PÓS GRADUAÇÃO EM Reabilitação Sustentável de Edifícios Curso em Regime de E learning 1ª EDIÇÃO 2015/2016



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Transcrição:

PÓS GRADUAÇÃOEMReabilitaçãoSustentávelde Edifícios CursoemRegimedeE learning 1ªEDIÇÃO2015/2016 Coordenação: GUIADECURSO Prof.DoutorAnaTeresaVazFerreiraRamos Prof.DoutorJoséAntónioMarquesMoreira 1

Índice Conteúdo Introdução...3 Contexto...3 Enquadramento...4 Destinatários...5 Pré Requisitosdosformandos...5 Objetivos...6 EstruturaCurricular...6 ModeloPedagógico...7 AmbientaçãoOnline...7 Avaliaçãoeclassificação...8 Coordenação...8 Corpodocente...9 Diploma...9 RecursosPedagógicos...10 AnexoI FichasdasUnidadesCurriculares...11 2

Introdução No âmbito da parceria do Instituto Politécnico de Castelo Branco(IPCB) com a Universidade Aberta(UAb),comoobjetivodealargarasuaofertaformativacompós graduaçõesconjuntas em áreas específicas e com recurso à plataforma de ensino online da UAb, é realizada a presente proposta de pós graduação em Reabilitação Sustentável de Edifícios. O Curso será lecionadopordocentesdaunidadetécnico CientíficadeEngenhariaCivil(UTC EC)daEscola Superior de Tecnologia, que possuem ainda formações de nível V, com Cursos Técnicos Superiores Especializados em Reabilitação do Edificado e em Desenho e Modelação Gráfica, formações de 1º Ciclo, nomeadamente a Licenciatura em Engenharia Civil e em Desenho e Construção Sustentável e ainda ao nível do 2º Ciclo com o Mestrado em Construção Sustentável. A experiência na área da engenharia e construção, com ênfase na sustentabilidadedosedifícios,temsidoumaáreadeespecializaçãodautc EC,oqueviabiliza a formação pós graduada nesta área, sendo agora conjugada numa proposta de ensino a distânciaatravésdaexperiênciaacumuladapelauabnaofertadestemodelodeformações. O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), designadamente através da sua Escola Superior de Tecnologia (ESTCB), prossegue os seus objetivos nos domínios da engenharia e tecnologia,nomeadamentecoma Arealizaçãodeciclosdeestudosvisandoaatribuiçãode grausacadémicos,bemcomodecursospós secundários,decursosdeformaçãopós graduada eoutros,nostermosdalei; 1 Opresentecursoenquadra senasformaçõesministradasnautc ECepermitequeosfuturos diplomados, além da atualização de conhecimentos e aquisição de competências para intervenção no parque construído, possam optar por integrar outras formações, conferentes degrau,namesmaáreadeformaçãoquecomplementeosconhecimentosadquiridos. Contexto Após graduaçãoemreabilitaçãosustentáveldeedifíciosestáinseridanaáreadeformaçãode Construção Civil e Engenharia Civil (582) do Classificador Nacional das Áreas de Educação e Formação (CNAEF) e responde às necessidades do mercado em termos de reabilitação e manutençãodopatrimónioedificado,comorespeitopelosprincípiosdasustentabilidadeda construção. Enquadra seaindanasformaçõesexistentesnautc EC,suportadasporumalinhaorientadora relacionadacomasustentabilidadeaplicadaaosprocessosdeengenharia.estecursocontribui paraoenriquecimentodaofertaformativaeparaadisseminaçãodoconhecimentonaáreada sustentabilidadeaplicadaaosprocessosdereabilitação,contribuindoassimparaaexistência de profissionais com domínio científico e tecnológico nesta área e competências acrescidas paraaintervençãonopatrimónioedificado. 1 Despachon.º2145/2010,de1deFevereirode2010 EstatutosdaEscolaSuperiordeTecnologiade CasteloBranco,disponíveisemhttp://www.ipcb.pt/images/EST/pdf/estatutos_dr.pdf 3

Enquadramento DeacordocomosdadosdosCensos2011,maisdemetadedoparqueedificadoexistenteem território nacional foi construído antes de 1980, de acordo com a informação constante do QuadroN.º1 2. QuadroN.º1 Edifíciosporanodeconstrução Edifício AnodeConstrução antesde1919 1919 1945 1946 1960 1961 1970 1971 1980 1981 1990 1991 1995 1996 2000 2001 2005 2006 2011 206343 305696 387340 408831 588858 578845 268179 290292 300635 209370 1897068 1647321 Total 3544389 53,52% 46,48% Dos edifícios construídos até 1980, cerca de 40% necessita de intervenções, sejam elas pequenas, médias ou grandes reparações, como apresentado no Quadro seguinte 3. Dos edifíciosconstruídosapósesteperíodo,cercade12%necessitadeintervenções. QuadroN.º2 Necessidadedereparação Edifício AnodeConstrução antesde1919 1919 1945 1946 1960 1961 1970 1971 1980 1981 1990 1991 1995 1996 2000 2001 2005 2006 2011 Comnecessidadedereparações: Pequenas 49023 81697 107390 104723 120211 88017 30341 23068 13690 6162 Médias 34993 52281 53134 39840 32811 18540 5314 3628 2289 1473 Grandes 22600 28039 20587 11530 7861 3534 1136 763 561 546 Total 106616 162017 181111 156093 160883 110091 36791 27459 16540 8181 766720 199062 40,42% 12,08% Portugalapresentaumparqueconstruídoenvelhecidoequefoisubjugadoaolongodosanosà uma intensa atividade do setor da construção com a construção de edifícios novos. Estes dadosdemonstramanecessidadedealteraçãodoparadigmaexistenteederealizaresforços para intervir sobre o património construído, restituindo a sua resposta às exigências funcionais,desegurançaesalubridade. A reabilitação urbana tem sido assumida como uma aposta nacional, com a publicação dodecreto Lei n.º 53/2014, de 8 de abril, que visa a adoção de medidas excecionais e temporárias de simplificação administrativa, que reforçam o objetivo de dinamização, de formaefetiva,dosprocessosadministrativosdereabilitaçãourbana,entendendo seesta como 2 AdaptadodeCensos2011ResultadosDefinitivos Portugal,InstitutoNacionaldeEstatística,2012. 3 AdaptadodeCensos2011ResultadosDefinitivos Portugal,InstitutoNacionaldeEstatística,2012. 4

