Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas (Versão 2.0)



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Transcrição:

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL DEPARTAMENTO NACIONAL DE OBRAS CONTRA AS SECAS Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas (Versão 2.0) 1

Sumário 1Introdução... 5 1.1 Objetivo... 5 1.2Definições e Abreviações... 5 1.3Referências... 5 2Definição Geral... 5 2.1Definição... 5 2.2Aplicação e características Gerais da Metodologia... 5 2.3Ciclo de Vida de Projetos de Desenvolvimento de Sistemas... 6 2.4Modelo Espiral para a Execução das Fases da MDS... 7 3Finalidade das fases do Ciclo de Vida de Projetos de desenvolvimento de Sistemas... 9 4Iteratividade entre as Fases... 9 5Descrição das Fases do Ciclo de Vida de Projetos de desenvolvimento de Sistemas... 10 5.1Fase 1 : Solicitação... 10 5.1.1 Finalidade... 10 5.1.2 Sub-fases do Processo de Solicitação... 10 5.1.2.1 Realizar Solicitação:... 10 5.1.2.2 Avaliar Requisição:... 10 5.1.3 Diagrama Básico... 11 5.1.4 Descrição dos Artefatos... 11 5.2Fase 2 : Anteprojeto... 12 5.2.1 Finalidade... 12 5.2.2 Sub-fase do Processo de Anteprojeto... 12 5.2.2.1 Elaborar Projeto Básico... 12 5.2.3 Diagrama Básico... 12 5.2.4 Descrição dos Artefatos... 13 5.3Fase 3 Concepção... 13 5.3.1 Finalidade... 13 5.3.2 Sub-fase do Projeto de Concepção... 14 5.3.2.1 Planejar a Execução da Fase... 14 5.3.2.2 Analisar Negócio do Projeto... 14 5.3.3 Planejar o projeto... 15 5.3.4 Analisar Risco do Projeto... 15 5.3.5 Gerar Termo de Contrato do Projeto... 16 5.3.6 Avaliar e Acompanhar a Execução da Fase... 16 5.3.7 Diagrama Básico (Concepção)... 17 5.3.8 Descrição dos artefatos (Concepção)... 18 5.4Fase 4: Elaboração... 19 5.4.1 Finalidade... 20 5.4.2Subfases do Processo de Elaboração... 20 5.4.2.1Planejar a Execução da Fase... 20 5.4.2.2Analisar Requisitos... 20 5.4.2.3Calcular Ponto de Função... 21 5.4.2.4Executar Análise & Design... 21 2

5.4.2.5Definir Arquitetura do Sistema... 21 5.4.2.6 Definir Projeto de Análise & Design... 23 5.4.2.7 Definir Projeto de Banco de Dados... 23 5.4.2.8 Definir os Testes... 23 5.4.2.9 Avaliar e Acompanhar a Fase... 24 5.4.3Diagrama Básico (Elaboração)... 25 5.4.4Descrição dos Artefatos (Elaboração)... 26 5.5Construção... 28 5.5.1Finalidade... 29 5.5.2 Subfases do Processo de Construção... 29 5.5.2.1 Planejar a Execução da Fase... 29 5.5.2.2 Construir os Componentes e Programas... 29 a) Criar banco de dados no ambiente de desenvolvimento... 29 b) Codificar... 30 c)testar os Componentes e Programas... 30 5.5.2.3Avaliar e Acompanhar a Fase... 30 5.5.3Diagrama Básico (Construção)... 31 5.5.4Descrição dos Artefatos (Construção)... 32 5.6Fase 6 testes... 32 5.6.1 Finalidade... 32 5.6.2 Subfases do Processo de Testes... 33 5.6.2.1 Planejar a Execução da Fase... 33 5.6.2.2 Realizar Testes... 33 a)preparar Ambiente de Homologação... 33 b)definir Teste de Homologação... 33 c)definir Teste de Integração... 34 5.6.2.3 Homologar Programas e Componentes... 34 5.6.2.4 Avaliar e Acompanhar a Fase... 34 5.6.3Diagrama Básico (Testes)... 35 5.6.4Descrição dos Artefatos (Testes)... 35 5.7Fase 7 Implementação... 36 5.7.1 Finalidade... 36 5.7.2 Subfases do Processo de Implantação... 37 5.7.2.1 Planejar Execução da Fase... 37 5.7.2.2 Planejar Implantação... 37 5.7.2.3 Realizar Treinamento do Usuário... 38 5.7.2.4 Avaliar e Acompanhar a Fase... 38 5.7.3Diagrama Básico (Implementação)... 39 5.7.4 Descrição dos Artefatos (Implementação)... 40 6Manutenção de sistemas... 40 6.1Fase 1: Iniciação... 41 6.2Fase 2: Elaboração... 41 6.3Fase 4: Construção... 41 6.4Fase 5: Transição... 41 6.4.1 Homologação... 41 3

6.4.2 Implantação... 41 6.4.3 Encerramento... 41 7Glossário... 41 4

Histórico de Revisões DATA VERSÃO DESCRIÇÃO AUTOR 21/05/2014 1.5 Criação do documento Fatima Ramalho 22/08/2014 2.0 Revisão Fatima Ramalho e Giovanni Nogueira 22/08/2014 2.0 Homologação Giovanni Nogueira 27/08/2014 2.0 Publicação Direção Geral 5

Metodologia de Desenvolvimento de Software do DNOCS 1 Introdução 1.1 Objetivo O objetivo deste documento é apresentar uma Metodologia de Desenvolvimento de Software / Sistemas (MDS), a ser utilizada como um guia durante o Ciclo de Vida de Projetos de gerenciamento, desenvolvimento, manutenção e contratação de sistemas de terceiros. As Fases que compõem esta MDS, também são apresentadas junto com seus produtos (artefatos). 1.2 Definições e Abreviações Vide Glossário 1.3 Referências Rational Unified Process - RUP Engenharia de Sistemas Pressman. 2 Definição Geral 2.1 Definição O maior desafio da Área de Tecnologia da Informação de uma empresa é oferecer uma infraestrutura para o desenvolvimento de Sistemas, realmente efetiva para o negócio de seus clientes. A chave para vencer este desafio está na geração de Sistemas, a partir de Modelos do Negócio, que bem analisados e adequadamente especificados originam produtos (sistemas informatizados) que usam como matéria prima a realidade do negócio e seus objetivos estratégicos. Nesse sentido, a Metodologia de Desenvolvimento de Software / Sistemas (MDS) aqui definida, pretende ser um guia para o desenvolvimento de Projetos de Sistemas / Software, descrevendo um conjunto de regras, padrões e tarefas imprescindíveis para a execução de projetos com qualidade, produtividade e segurança. 2.2 Aplicação e características Gerais da Metodologia A aplicação desta Metodologia de Desenvolvimento de Software / Sistemas (MDS) tem como principais objetivos: Primar pelo atendimento dos requisitos de negócio estabelecidos para o projeto; Possibilitar um maior controle quanto à entrega do sistema no prazo definido; Agregar qualidade ao produto gerado, com flexibilidade para receber evoluções exigidas pelo dinamismo dos requisitos de negócio; 6

