AMB. Associção de juízes condena proposta de Lula para controle da imprensa



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Transcrição:

AMB Informa nº 64 Brasília, 31 de agosto de 2004 AMB C L I P P I N G IMPRESSO ESPECIAL 230/2002-DR/BSB AMB CORREIOS Casagrande* - 10/08/2004 Associção de juízes condena proposta de Lula para controle da imprensa O presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Cláudio Baldino Maciel, relembrou ser responsabilidade da Justiça corrigir eventuais abusos do mau jornalismo, não havendo necessidade da criação de um órgão para cercear a liberdade de expressão e acarretar até perda de registro profissional... *site na internet: www.casagrande.com.br TVE - 11/08/2004 - Notícias de Brasília Criação do Conselho Federal de Jornalismo causa polêmica Segundo o presidente da AMB, quando se limita a atividade do jornalista, se limita o direito da sociedade ser bem informada A Federação Nacional dos Jornalistas nega que a criação do Conselho Federal de Jornalismo venha ser uma forma de censura da categoria. Segundo a entidade, há 20 anos a proposta vem sendo debatida pelos profissionais e foi aprovada em três congressos. Mas a criação de um órgão com poderes até para punir jornalistas causa polêmica. Segundo o presidente da AMB, Cláudio Baldino Maciel, quando se limita a atividade do jornalista, se limita o direito da sociedade ser bem informada. Por isso a preocupação com relação à redação da Lei, acrescentou Baldino Maciel. Com tanta divergência, dificilmente a votação será concluída este ano. Gazeta Mercantil - 11/08/2004 - Registro

2 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping Jornal do Commercio - 12/08/2004 - Direito e Justiça, p.b7

Clipping Brasília, 31 de agosto de 2004 3 Folha de S. Paulo - 12/08/2004 - Página A-7 Folha Dirigida (RJ) - 12/08/2004 - Bastidores

4 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping A Gazeta (ES) - 12/08/2004

Clipping Brasília, 31 de agosto de 2004 5 TV Globo - 12/08/2004 - Jornal Nacional Governo pode proibir servidores de informar a imprensa sobre investigações Presidente da AMB diz que essa medida pode fragilizar instituições fundamentais da vida democrática O governo está formulando uma proposta para proibir os funcionários públicos que participam de investigações de dar informações para a imprensa. Hoje, o presidente da Câmara disse que o governo errou ao mandar o projeto que cria o Conselho Federal de Jornalismo. No Senado, as iniciativas do governo em relação à imprensa esquentaram os debates e receberam críticas da oposição. Na Câmara, a oposição quer tirar da pauta de discussões o projeto que cria o conselho para orientar, disciplinar e fiscalizar os jornalistas e ameaça interromper as votações. O governo estuda ainda outra medida polêmica envolvendo a imprensa. O objetivo é impedir que funcionários públicos que participam de alguma investigação dêem informações para os jornalistas. O texto foi elaborado pela Controladoria Geral da União e está sendo debatido pelos setores do governo que combatem a lavagem de dinheiro. Se for aprovada, a proposta vai ser levada ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O decreto modifica o código de ética dos servidores públicos e estabelece como devem se relacionar com a imprensa. Pela proposta, as informações só podem ser dadas pelos ministros de Estado, ocupantes de cargos especiais, dirigentes máximos da administração indireta ou servidores escolhidos por essas autoridades. Se o funcionário envolvido numa investigação for procurado por um jornalista, deve encaminhar o pedido à assessoria de imprensa ou ao seu superior hierárquico. O subcontrolador da União Jorge Hage disse que o decreto é só uma orientação. As punições já estão previstas na lei. Para o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Edson Vidigal, a medida é desnecessária. A Associação dos Magistrados do Brasil disse que está preocupada. "Tudo isso preocupa a cidadania brasileira porque isso pode parecer um movimento no sentido de fragilizar o cidadão frente o estado e de fragilizar instituições fundamentais da vida democrática, como a imprensa, o Judiciário e o Ministério Público", afirma Cláudio Baldino Maciel, presidente da Associação dos Magistrados do Brasil. Globo News - 12/08/2004 - Jornal das Dez Governo pode proibir servidores de darem informações para a imprensa Presidente da AMB diz que proposta pode parecer um movimento para fragilizar o cidadão e instituições frente ao estado Esquenta o debate sobre a proposta de criação do Conselho Federal de Jornalismo. O presidente da Câmara, João Paulo Cunha, diz que o Governo errou ao não aprofundar o diálogo antes de mandar a proposta para o Congresso. A oposição quer tirar da pauta da Câmara a discussão sobre o projeto. O Governo também estuda uma proposta para proibir funcionários públicos, que participam de investigações, de darem informações para a imprensa. O decreto modifica o código de ética dos servidores. Para o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Edson Vidigal, a medida é desnecessária. Já o presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Cláudio Baldino Maciel, diz que todas estas medidas juntas preocupam a cidadania brasileira pois pode parecer um movimento para fragilizar o cidadão frente ao estado e as instituições fundametais da vida democrática.