uma área diversa da construção nova, devendo, nesse sentido, ser olhada e regulada de acordocomasuadiversidade. Paraparticulares,existemaindaapoiosfiscaiscomoadeduçãoàcoletanoâmbitodeIRSde 30%dosencargossuportadospeloproprietárioouaisençãodeIMI.Paraentidadespúblicas ou sociedades de reabilitação urbana, foi concluída a 3ª fase de candidatura do Programa Reabilitar para Arrendar, com uma dotação inicial de 50 milhões de euros, e que tem como objetivo, entre outros, a reabilitação ou reconstrução de edifícios cujo uso seja maioritariamente habitacional e cujos fogos se destinem a arrendamento nos regimes de rendaapoiadaouderendacondicionada 4. Todosesteselementosjustificamacriaçãodeformaçõesvocacionadosparaaintervençãono espaçoconstruído,comautilizaçãodetécnicasesoluçõesduráveisecomummenorimpacto ambiental, respondendo assim às necessidades de preservação do ambiente exterior e da qualidade de vida. É neste sentido que a presente proposta encontra se devidamente fundamentada e salvaguardada pela necessidade de técnicos especialistas em Reabilitação Sustentável de Edifícios num mercado em expansão e suportado por políticas claras de incentivoàsintervenções. Destinatários Esta formação visa a atualização de técnico do mercado da construção e engenharia em relação aos temas abordados na reabilitação sustentável de edifícios. Os destinatários são engenheiros civis e arquitetos com interesse na reabilitação e manutenção de edifícios. O curso será lecionado em língua portuguesa, sendo, pois, destinado a profissionais que dominemoportuguês. Pré Requisitosdosformandos OscandidatosaocursodePós graduaçãoemreabilitaçãosustentáveldeedifíciosdevemser, alternativamente: a) TitularesdograudeLicenciadoemEngenhariaCivil/Arquiteturaouequivalentelegal; b) Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendoosobjetivosdograudelicenciadopeloórgãocientíficoestatutariamente competentenoestabelecimentodeensinosuperiorondepretendeseradmitido; c) Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para realização deste ciclo de estudos pelo Conselho Técnico CientíficodaFCT. 4 InformaçãodisponívelnoPortaldaHabitação (http://www.portaldahabitacao.pt/pt/portal/reabilitacao/reabilitarparaarrendar.html) 5

Objetivos Os objetivos definidos são inteiramente compatíveis com o projeto educativo, científico e culturaldainstituição,porquantoapós graduaçãoemreabilitaçãosustentáveldeedifícios: Desenvolver e atualizar conhecimentos específicos no âmbito de materiais, técnicas e soluçõessustentáveisrelacionadascomareabilitaçãodeedifícios; Conhecer e aplicar os conceitos de sustentabilidade aplicados ao setor da construção e reabilitaçãodeedifícios; Identificar patologias associadas ao ambiente construído, identificando as suas causas e propondosoluçõesdereabilitaçãodeacordocomosobjetivosdasintervenções; Conhecer materiais e técnicas sustentáveis, com a aplicação de soluções sustentáveis e compatíveiscomoelementoexistente; Atuar de forma responsável e consciente sobre o ambiente construído, reconhecendo o impactodasaçõesdeintervençãosobreoambiente. EstruturaCurricular A estrutura curricular do curso é apresentada no Quadro abaixo, assim como as áreas científicasintegrantes,otempototaleonúmerodeectsafetoacadaunidadecurricular.os programasdasunidadescurricularesencontram senoanexoi. QuadroN.º3 EstruturaCurricular UnidadesCurriculares Qualidade, segurança e ambiente na construção Ecologia de materiais de construção Patologias não estruturais em edifícios Sustentabilidade na construção Reabilitação energética de edifícios Reabilitação e reforço de estruturas de madeira e alvenaria Reabilitação e reforço de estruturas metálicas e betão estrutural Reabilitação e reforço de fundações Área Científica CiênciasdaConstrução eengenhariacivil CiênciasdaConstrução eengenhariacivil CiênciasdaConstrução eengenhariacivil CiênciasdaConstrução eengenhariacivil CiênciasdaConstrução eengenhariacivil CiênciasdaConstrução eengenhariacivil CiênciasdaConstrução eengenhariacivil CiênciasdaConstrução eengenhariacivil TT Total ECTS 182h 7 182h 7 208h 8 208h 8 182h 7 182h 7 208h 8 208h 8 6

ModeloPedagógico Asatividadesdeensino aprendizagemdocursofuncionamdeformaassíncrona,comrecursoa umaplataformadeelearningeaoutrosambienteseartefactosdigitaistípicosdaweb2.0.o cursoassentanomodelopedagógicovirtual criadoedesenvolvidopelauniversidadeaberta. Estemodelobaseia senosseguintesprincípios: Ensinocentradonoestudante,oquesignificaqueeleéativoeresponsávelpelaconstrução dopróprioconhecimento; Ensino baseado na flexibilidade de acesso à aprendizagem(conteúdos e atividades), o que significa a ausência de imperativos temporais ou espaciais. Este princípio concretiza se na primazia da comunicação assíncrona, o que permite a não coincidência de espaço e nãocoincidência de tempo, já que a comunicação e a interação se processam à medida que é conveniente para o estudante, possibilitando lhe tempo para ler, processar a informação, refletir,dialogareinteragir; Ensino baseado na interação diversificada quer entre estudante docente quer entre estudante estudante,queraindaentreoestudanteeosrecursos.esteprincípioconcretiza se emdispositivosdecomunicaçãovariadosqueodocenteplaneiaeconcebedeacordocoma suaestratégiapedagógica; Ensinopromotordeinclusãodigital,entendidacomoafacilitaçãodautilizaçãodasTecnologias deinformaçãoedacomunicação,comotambémodesenvolvimentodecompetênciasparaa análiseeproduçãodeinformaçãodigital. Neste modelo o estudante é integrado numa comunidade de aprendizagem que dispõe de acesso permanente a recursos educacionais abertos, objetos de aprendizagem, e atividades, debatesepartilhadeexperiências.aolongodocursoosestudantesterãoaoportunidadede experimentar de forma orientada diversas ferramentas e interfaces web. A coordenação de cadamóduloéasseguradapordocentesdoinstitutopolitécnicodecastelobranco. AmbientaçãoOnline Ainscriçãonocursoobrigaàfrequênciadeummódulodeambientaçãoonline,imediatamente antesdoiníciodocursoequetemaduraçãodeduassemanas. O módulo de ambientação pretende familiarizar os estudantes com os dispositivos tecnológicos afetos ao ambiente virtual onde irão ter lugar as atividades de ensino e de aprendizagem e com os modos específicos de comunicação em linha. Nele será criado um ambiente para interações de natureza mais informal com o intuito de criar relações de naturezasocioafetivaeproporcionarodesenvolvimentodecompetênciassociaisnecessáriasà construçãodeumacomunidadedeaprendizagemvirtual.terãoacessoaesteespaçotodosos docentes,oscoordenadoreseosestudantes. 7

