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Transcrição:

Estatuto da Criança e do Adolescente passa a assegurar a convivência com pais privados de liberdade A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar. Com base nesse consenso, com as disposições introduzidas pela Lei Federal n o 12.962, de 8 de abril de 2014, o Estatuto da Criança e do Adolescente passou a assegurar a convivência da criança e do adolescente com os pais privados de liberdade, por meio de visitas periódicas, independentemente de autorização judicial, promovidas pelo responsável ou pela entidade em caso de acolhimento institucional. A exceção ocorre apenas na hipótese de condenação por crime doloso, sujeito à pena de reclusão, contra o próprio filho ou filha. Fonte: Site da Presidência da República. Prazo para eliminação dos lixões se aproxima No acompanhamento diligente da gestão que os Municípios devem praticar em matéria de resíduos sólidos, o IGAM lembra que o prazo para implantação da disposição final ambientalmente adequada, isto é, a eliminação dos lixões a céu aberto se encerra no dia 3 de agosto de 2014. Fonte: Art. 54 da Lei Federal n o 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a política nacional dos resíduos sólidos. Negativa de pagamento de direito trabalhista gera multa a ex-prefeito Paraná, conforme o disposto no art. 87 da Lei Orgânica do TCE-PR, aplicou sanção ao exgestor de um município por violação ao princípio da legalidade, ao deixar de pagar horas extras previstas em lei municipal a servidor do quadro. Em exame a Corte de Contas concluiu que, ao descumprir a lei municipal, o então prefeito não agiu de acordo com o princípio da legalidade, esculpido no art. 37, caput, da Constituição Federal. Desta forma, o Município foi condenado a pagar multa de 10% sobre o valor líquido da sentença a título de honorários advocatícios. Em virtude de dano ao erário, o TCE- PR determinou que o ex-prefeito deverá ressarcir o valor aos cofres municipais. A decisão foi proferida pelo Pleno do Tribunal e ainda cabe recurso. Paraná, em 15 de abril de 2014. Obra abandonada gera devolução por gestores Paraná determinou a devolução de valores, solidariamente, pelo município e dois prefeitos, devido à existência de uma obra parada há dois anos e meio. A obra foi abandonada, inconclusa, com pouco mais de 55% dos trabalhos executados, em outubro de 2011, quando Estado e Município anularam o convênio envolvido. Além de não atender à população, a construção abandonada sofre deterioração, vandalismo e roubo. O abandono de obra destinada à saúde levou o TCE-PR a aplicar multa proporcional ao dano - prevista no Artigo 89 de sua Lei Orgânica (Lei Complementar Estadual n o 113/2005). Paraná, em 16 de abril de 2014. STF declara inconstitucional contribuição sobre serviços de cooperativas de trabalho O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, deu provimento a recurso e declarou a inconstitucionalidade de dispositivo da Lei Federal 8.212/1991 (art. 22, inciso IV) que prevê contribuição previdenciária de 15% incidente sobre o valor de serviços prestados por meio de cooperativas de trabalho. A decisão foi tomada na sessão desta quartafeira (23) no julgamento do Recurso 1

Extraordinário (RE) 595838, com repercussão geral reconhecida, no qual uma empresa de consultoria questiona a tributação. No entendimento do Tribunal, ao transferir o recolhimento da cooperativa para o prestador de serviço, a União extrapolou as regras constitucionais referentes ao financiamento da seguridade social. Fonte: Supremo Tribunal Federal, em 23 de abril de 2014. Publicada Súmula Vinculante sobre aposentadoria especial de servidor público Foi publicada no Diário Oficial da União do dia 24 de abril de 2014, a Súmula Vinculante n o 33, do Supremo Tribunal Federal (STF), com o seguinte teor: Súmula Vinculante 33: Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, 4 o, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica. A proposta de Súmula Vinculante, que deu origem à Súmula, foi proposta pelo ministro Gilmar Mendes em decorrência da quantidade de processos sobre o mesmo tema, recebidos pelo STF nos últimos anos, suscitando, na maior parte dos casos, decisões semelhantes em favor dos servidores. Fonte: Supremo Tribunal Federal, em 25 de abril de 2014. União recebeu SICONFI até dia 30/04 Encerrou-se no dia 30 de abril o prazo para que os Municípios encaminhassem, através do Siconfi, os seus demonstrativos contábeis à União, para que esta possa realizar a consolidação de contas nacional. O referido prazo de entrega está estabelecido junto ao art. 51 da Lei Complementar n o 101, de 2000 (LRF). O descumprimento deste regramento impossibilitará o Ente de receber transferências voluntárias ou contratar operações de crédito, com exceção àquelas destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária, até que a situação seja regularizada. Termina em 30 de abril o prazo para os Municípios transmitirem os dados do SIOPE Os Municípios tinham até dia 30 de abril para transmiir o SIOPE (Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação). O descumprimento deste prazo impede que o ente receba as transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária. Fonte: Portaria MEC N o 844, de 2008. Lei amplia o uso da Ação Civil Pública para proteção de grupos raciais, étnicos ou religiosos Foi publicada no último dia 25 de abril a Lei n o 12.966, de 24 de abril de 2014, que altera a Lei n o 7.347, de 24 de julho de 1985 (Lei da Ação Civil Pública), para incluir a proteção à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos. Referido diploma legal incluiu no rol do art. 1 o da Lei da Ação Civil Pública, dentre os assuntos que admitem a propositura de ACP, a proteção à honra e à dignidade de grupos raciais, étnicos ou religiosos. Fonte: Portal da legislação, Governo Federal. Resolução CGSN de 27 de março de 2014, com vigência na mesma data, altera tratamento do MEI Microempreendedor Individual nas contratações por pessoas jurídicas Toda contratação de microempreendedor individual a partir de 27 de março de 2014 passou a ser sujeita à contribuição patronal de 20% e informação na GFIP como contribuinte individual. 2

