Turma da Abelha - TCM



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Transcrição:

Turma beatriz alverca cavalcanti carolina leon martins clara de assis lima rabelo eduardo ferreira vergara felipe de almeida salgueirinho rabello gabriel castro fortunato julieta arruda varoni de castro lara lazoski libanio leticia cançado guimarães luna gonçalves dias maria fernanda alencar villela pedro henrique deak barretto sabrina sanchez oliveira sebastiao barcellos rezende da cruz Professores e Auxiliares jean philippe trindade conilh de beyssac luciana gonçalves moreira mariah lacombe penna e costa roberta porto da silva 1 As crianças da Turma da Abelha voltaram das férias com a corda toda! Logo no primeiro dia de aula visitaram todos os espaços da escola e aproveitamos para listar as novidades de cada um. Em seguida, perguntamos o que gostariam de estudar e a resposta da grande maioria foi: Queremos estudar sobre muitos passeios! Foi a partir daí que iniciamos nossa pesquisa convidando o José, pai do Sebastião, que é guia ecológico, para ser entrevistado pelas crianças e nos contar sobre sua profissão. O encontro foi muito bacana. Ele trouxe informações importantes sobre o seu trabalho e nos contou sobre alguns instrumentos que utiliza em suas caminhadas. As crianças ficaram felizes em poder conhecer um pouco sobre esse profissional que trabalha passeando, como elas mesmas disseram. Aproveitamos para fazer uma lista dos novos instrumentos de trabalho que conhecemos, para ampliar o repertório de palavras de nossos pequenos. Trouxemos diferentes tipos de textos para eles. Essa diversidade vai, aos poucos, aproximando-os da leitura e da escrita. Para que se tornem leitores e escritores, tentamos colocá-los em contato com a língua escrita desde muito cedo para fazêlos mergulhar no universo das letras. Quando lemos para eles sempre deixamos claro que está escrito em um livro, jornal ou revista. Trabalhamos com diversos tipos de textos, o literário, o científico, a entrevista, a reportagem e até o próprio texto do Informe da escola. Também fizemos atividades de escrita, pois acreditamos que já na educação infantil, as crianças precisam entrar em contato com as letras e as palavras, mesmo que não escrevam da maneira convencional. As tarefas de escrita podem ter uma finalidade, podem ser relacionadas a uma história que lemos, ou a uma lista de palavras que estejam contextualizadas com o que estamos estudando e que, por isso, têm um sentido especial para elas. E nossas crianças mergulharam fundo em suas hipóteses sobre a construção da escrita. Das mais novas às mais velhas, todas se divertiram escrevendo os nomes dos profissionais, dos diversos pontos turísticos que conhecemos em livros,

2 revistas ou mesmo ao vivo, além de outras palavras significativas que aprenderam no decorrer do projeto. Ainda em relação ao trabalho com a escrita procuramos desafiar as crianças respeitando o tempo e o processo de cada uma. Trabalhamos muito com as fichas de nome, brincamos com jogos da memória produzidos com suas fotos e nomes e fizemos textos coletivos sobre passeios e atividades feitas na escola para que pudessem perceber as diferentes funções da escrita. Para exercitá-la, costumamos pedir que escrevam seus nomes nos trabalhos, com ou sem a ajuda da ficha. Esse trabalho com a escrita espontânea, usando as letras que já conhecem, as ajuda a pensar sobre o nosso código lingüístico, a partir do contato com as letras e das pistas que vamos dando para que avancem nesse processo de construção da escrita, que é individual. A grande maioria do grupo se interessa bastante por essas atividades e faz com prazer tudo o que propomos. Dando continuidade ao nosso projeto, e para mobilizar ainda mais o grupo, que é super empolgado com a idéia de passear, fomos ao Parque Lage para caminharmos por uma trilha com o José. Antes do passeio, conversamos bastante sobre o papel do guia turístico, que além de ser responsável por conduzir pessoas em passeios pela natureza, ajuda-as a conhecê-la e a preservá-la, noções que procuramos introduzir para as crianças. Falamos do cuidado que devemos ter com o lixo inclusive levamos saco de lixo para catarmos o que achássemos pelo caminho e também para o lixo que produziríamos depois do lanche - e sobre a importância das árvores para o nosso planeta e, nesse momento, aproveitamos para selecionar histórias que tratassem da questão ambiental. Num segundo momento introduzimos conversas relacionadas à diferença entre os guias ecológico/aventureiro e turístico/histórico, procurando levantar características próprias de cada uma dessas especialidades. Ampliamos nossa pesquisa em direção ao guia histórico. Viajamos pela cidade do Rio de Janeiro, junto com o nosso boneco guia turístico que fizemos nas aulas de artes, apelidado pelas crianças de Zequinha. A proposta era fazermos um "tour" pela cidade, aproveitando para conhecer e explorar, não só os pontos turísticos,