Omódulodeambientaçãoédenaturezaprática,comumaorientaçãocentradanosaber fazer. No final deste módulo os estudantes deverão ter adquirido competências nos seguintes domínios: Usoadequadodosrecursostecnológicosdisponíveisnoambientevirtual(saber fazer); Comunicação,interaçãoesocializaçãonasdiferentesmodalidadesdisponíveisnoambiente virtual (formal e informal) de modo a aplicar as regras de convivência social próprias de ambientesvirtuais(saberrelacionar se); Aplicaçãodediferentesmodalidadesdeaprendizagemetrabalhoonline; Utilização da rede (comunicação, pesquisa, gestão do conhecimento e avaliação de informação)noambientevirtualondeirádecorrerocurso(usoefetivodocorreioeletrónico, saberfazerpesquisaeconsultadeinformaçãonainternet). Avaliaçãoeclassificação As unidades curriculares do curso adotam o modelo de avaliação contínua, sendo a classificaçãofinaldosformandosoresultadodotrabalhodesenvolvidoaolongodosemestre (nomeadamente,aparticipaçãonosfórunsearealizaçãodeatividadesdeavaliação). A conclusão do curso requer aprovação em todas as unidades curriculares, com uma classificaçãoigualousuperiora10valores.aclassificaçãofinalseráexpressanumaescalade0 a 20 valores, e corresponderá à média das classificações em cada unidade, arredondada às unidades. Coordenação Os coordenadores apoiarão o processo de aprendizagem ao longo do curso através de um conjuntodemecanismosdesuportepedagógicoaoestudante,nomeadamente: a)coordenandoedinamizandoumespaçovirtualdedicadoaoacompanhamentopedagógico dosestudantesinscritosaolongodocurso; b) organizando e dinamizando um módulo de ambientação online, para os estudantes admitidos no curso e que não tenham frequentado anteriormente qualquer curso na UniversidadeAberta; c)organizandoedinamizandoumespaçodesocializaçãovirtualcomfunçõesdelocalinformal deencontrodeestudanteseprofessoresdocurso; d)coordenandoaorganizaçãodasdiferentesunidadescurricularesquecompõemocursoeo seufuncionamentogeral; 8

e)efetuandoaarticulaçãodaatuaçãopedagógicadetodaaequipadocentedocurso. CoordenadorCientíficodoCurso: Prof.DoutorAnaTeresaVazFerreiraRamos(ana_ramos@ipcb.pt) CoordenadorPedagógicodoCurso: Prof.DoutorJoséAntónioMarquesMoreira(jmoreira@uab.pt) Corpodocente A lecionação do Curso de Pós graduação em Reabilitação Sustentável de Edifícios será asseguradaspelosdocentesindicadosnoquadroabaixo. UNIDADES CURRICULARES Qualidade, segurança e ambiente na construção Ecologia de materiais de construção Patologias não estruturais em edifícios Sustentabilidade na construção Reabilitação energética de edifícios Reabilitação e reforço de estruturas de madeira e alvenaria Reabilitação e reforço de estruturas metálicas e betão estrutural Reabilitação e reforço de fundações ÁREA CIENTÍFICA QUADRON.º4 CorpoDocente DOCENTERESPONSÁVEL/ FORMADOR GRAU CCEC MariaTeresaDurãesAlbuquerque Doutor CCEC CristinaCalmeirodosSantos Doutor CCEC CCEC CCEC CCEC CCEC CristinaCalmeirodosSantos LuisMiguelMarinhoBarbosa Magalhães MariaConstançaSimõesRigueiro (responsável) LuisFilipedeCarvalhoJorge JoséCarlosGordoMocito AnaTeresaVazFerreiraRamos JoséCarlosGordoMocito LuisFilipedeCarvalhoJorge LuisMiguelMarinhoBarbosa Magalhães MariaConstançaSimõesRigueiro LuisMiguelMarinhoBarbosa Magalhães Doutor Mestre Doutor Doutor Licenciado Doutor Licenciado Doutor Mestre Doutor Mestre CCEC FranciscoJoséFreireLucas Mestre Diploma Aconclusãodocurso,apósaprovaçãoemtodasasunidadescurriculares,éreconhecidacoma atribuiçãodeumdiplomadeestudospós graduadosatribuídospeloipcbeuab. 9

RecursosPedagógicos Nasdiferentesunidadescurricularesserãofacultadosdiversosrecursosparaaaprendizagem, comotextosescritos,livros,recursoswebeobjetosdeaprendizagememdiversosformatose disponibilizadosnaplataformadee learning.emboraalgunsdessesrecursossejamdigitaise fornecidos online, no contexto da sala virtual, existem outros, como livros, que poderão ser adquiridospelosestudantes. 10

AnexoI FichasdasUnidadesCurriculares IDENTIFICAÇÃODAUNIDADECURRICULAR Nome ECTS 7 ÁreaCientífica IDENTIFICAÇÃODODOCENTE Nome Email Pós Graduação ReabilitaçãoSustentáveldeEdifícios Qualidade,SegurançaeAmbientenaConstrução CiênciasdaConstruçãoeEngenhariaCivil MariaTeresaDurãesAlbuquerque teresal@ipcb.pt DADOSDAUNIDADECURRICULAR SINOPSE Ano Académico: 2015 2016 NoâmbitodaReabilitaçãoSustentável,osnovosdesafiosaenfrentar,bemcomo a necessidade de criar novas condições para o desenvolvimento autossustentado, torna particularmente sensível a adoção de medidas de organização que permitam às empresas posicionar se face às oportunidades emergentesdomercado. Aexigentepolíticademelhoriacontínuaexigeàsempresasaorientaçãoparaa Qualidade, Segurança e Ambiente com a, cada vez mais, reconhecida necessidadedecertificação.naáreadaqualidadeaadoçãodanpeniso9001e na área do Ambiente a adoção da NP EN ISO 14001, são atualmente a aposta internacional mais unanime, permitindo às organizações o reconhecimento da atividadecomoincrementodarespetivacompetitividade. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS Conhecimento e manuseamento das Normas visando a qualidade e a gestão ambiental nas organizações. No que se refere à qualidade na construção, será introduzida a série de normas ISO 9000. Especificamente no que respeita à estruturação e implementação de sistemas de gestão da qualidade na construção. ParaaimplementaçãodeSistemasdeGestãoAmbiental,serãoapresentadasa série de normas ISO 14000 bem como o EMAS (Sistema de Eco gestão e AuditoriadaUniãoEuropeia).Nomeadamentenoquesereferea:1)Requisitos; 2)Áreasdeabrangência;3)Auditoriasambientais;4)Avaliaçãodedesempenho ambiental;5)análisedociclodevidae6)rotulagemambiental. 11