Possibilitar o acompanhamento e o gerenciamento dos processos passo a passo; Facilitar a manutenção dos artefatos dos projetos, sendo este processo: um subproduto natural da aplicação desta MDS, e uma referência para identificação dos requisitos atendidos pelos produtos homologados e entregues. Esta MDS tem como principais características: Estar baseada nos procedimentos do RUP (Rational Unified Process) e da Engenharia de Sistemas, ou seja: deve manter uma sequência de ações baseadas em casos de uso, e executadas por um ou mais atores. Nessa abordagem, os casos de uso são selecionados isoladamente e o projeto do sistema é iniciado pela análise dos casos de uso considerados chave para o negócio, condição sempre reavaliada no decorrer do ciclo de vida dos projetos de Sistemas; Ser Iterativa e incremental, isto é, a execução de um ciclo de vida de um projeto de Sistemas tenha como resultado uma versão do sistema liberada interna ou externamente. Ou seja, cada nova versão de Sistemas entregue aos Clientes, poderá receber melhorias de forma incremental em relação à versão anterior; Ser Personalizada, ou seja, adotar padrões próprios, como: artefatos, formulários, modelos e instruções utilizadas ao longo do Ciclo de Vida dos Projetos de Desenvolvimento de Sistemas. 2.3 Ciclo de Vida de Projetos de Desenvolvimento de Sistemas A ordem de realização dos projetos de desenvolvimento de Sistemas ou Software nesta MDS foi dividida em 7 (sete) fases, as quais foram subdivididas em subfases e cada uma dessas subfases, deverá gerar pelo menos um produto ou artefato durante ou após sua execução. Fases definidas para esta MDS: 7

A figura acima apresenta um modelo de ciclo de vida ajustado para o desenvolvimento de projetos de Sistemas, voltado a atender a necessidade de se reavaliar periodicamente as expectativas de prazos e gastos e os requisitos do sistema. A figura apresenta um misto do modelo clássico (cascata) com modelo Espiral, e foi elaborado para tratar adequadamente um dos maiores dilemas dos Gerentes de Projeto: iniciar um projeto de desenvolvimento de sistemas sem os contextos delimitados de forma precisa, ou seja: (Sem a definição adequada do que deverá ser feito). No modelo Misto, existem etapas que se sucedem como no modelo Cascata, bem como etapas que se comportam como uma espiral, onde os produtos são gerados a partir de certo número de iterações, já que incorpora uma abordagem voltada para múltiplas linhas de produção. Esta abordagem também facilita a introdução de métricas para medir a produtividade e avaliar a qualidade em todas as etapas do processo de desenvolvimento de software. 2.4 Modelo Espiral para a Execução das Fases da MDS O modelo espiral para a engenharia de Sistemas foi desenvolvido aproveitando as melhores características do ciclo de vida clássico (modelo cascata). No modelo espiral foi incluindo soluções para os seus problemas do modelo cascata e mais um novo elemento; a análise de riscos, que é realizada, a cada fase, visando se verificar os riscos inerentes ao Projeto e às atividades eleitas para execução. O modelo apresentado na figura abaixo define quatro importantes etapas na execução de cada fase da MDS representadas pelos quadrantes da figura. Na etapa de Planejamento, são determinados os objetivos, são estudadas e delineadas as alternativas e as atividades referentes à fase; Na etapa de Análise, as alternativas delineadas na etapa de Planejamento são analisadas à luz dos fatores que podem representar riscos ao projeto de desenvolvimento do sistema. A cada fator de risco analisado, deve corresponder uma ação corretiva capaz de diminuir seus efeitos, ou eliminá-lo completamente. Com base na análise dos riscos, os Gerentes de Projeto e gestores podem tomar a decisão de prosseguir ou não com o projeto. Ainda, nesta etapa também são analisados os requisitos e os artefatos de referência para a execução da fase; Na etapa de Desenvolvimento, sempre de forma evolutiva, são elaborados os modelos, diagramas e especificações, artefatos que serão usados como referência para a execução de fases posteriores. 8

Na etapa de Avaliação, a área requisitante avalia os resultados da fase. O aspecto radial do modelo denota um conjunto de iterações ao longo da espiral, que se iniciam no centro e avançam para fora, permitindo a geração de versões progressivamente mais completas do projeto para o sistema. No primeiro giro ao redor da espiral, são definidos os objetivos, as alternativas e as restrições e são levantados e analisados os riscos. O paradigma do modelo espiral para a engenharia de Sistemas é considerado o mais apropriado para o desenvolvimento de sistemas em larga escala. Partindo de uma abordagem evolucionária, ele capacita os envolvidos a entender e reagir aos riscos em cada etapa ou fase evolutiva. O modelo espiral mantém a abordagem de passos sistemáticos sugeridos pelo ciclo de vida clássico, mas o incorpora numa estrutura iterativa que reflete de maneira mais apropriada o mundo real. Talvez a característica mais importante do modelo seja o estabelecimento de uma relação mais estreita entre os profissionais de informática e os clientes-usuários. Relação que envolve o compartilhamento de compromissos com a geração de produtos (artefatos) em cada fase da evolução do desenvolvimento. O modelo em espiral exige considerável experiência na avaliação dos riscos. Se um grande risco não for detectado a tempo, é certo que haverá problemas nas iterações seguintes. O número de iterações é outro aspecto que deve ser considerado, sendo necessário estabelecer um número máximo de giros ao redor da espiral ou, do contrário, os envolvidos com o desenvolvimento do sistema perderão de vista o final do projeto e não terão condições de avaliar a produtividade. É importante o uso de técnicas para condução de reuniões que envolvem equipes de trabalho multidisciplinares. 3 Finalidade das fases do Ciclo de Vida de Projetos de desenvolvimento de Sistemas SOLICITAÇÃO FASE PRODUTO FINALIDADE Solicitação de Atendimento Áreas do DNOCS elaboram Solicitação de Atendimento. ANTEPROJETO CONCEPÇÃO Projeto Básico Termo de estimativa Contrato do Projeto Cliente (interlocutor das áreas do DNOCS) sob a orientação da CGE/IN elabora o Projeto Básico (escopo e requisitos do negócio a serem considerados pelo sistema) CGE/IN, com apoio da área requisitante, realiza estimativas (prazos e custos), a partir de uma Análise Negocial do Escopo, definido no Projeto Básico. 9