3 como também os profissionais que fôssemos encontrando ao longo do trajeto. A idéia, também, era que as crianças pudessem perceber a interdependência que existe entre esses profissionais e como é importante valorizarmos o trabalho de cada um deles. Quando fomos ao Parque Lage, por exemplo, conhecemos o guarda e o bombeiro florestal e vimos que eles, assim como o guia, também se preocupam com a preservação da natureza. No passeio ao Pão de Açúcar, vimos os profissionais que trabalhavam no Morro da Urca, conhecemos o operador do bondinho e conversamos com um senhor que alugava lunetas lá em cima. As crianças ficaram muito felizes, fizeram muitas perguntas para esses trabalhadores e, na volta, produziram alguns trabalhos de artes e de escrita inspirados no Pão de Açúcar. Em seguida, fomos aos arcos da

4 Lapa e andamos no bondinho de Santa Teresa, onde as crianças conheceram um novo profissional: o motorneiro. Cantaram e tiraram fotos com ele e viram como é o dia a dia desse trabalhador. No final, fizeram um gostoso lanche na casa da professora, brincaram no quintal e pularam em sua cama. Foi uma farra! Para costurar todo esse projeto, preparamos um Guia de Passeios da Turma da Abelha. Nele registramos as aprendizagens mais significativas de nossa pesquisa. Destacamos os lugares preferidos das crianças, o que precisamos levar para um passeio na trilha e na cidade, quais os lugares que podemos passear na cidade do Rio de Janeiro, que profissionais podemos encontrar num passeio na trilha e na cidade, o que precisamos levar para lugares de clima quente e frio e onde podemos dormir quando viajamos. As crianças ficaram super envolvidas com a produção desse guia que, no dia da nossa Festa Pedagógica, foi lançado em grande estilo, com uma manhã de autógrafos. Muito concentrados, nossos pequenos autores autografaram, com alegria, o guia produzido por eles. Para a apresentação da coreografia ensaiada pelas crianças para a Festa Pedagógica, preparamos um poupurri com algumas músicas do CD Vamos Mudar o Rio, de Ana Moura, e acrescentamos a música Aquele Abraço, de Jorge Ben Jor. Todas ficaram muito felizes em poder mostrar o resultado de um trabalho

5 vivenciado com tanto envolvimento para suas famílias. Depois da festa, surgiu a oportunidade de visitarmos as dependências do Hotel Inter Continental. Foi ótimo podermos concretizar alguns pontos das conversas que havíamos tido sobre esse estabelecimento, seus serviços e profissionais. Lá, fomos apresentados à recepcionista Maria Claudia, que nos guiou por todo o hotel, nos conduzindo à recepção, à lavanderia, ao restaurante e às áreas de lazer, nos apresentando aos profissionais de cada lugar. Procuramos ficar atentas para planejar atividades voltadas para as diferentes áreas do conhecimento, sempre contextualizadas com o tema do projeto. Isso torna a

6 aprendizagem muito mais significativa para as crianças. Para que se aproximem de noções matemáticas como contagens e relações quantitativas e espaciais, é preciso que organizem o pensamento, o raciocínio lógico e que se situem e se localizem espacialmente. Com isso, aproveitamos para trabalhar com a medida das crianças quando pesquisamos a altura do Pão de Açúcar. Usamos a altura da Lara, que era 1 metro, como unidade de medida, para que o grupo pensasse em quantas Laras era preciso para chegarmos à altura do morro. Outra atividade aconteceu quando estávamos no período das Olimpíadas e lemos uma notícia de jornal que contava sobre o gigante chinês, jogador de basquete. As crianças ficaram muito impressionadas com o tamanho do atleta e, a partir desse interesse, aproveitamos para medi-las e compararmos as suas alturas. Primeiro medimos com uma fita métrica e depois cortamos um barbante com a medida de cada um. Também trabalhamos com estimativa quando, a partir da imagem de um livro de literatura, que estávamos lendo sobre viagens, levamos as crianças a pensar em quantas delas caberiam dentro de um carro. Os jogos dominó, memória, baralho, pega varetas, entre outros, continuaram fazendo parte do acervo da turma e sendo utilizados constantemente. Enfim, foi contando e classificando coisas, relacionando quantidades e tentando resolver situações problema, que estimulamos nossas abelhinhas a exercitar esse pensamento matemático. Todos os dias fizemos alguma atividade de artes procurando variar as técnicas oferecidas. A arte as ajuda a ampliar sua sensibilidade, percepção, reflexão e imaginação. Acreditando nisso, durante todo o percurso do projeto, investimos numa pesquisa de materiais que despertasse o desejo de tocar, sentir, explorar de forma que pudessem soltar sua imaginação e criar com gosto e prazer. Também investindo para que buscassem referências para suas primeiras criações, apresentamos algumas reproduções de Turner, quando estudamos o meteorologista. Nas últimas semanas de aula, ainda pesquisamos sobre esse profissional com um nome difícil, mas que também possui um trabalho muito importante: o metereologista. Nos divertimos com as versões que as crianças encontravam ao tentar pronunciar o seu nome. Uma graça! Investigamos sobre o seu trabalho e discutimos sobre temperaturas, chuva, sol, neve, geada etc. Foi muito bacana quando lembramos que precisamos saber como está o tempo para viajarmos,