6 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping Jornal do Commercio (RJ) - 13/08/2004 - Direito e Justiça, Página B-7 Valor - 13,14 e 15/08/2004 - Legislação e Tributos - Página E-2

Clipping Brasília, 31 de agosto de 2004 7 Folha de S. Paulo - 13/08/2004 - Brasil - Página A-9

8 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping Folha de S. Paulo - 13/08/2004 - Brasil - Página A-9

Clipping Brasília, 31 de agosto de 2004 9 Correio Braziliense - 13/08/2004 - Política - Página 6

10 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping CBN - 13/08/2004 - Jornal da CBN Presidente da AMB está preocupado com restrições à liberdade O projeto que proíbe funcionários públicos que participam de investigações de dar informações para a imprensa foi criticado por membros do governo O subprocurador Geral da União, Jorge Hage, que participou da elaboração do texto, garante que a intenção não é criar uma Lei da Mordaça, mas, apenas dar orientação para punições já previstas em Lei. Na Lei da AGU, que é a Advocacia Geral da União, há proibição expressa com previsão de temas de demissão para o advogado que revele o conteúdo do processo em que ele atua. O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Edson Vidigal, disse que a medida é desnecessária. Diriamos que é chover no molhado. O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Cláudio Baldino Maciel, disse que está preocupado com tantas iniciativas de restrição à liberdade. Tudo isso junto preocupa tremendamente à cidadania brasileira. O Popular (GO) - 13/08/2004 - Direito e Justiça - Waldineia Ladislau Intimação Pessoal

Clipping Brasília, 31 de agosto de 2004 11 Revista Carta Capital - 15/08/2004 - Páginas 24, 25, 26 e 27

12 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping

Clipping Brasília, 31 de agosto de 2004 13

14 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping

Clipping Brasília, 31 de agosto de 2004 15 Diário Catarinense (SC) - 15/08/2004

16 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping O Estado de S. Paulo - 17/08/2004 - Nacional - Página A-4

Clipping Brasília, 31 de agosto de 2004 17 Zero Hora (RS) - 17/08/2004 - Geral - Página 26