ELABORAÇÃO CONSTRUÇÃO Projeto Projeto CGE-IN, com o apoio da área requisitante, executa especificação dos Requisitos para o Sistema, e realizam a Análise com base nos Termos do Contrato do Projeto. CGE-IN realiza trabalhos de codificação e construção dos componentes do Sistema especificado no Projeto. TESTES Projeto CGE-IN em conjunto com a área requisitante realizam os testes do Sistema, visando sua homologação e Aceite Final IMPLANTAÇÃO Projeto CGE-IN e a área requisitante realizam procedimentos para a implantação do Sistema, ou de nova versão deste, em conformidade com as definições do Projeto. 4 Iteratividade entre as Fases 10

5 Descrição das Fases do Ciclo de Vida de Projetos de desenvolvimento de Sistemas 5.1 Fase 1: Solicitação 5.1.1 Finalidade Nesta fase a área requisitante (Áreas Técnicas do DNOCS) identifica necessidades de informatização de fluxos de trabalho. O resultado dessa identificação deve ser registrado no documento ou artefato denominado: Solicitação de Atendimento. A Solicitação de Atendimento deverá reunir informações que justifiquem: o desenvolvimento de um sistema Novo ou a manutenção de sistema Existente. A manutenção de um sistema existente poderá ser classificada como: Evolutiva ; Corretiva e/ou Adaptativa. - (Para definições vide Glossário). 5.1.2 Subfases do Processo de Solicitação 5.1.2.1 Realizar Solicitação: Um Interlocutor da Área Técnica do DNOCS elabora a Solicitação de Atendimento, descrevendo problemas e/ou necessidades; O foco deste trabalho é O que deve ser construído, melhorado ou corrigido e não Como deve ser implementado ; O mesmo Interlocutor da Área Técnica do DNOCS, após solicitar a aprovação do Patrocinador (Gerente da Área Técnica), encaminha a Solicitação de Atendimento à CGE/IN para que o pedido seja analisado; 5.1.2.2 Avaliar Requisição: Na CGE/IN, a Equipe de Triagem analisa a Solicitação de Atendimento e a classifica em uma das seguintes categorias: Sistema Novo, Manutenção Evolutiva, Manutenção Corretiva ou Manutenção Adaptativa. 11

5.1.3 Diagrama Básico 5.1.4 Descrição dos Artefatos Artefato Solicitação de Atendimento Solicitação de Atendimento Avaliada Descrição Artefato elaborado por interlocutor de Área Técnica do DNOCS, e que identifica as rotinas que deverão ser informatizadas e/ou alteradas. Este documento, depois de aprovado, deverá ser encaminhado à CGE/IN. Este artefato, depois de avaliado, deverá receber parecer da Equipe de Triagem da CGE/IN, que o classificará, identificando sua característica. 12

5.2 Fase 2: Anteprojeto 5.2.1 Finalidade Se a Solicitação de Atendimento foi classificada como: Sistema Novo ou Manutenção Evolutiva de sistema existente, um técnico da CGE/IN é designado para orientar a Área Técnica correspondente na elaboração do artefato Projeto Básico. 5.2.2 Subfase do Processo de Anteprojeto 5.2.2.1 Elaborar Projeto Básico Um Interlocutor da Área Técnica, sob a orientação da CGE/IN, elabora uma proposta de projeto básico que, quando aprovada, irá gerar a Ordem de Serviço para que seja dado início ao desenvolvimento do projeto; Importante: O foco deste trabalho é: O que deve ser informatizado e/ou melhorado, não Como deve ser realizado no sistema. 13

5.2.3 Diagrama Básico 5.2.4 Descrição dos Artefatos Projeto Básico Artefato Descrição Artefato onde um Interlocutor de Área Técnica, sob a orientação da CGE/IN, registra as necessidades e as rotinas do negócio que devem ser informatizadas pelo Projeto. Documento gerado a partir do detalhamento da Solicitação de Atendimento Analisada 14

5.3 Fase 3: Concepção 5.3.1 Finalidade Nesta Fase, a CGE/IN, em conjunto com o Interlocutor da Área Técnica que elaborou o Projeto Básico, buscam consenso: 1 - no refinamento dos requisitos de negócio a serem automatizados e; 2 - na delimitação do escopo para o projeto. Esta Fase tem acentuada importância na estimativa do esforço de desenvolvimento, tanto de sistemas novos, quanto dos projetos que visam agregar melhorias a um sistema existente. Sendo o tamanho do projeto estimado através de técnicas baseadas em pontos de função. A Fase de Concepção deve ser realizada utilizando-se o menor tempo possível, e tem como principal objetivo assegurar que o projeto seja exequível e compensatório para a Instituição. 15

5.3.2 Subfase do Projeto de Concepção 5.3.2.1 Planejar a Execução da Fase Nesta subfase o Gerente do Projeto designado pela CGE-IN e com o apoio desta: a) Analisa o artefato Projeto Básico, produto da fase de Anteprojeto, com a finalidade de reunir elementos que auxiliem o planejamento desta fase; b) Estima o prazo e os custos envolvidos; c) Elabora o artefato Cronograma da Fase; d) Elabora o artefato Glossário; e) Elabora o Plano de execução da Fase, artefato: Plano da Fase. g) Analisa os Riscos relacionados à execução desta Fase. E para isso, o Gerente de Projeto e a CGE/IN devem: Identificar, analisar e priorizar os riscos de execução da fase, assim como, determinar as estratégias apropriadas de gerenciamento de riscos; Elaborar o artefato: Lista de Risco; Avaliar as alternativas e as estratégias para o gerenciamento dos riscos identificados (Plano de Ação) e; Assegurar que para cada risco identificado, haja uma estratégia que o atenue. h) Inclui termos técnicos no Glossário. 5.3.2.2 Analisar Negócio do Projeto Importante: Aqui, o foco do trabalho continua sendo: O que automatizar e não Como deve ser realizado no sistema ; Nesta subfase o Gerente do Projeto designado, com apoio da CGE/IN, nesta ordem: a) Analisa o escopo do projeto com base no artefato Projeto Básicas, com a finalidade de se delimitar o contexto do projeto (o que faz e o que não faz parte do produto), os requisitos e as restrições relacionadas, incluindo, sobretudo: uma visão operacional dos requisitos, a definição dos critérios de aceitação do sistema; b) Identifica, analisa e prioriza os requisitos a serem desenvolvidos no Projeto, em nível de negócio; c) Descreve o produto, criando uma definição concisa do que deverá ser desenvolvido; d) Elabora os artefatos: Visão do Projeto, Modelo de Caso de Negócio e Modelo de Domínio (Diagrama de Objetos e Diagrama de Classe em nível conceitual). 16

