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Transcrição:

The Brazil United States Consumer Product Safety Conference Brazil United States Joint Press Statement June 10, 2011 Rio de Janeiro, Brazil Common Interests Ensuring a high level of consumer product safety across our hemisphere and around the world is a matter of common concern for Brazil and the United States. In light of our responsibilities and commitments for protecting consumers in our respective markets, it is within our mutual interest as the two largest economies in our hemisphere to work in close cooperation and coordination. It is therefore fitting that as a result of today s Brazil-United States Consumer Product Safety Conference, the consumer product safety authorities of Brazil, the National Institute of Metrology, Standardization, and Industrial Quality (Inmetro) and of the United States, the United States Consumer Product Safety Commission (U.S. CPSC) have reached an understanding on further steps designed to strengthen our bilateral cooperation. João Jornada, President of Inmetro and Inez M. Tenenbaum, Chairman of the U.S. CPSC have come together today to renew the Memorandum of Understanding (MoU) between the two agencies and develop a plan of work with further joint activities that could

be undertaken to improve cooperation and the exchange of information to promote consumer product safety. Points of Understanding In the spirit of openness and as a sign of mutual respect, Inmetro and the U.S. CPSC reached an understanding on the following: (1) investment in training and quality assurance systems at all levels of supply and distribution chains is essential to ensuring a high level of product safety; (2) the increasing share of global consumer products coming from other countries into our markets calls for closer bilateral cooperation to address more effectively our common product safety issues and challenges; (3) enhanced cooperation to solve product safety issues can make significant contributions to the protection of consumer health and safety in our markets directly, as well as indirectly, by helping to increase product safety efforts in other countries; (4) timely and effective communication of certain product safety information can help us achieve mutual goals. We will work to improve the flow of information on publicly noticed rulemaking activities, and where feasible, cooperate on enforcement activities and the exchange of experience, data, and scientific findings that may contribute to common regulatory approaches; and (5) the conviction that consumer product safety is an important area of shared concern has led to positive steps to enhance collaboration between the two agencies during the past

year, including sharing injury data, scientific reports, and training and outreach activities. Specific Actions Inmetro and the U.S. CPSC have constructed a work plan to be implemented during the next two years that lays out specific actions within the context of our overall cooperation framework, including the following: Regulatory cooperation: (a) work collaboratively on regulatory and standards harmonization, where practicable, and identify specific areas where progress may be made; (b) exchange information regularly about each other s public rulemaking agenda and the work being undertaken with voluntary standards development organizations on standards that have the potential to be made compatible; (c) whenever feasible, examine the potential for aligning emerging product safety requirements, especially with existing relevant international standards; and (d) communicate the rationale for new or revised regulatory requirements and information useful for conformity assessment and compliance, such as test methods. Training and global outreach: (e) continue working collaboratively with regional and multilateral organizations, such as the Organization of

American States (OAS) and the Pan American Health Organization, to engage in joint training and outreach programs for other countries in the region; (f) continue working collaboratively with the Organization for Economic Co-operation and Development (OECD) and the International Consumer Product Safety Caucus (ICPSC) on global product safety issues; (g) exchange information on good regulatory practices; (h) exchange information and experience on national injury data collection systems; and (i) explore the potential for organizing study visits or resident expert exchanges to enhance mutual understanding between our expert staff, to the extent that resources and administrative capacity permit.

Conferência Brasil - Estados Unidos sobre Segurança de Produtos de Consumo Declaração Conjunta à Imprensa do Brasil e Estados Unidos Interesses Comuns 10 de junho de 2011 Rio de Janeiro, Brasil Propiciar um elevado nível de segurança dos produtos de consumo em nosso hemisfério e no mundo é uma questão de interesse comum para o Brasil e para os Estados Unidos. À luz das nossas responsabilidades e compromissos para a proteção dos consumidores em nossos respectivos mercados, constitui nosso interesse mútuo, como as duas maiores economias do nosso hemisfério, a cooperação e a coordenação estreitas. Cabe, então, como resultado da Conferência Brasil - Estados Unidos sobre Segurança de Produtos de Consumo, que está sendo realizada hoje, que as autoridades de segurança de produtos de consumo do Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), e dos Estados Unidos, a Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos Estados Unidos da América (CPSC), cheguem a um entendimento sobre as próximas medidas desenvolvidas para fortalecer da nossa cooperação bilateral. João Jornada, presidente do Inmetro, e Inez M. Tenenbaum, presidente da CPSC, se reúnem hoje para renovar o Memorando de Entendimento (MoU) entre as duas agências e desenvolverem um plano de trabalho com outras atividades conjuntas que podem ser empreendidas para melhorar a cooperação e a troca de informações com o intuito de promover a segurança dos produtos de consumo.

