SESI AMIGA. Categoria do projeto: I Projetos em andamento (projetos em execução atualmente)



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Transcrição:

SESI AMIGA Mostra Local de: Palmas Categoria do projeto: I Projetos em andamento (projetos em execução atualmente) Nome da Instituição/Empresa: SESI PALMAS Cidade: Palmas-PR Contato: valeria.camara@sesipr.org.br Autor (es): Colégios SESI do Estado do Paraná Orientação Unidade Sesi de Palmas- Professora Valéria Câmara Equipe: Amanda Inocêncio, Ana Carolina Machado, Ana Luíza Brum, Ana Luíza Sarturi, Anayana Dangui, Daniela Camargo, Gabriela Delavy, Giulia Helena, Isabelli Passos Jussara Silva, Karyse Nathálya K., Ketlhyen K., Katlhien Kobeski, Krisane D. Marcielly Cristine, Maria Carolina Hazt Parceria: Colégio SESI Objetivo(s) de Desenvolvimento do Milênio trabalhado(s) pelo projeto: RESUMO Palestra onde meninas entre 15 e 16 anos compartilham informações sobre sexualidade, prevenção de doenças, saúde da mulher, valorização da mulher. Palavras-chave: Saúde e autoestima da mulher INTRODUÇÃO O SESI, como entidade socialmente responsável e efetivadora de ações educacionais têm o compromisso de propor estratégias para a melhoria da qualidade de ensino no país, contribuindo com a formação básica dos cidadãos, principalmente os filhos e dependentes dos trabalhadores da indústria, e também com a elevação da escolaridade do próprio trabalhador, com vistas ao domínio de competências para o exercício da cidadania e sua inserção produtiva na sociedade. Ao longo de sua história de atendimento educacional, o SESI voltou-se para a Educação Infantil, aos filhos dos trabalhadores e da indústria. Mas, a partir do ano de 2005 o SESI Paraná implantou o Ensino Médio, sendo esta a primeira vez em sua

história, que o SESI Paraná ofertaria esta modalidade de ensino. Em 2010 foi implantado o Colégio SESI Palmas Ensino Médio, que trabalha na Rede SESI de Educação, e terá em 2012 sua nova sede no bairro São José de nossa cidade. A prática pedagógica da rede se concretiza por meio de Oficinas de Aprendizagem, com alunos trabalhando em equipes, independentemente da série para escolha da oficina, promovendo a interdisciplinaridade na construção de respostas e possíveis soluções aos desafios apresentados. É uma forma diferenciada de a dinâmica da sala de aula acontecer em relação ao processo ensino-aprendizagem. Ao longo de seus 60 anos de trajetória histórica imbuída da missão de oferecer uma educação de qualidade, oportunizamos à comunidade Palmense, novas possibilidade de formação pessoal e profissional para as gerações estudantis que se sucedem. Essa perspectiva de atuação possibilita que o SESI, seja reconhecido nos mais diversos setores e âmbitos da comunidade com uma escola que formará gerações e contribuirá para o desenvolvimento de lideres empreendedores. 1. JUSTIFICATIVA: A Diretriz Nº 004/2012 da PMPR / 3ª Seção do Estado Maior, a qual instituiu primeiramente as UPS, orienta o que segue. No dia 5 de janeiro de 2012, através da imprensa oficial, o Governador do Estado do Paraná anunciou a implantação de unidades de interação social denominadas Unidades Paraná Seguro (UPS) em áreas do Estado que apresentem altos índices de criminalidade. As primeiras UPS foram instaladas na Capital do Estado. Em uma segunda fase, com o propósito de restabelecer a tranquilidade pública em localidades de maior vulnerabilidade, as UPS serão estendidas para várias outras regiões do Paraná. As UPS contam com reforço policial baseado no conceito do policiamento comunitário proativo de prevenção ao crime e à violência, preservação da ordem pública e repressão qualificada com ação permanente em territórios específicos, além da atuação de outros serviços públicos, em parceria com as prefeituras municipais. Para efetivação dessas unidades o setor de inteligência da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP) realizou levantamento pormenorizado dos índices de criminalidade e de outros fatores diversos de vulnerabilidade social. O Paraná vem enfrentando uma onda de violência, que tem elevado o número de mortes por causas externas nos principais centros urbanos, assim, a Polícia Militar do Paraná (PMPR) desencadeou uma operação integrada, similar às ações integradas de fiscalização urbana, calcada nos princípios de mobilidade, agilidade, rapidez, efeito surpresa, adensamento e visibilidade. Tornou-se necessária a adoção de um portfólio de medidas efetivas para a contenção dos índices de violência e criminalidade, a prisão de marginais foragidos da justiça ou em flagrante delito (cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão), o combate ao tráfico de substâncias entorpecentes, a retirada de circulação de armas de fogo ilegais ou irregulares, as quais na grande maioria das vezes são utilizadas como instrumento para diversas ações criminosas, colocando em risco a sociedade