e) Inclui termos técnicos no Glossário. 5.3.3 Planejar o projeto Nesta subfase o Gerente do Projeto designado, com apoio da CGE/IN, nesta ordem: Com base no resultado da estimativa de Pontos de Função (calculada na subfase 3), estima o prazo e custo total do projeto; a) Define uma proposta de Cronograma para o Projeto e a WBS; Prioriza o conjunto de ciclos de vida para execução do projeto (requisitos que deverão ser realizados na 1ª Iteração, 2ª, 3ª e etc.); b) Desenvolve um plano de recursos para o projeto e registrando-o no artefato: Plano do Projeto; c) Define as metas de gerenciamento do projeto, em termos de qualidade, progresso e melhoria; d) Elabora o Plano de execução do Projeto, gerando o artefato (Plano do Projeto); e) Inclui termos técnicos no Glossário. 5.3.4 Analisar Risco do Projeto Nesta subfase o Gerente do Projeto designado, com apoio da CGE/IN, nesta ordem: a) Identifica, analisa e prioriza os riscos de execução do projeto, determinando estratégias apropriadas para gerenciamento dos riscos; b) Complementa o artefato: Lista de Risco; c) Avalia as alternativas e as estratégias para o gerenciamento dos riscos (Plano de Ação); d) Assegura que todos os riscos foram identificados e existe uma estratégia atenuante para cada um; e) Inclui termos técnicos no Glossário. 5.3.5 Gerar Termo de Contrato do Projeto Nesta subfase o Gerente do Projeto designado, com apoio da CGE/IN, nesta ordem: a) Gera o Termo de Contrato do Projeto e o Cronograma do Projeto (WBS) previsto; b) Inclui termos técnicos no Glossário. 17

5.3.6 Avaliar e Acompanhar a Execução da Fase Nesta subfase a CGE/IN: a) Acompanha a execução das Subfases (1 a 5), verificando e validando o alcance das metas; b) Avalia os artefatos e os resultados decorrentes desta Fase, visando identificar possíveis ajustes. c) Elabora o artefato: Avaliação da Fase. 5.3.7 Diagrama Básico (Concepção) 18

5.3.8 Descrição dos artefatos (Concepção) Artefato Descrição Glossário Plano da Fase Visão do Projeto Lista de risco Modelo de caso de negócio Modelo de domínio Planilha de APF (estimativa) Plano de projeto Cronograma do Projeto (WBS) Termo de contrato do projeto Avaliação da fase Identifica termos técnicos importantes para o projeto Descreve os processos que deverão ser observados para a execução da fase Descreve as necessidades e os requisitos do Projeto, bem como os atores envolvidos Apresenta os riscos técnicos e negociais que poderão ameaçar a elaboração do projeto Identifica todos os casos de uso de negócio que fazem parte do escopo do projeto Engloba os diagramas de objetos e de classe (nível conceitual) Apresenta a planilha contendo o resultado análise de ponto de função Apresenta uma visão geral das atividades a serem executadas e da infraestrutura necessária, relacionadas as fases do projeto Estabelece o cronograma do projeto, descreve as atividades que deverão ser consideradas para o desenvolvimento da fase Define formalmente as regras aprovadas para a execução Registra uma avaliação da fase, considerando: tempo estimado x realizado, curso do projeto e problemas surgidos no decorrer de sua execução. 19

5.4 Fase 4: Elaboração 20

5.4.1 Finalidade A principal finalidade desta Fase é levantar os requisitos funcionais e não funcionais para a realização dos requisitos de negócios aprovados para construção, como também, definir a arquitetura do Sistema, fornecendo uma base estável para se confirmar o esforço necessário para a realização da Fase de Construção. 5.4.2Subfases do Processo de Elaboração 5.4.2.1Planejar a Execução da Fase Nesta subfase o Gerente do Projeto, com a supervisão da CGE/IN, nesta ordem: a) Analisa os artefatos gerados na fase de Concepção e reúne elementos que auxiliem o planejamento desta fase; b) Define a equipe necessária para execução da fase; c) Estima o prazo e os custos envolvidos; d) Elabora o artefato Cronograma da Fase; e) Elabora o Plano de execução da Fase, artefato: Plano da Fase; f) Analisa os Riscos relacionados à execução desta Fase. E para isso, o Gerente de Projeto sob a supervisão da CGE/IN devem: Identificar, analisar e priorizar os riscos de execução da fase, assim como, determinar as estratégias apropriadas de gerenciamento de riscos; Elaborar o artefato: Lista de Risco; Avaliar as alternativas e as estratégias para o gerenciamento dos riscos identificados (Plano de Ação) e; Assegurar que para cada risco identificado, haja uma estratégia que o atenue. g) Inclui termos técnicos no Glossário. 5.4.2.2Analisar Requisitos Importante: Neste ponto, o foco deste trabalho é definir Como os requisitos negócio devem ser automatizados? ; 21