18 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping Correio da Paraíba (PB) - 18/08/2004 O Globo Online* - 18/08/2004 - Plantão Associação de Magistrados diz que divulgação do 'Diagnóstico do Judiciário' foi precipitada Cláudio Maciel disse que os principais dados da pesquisa estão incorretos O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Cláudio Baldino Maciel, afirmou nesta quarta-feira que a pesquisa "Diagnóstico do Poder Judiciário" foi divulgada de forma precipitada e equivocada pelo Ministério da Justiça, já que "muitos dos dados ali contidos são imprecisos". Ao fazer uma análise detalhada da pesquisa, a AMB disse ter checado vários dados com algumas de suas associações filiadas e verificou que muitos não correspondiam às informações das entidades, em diversos estados. - Portanto, se os dados de fato não correspondem à realidade, e o Ministério o admitiu em nota, não havia por que divulgá-los com pompa e cerimônia, numa precipitação impressionante para um órgão de governo - disse o presidente da AMB. Cláudio Maciel disse que, como peça de argumentação para se fazer as mudanças no Judiciário que o governo pretende com a Reforma do Judiciário, os principais dados da pesquisa - custo dos processos e produtividade dos magistrados - estão incorretos. Sobre estes pontos, diz a nota do Ministério da Justiça: "Como exemplo de aspectos que merecem um melhor exame, registramos a exclusão dos dados referentes aos processos e sentenças dos Juizados Especiais, o que altera os índices de produtividade dos juízes, custo dos processos judiciais e estoque anual de processos". Para a AMB, a pesquisa não se presta como fonte de consulta para qualquer análise séria ou planejamento sobre o Poder Judiciário brasileiro, pois "despreza vários dados estatísticos oficiais dos próprios tribunais, de fácil obtenção, em detrimento de duvidosos e comprometidos levantamentos do Banco Mundial". No entendimento do presidente da AMB, a divulgação de dados "inconsistentes, equivocados e incompletos", uma semana antes da possível votação final da reforma do Judiciário no Senado, demonstra "clara intenção de fragilizar o Poder Judiciário perante a opinião pública, estratégia inconcebível para quem deveria, isto sim, preservar o princípio republicano de independência e harmonia entre os poderes". Ele lembrou que preocupa também que "esta tentativa ocorra paralelamente às propostas de esvaziamento das funções do Ministério Público e de cerceamento da liberdade de imprensa". Sem deixar de elogiar a iniciativa do Ministério da Justiça em reconhecer as incorreções na pesquisa, Claudio Maciel destacou que, "com todos os erros e imprecisões, o diagnóstico tem dados que merecem reflexão, quando mostra, por exemplo, que o Executivo é o maior cliente do Judiciário, ou seja, é o Poder Executivo inviabilizando o Poder Judiciário, com a interminável interposição de recursos protelatórios, o que é no mínimo contraditório para quem diz que quer reformar o Judiciário para melhorá-lo". *site na internet: www.oglobo.com.br

Clipping Brasília, 31 de agosto de 2004 19 O Povo (CE) - 19/08/2004

20 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping Gazeta Mercantil - 19/08/2004 - Legal e Jurisprudência *Continue lendo

Clipping Brasília, 31 de agosto de 2004 21 Jornal do Commercio (AM) - 19/08/2004 - Frente & Perfil Rede TV - 19/08/2004 - Notícias do Brasil Presidente da AMB critica pesquisa sobre o Poder Judiciário Cláudio Baldino Maciel considera que dados colhidos são insuficientes e equivocados Há uma semana de os senadores terminarem a votação da Reforma do Judiciário, o Poder Executivo e o Ministério da Justiça divulgam uma pesquisa onde faz um estudo do Poder Judiciário, no Brasil. Para o presidente da Associação dos Magistrados do Brasileiro, Cláudio Baldino Maciel, os dados da pesquisa são discutíveis e insuficientes e equivocados, o que já foi reconhecido pelo próprio ministro da Justiça, ao admitir a imprecisão dos dados revelados. O presidente da AMB afirmou que o fato de um julgar cerca de 4,8 processos por dia é um volume grande de trabalho, o que significa o julgamento de 150 processos por mês. "O que não podemos desconhecer é que o Judiciário brasileiro, embora tenha as suas insuficiências e seja demorado mais do que as expectativas dos juizes e da sociedade, não se dá por falta de trabalho", afirmou Baldino Maciel.

22 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping Zero Hora (RS) - 19/08/2004 - Justiça e Cidadania - Página 17

Clipping Brasília, 31 de agosto de 2004 23 Zero Hora (RS) - 19/08/2004 - Justiça e Cidadania - Página 18

24 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping Valor - 20, 21 e 22/08/2004 - Legislação e Tributos - Curtas - Página E-1 O Norte - 21/08/2004 - Anote