paranaense. Nesse contexto sistêmico da defesa social, a PMPR assumiu relevante papel na preservação da ordem pública, prevenindo ou inibindo atos antissociais, atuando repressivamente na restauração da ordem pública, adotando medidas de proteção e socorro comunitários ou atuando em apoio aos órgãos da administração pública, no exercício do poder de polícia que lhe couber, contribuindo dessa forma para melhorar a qualidade de vida da comunidade onde está implantada a UPS. Na essência, após o trabalho realizado pela PMPR, só a presença da polícia nas comunidades vulnerabilizadas mostrou-se insuficiente para alcançar resultados benéficos à sociedade, por isso, são urgentes ações integradas de desenvolvimento urbano, promoção social e resgate da cidadania. Em diagnóstico preliminar, os Comandantes das UPS identificaram os seguintes problemas principais comuns nas comunidades locais: a) saneamento básico, áreas de invasão, lixo acumulado nas ruas, vias públicas sem asfalto e sem calçada, falta de iluminação pública em praças, ruas e parques, estrutura de segurança, mato alto, construções abandonadas; b) crianças fora da escola no contraturno; c) gravidez na adolescência; d) envolvimento de crianças e adolescentes com drogas; e) consumo de álcool e drogas por grande parte da população de baixa renda; f) falta de documentos (RG, CPF, CTPS); g) falta de trabalho e renda para jovens e adultos. A partir desse diagnóstico preliminar e considerando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, para minimizar os problemas identificados as seguintes áreas de atuação foram priorizadas, em primeiro momento, pelo Comitê Gestor do Programa de Ações Integradas de Desenvolvimento e Cidadania UPS Cidadania: a) limpeza de vias públicas e saneamento básico; b) confecção de documentos; c) prevenção e combate à drogadição; d) educação, trabalho e renda para adolescentes (menor aprendiz), crianças (contraturno) e adultos (reciclagem e cooperativas sociais); e) diagnóstico e mobilização social. Considerando o diagnóstico, as áreas de atuação acima elencadas e ainda: a) o processo de instalação das UPS estar completando um ano apenas com a presença da PMPR e sofrendo com problemas de segurança pública, que anteriormente já haviam sido minimizados, agora voltando a acontecer e a comunidade passando a desacreditar todo o trabalho que o Programa Paraná Seguro propõe;