OBJETIVOS OBJETIVOSE Fornecer aos estudantes conhecimentos fundamentais sobre as temáticas COMPETÊNCIAS transversais de Qualidade, Segurança e Ambiente na construção. Qualificar os estudantes na implementação, em ambiente empresarial, de Sistemas de QualidadeedeGestãoAmbiental. COMPETÊNCIAS Nesta unidade curricular pretende se que os estudantes obtenham as competênciasnecessáriasparapoderemintegrarumaequipadetrabalhoparaa implementação,auditoriaerevisãodesistemaseprocedimentosdequalidade, desegurançaeambiente. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Borges,J.F.(1988).Qualidadenaconstrução,Curso167,LNEC,Lisboa. Gonelha, L.M., Saldanha, R.A.(2005). Segurança, higiene e saúde no trabalho emestaleirosdeconstrução,ed.associaçãofórummercadospúblicos,lisboa. Jorge Emanuel Reis Cajazeira ISO 14001: manual de implantação, Editor Qualitymark,1998,ISBN8573031123,9788573031126,117p. LNEC(1986).Qualidadenaconstrução,Relatórionº22/87,LNEC,Lisboa. LNEC,Memórianº124,Lisboa. Maria Elizabete Bernardini Seiffert ISO 14001 sistemas de gestão ambiental: implantação objetiva e económica, Edição3, Editora Atlas, 2008, ISBN8522447705, Legislaçãodiversa(portuguesaeinternacional). Michael S. Wenk, The European Union's Eco Management and Audit Scheme (EMAS),,Springer,ISBN978 1 4020 3492 3279p. NormasISO14000eEMAS Pinto,A.(2004).Manualdesegurança construção,restauroeconservaçãode edifícios,ed.sílabo,lisboa. Rousselet,E.S.,Falcão,C.(1999).Asegurançanaobra,Ed.Interciência,Lda,Rio dejaneiro. Trigo, J.T., Bacalhau, J.G. (1980). O desafio da qualidade na construção de edifícios,memórianº124,lnec,lisboa. Legislaçãodiversa(portuguesaeinternacional). Outrosmateriaisdeapoioelaboradospelosdocentes. 12

IDENTIFICAÇÃODAUNIDADECURRICULAR Nome ECTS 7 ÁreaCientífica IDENTIFICAÇÃODODOCENTE Nome Email Pós Graduação ReabilitaçãoSustentáveldeEdifícios EcologiadeMateriaisdeConstrução EcologiadosMateriaisdeConstrução CristinaCalmeirosdosSantos ccalmeiro@ipcb.pt DADOSDAUNIDADECURRICULAR SINOPSE Ano Académico: 2015 2016 AunidadecurriculardeEcologiadeMateriaisdeConstruçãofundamenta seno conceitodeciclodevidadosmateriais.osobjetivosdaunidadecurriculareos seus conteúdos programáticos visam sensibilizar para a problemática dos resíduos na construção civil e seu impacto ambiental. Neste sentido serão focadasquestõesambientaisinerentesàconstruçãocivil. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS Impacto ambiental dos materiais de construção: cimento, ferro, aço; alumínio; plásticos; materiais cerâmicos; madeira e derivados. Critérios, metodologias e instrumentação de avaliação e seleção ambiental de materiais de construção. Avaliaçãodociclodevida(ACV)eseusobjetivos.Estruturagenérica.Análisede inventário. Análise de impactos. Aplicação de metodologias de ACV na seleção demateriaisdeconstrução. Conceitos de construção e conceção ambiental de edifícios. Enquadramento e aplicação da seleção de materiais de construção em estratégias de redução de impacto ambiental. Desconstrução. Vida útil e durabilidade de materiais. Princípios de conceção para a desconstrução. Reutilização e reciclagem de resíduosdeconstruçãoedemolição(rcd).definiçãodercd.cenáriosdefimde ciclodevida.impactoambientaldosresíduos.interaçãoentredesconstruçãoe reutilização/reciclagem. OBJETIVOSE COMPETÊNCIAS OBJETIVOS Enquadrar a ecologia de materiais de construção no âmbito alargado do desenvolvimentosustentável. Analisarociclodevidadosmateriais. Clarificaranoçãoconceptualdeconceitosdeconstruçãoeconceçãoambiental deedifícios. Avaliarareutilizaçãoereciclagemderesíduosdeconstruçãoedemolição. COMPETÊNCIAS Os estudantes devem aprender a refletir, a problematizar e a relacionar 13

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL diferentesformasdeinterpretaçãodaecologiadosmateriaisdeconstrução. Almeida, N.; Branco, F.; Santos, J. Recycling of stone slurry in industrial activities: Application to concrete mixtures. Building and Environment, v 42, 2007,p.810 819. Amoeda, R. P. Ecologia dos Materiais de Construção. Linhas de orientação paraoseuensino.dissertação.demestradoemengenhariacivil,universidade dominho,guimarães,2004,212p. Bjorn, B. The ecology of building materials. Publisher: Architectural Press, 2009,448p. Gerilla,G.;Teknomo,K.;Hokao,K. Anenvironmentassessmentofwoodand steel reinforced concrete housing construction. Building and Environment, v. 42,2007,p.2778 2784. González,M.;Navarro,J. AssessmentofthedecreaseofCO2emissionsinthe construction field through the selection of materials: Pratical case study of three houses of low environment impact. Building and Environment, v. 41, 2006,p.902 909. Mora, E. Life cycle, sustainability and the transcendent quality of building materials.buildingandenvironment,v.42,2007,p.1329 1334. Thomark, C. Environmental analysis of a building with reused building materials. International Journal of Low Energy and Sustainable Buildings, v.1, 2000,18p. Thomark, C. The effect of material choice on the total energy need and recycling potential of a building. Building and Environment, v. 41, 2006, p. 1019 1026. 14

Pós Graduação ReabilitaçãoSustentáveldeEdifícios Ano Académico: 2015 2016 IDENTIFICAÇÃODAUNIDADECURRICULAR Nome PatologiasnãoEstruturaisemEdifícios ECTS 8 ÁreaCientífica CiênciasdaConstruçãoeEngenhariaCivil IDENTIFICAÇÃODODOCENTE Nome CristinaCalmeirodosSantos(responsável) LuisMiguelMarinhoBarbosaMagalhães Email ccalmeiro@ipcb.pt DADOSDAUNIDADECURRICULAR SINOPSE CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS OBJETIVOSE COMPETÊNCIAS AunidadecurriculardePatologiasnãoEstruturaisemEdifíciospretendeanalisar aspatologiasmaiscomunseastécnicasdereabilitaçãodeedifícios.emportugal apercentagemdereabilitaçãodeedifíciostemvindoaaumentargradualmente ao longo dos anos, manifestando atualmente um papel relevante na nossa sociedade. Neste sentido pretende se transmitir conhecimentos teóricos essenciais para o trabalho de campo no que se refere à capacidade de avaliar danoseproporsoluçõesconstrutivas. Modelosdedegradaçãodemateriais.Tipos,causaseorigensdepatologiasnão estruturais.metodologiadediagnósticodaspatologiasconstrutivasefuncionais. Errosdeexecuçãoemalvenariaserevestimentos. Deficiente execução de coberturas. Problemas relacionados com peitoris. A humidadenaconstrução. Reabilitação de anomalias associadas às diversas formas de manifestação de humidadenaconstrução. Medidaspreventivasdeocorrênciadepatologiasemedidascorretivas.Definição dametodologiaaseguirnaelaboraçãodeprojetosdereabilitaçãonãoestrutural deedifícios. Avaliaçãodoestadodeconservaçãodosimóveis.Conhecimentodosprogramas de apoio à reabilitação de edifícios. Regime de concessão de apoio financeiro pararealizaçãodeobrasdeconservaçãoordinária. Regime especial de comparticipação de imóveis arrendados. Regime de comparticipação e financiamento na recuperação de prédios em propriedade horizontal.regimedeapoioàreabilitaçãodeáreasurbanas. OBJETIVOS Sensibilizar o estudante para a necessidade de preservar e reabilitar o património edificado, alertá lo para as causas mais correntes de patologias associadasadesenhooupormenorizaçãoincorretosdoprojetodearquiteturae, porúltimo,fornecer lheconhecimentosquelhespermitirãoreconheceralgumas 15

