de ração do cão doente com rato de borracha. Usado para demonstrar um meio de contaminação do cão. Casinha de cachorro (Figura 7). Em nosso caso, foi feita em madeira, mas podem ser usados outros materiais. Deve possuir largura e altura suficientes para que as crianças possam se agachar e, com a ajuda da lanterna, enxergar o que está lá dentro. De preferência, pintar o interior com tinta escura, para que dificulte enxergar o interior sem a lanterna; 6

Lanterna, para que a criança possa desvendar o que há de errado na casinha do cachorro; Passos para montagem do cenário: 1. Posicione a casinha em um local que permita a visualização de seu interior por parte das crianças; 2. Coloque o pote de ração na casinha e o rato de borracha sobre o mesmo; 3. Mantenha o cão em uma mesa de atendimento, como se estivesse em uma consulta veterinária. Figura 7 Cenário montado. Pote com ração e rato de borracha dentro da casinha. Atividade A linguagem utilizada e o aprofundamento das explicações devem ser adaptados a cada grupo de participantes, de acordo com sua idade. 1. Receba o grupo de crianças (sugerimos grupo de até 5 crianças) e pergunte seus nomes, para melhor comunicação e estimular sua interação; 7

2. Primeiramente explique às crianças que na ocasião temos um cão doente, mostre as mucosas ictéricas e explique que isso só acontece quando o animal esta doente; 3. Estimule as crianças a tentar descobrir o que aconteceu com o animal, entregue a lanterna e peça que descubram o que há de errado na casinha do cão. Ao notar a presença do rato, a maioria das crianças quer pegar no animal e fica ansiosa em mostrar que encontrou o problema do caso. É importante não deixar as crianças manusearem o mesmo para que possam se lembrar disto no futuro ao se depararem com algum rato; 4. Explique que possivelmente o rato transmitiu uma doença ao cão, no caso o rato pode ter contaminado a ração com urina. Pergunte as crianças se elas sabem qual é a doença que o rato transmite. Caso alguma saiba diga que agora iremos juntos fazer exames no cão para confirmar a suspeita. Se nenhuma souber diga que então vamos tentar descobrir o que está acontecendo; 5. Volte com as crianças para o local que está o cão e explique que será feita uma coleta de sangue para diagnosticar a doença, mas que o sangue não é de verdade; 6. Acople a seringa a tampa conectora e retire 1 ml da solução. Nesse momento muitas crianças podem querer realizar o procedimento, deixe que cada uma puxe um pouquinho o embolo da seringa, sem desacoplar a seringa 7. Execute o teste de aglutinação microscópica, simule colocar o sangue coletado na lâmina de vidro já preparada e depois mostre as crianças para que elas digam se acham mais parecido com o positivo ou o negativo da referência; 8. Após a identificação do resultado positivo explique que o animal está com Leptospirose e que agora deve tomar a medicação indicada pelo Médico Veterinário para que possa ficar saudável novamente. Comente sobre a importância da vacinação anual de cães para a prevenção da doença; 9. Pergunte se sabem o que é uma zoonose e cite que a Leptospirose é uma zoonose. Faça a explicação conectando que a doença em questão é transmitida ao homem não só pela urina de ratos infectados, mas também 8

pela urina de qualquer outro animal que esteja infectado, inclusive o cachorrinho do caso. 10. Oriente a criança de que quando encontrar um rato, não deve tentar manipulá-lo. Também, que quando observarem seu animal de estimação com anormalidades, o ideal é levá-lo a um Médico Veterinário; 11. Faça uma marca com canetinha na cartela de controle de atividades de cada criança, para que elas não repitam nem pulem nenhuma atividade do mini-hospital. O projeto agradece o apoio da Virbac do Brasil. 9