b) a necessidade de implementar ações práticas, imediatas e continuadas, junto às comunidades; c) o Termo de Cooperação Técnica n 001/2013 entre o Governo do Estado do Paraná, o Município de Curitiba, o Tribunal de Contas do Estado do Paraná, o Ministério Público do Estado do Paraná, a Associação Paranaense do Ministério Público e a Federação das Indústrias do Paraná (FIEP/SESI/SENAI); d) os Termos de Cooperação Técnica nº 007/2013 e 010/2013 entre o Governo do Estado do Paraná, os municípios de Londrina e Cascavel, respectivamente, e a Federação das Indústrias do Paraná (FIEP/SESI/SENAI), e as tratativas para formalizar parceria com os municípios de Colombo e São José dos Pinhais; e) a viabilidade do Programa UPS Cidadania em razão dos seus benefícios sociais e da existência de estrutura física e de recursos humanos do Estado e dos municípios que podem dar suporte as ações propostas pelos órgãos e secretarias estaduais e municipais, distribuídas em conformidade com as metas, atribuições, habilidades e competências de cada partícipe; f) os resultados positivos do projeto-piloto de ações de mobilização social nas comunidades dos bairros Uberaba e Tatuquara em Curitiba, por meio da sensibilização e envolvimento das comunidades em ações de sustentabilidade ambiental e socioeconômica, em parceria com vários órgãos e secretarias estaduais e municipais, além da FIEP/SESI/SENAI, compreendendo ações de limpeza de vias públicas e feiras de serviços, com atividades de vacinação antirrábica gratuita; emissão de documentos pessoais (RG, CPF e CTPS); orientações sobre horta doméstica e projeto de educação em agroecologia; cadastro de emprego, habilitação de seguro desemprego, informações e encaminhamentos para cursos de qualificação; orientações sobre defesa de direitos da mulher e do consumidor; oficina para mulheres sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio; biblioteca, espaço de leitura e atividades culturais; divulgação das atividades de contraturno escolar (Vila da Cidadania); orientação educacional para o trânsito e mobilidade urbana; orientações e cadastramento de tarifas sociais de água e luz e informações sobre saneamento básico; informações sobre cursos de educação profissional do PRONATEC e matrículas para cursos de iniciação educação à distância; degustação e agendamento para o curso Cozinha Brasil; atividades de esportes, lazer e recreação; Cavalaria e Batalhão de Trânsito; apresentação da Banda de Música da Policia Militar; ações do Programa Comunidade Escola; ações de voluntariados; outras atividades. Nesse contexto, o Comitê Gestor apresenta o presente Plano de Trabalho, no âmbito do Programa UPS Cidadania, tendo como público-alvo as comunidades dos bairros onde estão instaladas as UPS, sendo a concepção do Programa representada na figura no ANEXO I. 2. OBJETIVO GERAL: Desenvolver ações integradas de mobilização social nas comunidades onde estão localizadas as Unidades Paraná Seguro (UPS), visando a

sustentabilidade e efetividade do Programa Paraná Seguro por meio da sensibilização e envolvimento das comunidades em ações que contribuam para melhorar a segurança pública e o desenvolvimento socioeconômico local. 3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: a) intervir de forma coordenada, interinstitucional e interdisciplinarmente, nos locais onde estão implantadas as UPS; b) articular com as organizações comunitárias das UPS para identificar e recepcionar as principais demandas locais, envolvendo ampla participação social e responsabilidade compartilhada entre o Poder Público e a Sociedade para implementação de políticas públicas; c) realizar atividades de educação, de conscientização em direitos, de articulação de redes sociais e de mediação de conflitos; d) estimular o funcionamento de centros de integração e de cooperativas sociais, proporcionando maior competitividade no mercado de trabalho nos locais onde estão instaladas as UPS; e) implantar núcleos de justiça comunitária, estimulando a comunidade a escolher seus caminhos na realização da justiça de forma pacífica e solidária; f) incentivar pesquisas em criminologia e política criminal e penitenciária e a adoção de metodologias alternativas de gestão da execução penal; g) monitorar e avaliar os resultados, conforme o Plano de Trabalho, utilizando as instituições de pesquisa estaduais e municipais para realização do trabalho; h) cumprir com os princípios constitucionais de respeitar a dignidade da pessoa humana e os direitos humanos, erradicar a marginalização e promover o bem de todos, além de contribuir com o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). 4. METODOLOGIA: Foram adotados os seguintes passos: a) Realizado o levantamento das instituições governamentais das diferentes esferas de governo, cuja missão se identifica com as demandas locais das UPS e apresentam programações orçamentárias adequadas a este fim. Nessa etapa, as instituições foram conclamadas a propor novas medidas que pudessem criar sinergia com a realidade local; b) Solicitada a designação de um técnico para atuar como representante da instituição. Inicialmente, a Secretária de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos obteve a indicação dos nomes diretamente dos principais dirigentes das instituições. Como orientação, foi solicitado que fosse dado poderes de tomada de decisão à pessoa indicada, face à dinâmica exigida pelo trabalho;