Clipping Brasília, 31 de agosto de 2004 25 Consultor Jurídico* - 22/08/2004 Quase parando Judiciário é comparado a uma tartaruga em pesquisa Uma pesquisa encomendada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) ao Ibope mostrou que a população acha que, dos animais, o mais parecido com o Poder Judiciário é a tartaruga. Pelo método, os pesquisadores pediam para que os entrevistados comparassem a instituição com um bicho. Segundo a Agência Globo, a pesquisa aponta o Judiciário como "um poder lento como a tartaruga, perigoso como um leão, corrupto, ineficiente e pouco confiável". Realizado em março, mas somente agora divulgado, o trabalho reforça a imagem negativa da Justiça. A intenção da AMB ao encomendar a pesquisa foi desenhar um ponto de partida para identificar qual imagem a população tem da Justiça. Apesar de demonstrarem conhecer mais os poderes Executivo e Legislativo do que o Judiciário, os entrevistados desenharam um quadro de insatisfação, suspeição e temor. O poder é descrito também como uma "caixa-preta", mesmo termo que, usado ano passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atiçou a ira dos juízes. A imagem geral é de que o Judiciário é uma entidade poderosa, fechada em si mesma e estática: antiquada, morosa, extremamente burocrática e de pouca mobilidade, palavras usadas pelo próprio Ibope ao relatar a avaliação dos entrevistados. Outro defeito apontado: o Judiciário favorece os mais ricos e mais poderosos. Também é generalizado o sentimento de que existe corrupção nos fóruns e tribunais. Nas justificativas, a imagem é descrita como lenta, calma e que se esconde ou se protege no casco, mas que tem vida longa, é experiente e sábia. Os animais que vêm em seguida são o leão, "poderoso, imponente e perigoso", e o cachorro, "amigo, companheiro e feroz", informou a Agência Globo. Reação "Essa imagem confirma a necessidade não só da reforma do Judiciário, que procura melhorar a estrutura desse poder, mas sobretudo de reforma nos códigos processuais, que é a que falta para realmente atacar a morosidade no julgamento de processos no Brasil". Dessa forma o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Roberto Busato, comentou o resultado da pesquisa. Para o presidente da OAB, não surpreende a relação da imagem do Judiciário com a da tartaruga. "A lentidão é realmente o principal problema do Judiciário e, para alcançarmos maior celeridade nos julgamentos, só uma revisão substancial nos nossos códigos", afirmou. *site na internet: www.conjur.com.br

26 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping TV Band - 23/08/2004 - Jornal da Band Distante, fechado e estático Pesquisa encomendada pela AMB em quatro estados brasileiros mostra a imagem que a população tem do poder judiciário Distante, fechado e estático. Essa é a imagem que o poder judiciário tem para entrevistados de São Paulo, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre. A Associação dos Magistrados do Brasil, a AMB, encomendou uma pesquisa sobre o que o povo brasileiro pensa da Justiça brasileira. O estudo do IBOPE mostrou que a população considera o magistrado uma "caixa preta": misteriosa e pouco acessível. A principal crítica é sobre a morosidade do sistema e a lentidão dos processos. Participaram do estudo, entrevistados entre 16 e 50 anos. A pesquisa foi qualitativa, ou seja, quando alguns grupos pessoas, independente da quantidade, são ouvidos pelos pesquisadores. A pesquisa revelou também que o conhecimento sobre o poder judiciário é superficial e pouco familiar. Já os juizes despertam sentimentos de respeito e solidariedade entre os entrevistados, que os vêem como figuras de muita responsabilidade. Os pesquisadores pediram que os entrevistados comparassem o poder judiciário a um animal. Muitos apontaram o leão, por ser corajoso, imponente e forte. Mas a maioria acha que a tartaruga é a melhor expressão do judiciário porque seria sábia porém lenta. O Norte - 21/08/2004 - Anote Governo compra polêmica com a Justiça Projeto pretende aumentar custo dos recursos para evitar seu uso indiscriminado por grandes empresas O Governo Federal propõe aumentar as custas judiciais para impedir recursos. A Reforma do Judiciário, que prevê o controle externo da Justiça, é prioriddae da pauta do esforço concentrado e promete continuar na pauta do Congresso. Enquanto a reforma não acontece, o Governo tenta dar velocidade aos processos, com um pacote de projetos, que altera o Código de Processo Civil. A proposta mais polêmica pretende tornar o instrumento do recurso mais caro para evitar que ele seja usado apenas para protelar o pagamento das ações judiciais. A OAB, a Associação dos Magistrados Brasileiros e a Associação dos Magistrados da Justiça Trabalhista criticam a proposta. - Essa medida vai penalizar apenas os mais pobres, que não terão recursos para prover essa despesa - disse o presidente da Anamatra, Grijalbo Coutinho. O secretário da Reforma do Judiciário, Sérgio Renault, afirma que o alvo da proposta do Governo são as grandes empresas, que abusam do instrumento do recurso para adiar o pagamento de dívidas. Os críticos alegam, no entanto, que o poder público é o que mais recorre e que seria o menos atingido. S: Grijalbo Coutinho (pres. Anamatra). Comentários de Boris Casoy: "Aumentar as custas pode resolver o problema, mas afasta ainda mais a Justiça do alcance daqueles mais pobres. O ideal, segundo os muitos especialistas, é reduzir o número de recursos e criar mecanismos duros para evitar que eles sejam usados, apenas para ganhar tempo, inclusive pelo Governo".