daspatologiasnãoestruturaisemedifícios. COMPETÊNCIAS Osestudantesdevemdemonstrarcapacidadeparaidentificar,prevenirereparar as patologias não estruturais que ocorrem em edifícios. Definir critérios de intervençãoemetodologiasdereabilitação.avaliaroestadodeconservaçãodos imóveis. Avaliar a reutilização e reciclagem de resíduos de construção e demolição. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Aguiar,J.;Cabrita,R.;Appleton,J. Guiãodeapoioàreabilitaçãodeedifícios habitacionais.lnec.lisboa,2001,504p. Baião, M.; Appleton, J. Inspecção de edifícios para o diagnóstico do seu estadopatológico.lnec,v.1,1994,p.313 317. Freitas, V.; Silva, P. Permeabilidade ao vapor de materiais de construção condensaçõesinternas.nit002.porto1998. Henriques,F. Humidadeemparedes.LNEC;Lisboa;2001,182p. Muth, W. Impermeabilização e drenagem na construção, protecção contra águasfreáticas.ict LNEC,Lisboa,1987. Sequeira, M. Caracterização e avaliação do mercado da manutenção e reabilitação de edifícios e da conservação do património arquitectónico em Portugal.GECoRPA,Lisboa,1999. 16

Pós Graduação ReabilitaçãoSustentávelde Edifícios Ano Académico: 2015 2016 IDENTIFICAÇÃODAUNIDADECURRICULAR Nome ECTS 8 ÁreaCientífica IDENTIFICAÇÃODODOCENTE Nome Email SustentabilidadenaConstrução CiênciasdaConstruçãoeEngenhariaCivil MariaConstançaSimõesRigueiro(responsável) LuisFilipedeCarvalhoJorge JoséCarlosGordoMocito constanca@ipcb.pt DADOSDAUNIDADECURRICULAR SINOPSE Nesta unidade curricular são abordados os conceitos inerentes à aplicação da sustentabilidadenaconstruçãoemdiferentesdimensões.definições,indicadores, critérios e metodologias são aqui apresentados de modo a que o estudante desenvolva competências para aplicar ou avaliar a sustentabilidade ao nível da construção, nomeadamente do produto, da componente da construção, do edifício ou da cidade. As metodologias de análise de ciclo de vida são também aqui abordadas nesta unidade curricular complementando o conhecimento das ferramentasexistentesnodomíniodaaplicaçãodasustentabilidade. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS OBJETIVOSE COMPETÊNCIAS Enquadramento do tema. Noções e conceitos básicos; Indicadores de sustentabilidade;desenvolvimentotecnológicoesustentabilidade;autilizaçãode energia e o desenvolvimento sustentável. Construção sustentável; Minimização de consumos de energia, água e materiais. Conceito de eco eficiência; SustentabilidadeeAnálisedeCiclodeVidadeEstruturas;Enquadramentopolítico e normativo: directivas gerais; certificação ambiental; rotulagem ambiental na construção;directivasespecíficasdaconstrução;avaliaçãodasustentabilidadena construção; Sistemas de avaliação da sustentabilidade na construção de multicritérios; Impacto dos materiais na sustentabilidade da construção (qualidade do ambiente interior e exterior); Gestão dos recursos no âmbito da sustentabilidadenaconstrução;gestãodorecursoenergia. OBJETIVOS Dotar o estudante de conhecimentos no âmbito da sustentabilidade ao nível da evolução do conceito da Construção Sustentável e da aplicação de princípios sustentáveis. Ter a percepção e conseguir interpretar os diversos domínios envolvidos no âmbito do desenvolvimento sustentável, com uma abordagem vocacionadaparaoimpactodosectordaconstrução,nomeadamentenorespeita aosagentesenvolvidos,aexpansãourbanaeaconstruçãoemsi.deveráaindaser 17

capazdeaplicarosprincípiossustentáveiseidentificarestratégiasparaminimizar oimpactoemtodasasfasesdociclodevidadosedifícios. COMPETÊNCIAS BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL No âmbito desta unidade curricular os estudantes deverão adquirir as seguintes competências: Conheceroâmbitodaconstruçãosustentável; Conhecer os principais sistemas de avaliação e certificação da construção sustentável, ao nível nacional e internacional; Identificando as principais diferenças na aplicabilidade destes sistemas aquando a avaliação da sustentabilidade; Escolhermateriaisesoluçõesconstrutivasquecontribuamparaumaconstrução maissustentável; Avaliar a sustentabilidade de um edifício em fase de projecto recorrendo a um sistemadeavaliaçãodasustentabilidadeassenteemmulticritérios. EfetuaraAnálisedeCiclodeVidadeumprodutodaconstruçãorecorrendoaum software. Aplicar os princípios sustentáveis e identificar estratégias para minimizar o impactoemtodasasfasesdociclodevidadosedifícios. Agenda21:EarthSummit TheUnitedNationsprogrammeofactionfromRio. 1992.UnitedNationspublication. United Nations Millennium development goals: http://www.un.org/millenniumgoals/(lastaccessedin20/08/2008) Bruntland,G(ed).OurCommonFuture:TheWorldCommissiononEnvironment anddevelopment,oxford:oxforduniversitypress,1987. Chrisna du Plessis Agenda 21 for Sustainable Construction in Developing Countries Gervásio, H. and Simões da Silva, L. 2008. Comparative life cycle analysis of steel concrete composite bridges. Structure and Infrastructure Engineering: Maintenance, Management, Life Cycle Design and Performance, 4(4), pp. 251 269. Agenda21onSustainableConstruction.CIBReportPublication237.July1999. DOC 10917/06. 2006. COUNCIL OF THE EUROPEAN UNION Review of the EU SustainableDevelopmentStrategy(EUSDS).RenewedStrategy.Brussels. Buying green! A handbook on environmental public procurement. 2004. Luxembourg: Office for Official Publications of the European Communities. Available online: http://ec.europa.eu/environment/gpp/pdf/buying_green_handbook_en.pdf (lastaccessed23/11/2009). ISO14001:2004,Environmentallabelsanddeclarations TypeI environmental labelling Principles and procedures. International Organisation of Standardisation,Geneva,Switzerland. ISO 14040:2006 Environmental management life cycle assessment Principles and framework; International Organisation of Standardisation, Geneva,Switzerland. ISO 14044:2006 Environmental management life cycle assessment Requirements and guidelines. International Organisation of Standardisation, Geneva,Switzerland. EN15804:2013 DeclaraçõesAmbientaisdeProduto RegrasparaasCategorias deprodutos.brussels:europeancommitteeforstandardization.2013 18