A equipe do projeto: Gerente do Projeto, Interlocutor da Área Técnica solicitante, Analista de Negócio e CGE/IN devem, nesta subfase, elaborar Modelos de Casos de Uso que capturem os requisitos funcionais do sistema em desenvolvimento. Esses modelos servem de referência para que a equipe do projeto chegue a um acordo sobre os requisitos do sistema e sobre quais condições devem ser satisfeitas. As principais atividades a serem executadas nesta subfase, e nesta ordem, são: 5.4.2.3Calcular Ponto de Função a) Identificar os requisitos funcionais e não funcionais para o Sistema; b) Definir os Modelos de Casos de Uso a serem realizados; c) Especificar as Regras de Negócios e os Casos de Uso; d) Definir e elaborar Modelo de Interface (Protótipo Não Funcional) para o Sistema. e) Incluir termos técnicos no Glossário. O Gerente do Projeto e/ou os analistas designados, com a supervisão da CGE/IN, deve: Definir os principais indicativos, como: fluxo de dados, fluxo transacional, tipologia/escopo da contagem e fator de ajuste para a confirmação do tamanho do projeto; Contabilizar os pontos de função, com base nos artefatos: Modelos de Caso de Uso, Modelo de Domínio, Especificação dos Casos de Uso e Modelo de Interface (Protótipo Não Funcional) para o sistema, gerando como artefato: Planilha de Análise de Ponto de Função (Definitiva); Incluir termos técnicos no Glossário. 5.4.2.4Executar Análise & Design A equipe do projeto: Gerente do Projeto, Interlocutor da Área Técnica solicitante, analista designado, CGE/IN e Administradores de Dados devem gerar, no final desta fase, um artefato denominado Modelo de Análise do projeto, para ajudar os analistas a refinar e a estruturar os requisitos funcionais capturados pelos modelos de casos de uso. Esse modelo deve conter realizações dos casos de uso mais apropriadas. 5.4.2.5Definir Arquitetura do Sistema O Arquiteto e o Analista Designer devem: Assegurar que a arquitetura, os requisitos e os planos sejam estáveis o suficiente e que os riscos sejam objetivamente diminuídos a fim de determinar com segurança, o custo e a programação para a conclusão do desenvolvimento; Tratar todos os riscos significativos do ponto de vista da arquitetura do projeto; 22

Estabelecer uma arquitetura derivada do tratamento dos cenários significativos do Sistema; Avaliar os componentes da arquitetura no que se refere a sua integração em comparação com os cenários básicos. Elaborar o artefato Documento de Arquitetura do Sistema; Incluir termos técnicos no Glossário. 23

5.4.2.6 Definir Projeto de Análise & Design O Arquiteto e o Analista Designer devem: Consolidar o Modelo de Interface (Protótipo Não Funcional), o qual descreve as realizações físicas dos casos de uso e partir do Modelo de Casos de Uso e do conteúdo do Modelo de Análise. Elaborar os diagramas referentes aos Casos de Uso do Sistema e as Especificação de Casos de Uso do Sistema; Elaborar o artefato Modelo de Análise; Analisar a possibilidade de reutilizar componentes da biblioteca de componentes; Incluir termos técnicos no Glossário. 5.4.2.7 Definir Projeto de Banco de Dados Observação: O artefato: Projeto de Banco de Dados é composto pelo Modelo de Dados (MER), Dicionário de Dados, Índices, Scripts, Procedures e Triggers e pelos Parâmetros para a Criação do Banco de Dados. A CGE/IN e Administradores de Banco de Dados devem: a) Definir o Modelo de Dados (MER), a partir do Modelo de Domínio ou de Classe conceitual; b) Avaliar se o Modelo de Dados atende os requisitos do Sistema; c) Elaborar o Dicionário de Dados, Índices, Scripts, e se for o caso, Procedures e Triggers; d) Definir os parâmetros para a criação do Banco de Dados para o ambiente de Desenvolvimento, Homologação e de Produção. e) Elaborar o artefato: Projeto de Banco de Dados; f) Incluir termos técnicos no Glossário. 5.4.2.8 Definir os Testes O Analista de teste conjuntamente com a CGE/IN deve: Identificar as principais abordagens a serem usadas nos testes do Sistema; Definir o artefato: Plano de Teste; Elaborar o artefato: Planilha de Teste (uma planilha por caso de uso de sistema); Incluir termos técnicos no Glossário e; Preparar o ambiente de desenvolvimento para construção dos componentes e programas. 24

5.4.2.9 Avaliar e Acompanhar a Fase O Gerente de Projeto designado com a supervisão da CGE/IN deve: Acompanhar as subfases e atividades da Fase; Validar as metas, revisando a importância, a clareza, a viabilidade e a suficiência das metas selecionadas; Avaliar os artefatos e os resultados decorrentes desta Fase, para identificar possíveis ajustes nos artefatos: Modelo de Análise, Documento de Arquitetura, Projeto de Banco de Dados e os Diagramas UML da Fase; Verificar se há consenso de que as estimativas de custo/programação, as prioridades, os riscos e o processo de desenvolvimento são adequados; Comparar os artefatos Planilha de Análise de Pontos de Função (Estimativa) e (Definitiva), visando providenciar ajustes. Preparar Termo de Aceite Técnico, relacionando Modelos de Casos de Uso, Modelo de Uso. Interface (Protótipo Não Funcional) e Especificações de Regras de Negócio e de Casos de Elaborar o artefato: Avaliação da Fase. 25

5.4.3Diagrama Básico (Elaboração) 26

5.4.4Descrição dos Artefatos (Elaboração) Artefato Descrição Plano da Fase Glossário Lista de risco Modelo de caso de uso Especificação das regras de negócio Especificação de caso de uso Diagrama UML Modelo de Interfase (protótipo) Planilha de APF (Estimativa) Modelo de Análise Documento de Arquitetura Modelo de Caso de Uso do Sistema Especificação de Caso de Uso do Sistema Modelo de Dados (MER) Descreve os processos que deverão ser observados para a execução da fase Identifica o glossário do projeto Apresenta os riscos técnicos e negociais que poderão ameaçar a elaboração do projeto Faz uma descrição abrangente das funções do projeto, demonstrando a estrutura do modelo em pacotes, casos de uso e atores. O artefato demonstra a estrutura de pacotes de forma hierárquica Apresenta a descrição das regras de negócios dos casos de uso Contém a descrição dos objetivos e das atividades que serão desenvolvidas no caso de uso Diagrama referentes a UML: atividades, Sequencia, Estados, Colaboração, Componentes, Integração, Casos de uso Apresenta um esboço com a sequência de telas Apresenta uma planilha com o resultado da Análise de ponto de função Apresenta os procedimentos e os resultados da subfase Este artefato apresenta as características arquiteturais Este artefato faz uma descrição abrangente das funções Contém a descrição dos objetivos e das atividades que Modelo de Entidades e Relacionamentos 27