A íntegra da Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) n o 113, de 27 de março de 2014, que revogou o artigo 104 da Resolução CGSN n o 94, de 2011 e criou o artigo 104-A na mesma Resolução, encontrase disponível no portal de legislações no site do IGAM: www.igam.com.br, área do cliente. Publicidade em período eleitoral leva à desaprovação das contas de Município Paraná TCE-PR emitiu parecer pela desaprovação das contas do exercício de 2012, de um município devido à publicidade nos três meses que antecederam à eleição municipal do ano auditado. A Lei n o 9.504/97, que estabelece normas para as eleições no país, permite a publicidade institucional no período de três meses que antecedem pleito em casos de necessidade pública, reconhecida pela Justiça Eleitoral. No presente caso, o TCE-PR aplicou multa de R$ 725,48 à gestora e parecer pela irregularidade das contas com base na instrução da Diretoria de Contas Municipais e do Ministério Público de Contas. Fonte: Site do Tribunal de Contas do Paraná, em 02 de maio de 2014. Prorrogado o prazo para prestação de contas da alimentação escolar Os gestores educacionais têm até o dia 30 de junho de 2014 para apresentarem as prestações de contas 2013 do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Salienta-se que os dados encaminhados serão inicialmente analisados pelos conselheiros de controle social em cada ente. Enquanto que os conselhos de alimentação escolar terão até 14 de agosto para registrarem seus pareceres aprovando ou não as contas no Sistema de Gestão de Conselhos (Sigecon). Fonte: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, em 02 de maio de 2014. Município deve ressarcir ao Estado valor de convênio para o transporte escolar Paraná - TCE-PR determinou a devolução de quantia ao cofre estadual solidariamente, por um município e o prefeito na gestão 2009-2012. O motivo foi a falta de comprovação do uso desse valor, repassado em 2011 pela Secretaria de Estado da Educação, para o transporte de estudantes. Na prestação de contas do convênio ao TCE-PR, o município não apresentou documentos comprobatórios demonstrando que a verba foi utilizada na compra de peças, pneus e combustível, além de pagamento de serviços mecânicos para a manutenção da frota escolar. A falta da referida documentação motivou a aplicação de multa ao ex-prefeito. O julgamento pela irregularidade das contas, realizado na sessão de 18 de março da Primeira Câmara do TCE, foi embasado na instrução da Diretoria de Análise de Transferências (DAT) e em parecer do Ministério Público de Contas (MPC). Ainda é possível recorrer da decisão. Paraná, em 5 de maio de 2014. Prefeituras têm até dia 15 de maio para aderir ao Programa Saúde na Escola As prefeituras que ainda não haviam realizado a adesão ao Programa Saúde na Escola (PSE) tiveram uma nova oportunidade, até o dia 15 de maio o prazo anterior era dia 25 de abril. Com a prorrogação, o governo federal almeja que as secretarias municipais de saúde e educação de todo o país possam incluir as escolas públicas, creches e préescolas no programa, garantindo a continuidade nas unidades que participaram no ano passado e promovendo inclusão de novas instituições de ensino. Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome, em 02 de maio de 2014. 3