CEN/TR15941:2010 DeclaraçõesAmbientaisdeProduto Metodologiaparaa selecçãodedadosgenéricos.brussels:europeancommitteeforstandardization. EN 15942:2011 Declarações Ambientais de Produto Formato para Comunicação. Pinheiro,M.,AmbienteeConstruçãoSustentável,IA,Amadora.2006 Farr,D.,SustenaibleUrbanism:Urbandesignwithnature,Wiley.2007 LaGro,J.,SiteAnalysis:AContextualApproachtoSustainableLandPlanningand SiteDesign,Wiley&Sons,Inc.HoboKen,NewJersy.2008 Meadows,D.L.;Meadows,D.L.;Behrene,J.R.W.,Thelimittogrowth,MITPress. 1972. Mateus R., Novas tecnologias construtivas com vista à sustentabilidade da construção DissertaçãodeMestrado EngenhariaCivil,EscoladeEngenharia, UniversidadedoMinho.2004 Mateus R., Avaliação da sustentabilidade da construção, Propostas para o desenvolvimento de edifícios mais sustentáveis Tese de Doutoramento EngenhariaCivil.EscoladeEngenharia,UniversidadedoMinho.2009 Mateus R., Bragança L., Tecnologias Construtivas para a Sustentabilidade da Construção.EdiçõesEcopy,Porto.2006. LEED,LeadershipinEnergy&EnvironmentalDesign LEEDforNewConstruction andmajorrenovationsv.3.u.s.greenbuildingcouncil,usa,2009,manual do software, Disponível em: http://www.usgbc.org/showfile.aspx?documentid=5546 LiderA,Sistemadeavaliaçãodasustentabilidade,www.lidera.info. BREEAMMANUAL,BuildingResearchEstablishmentEnvironmentalAssessment Method, Technical manual SD 5073 2.0.2011; Disponível no site do Breeam em: http://www.breeam.org/filelibrary/technical%20manuals/sd5073_breeam_20 11_New_Construction_Technical_Guide_ISSUE_2_0.pdf%20 CASBEE, Comprehensive Assessment System for Building Environmental Efficiency CASBEE for New Construction Technical Manual. Japan, 2010. Disponível no site do CASBEE em: http://www.ibec.or.jp/casbee/english/download/casbee NC_2010manual.pdf CEEQUAL, The Civil Engineering Environmental Quality Assessment and Award Scheme Scheme Manual for Projects Version 3.1, 2012. Disponível em: http://www.eauc.org.uk/ceequal_the_civil_engineering_environmental_qua 19

IDENTIFICAÇÃODAUNIDADECURRICULAR Nome ECTS 7 ÁreaCientífica IDENTIFICAÇÃODODOCENTE Nome Email ReabilitaçãoEnergéticadeEdifícios Pós Graduação ReabilitaçãoSustentáveldeEdifícios CiênciasdaConstruçãoeEngenhariaCivil AnaTeresaVazFerreiraRamos(responsável) JoséCarlosGordoMocito ana_ramos@ipcb.pt DADOSDAUNIDADECURRICULAR SINOPSE Ano Académico: 2015 2016 Estaunidadecurricularpermitequeoestudantecompreendaaimportânciada reabilitaçãodaenvolventedeedifíciosnosentidodepromoverumdesempenho energéticomaiseficienteeotimizado,abordandomateriais,técnicas,soluçõese estratégias de reabilitação energética. Considerando as características do patrimónioconstruídoserãoaindaabordadasascaracterísticaseespecificidades das técnicas de construção e a sua evolução ao longo do tempo, abordando estratégiasdereabilitaçãoenergéticacompatíveiscomaconstruçãoexistente. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS OBJETIVOSE COMPETÊNCIAS Aimportânciadareabilitaçãoenergética.Aspetosdoedifícioqueafetamoseu desempenho energético. Levantamentos de consumos de energia. Consumos verificados para aquecimento de águas (AQS). A utilização de sistemas solares ativos(solar térmico e solar fotovoltaico).pontes térmicas. Correção de pontes térmicas. Condensações. Critérios de reabilitação da envolvente de forma a evitar condensações. A Reabilitação numa perspetiva da componente de iluminaçãonaturaledaventilaçãonaturaldosedifícios.generalidades.paredes exteriores. Pavimentos. Cobertura. Isolamentos térmicos utilizados na reabilitaçãoenergética.vãosenvidraçados.melhoriadaeficiênciadailuminação natural. Permeabilidade de vãos. Fundamentos da Ventilação Natural. Recomendaçõesedispositivosparaaventilaçãonatural.Melhoriadaeficiência daventilaçãonatural.autilizaçãodesistemassolarespassivos. OBJETIVOS Analisarecompreendertécnicaseestratégiasdereabilitaçãoenergética; Conhecer os materiais e soluções que podem ser utilizados para melhorar o desempenhoenergéticodoedifício; Identificar as melhorias ao nível do desempenho energético, nomeadamente perdaseganhosdeenergia. COMPETÊNCIAS Executaprojetosdereabilitaçãoenergéticadeedifícios; Elaborasoluçõesdemelhoriadodesempenhoenergético; 20

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Escolhe materiais e soluções que contribuam para o menor consumo energético; Justifica soluções e técnicas, enumerando as vantagens dos sistemas propostos. Santos, Carlos; Matias, L. (2007) Coeficientes de Transmissão Térmica de ElementosdaEnvolventedosEdifícios.ITE50;Lisboa:LNEC. Costa,R. Reabilitaçãoenergéticadeedifíciosdasdécadas60,70e80.Tese demestradoemreabilitaçãodopatrimónioedificado.feup. Almeida,M. Reabilitaçãoenergéticadeedifícios.UniversidadedoMinho. Henriques,Fernando Humidadeemparedes.LNEC;Lisboa;1995 Paiva, José; Aguiar, José; Pinho, Ana. (2006). Guia Técnico de Reabilitação Habitacional Volume1e2.Lisboa:INHeLNEC. 21