Clipping Brasília, 31 de agosto de 2004 27 O Globo - 23/08/2004 - O País - Página 9

28 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping Tribuna da Imprensa (RJ) - 24/08/2004 - Sérgio Nogueira Lopes - Variadas Amazonas em Tempo (AM) - 24/08/2004 - Bom Dia

Clipping Brasília, 31 de agosto de 2004 29 CBN - 24/08/2004 - Jornal da CBN Getúlio Correa fala sobre pesquisa AMB/IBOPE Pesquisa do IBOPE, encomendada pela AMB mostra que brasileiro compara justiça com uma tartaruga O diretor-presidente da Escola Nacional de Magistratura fala se ficou surpreendido com o resultado da pesquisa encomendada pela AMB. (...) eu gostaria de frisar inicialmente, que essa pesquisa foi feita pela Associação dos Magistrados Brasileiros, exatamente com a intenção de conhecer o pensamento real da sociedade. Embora algumas respostas tenham sido aquelas esperadas. Rede Record - 24/08/2004 - Fala Brasil Congresso se esforça para votar a Reforma do Judiciário OAB, AMB e Anamatra divergem de proposta apresentada pelo Governo Prioridade na pauta do esforço concentrado do Congresso, a Reforma do Judiciário, que prevê o controle externo da Justiça, promete continuar na fila de votação do Senado atrás de medidas provisórias. Enquanto a reforma não passa, o governo tenta dar velocidade aos processos que lotam os tribunais com um pacote de projetos. A proposta mais polêmica pretende tornar o instrumento do recurso mais caro, para evitar que seja usado apenas para protelar o pagamento das ações judiciais. A OAB, a Associação dos Magistrados Brasileiros e a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalhista criticaram a proposta. O secretário da Reforma do Judiciário, Sérgio Renault, afirma que o alvo são as grandes empresas, que abusam do instrumento do recurso, para adiar o pagamento de dívidas. S: Grijalbo Coutinho (presidente da Anamatra). Folha do Amapá* - 24/08/2004 - Destaque Prêmio AMB de Jornalismo tem o apoio da Fenaj e da ANJ A AMB já encaminhou material de divulgação O Prêmio AMB de Jornalismo agora tem o apoio institucional de duas importantes entidades representativas da área de comunicação e imprensa, a Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais (Fenaj) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ). O apoio da Fenaj foi acertado em reunião do presidente da Federação, jornalista Sérgio Murillo, no último dia 17, com o presidente da AMB, desembargador Cláudio Baldino Maciel, em Brasília. A ANJ somou-se ao projeto da AMB em reunião de diretoria realizada na semana passada, quando o apoio da Associação foi aprovado por unanimidade. A AMB já encaminhou material de divulgação (cartazes e folders para inscrições) a mais de 200 jornais e revistas em todo o País. Em sua primeira edição, o Prêmio é dirigido somente a estas duas mídias, com R$ 10 mil e R$ 5 mil para o primeiro e o segundo lugar em cada categoria, respectivamente. Os trabalhos inscritos devem ter sido publicados no período de 15 de outubro de 2003 à mesma data deste ano. A premiação está prevista para o início de dezembro. As inscrições estão abertas desde o último dia 2 de agosto e se encerram em 29 de outubro de 2004, no site www.amb.com.br/premio Informações mais detalhadas podem ser obtidas através do e-mail premioamb@amb.com.br *site na internet: www.folhadoamapa.com.br