7 associando esse novo aprendizado às pesquisas anteriores. Na festa de encerramento da escola, a Turma da Abelha se transforma em metereologistas e, com suas capas de chuva e guarda-chuvas, dançam ao som de Chove chuva, chove sem parar... Mas, para as férias de nossos queridos esperamos que faça um sol bonito, pois agora é tempo de deixarmos o trabalho e aproveitarmos para descansar! Expressão Corporal O retorno à escola foi cheio de novidades! Para acalmar o corpo e os ânimos, retomamos a nossa rodinha relembrando nossas regras de convivência. Fizemos um alongamento e, no final, reproduzimos corporalmente o momento mais significativo das nossas férias. Para não deixar as Olimpíadas passarem em branco, fizemos pequenas competições. Nossas modalidades foram salto em distância, arremesso de peso, corrida de obstáculos e ginástica rítmica. Nossos atletas tiveram um desempenho de campeões! Em seguida, nos aproximamos do projeto da turma. Divididos em pequenos grupos, receberam uma caixa com diferentes objetos para montarem uma trilha. Por fim, deveriam guiar os amigos turistas mostrando os perigos e as belezas do percurso. Trabalhamos a criação em grupo, a organização espacial, habilidade motora e o cuidado com o outro. Cada lugar visitado no Rio foi trabalhado nas aulas de Expressão. Inventamos gestos que pudessem representar cada lugar. Pesquisamos os movimentos feitos no Maracanã, no Cristo, no Bondinho, em Santa Tereza etc. Montamos um teatro de sombra, onde brincamos de representar corporalmente os pontos turísticos da nossa cidade. Com linhas de lã coloridas, montamos uma imensa teia de aranha no Salão para que as crianças pudessem explorá-la. Para dificultar o percurso, bambolês foram pendurados do teto até o chão formando túneis frágeis. O trajeto tinha que ser feito com cuidado para não esbarrar nas linhas da teia. Atenção e noção do próprio corpo no espaço foram os grandes aprendizados nessa brincadeira! Quando

8 alguma criança derrubava uma parte da teia, ao invés de riso de travessura, tínhamos uma carinha de frustração de quem sabia que a proposta era o oposto e era necessário levá-la a sério! Com a proximidade da Festa Pedagógica, começamos os ensaios para a nossa dança. As improvisações foram ganhando forma e em pouco tempo tínhamos o nosso trabalho pronto. Mérito dessa turma tão concentrada e dedicada! Um breve respiro, pequenas estripulias e já começamos o ensaio para a Festa de Final de ano. Música Essa turma de abelhudos partiu para conhecer alguns lugares que fazem a nossa Cidade ser digna de se chamar maravilhosa. "Pegando trilhas", exploramos recantos de mata e seu ambiente sonoro. Descobrimos que para entrar numa floresta era preciso muita calma e um respeitoso silêncio para que pudéssemos escutar a riqueza dos sons. Sou o som, som,som / Da floresta, ta / Fique bem quietinho para me escutar / Pise de mansinho para não quebrar / O encanto da floresta, ta (Ana Moura). Pesquisamos registros de sons disponibilizados na internet em sites de sons e efeitos sonoros. Tentamos diferenciar o som de riachos, vento, pássaros e insetos num bom exercício de percepção. Depois, buscamos reproduzir o que ouvimos usando a voz, o corpo e até mesmo o bocal da flautadoce. No trabalho com os instrumentos, fizemos alguns exercícios de reprodução rítmica e de regência conduzida pelo professor. Assim como a batida do coração, pulsavam os tambores binariamente. Mão-baqueta, mão-baqueta... E aproveitamos parte do repertório trabalhado para acompanhar o nosso cantar. Como na música do Maracanã, da Ana Moura, e Aquele Abraço, do Gilberto Gil. O Rio de Janeiro continua lindo / O Rio de Janeiro continua sendo. E do CD Vamos Mudar o Rio, ainda vieram as músicas Corcovado, Pão de Açúcar e Caminhos da Cidade, sobre

9 a Ponte Rio-Niterói. Que fôlego! Relaxar, nem na música Sai Preguiça, do CD Canções do Brasil Palavra Cantada. Sai preguiça eu preciso trabalhar. A não ser que amanhã chova... Alguém sabe o que dizem os meteorologistas? Então, esperem para consultá-los na festa de encerramento.