c) Apresentada, na primeira reunião com os representantes, a concepção do trabalho e a expectativa com relação a cada instituição, e entregue uma planilha solicitando informações sobre as ações que cada uma poderia realizar ou potencializar no território da UPS; d) Adotado, em caráter preliminar, o diagnóstico elaborado pela Prefeitura Municipal que detém os maiores vínculos com o território da UPS e já possui levantamentos realizados pelas diferentes Secretarias Municipais e por sua regional da área, bem como o diagnóstico realizado pelos Comandantes das UPS que identificou os principais problemas no local; e) Retornadas as planilhas preenchidas, realizou-se uma primeira análise. Nos casos de necessidades de detalhamentos foram realizadas reuniões setoriais; f) Consolidadas as planilhas, alinharam-se as ações apresentadas pelas instituições de acordo com as suas atribuições e competências e com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e suas respectivas metas, conforme exemplo no município de Cascavel apresentado no ANEXO II. 5. MONITORAMENTO DOS RESULTADOS: Compete ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Unidade Gestora, a coordenação, a supervisão, a fiscalização e o acompanhamento da execução e implementação das ações. A avaliação e o monitoramento das ações implantadas deverão ser desenvolvidos em conformidade com o objeto e objetivos deste Termo e visarem à eficiência no uso dos recursos físicos, materiais, humanos, tecnológicos e financeiros, a eficácia no cumprimento das metas e a efetividade no atendimento das demandas. Os indicadores serão formados a partir do desenvolvimento conjunto entre os parceiros específicos de cada ação. As metas irão alicerçar as ações nas esferas social, econômico cultural, ambiental e comunitária. 6. VOLUNTÁRIOS: Há aproximadamente 10 (dez) instituições voluntárias envolvidas com o projeto, que desenvolvem ações de educação, profissionalização, cidadania, cultura, esporte, lazer entre outras, com princípios éticos, morais e cristãos. Entre elas o Instituto Mundo Melhor, Igreja Sara Nossa Terra, Igreja Bola de Neve, Grupo Desbravadores, Faculdades Evangélicas, Pontifícia Universidade Católica do Paraná. 7. CRONOGRAMA: As ações iniciam com a assinatura do Termo de Cooperação Técnica e com a realização da Feira de Serviços e são implementadas de forma continuada de acordo com o planejamento e o cronograma de cada unidade executora.

9. ORÇAMENTO: O presente Projeto não envolve a transferência de recursos, sendo as ações dele resultante que implicarem repasse ou cessão de recursos viabilizadas mediante instrumento apropriado. Para cumprirem com o objeto e atingirem os objetivos constantes deste instrumento, os partícipes poderão disponibilizar, ou buscar junto a entidades públicas e/ou privadas, recursos físicos, financeiros, humanos, materiais e tecnológicos, o que será sempre estabelecido e mensurado em instrumentos próprios, mediante mútuo acordo. 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O projeto é viável em razão dos seus benefícios sociais e porque há estrutura física e de recursos humanos do Estado e do Município que podem dar suporte as ações apresentadas acima. Além disso, há um oficial policial militar acompanhado de outros policiais nas comunidades das UPS desenvolvendo ações de segurança no contexto de polícia comunitária. O projeto poder ser replicado em qualquer comunidade, haja vista os seus benefícios sociais e justificativas apresentados anteriormente. REFERÊNCIAS PROGRAMA UPS-CIDADANIA. Decreto n 8965 de 24 de maio de 2013. Disponível em: < http://www.ups.pr.gov.br/arquivos/file/decreto8306.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2013. PROGRAMA UPS-CIDADANIA. Termo de Cooperação Técnica n 001/2013. Disponível em: < http://www.ups.pr.gov.br/arquivos/file/termocuritiba 1.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2013. PROGRAMA UPS-CIDADANIA. Termo de Cooperação Técnica n 007/2013. Disponível em: < http://www.ups.pr.gov.br/arquivos/file/termolondrina.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2013. PROGRAMA UPS-CIDADANIA. Termo de Cooperação Técnica n 010/2013. Disponível em: < http://www.ups.pr.gov.br/arquivos/file/termocascavel.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2013. PROGRAMA UPS-CIDADANIA. Resolução n 190/2013 de 24 de maio de 2013. Disponível em: < http://www.ups.pr.gov.br/arquivos/file/resolucao190.pdf.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2013. PROGRAMA UPS-CIDADANIA. Resolução n 191/2013 de 29 de maio de 2013. Disponível em: < http://www.ups.pr.gov.br/arquivos/file/ofi.pdf>. Acesso em: 07 nov. 2013.