Dicionário de Dados Projeto de Banco de Dados Plano de teste Especificação contendo a descrição dos atributos das tabelas do MER, índices, etc. Artefato composto pelos documentos/diagramas: Modelo de Domínio, MER, Dicionário de Dados Identifica as informações disponíveis e os componentes de Sistemas que devem ser testados, bem como os requisitos e estratégia de teste Planilha de Teste Termo de aceite técnico Cronograma da fase Avaliação da fase Registra uma planilha que indica os cenários de teste do Sistema Apresenta o termo de aceite que o usuário deverá homologar Estabelece o cronograma da Fase, descreve as atividades que deverão ser consideradas para o desenvolvimento da fase Registra o resultado da avaliação de toda fase referente ao tempo de execução, curso do projeto e dificuldades encontradas. 28

5.5 Construção 29

5.5.1Finalidade Esta Fase define o processo de construção dos componentes do Sistema, com base nos requisitos, protótipo e na arquitetura, definidos na Fase anterior. A Fase de construção é de certa forma um processo de manufatura, em que a ênfase está no gerenciamento de recursos e controle de operações para melhorar custos, programações e a qualidade dos componentes gerados. Nesta fase devem ser atingidos os seguintes objetivos: a) Construir os componentes do Sistema e testar as funcionalidades necessárias para esta Fase; b) Desenvolver de modo iterativo e incremental um produto completo que esteja pronto para a Fase de Testes. 5.5.2 Subfases do Processo de Construção 5.5.2.1 Planejar a Execução da Fase O Gerente do Projeto e com a supervisão da CGE/IN devem: O Gerente de Projeto deve: a) Identificar e Planejar as Subfases inerentes a esta Fase, delimitando tempo, recursos humanos necessários, custos e requisitos; b) Analisar os riscos referentes à Fase. c) Elaborar o artefato Cronograma da Fase; a) Identificar, analisar e priorizar os riscos para a execução da fase, bem como determinar as estratégias apropriadas de gerenciamento de riscos; b) Elaborar o artefato: Lista de Risco; c) Avaliar as alternativas e as estratégias para o gerenciamento de riscos (Plano de Ação); d) Assegurar que todos os riscos foram identificados e existe uma estratégia atenuante para cada um. e) Incluir termos técnicos no Glossário. 5.5.2.2 Construir os Componentes e Programas O Gerente do Projeto e Administrador de Banco de Dados devem: a) Criar banco de dados no ambiente de desenvolvimento Administradores de Banco de Dados devem: Criar o Banco de Dados para o ambiente de Desenvolvimento; 30

Incluir termos técnicos no Glossário. b) Codificar Analistas Desenvolvedores devem: Codificar os componentes e os programas do Sistema; Realizar o Teste unitário (Caixa Preta) de cada componente e programa codificado; Incluir termos técnicos no Glossário. c)testar os Componentes e Programas Analistas Desenvolvedores devem: a) Testar individualmente cada programa e componente codificado; b) Realizar Teste Unitário de Caixa Preta (Vide Glossário) nos programas/componentes (Vide Glossário); c) Verificar o Plano de Teste durante o processo; d) Executar a Planilha de Teste registrando resultado dos testes; e) Verificar conformidade (programas e componentes x especificações); f) Ajustar os programas e componentes não aderentes; g) Ajustar e re-testar os programas e componentes que estão com problemas. h) Reunir e classificar os programas e componentes gerados em biblioteca (virtual e física); i) Incluir termos técnicos no Glossário. 5.5.2.3Avaliar e Acompanhar a Fase O Gerente de Projeto deve: a) Acompanhar as subfases e atividades da Fase; b) Validar as metas, revisando a importância, a clareza, a viabilidade e a suficiência das metas selecionadas; c) Avaliar os artefatos e resultados decorrentes desta Fase para identificar possíveis ajustes; d) Elaborar o artefato: Avaliação da Fase. 31

5.5.3Diagrama Básico (Construção) 32

5.5.4Descrição dos Artefatos (Construção) Artefato Descrição Plano da Fase Glossário Lista de risco Componentes / programas fontes Avaliação da Fase Descreve os processos detalhados da fase Identifica o glossário do projeto Descreve os riscos técnicos e negociais conhecidos do projeto Descreve os componentes e programas fontes Apresenta uma avaliação de toda a fase, desde tempo, curso e problemas surgidos no decorrer da fase 5.6 Fase 6 testes 5.6.1 Finalidade A principal finalidade da Fase de Testes é permitir que os Gestores / Solicitantes do produto realizem testes dos programas e dos componentes do sistema, visando sua Homologação. 33

5.6.2 Subfases do Processo de Testes 5.6.2.1 Planejar a Execução da Fase O Gerente de Projeto deve: a) Identificar e Planejar as Subfases inerentes a esta Fase, delimitando tempo, recursos humanos necessários, custos e requisitos; b) Analisar os riscos referentes à Fase; c) Elaborar o artefato Cronograma da Fase; O Gerente de Projeto e a CGE/IN devem: a) Identificar, analisar e priorizar os riscos para a execução da fase, bem como determinar as estratégias apropriadas de gerenciamento de riscos; b) Elaborar o artefato: Lista de Risco; c) Avaliar as alternativas e as estratégias para o gerenciamento de riscos (Plano de Ação); d) Assegurar que todos os riscos foram identificados e existe uma estratégia atenuante para cada um. e) Incluir termos técnicos no Glossário. 5.6.2.2 Realizar Testes a)preparar Ambiente de Homologação O Gerente do Projeto, Analista de Suporte de Rede e Administrador de banco de Dados devem: a) Verificar qual o servidor que será disponibilizado para o ambiente de Homologação; b) Criar o banco de dados no ambiente de Homologação; c) Verificar se todos os componentes do sistema / projeto existentes no ambiente de desenvolvimento estão contidos no ambiente de Homologação; d) Transferir programas e componentes para o ambiente de homologação, executando o instalador do Sistema (se for o caso); e) Incluir termos técnicos no Glossário. b)definir Teste de Homologação Os Analistas de Testes com um representante da área requisitante devem: a) Verificar quais são os cenários (situações do Sistema) que serão testados; b) Criar o artefato Plano de Homologação. 34