Pós Graduação ReabilitaçãoSustentáveldeEdifícios Ano Académico: 2015 2016 IDENTIFICAÇÃODAUNIDADECURRICULAR Nome ReabilitaçãoeReforçodeEstruturasdeMadeiraeAlvenaria ECTS 7 ÁreaCientífica CiênciasdaConstruçãoeEngenhariaCivil IDENTIFICAÇÃODODOCENTE Nome LuísFilipeDeCarvalhoJorge(responsável) LuisMiguelMarinhoBarbosaMagalhães Email luisfc@ipcb.pt DADOSDAUNIDADECURRICULAR SINOPSE CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS OBJETIVOSE COMPETÊNCIAS A necessidade atual da sociedade em intervir no património edificado antigo, constitui um desafio técnico para os projetistas na análise de sistemas construtivos baseados em construções de alvenaria e madeira, que estão fora doscurrículosatuaisdasescolasdeengenhariaearquitetura.aregulamentação europeia para projeto de estruturas (Eurocódigos Estruturais) veio cobrir recentemente uma lacuna na legislação portuguesa, enquadrando agora o projetoestruturalemmadeiraealvenariadeformaintegradacomosprincípios de segurança e fiabilidade utilizados nas estruturas correntes de aço e betão. Além das questões regulamentares, a atual proposta formativa é complementadacomoconhecimentomaisprofundosobreosmateriais,assuas principaispropriedadesfísicasemecânica,normasdeproduto,bemcomouma revisãoaofuncionamentodossistemasconstrutivosemedifíciosantigos. Estruturas de Madeira. Propriedades físicas e mecânicas. Classificação visual e mecânica de madeira. Durabilidade, preservação e manutenção. Eurocódigo 5. Estados Limite Últimos. Estados Limite de Utilização. Ligações. Verificação de segurança ao fogo. Exemplos de reabilitação. Próteses metálicas. Estruturas mistas madeira betão. Proteção contra a humidade. Apoios em paredes. Ligaçõesaestruturasexecutadascomoutrosmateriais. Estruturas de Alvenaria. Tipos de estruturas de alvenaria e domínios de aplicação. Práticas Construtivas Tradicionais e Atuais. Características físicas e mecânicas dos materiais. Alvenaria não armada. Estabilidade global de estruturas de alvenaria. Aspetos relativos ao Eurocódigo 8. Edifícios sob ações verticaisehorizontais. OBJETIVOS Estaunidadecurricularencontra sedivididaem2partes:estruturasdemadeira eestruturasdealvenaria.pretende sequeoestudantesejacapazdeintervirem estruturasdemadeiraealvenariadeformacrítica,identificandoastécnicasmais adequadas para a intervenção necessária e seja capaz de as detalhar em Projecto. 22

Nas estruturas de madeira pretende se transmitir informação que permita conhecerecompreendermelhoromaterialmadeiraeseusderivados,identificar as principais anomalias susceptíveis de ocorrer em elementos e estruturas de madeira,bemcomoestabelecermetodologiasdeinspecção,avaliação,reforçoe reconstruçãodeestruturasdemadeira. AcomponentedeEstruturasdeAlvenariatemobjectivotransmitireanalisaras possibilidadesemetodologiasaadoptarnareabilitaçãodeestruturasantigasde alvenaria, assim como identificar as principais características das construções tradicionaisportuguesascomalvenaria. COMPETÊNCIAS Nestaunidadecurricularpretende sequeoestudantesejacapazdeintervirem estruturasdemadeiraealvenariadeformacrítica,identificandoastécnicasmais adequadasparaaintervençãonecessáriaesejacapazdeasdetalharemprojeto Escolher materiais e soluções que contribuam para o menor consumo energético; BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Blass, H., et al., STEP 1 Timber engineering. Basis of design, material properties,structuralcomponentsandjoints.centrumhout.thenetherlands. 1995. Blass, H., et al., STEP 2 Timber engineering. Design, details and structural systems.centrumhout.thenetherlands.1995. CEN. EN 1995. Eurocode 5: Design of timber structures. Part 1 1: General Commonrulesandrulesforbuildings.2004. CEN.EN1995 2.Eurocode5:Designoftimberstructures P2:Bridges.2004. CEN.EN1996 1 1.Eurocode6 Designofmasonrystructures.Part1 1:General rulesforreinforcedandunreinforcedmasonrystructures.2005 CEN. EN 1996 2. Eurocode 6 Design of masonry structures. Part 2: Design considerations,selectionofmaterialsandexecutionofmasonry.2006. CEN. EN 1996 3. Eurocódigo 6 Projecto de estruturas de alvenaria. Parte 3: Métodossimplificadosparaestruturasdealvenarianãoarmada.2006 Drysdale,R.,Hamid,A.A,Baker,L.,"MasonryStructures:BehaviorandDesign" 2ªedição,TheMasonrySociety,1999. FLORES, I.; BRITO, J. de, Diagnóstico, Patologia e Reabilitação de Construção emalvenariadepedra,2004,folhasdadisciplina,lisboa FLORES, I.; BRITO, J. de. Diagnóstico, Patologia e Reabilitação de Construção emalvenariadetijolo.2004,folhasdadisciplina,lisboa IPQ.NPEN1194.EstruturasdeMadeira.Madeiralamelada colada.classesde resistênciaedeterminaçãodosvalorescaracterísticos.2002. Johansen,K.,Theoryoftimberconnections.IABSE.1952.pp.249 262. Lourenço, P.B., Dimensionamento de Alvenarias Estruturais. Dep. de EngenhariaCivil,EscoladeEngenharia,UniversidadedoMinho,Janeiro,1999, 76p. PINHO,F.,ParedesdeEdifíciosAntigosemPortugal,2001,ColecçãoEdifícios, Vol.8,LNEC,Lisboa Ross,P.AppraisalandRepairofTimberStructures.ThomasTelford.2002 23