Pontos de Entendimento Dotados de um espírito de abertura e como sinal de respeito mútuo, o Inmetro e a CPSC chegaram a um entendimento sobre os seguintes pontos: (1) Investimento em treinamentos e em sistemas de garantia da qualidade, em todos os níveis das cadeias de fornecimento e distribuição, é essencial para propiciar um alto nível de segurança de produtos; (2) A participação crescente dos produtos de consumo global provenientes de outros países em nossos mercados exige uma maior cooperação bilateral para enfrentar, de maneira mais eficaz, os nossos problemas e desafios comuns relativos à segurança de produtos; (3) A intensificação da cooperação para resolver problemas de segurança de produtos pode contribuir, significativa e diretamente, para a proteção da saúde e da segurança dos consumidores em nossos mercados, assim como indiretamente, por ajudar a aumentar os esforços voltados para a segurança de produtos em outros países; (4) A oportuna e eficaz comunicação de certas informações sobre segurança de produtos pode nos ajudar a alcançar objetivos mútuos. Vamos trabalhar para melhorar o fluxo de informação sobre atividades de regulamentação notificadas publicamente e, sempre que possível, a cooperação em atividades de fiscalização e a troca de experiências, dados e descobertas científicas que possam contribuir para abordagens comuns de regulamentação; e (5) A convicção de que a segurança de produtos de consumo é uma importante área de interesse comum nos levou a tomar medidas positivas para melhorar a colaboração entre as duas

agências ao longo do ano passado, incluindo o compartilhamento de dados sobre lesões, de relatórios científicos, atividades de capacitação e de divulgação. Ações Específicas O Inmetro e a CPSC elaboraram um plano de trabalho, a ser implementado ao longo dos próximos dois anos, que estabelece as seguintes ações específicas, dentro do contexto geral de nosso marco de cooperação: Cooperação Regulatória: (a) Trabalhar colaborativamente na harmonização da regulamentação e de normas e, sempre que possível, identificar áreas específicas onde progressos podem ser alcançados; (b) Trocar informações regularmente sobre as agendas de regulamentação e sobre os trabalhos a serem realizados com os organismos de normalização em relação às normas que têm o potencial de serem compatíveis; (c) Sempre que possível, examinar o potencial de alinhamento de produtos emergentes aos requisitos de segurança, especialmente àqueles definidos nas atuais normas internacionais pertinentes; (d) Comunicar a motivação para o estabelecimento de novos requisitos regulamentares ou suas revisões e de informações úteis para a avaliação da conformidade e seu cumprimento, tais como métodos de ensaio. Treinamento e Divulgação Globais (e) Continuar a trabalhar, de forma colaborativa, com organizações regionais e multilaterais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização Pan-

Americana da Saúde, para o engajamento em treinamentos conjuntos e em programas de divulgação para outros países da região; (f) Continuar a trabalhar em colaboração com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e com o Conselho Internacional sobre Segurança de Produtos de Consumo (ICPSC) sobre questões globais que envolvem a segurança de produtos; (g) Trocar informações sobre boas práticas regulamentadoras; (h) Trocar informações e experiência sobre sistemas de coleta de dados nacionais sobre lesões; e (i) Explorar o potencial para a organização de visitas de estudo ou para o intercâmbio de especialistas residentes, para promover o entendimento mútuo entre o nosso pessoal especializado, na medida em que os recursos e a capacidade administrativa permitam.