c) Testar o Plano de Homologação; d) Acompanhar os Testes de Homologação realizados pelos Interlocutores da Área Solicitante; e) Verificar as conformidades e não conformidades relatadas na Planilha de Teste, o resultado dos testes, caso haja algum teste não satisfatório, o programa/componente deverá ser revisto; f) Elaborar Termo de Aceite Técnico para a homologação dos testes; g) Organizar programas/componentes homologados, a fim de transferi-los para o ambiente de Produção; h) Incluir termos técnicos no Glossário. c)definir Teste de Integração Os Analistas de Teste com um representante da área requisitante devem: a) Acompanhar o registro do resultado dos Testes nas respectivas planilhas; b) Realizar os Testes de Integração (verificar se o programa e componentes funcionam em harmonia com os demais programas/componentes); c) Registrar na Planilha de Teste, o resultado dos testes realizados, caso haja algum teste não satisfatório, o programa/componente deverá ser revisto; d) Incluir termos técnicos no glossário 5.6.2.3 Homologar Programas e Componentes O Gerente do Projeto e a CGE/IN devem: a) Solicitar ao Interlocutor da Área Técnica patrocinadora do projeto, que homologue os programas/componentes, identificados no Termo de Aceite Técnico; b) Providenciar a transferência dos programas e componentes homologados o ambiente de produção; 5.6.2.4 Avaliar e Acompanhar a Fase O Gerente do Projeto deve: a) Acompanhar as subfases e atividades da Fase; b) Validar as metas, revisando a importância, a clareza, a viabilidade e a suficiência das metas selecionadas; c) Avaliar os artefatos e resultados decorrentes desta Fase para identificar possíveis ajustes; d) Verificar se há consentimento e aceitação do usuário quanto à homologação do Sistema; 35

e) Elaborar o artefato: Avaliação da Fase. 5.6.3Diagrama Básico (Testes) 5.6.4Descrição dos Artefatos (Testes) Artefato Descrição Plano da Fase Cronograma da Fase Glossário Lista de Risco Descreve os processos para a Fase. Estabelece o cronograma da Fase, descreve as atividades que deverão ser consideradas para o desenvolvimento da Fase. Identifica o Glossário do Sistema. Descreve os riscos técnicos e negociais conhecidos do projeto. 36

Planilha de Teste Plano de Homologação Termo de Aceite Técnico Apresenta os resultados dos testes do Sistema. Define o Plano de Homologação do Sistema. Apresenta o Termo de Aceite Técnico, Descrevendo a lista de programas e componentes homologados. Avaliação da Fase Este artefato apresenta uma avaliação de toda Fase, desde tempo, curso e problemas surgidos no decorrer de sua execução. 5.7 Fase 7: Implementação 5.7.1 Finalidade O foco da Fase de Implantação é assegurar que o Sistema esteja disponível para seus usuários finais. Nesse momento do ciclo de vida de desenvolvimento do projeto devem ser priorizados fatores como: feedback do usuário, ajuste fino do produto, problemas de usabilidade, configuração e instalação do Sistema. 37

No fim do ciclo de vida da Fase de Implantação, os objetivos devem ter sido atendidos e o projeto deve estar a caminho do seu fechamento. Em alguns casos, o fim do ciclo de vida atual pode coincidir com o início de outro ciclo de vida, de nova iteração do mesmo projeto ou de outro projeto do sistema, conduzindo à nova geração ou a nova versão do produto. Para outros projetos, o fim desta fase pode coincidir com uma liberação total dos artefatos a terceiros que poderão ser responsáveis pela operação, manutenção e melhorias do Sistema liberado. A Fase de Implantação é executada quando algum subconjunto usável do Sistema tenha sido concluído com nível aceitável de qualidade e de documentação para o usuário, de modo que a Implantação forneça resultados positivos para a área requisitante. 5.7.2 Subfases do Processo de Implantação 5.7.2.1 Planejar Execução da Fase O Gerente de Projeto deve: a) Identificar e Planejar as atividades inerentes a esta Fase, delimitando tempo, recurso humano, custo e necessidades; b) Desenvolver um plano de granulação do projeto, enfocando os principais marcos e produtos liberados do ciclo de vida do produto (Plano da Fase); c) Analisar os riscos relativos à Fase; d) Elaborar o artefato Cronograma da Fase; O Gerente de Projeto e a CGE/IN devem: a) Identificar, analisar e priorizar os riscos para a execução da fase, bem como determinar as estratégias apropriadas de gerenciamento de riscos; b) Elaborar o artefato: Lista de Risco; c) Avaliar as alternativas e as estratégias para o gerenciamento de riscos (Plano de Ação); d) Assegurar que todos os riscos foram identificados e existe uma estratégia atenuante para cada um. e) Incluir termos técnicos no Glossário. 5.7.2.2 Planejar Implantação O Gerente de Projeto, o Arquiteto e a CGE/IN devem: a) Verificar a máquina servidora onde o ambiente de produção será instalado; b) Preparar ambiente de Produção; c) Elaborar o artefato Plano de Implantação; d) Executar Plano de Implantação; 38

e) Criar o banco de dados no ambiente de produção; f) Transferir programas e componentes homologados para o ambiente de produção. g) Verificar se todos os componentes exigidos para funcionamento do Sistema, foram transferidos para o ambiente de produção; h) Incluir termos técnicos no Glossário. 5.7.2.3 Realizar Treinamento do Usuário A CGE-IN com o Interlocutor das Áreas Requisitantes e a CGE/IN devem: a) Criar um ambiente para Treinamento do Usuário, de preferência no ambiente de Homologação; b) Elaborar o Material de Treinamento; c) Elaborar o Manual do Usuário; d) Ministrar o Treinamento de Usuários; e) Gerar o Termo de Aceite Definitivo do Projeto; f) Incluir termos técnicos no Glossário. 5.7.2.4 Avaliar e Acompanhar a Fase A CGE/IN deve: a) Solicitar homologação do projeto, através da assinatura do Termo de Aceite Definitivo do Projeto pela área requisitante; b) Avaliar os artefatos e resultados decorrentes desta Fase; c) Avaliar os artefatos e resultados decorrentes desta Fase para identificar possíveis ajustes; d) Verificar se há consentimento e aceitação do usuário quanto à homologação do Sistema; e) Elaborar o artefato: Avaliação da Fase. f) Avaliar o Projeto como um todo; g) Atualizar o artefato Guia de Produtividade. 39