30 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping Correio da Paraíba - 24/08/2004

Clipping Brasília, 31 de agosto de 2004 31 Relatório de Entrevistas da AMB em Agosto de 2004 5/08/2004: - Presidente da AMB, Desembargador Cláudio Baldino Maciel, à TV Câmara sobre reunião das agências reguladoras e do Banco Central, no Supremo Tribunal Federal (STF), a respeito do desafogamento de ações de empresas prestadoras de serviços públicos. 6/08/2004: - Cláudio Maciel às emissoras de televisão de São Luis (MA) TV Difusora (Bom Dia) e TV Mirante (Bom Dia, Jornal da Manhã e Jornal Mirante 2a Edição) sobre apoio da AMB na defesa do preenchimento de todos os cargos da estrutura judiciária do Estado do Maranhão através de concurso público. 9/08/2004: - Cláudio Maciel ao Jornal do Commercio (RJ) sobre penas alternativas. 10/08/2004: - Cláudio Maciel ao jornal O Estado de S. Paulo sobre Lei de Crimes Hediondos. - Cláudio Maciel às rádios Gaúcha (RS) e Bandeirantes (RS) sobre a criação do Conselho Federal de Jornalismo. 11/08/2004: - Cláudio Maciel à revista Justilex sobre o Prêmio Innovare: O Judiciário do Século XXI. 12/08/2004: - Cláudio Maciel à TV Globo (Jornal Nacional) sobre o Conselho Federal de Jornalismo e a proibição de funcionários públicos que participem de alguma investigação de dar entrevistas a jornalistas. 13/08/2004: - Cláudio Maciel à Rádio Bandeirantes (RJ) sobre o Conselho Federal de Jornalismo e a proibição de funcionários públicos que participem de alguma investigação de dar entrevistas a jornalistas. 16/08/2004: - Cláudio Maciel aos jornais O Globo e Zero Hora (RS) e à revista eletrônica Última Instância sobre o "Diagnóstico do Poder Judiciário", um mapeamento sobre a estrutura e o funcionamento do Judiciário brasileiro, realizado pela Secretaria de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça. - Presidente da Associação dos Magistrados do Distrito Federal (Amagis-DF), juiz George Lopes Leite, representando a AMB, à Rádio Aparecida (SP) sobre solenidade de apresentação do "Diagnóstico do Poder Judiciário.

32 Brasília, 31 de agosto de 2004 Clipping 17/08/2004: - Cláudio Maciel à emissora de televisão Record e à Rádio Câmara (Jornal da Câmara) sobre a decisão do Governo Federal de conceder status de ministro de Estado ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. - Cláudio Maciel ao jornal O Globo sobre o Diagnóstico do Poder Judiciário. 18/08/2004: - Cláudio Maciel à TV Bandeirantes (programa Direto de Brasília) sobre Reforma do Judiciário. - Cláudio Maciel à emissora de televisão Rede TV (programa Notícias do Brasil) e à rádio Guaíba (RS) sobre o Diagnóstico do Poder Judiciário. 22/08/2004: - Cláudio Maciel à Rádio Gaúcha (RS) sobre pesquisa sobre a imagem do Poder Judiciário da AMB. 23/08/2004: - Cláudio Maciel à Radiobrás, à Rádio Bandeirantes (RS) e ao site Carta Maior sobre pacote de projetos do Ministério da Justiça para dar mais agilidade à Justiça brasileira. - Cláudio Maciel à TV Record sobre Reforma do Judiciário. - Diretor da Escola Nacional da Magistratura (ENM), Getúlio Corrêa, à Rádio CBN sobre pesquisa sobre a imagem do Poder Judiciário da AMB. 24/08/2004: - Coordenador da Justiça Estadual da AMB, juiz Rodrigo Collaço, à Rádio Justiça (STF) sobre caso de rapaz que foi preso por roubar 15 centavos e conseguiu habeas-corpus no STJ. - Debate de Cláudio Maciel com secretário da Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Sérgio Renault, na Globo News, sobre pacote de mudanças na legislação infraconstitucional para agilizar a Justiça.