Adesão das escolas públicas ao Programa Mais Educação pode ser feita até 31 de maio As escolas públicas de todo o país tiveram até o dia 31 de maio para aderir ao Programa Mais Educação, estratégia do governo federal para implantar a educação integral, aumentando o tempo de permanência de crianças e jovens na escola. Para aderir ao Mais Educação, as escolas públicas devem realizar o cadastramento no Sistema do Programa Dinheiro Direto na Escola PDDE Interativo, por meio do link: http://pdeinterativo.mec.gov.br/ disponível no site do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS. Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome, em 07 de maio de 2014. Gestor público deve estar atento às normas que regem doação de imóveis Ao promover o desenvolvimento econômico regional por meio da doação de imóveis, a administração pública deve dar preferência à concessão real de uso. O motivo é que esse modelo protege o direito de propriedade do ente federativo, garantindo a conservação do patrimônio público. O entendimento é do Tribunal de Contas do Estado do Paraná - TCE-PR. Para o TCE-PR a "doação com encargos" pode ser empregada, apenas, em hipóteses excepcionais, quando constatada a impossibilidade ou a falta de vantagem da concessão real de uso. Segundo os conselheiros "No caso de doação com encargos o edital da licitação deverá prever os encargos, o prazo para cumprimento, cláusula de reversão, sob pena de nulidade do ato". Ainda ressaltam que "a necessidade de fixação de políticas públicas orientando e garantindo o cumprimento do fim pretendido com o imóvel". As recomendações da Corte de Contas surgiram através de pedido de informação de um Município. Paraná, em 9 de maio de 2014. STJ entende que informações divulgadas por tribunais na internet são de cunho oficial Conforme atual entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), informações erradas sobre andamento processual divulgadas por tribunais na internet, por serem de fonte oficial, não podem confundir as partes e conduzir à perda de prazos processuais. O Ministro-Relator em julgamento reconheceu que a antiga jurisprudência do STJ considerava que erro na divulgação das informações processuais via internet, dado seu caráter meramente informativo, não autorizava a devolução de prazo. No entanto, o relator observou que esse entendimento foi superado pela Corte Especial. Processo: REsp 1438529 Fonte: Superior Tribunal de Justiça em 12 de maio de 2014. Convênio de Município com entidade tem devolução de R$ 412,4 mil Paraná- TCE-PR determinou a devolução de R$ 412.404,19, devido a irregularidades em convênio entre a prefeitura de um município e um instituto. Os responsáveis pelo ressarcimento são, solidariamente, o presidente da entidade e o prefeito da gestão quando ocorreu a irregularidade. Devido à falta de prestação de contas e a indícios de desvios de recursos públicos, apontados em relatório de Inspeção, o TCE-PR instaurou Tomada de Contas Extraordinária para apurar o caso. As principais irregularidades constatadas foram a falta de comprovação de despesas supostamente realizadas, ausência de extratos bancários, além da utilização de 4

recibos de pagamentos autônomos para justificar despesas, não apresentando relação da data de emissão, assinatura ou autenticação que comprovasse o efetivo pagamento. O processo foi julgado pela Primeira Câmara do Tribunal na sessão de 8 abril. Cabe recurso da decisão, que julgou irregulares os repasses e determinou a devolução do dinheiro. Fonte: Site do Tribunal de Contas do Paraná, em 12 de maio de 2014. Dívidas no fim do mandato levam à irregularidade das contas de Município A ocorrência de déficit financeiro no último ano do mandato, realização de despesas sem empenho, somados a duas falhas de natureza contábil, levaram o Tribunal de Contas do Estado do Paraná - TCE-PR a aprovar a emissão de parecer prévio pela irregularidade das contas de 2012 de um município do Oeste do Paraná, sob responsabilidade do então prefeito. Paraná. Suspensos atos de Governador sobre nomeação de comissionados Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu medida liminar na Reclamação (RCL) 17601 para suspender os efeitos de atos editados por governador na parte em que nomeiam pessoas estranhas à Procuradoria Estadual para ocupar cargos em comissão com atribuição para exercer funções próprias dos procuradores estaduais. A ação foi ajuizada sob o argumento de que os atos impugnados representam desobediência à decisão proferida na ADI 4843, que suspendeu, também em caráter cautelar, dispositivos da Lei Estadual que permitiam a realização da representação judicial do estado por não integrantes da carreira de procurador de estado. Fonte: Supremo Tribunal Federal, em 13 de maio de 2014. TCE/SP reprova contratação sem licitação O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo TCE/SP, durante a 13ª sessão ordinária em 13 de maio, julgou irregular a contratação, efetuada de forma direta, entre Penitenciária, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária, e empresa de prestação de serviços de nutrição e alimentação. O relator do processo afirma não haver justificativas plausíveis para a realização de contratação por dispensa de licitação. Argumentou que a Administração Penitenciária precisa melhorar a forma de contratos para evitar dispensas sequenciais e que inclinam para a eternização de contratação direta. A administração pública tem que licitar. A licitação é a regra. Processo: TC-001092/009/08 Fonte: Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, em 14 de maio de 2014. STF julga inconstitucional enquadramento de servidores de estado nordestino Por votação unânime, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou, nesta quarta-feira (14), a inconstitucionalidade de artigos do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição do Estado do Rio Grande do Norte (RN). A decisão foi tomada no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 351. No voto, o relator, ministro Marco Aurélio, observou que os dispositivos impugnados afrontam o disposto no artigo 37, inciso II, da Constituição Federal, que só admite a investidura em cargo ou emprego público após prévia aprovação em concurso. Asseverou que, em reiteradas ocasiões, o STF tem assentado a indispensabilidade da prévia aprovação em concurso público para investidura em cargo público efetivo, referindo a Súmula 685, que considera inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, 5

sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido. Os artigos declarados inconstitucionais autorizam a transposição de servidores para cargos de carreiras diversas dos quais prestaram concurso, mediante simples requerimento e sem aprovação em concurso público. Outro artigo, também inconstitucional, autoriza o enquadramento em cargo de nível superior, igualmente sem prévio concurso. Fonte: Supremo Tribunal Federal, em 15 de maio de 2014. 6