5.7.3Diagrama Básico (Implementação) 40

5.7.4 Descrição dos Artefatos (Implementação) ARTEFATO DESCRIÇÃO Plano da Fase Cronograma da Fase Glossário Lista de Risco Plano de Implantação Manual de Treinamento Manual do Usuário Descreve de forma detalhada os processos da Fase. Estabelece o cronograma da Fase, descreve as atividades que deverão ser consideradas para o desenvolvimento da fase Identifica o Glossário do Sistema. Descreve os riscos técnicos e negociais conhecidos do projeto Contém uma lista de atividades e procedimentos para a implantação do Sistema no ambiente de produção Apresenta orientações e passos para o treinamento de usuários Descreve usualmente todo o processo de operação do Sistema Termo de Aceite Definitivo do Projeto Apresenta o Termo de Aceite Definitivo do Projeto, descrevendo a lista de programas e componentes homologados Avaliação da Fase Registra uma avaliação sobre a execução da Fase, referente a tempo, curso e problemas surgidos no decorrer de sua execução 6 Manutenção de sistemas Este item visa orientar sobre a manutenção de sistemas em que o DNOCS seja o responsável pela sua execução. Quando da solicitação de demanda pela área requisitante o DNOCS realiza uma análise desta solicitação verificando, em caso de manutenção, a complexidade da mesma. Se a manutenção é do tipo corretiva, adaptativa ou evolutiva, desde que não tenha grandes impactos na estrutura do sistema, a solicitação é encaminhada à equipe da CGE/IN. A documentação gerada nas fases da MDS citadas nos itens - Iniciação Elaboração Construção e Transição será utilizada para a fase de manutenção do sistema. Dependendo do caso, algumas documentações serão atualizadas outras poderão ser criadas. A descrição das etapas, atores envolvidos e artefatos constantes nas fases acima citadas, quando aplicável, farão parte deste item de manutenção de sistemas. Para cada fase da MDS estão citadas as principais rotinas a serem seguidas. 41

6.1 Fase 1: Iniciação O foco encontra-se no entendimento da alteração a ser realizada no sistema, de forma a avaliar se o pedido de correção da área requisitante ou a anomalia encontrada pela equipe técnica; consiste em uma manutenção e seguirá o processo do fluxo de um projeto de melhoria; ou ainda se será considerada desnecessária. As ferramentas de controle deverão ser atualizadas com os ajustes a serem feitos. 6.2 Fase 2: Elaboração São realizados os levantamentos dos requisitos da manutenção de forma detalhada, para identificação de todas as alterações que ocorrerão no sistema. O artefato de Controle de Mudanças deverá ser preenchido com: os requisitos necessários para efetuar as alterações solicitadas pela área requisitante; identificando quais documentos do sistema deverão ser criados ou alterados; a estimativa de tempo a ser gasto para cada uma das fases da manutenção; e a atualização e encaminhamento dos artefatos para aprovação da área requisitante. Deverão ser observados os possíveis ajustes no sistema, que possam alterar os diagramas do sistema e os modelos da construção do banco de dados. 6.3 Fase 4: Construção Deve ser realizada a atualização do código do sistema e a atualização do ambiente de teste, bem como, os artefatos de Plano de Teste e os Roteiros de Teste. testes. Novos testes serão realizados, registrando as anomalias encontradas e gerando os relatórios de 6.4 Fase 5: Transição 6.4.1 Homologação O ambiente de homologação é atualizado, a área requisitante valida a manutenção no sistema e assina o Termo de Homologação e Aceite do sistema. 6.4.2 Implantação Deverão ser atualizados o Manual do Usuário e o ambiente de produção do sistema. 6.4.3 Encerramento Elabora o Termo de Encerramento da manutenção realizada do Projeto e o envia para aprovação da área requisitante, identificando todos os produtos e fases que foram alteradas, de acordo com os Termos de Homologação de Produtos. 7 Glossário Artefatos ATRIBUTO DESCRIÇÃO Documentos ou guias produzidos durante a realização de Fases desta MDS, sendo utilizados basicamente para o registro de informações do projeto, bem como, para orientar sobre a execução de atividades do 42

projeto. Manutenção Corretiva Manutenção Evolutiva Manutenção Adaptativa WBS Fase Teste Caixa Preta Execução de atividades de um projeto, visando corrigir erros de funcionamento de um Sistema implantado (homologado ou em produção). Realização de fases de um projeto para adicionar um ou mais requisitos a um sistema (homologado ou em produção). Execução de atividades de um projeto com a finalidade de transferir os componentes de um sistema para um novo ambiente operacional. Exemplo: Migração de plataforma que implique em mudança de sistema operacional, de linguagem de programação, de banco de dados ou de Sistemas de função relevante na arquitetura do Sistema. Works Breakdown Structure Estrutura analítica hierárquica de atividades e/ou funcionalidades do Sistema. Termo utilizado para agrupar um conjunto de atividades. Teste Funcional - São usados para demonstrar que: 1 - As funções do Sistema estão operacionais; 2 - A entrada está adequadamente aceita; 3 - A saída está corretamente produzida e; 4 - A integridade das informações externas é mantida. Atividade complementar aos testes de caixa branca, com a finalidade de descobrir tipos/classes de erros. Procura descobrir erro em: 1 - Funções incorretas ou ausentes; 2 - Erros de interface; 3 - Erros nas estruturas de dados; 4 - Erros em acesso a bancos de dados externos; 5 - Erros de desempenho; 6 - Erro de inicialização e término. 43

ATRIBUTO Teste Estrutural (Caixa Branca) Teste de Unidade Teste de Sistema Teste Baseado em Erros Teste de Regressão Teste de Aceitação DESCRIÇÃO São testes mais completos que verificam todos os caminhos lógicos de componentes ou programas, fornecendo casos de teste que põem a prova conjuntos específicos de condições e/ou garantem que todos os caminhos independentes, dentro de um módulo, tenham sido exercitados pelo menos uma vez. Executa todas as decisões lógicas para valores falsos ou verdadeiros. Executa todos os laços em suas fronteiras. Exercita as estruturas de dados internas. Deve ser escrito pelo mesmo programador que desenvolveu o código a ser testado. Serve como documentação do sistema e é essencial para análise de desempenho. É utilizado para comparar o sistema com seus objetivos originais. Enfatiza a análise do comportamento da estrutura hierárquica de chamadas de módulos. Fase mais complexa, devido à quantidade de informações envolvidas. Consiste em incluir propositalmente algum erro no programa e observar o comportamento do programa com erro, comparando-o com o comportamento do programa original. Teste necessário para assegurar que modificações no sistema não causaram novos erros baseado em arquivo de 'log'. A validação é bem sucedida quando: o Sistema funciona de uma maneira razoavelmente esperada pelo cliente, são atendidas as expectativas dos clientes e a documentação é usada efetivamente. 44