Pós Graduação ReabilitaçãoSustentáveldeEdifícios Ano Académico: 2015 2016 IDENTIFICAÇÃODAUNIDADECURRICULAR Nome ReabilitaçãoeReforçodeEstruturasMetálicaseBetãoEstrutural ECTS 8 ÁreaCientífica CiênciasdaConstruçãoeEngenhariaCivil IDENTIFICAÇÃODODOCENTE Nome MariaConstançaSimõesRigueiro(responsável) LuisMiguelMarinhoBarbosaMagalhães Email constanca@ipcb.pt DADOSDAUNIDADECURRICULAR SINOPSE CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS OBJETIVOSE COMPETÊNCIAS Nestaunidadecurricularsãoabordadososconceitosinerentesàintervençãode reforço e ou de reparação em obras existentes de betão e ou de aço. São abordadasastécnicasdereparaçãomaisadequadasparaaintervenção,tendo em conta o material estrutural a utilizar. Pretende se dar aqui as informações necessárias e essenciais da utilização do aço na reabilitação de edifícios e de estruturas. Após uma introdução onde são dadas os princípios base da reabilitação, o diagnóstico e os aspetos regulamentares será efetuada uma revisão da temática em diferentes casos práticos. Elementos estruturais temporáriosepermanentessãotambémaquiabordados. Oprogramaestáestruturadoem2módulos. 1ºMódulo:ReabilitaçãoeReforçodeEstruturasMetálicasondesãoabordadas asmetodologiasdeintervençãorelativasaoreforçoereparaçãoparacadatipo de estrutura. Este módulo inicia com a formação prévia em Eurocódigo 3, nomeadamente:aclassificaçãodeestruturas;dimensionamentodeelementos estruturais; Encurvadura; Análise e dimensionamento de ligações metálicas; Ligaçõesaparafusadas;Ligaçõesporsoldadura;Elementosdecontraventamento eseudimensionamento. 2ºMódulo:ReforçodeEstruturasdeBetãoEstruturalemqueseapresentamas diferentes técnicas de reforço, a metodologia de dimensionamento e o seu domíniodeaplicação.osmateriaiscompósitosesuasaplicaçõesnoreforçode estruturas. OBJETIVOS A unidade curricular de Reabilitação e Reforço de Estruturas Metálicas e de BetãoEstruturaltemcomoobjetivoaformaçãodosestudantesnodomínioda intervenção em obras existentes relativamente ao reforço e reparação. Nesta unidade curricular pretende se que o estudante seja capaz de intervir em estruturas de betão estrutural e em estruturas metálicas de forma crítica, identificando as técnicas mais adequadas para a intervenção necessária e seja capazdeasdetalharemprojeto. 24

COMPETÊNCIAS Nestaunidadecurricularpretende sequeoestudantesejacapazdeintervirem estruturas de betão estrutural e em estruturas metálicas de forma crítica, identificando as técnicas mais adequadas para a intervenção necessária e seja capazdeasdetalharemprojeto BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL Guide de la réhabilitation avec l'acier à l'usage des architectes et des ingénieurs,pierreengel,construiracier,arcelormittal,2011. Reabilitação estrutural de edifícios antigos, Vitor Coias, Gecorpa. ISBN: 9789728479409. Reabilitaçãodeedifíciosantigos PatologiaseTecnologiasdeIntervenção(2ª edição),joãoappleton,orion,2011.isbn:9789728620035 Reabilitação de edifícios Gaioleiros, João Appleton, Orion, 2005. ISBN: 9789728620059 Manualdeapoioaoprojectodereabilitaçãodeedifíciosantigos,VascoPeixoto defreitas,ordemdosengenheiros. CEB.DurableConcreteStructures.Bul.183,ThomasTelford.1992. NP EN 1992 1 1. Eurocodigo 2: Projecto de estruturas de betão. Parte 1 1: Regrasgeriaseregrasparaedifícios,IPQ.2010. NPEN1993 1 1.Eurocodigo3:Projectodeestruturasdeaço.Parte1 1:Regras geraiseregrasparaedifícios.ipq.2010. NP EN 1993 1 8. Eurocodigo 3: Projecto de estruturas de aço. Parte 1 8: Projectodeligações.IPQ.2010. NP EN 1998 1. Eurocodigo 8: Projecto de estruturas para a resistência aos sismos. Regras gerias, acções sísmicas e regras paea edifícios. IPQ. 2010. (CEN/TC250/SC8de2009). 25

Pós Graduação ReabilitaçãoSustentáveldeEdifícios Ano Académico: 2015 2016 IDENTIFICAÇÃODAUNIDADECURRICULAR Nome ReabilitaçãoeReforçodeFundações ECTS 8 ÁreaCientífica CiênciasdaConstruçãoeEngenhariaCivil IDENTIFICAÇÃODODOCENTE Nome Email FranciscoJoséFreireLucas flucas@ipcb.pt DADOSDAUNIDADECURRICULAR SINOPSE CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS OBJETIVOSE COMPETÊNCIAS Breve resenha sobre as técnicas construtivas e comportamento estrutural de construções antigas. Abordagem dos principais tipos de anomalias relativos a problemas de fundações. Descrição das técnicas correntes para a análise geotécnico/estruturaldefundaçõesexistentes.estudodastécnicasmaisusuais parareabilitaçãoereforçodefundações.análisedasegurançanotrabalhoem trabalhosdereabilitaçãoereforçodefundações. 1.Técnicasconstrutivasecomportamentoestruturaldeconstruçõesantigas. 2.Tiposdeanomaliaserespetivodiagnóstico,deproblemasassociadosacausas geotécnicas(solose/oufundações). 3.Técnicasparaaanálisegeotécnico/estruturaldesituaçõesexistentes. 4.Técnicasparareabilitaçãoereforçodefundações. 5.Materiaisautilizaresuasparticularidades. 6.Análiseestruturaleverificaçãodesegurança. 7.Segurançanotrabalhodereabilitaçãoereforçodefundações. OBJETIVOS Forneceraosestudantesconhecimentossobreocomportamentoreológicodos solosedefundaçõesjáexistentes. Dotar os estudantes de conhecimentos sobre o dimensionamento de reabilitaçõesereforçosdefundaçõesdeestruturasjáconstruídas. Dotarosestudantesdosconhecimentosnecessáriosparaplanearedesenvolver um projeto de reabilitação/reforço de fundações, salvaguardando os trâmites legaisefuncionaisdeconteúdoeapresentaçãodomesmo,queremtermosde peçasescritasquerdepeçasdesenhadas. COMPETÊNCIAS Dar competências ao nível do conhecimento dos diversos tipos/técnicas de reabilitaçãoereforçodefundações,bemcomoorespetivodimensionamento. Os estudantes deverão ser capazes de realizar um projeto de reabilitação/reforço de fundações superficiais, sabendo optar pelas soluções mais convenientes em termos dos fatores segurança, economia, qualidade e 26

BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL execução. Os estudantes deverão ser capazes de identificar as situações condicionantes para o dimensionamento daquele tipo de obras geotécnicas, à luz das várias metodologiasdedimensionamentoprevistasnoseurocódigos,nomeadamenteo nº7(nassuasváriaspartes). Bowles,J.(1988).Foundationanalysisanddesign.McGraw Hill,NewYork. Coelho,S.(2003).Tecnologiadefundações.EPGE,Lisboa. Coias,V.(2002).Reabilitaçãoestruturaldeedifíciosantigos.Argumentum, Geocorpa,Lisboa. ComissãoEuropeiadeNormalização(1994).Eurocódigo7:Projetogeotécnico parte1.bruxelas. Direção de Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (1988). Guia de dimensionamentodefundações.macau. Fernandes, M. (1995). Mecânica dos Solos (vol.ii) Engenharia Geotécnica. FEUP,Porto. 27