CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Salvador BA 2013
1. APRESENTAÇÃO Este projeto apresenta as bases político-filosóficas, socioeconômicas, legais e pedagógicas do curso de Licenciatura em Matemática. Considerando a Missão Institucional e o contexto em que se situa, a UNIJORGE projetou a formação do Licenciado em Matemática voltada para a atuação do professor nos ensinos Fundamental e Médio. Suas articulações curriculares demonstram afinidade com as teorias pedagógicas de vanguarda, flexibilidade e sintonia com seu entorno. Autorizado pela Resolução RS.CONSUPE.014.10.00 de 20 de janeiro de 2010, o presente projeto é regido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura (Parecer CNE/CES 1302/2001; Resolução CNE/CES 3/2003), Resolução CNE/CP 2/2002 e pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UNIJORGE. A estruturação inclui componentes que orientam seu desenvolvimento e gestão, desde a história, gradação e resguardo qualitativo institucional. O contexto e relevância social em que se insere a concepção que orienta o curso, as orientações legais e normativas, seus objetivos, fundamentos pedagógicos institucionais, a estrutura e dinâmica curricular em seus diversos componentes, o direcionamento de suas estratégias de ensino para as competências estabelecidas, suas diversas formas de inserção na comunidade, articulação teoria-prática explicitam os diferenciais do curso de Licenciatura em Matemática ofertado pela UNIJORGE. 2. CONTEXTO SOCIOHISTÓRICO DE CRIAÇÃO DO CURSO Nesse contexto de revitalização da área do novo Comércio, emerge a necessidade de implementação de uma nova política de cursos superiores que, do ponto de vista social, pudesse favorecer a população de seu entorno que, como citado anteriormente, caracteriza-se pelo baixo poder aquisitivo e por uma jornada de trabalho, em média, de oito horas diárias. Há que se considerar, ainda, a urgência desses sujeitos em conquistar o certificado de licenciado para aqueles que, profissionalmente, já exercem a função de professor tanto na rede privada, quanto pública de ensino do estado sem graduação. Dessa forma, as pesquisas realizadas sinalizavam para a criação de cursos de formação de professores e, nesse contexto, inserem-se os cursos de Licenciatura e, dentre eles, o curso de Licenciatura em Matemática.
Na região metropolitana de Salvador, bem como em municípios vizinhos, estatísticas oficiais relatam a falta de professores titulados para assumirem as aulas de matemática no ensino fundamental e médio. Com frequência, aulas são ministradas por profissionais de outras áreas tais como Economia, Engenharia, Ciências Contábeis, dentre outras. Nesse sentido, a criação do curso de Licenciatura em Matemática da UNIJORGE teve por propósito oferecer uma opção diferenciada àqueles que desejam seguir a carreira de docência em matemática. Nessa perspectiva política, a UNIJORGE deu um passo decisivo ao priorizar o Comércio como um novo centro de formação de professores tanto em Matemática, quanto em Letras (em suas duas modalidades: Língua Portuguesa e Língua Portuguesa e Língua Inglesa), Pedagogia e História. Para isso, houve um investimento maior em ações pedagógicas e acadêmicas que pudessem fortalecer em sua população o desejo de ser professor na contemporaneidade. Nesse sentido, o curso visa ao desenvolvimento cultural, social e profissional de seu público, sem perder de vista as características específicas da área. 3. BASES LEGAIS 3.1. Diretriz Curricular O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Licenciatura em Matemática foi construído a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura (Parecer CNE/CES 1302/2001; Resolução CNE/CES 3/2003), Resolução CNE/CP 2/2002 e pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UNIJORGE. Além disso, estão sendo contemplados neste PPC os seguintes dispositivos legais: 1. EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS. Atendendo à Resolução Nº 1, de 30 de maio de 2012 do Conselho Nacional de Educação, são desenvolvidos estudos na disciplina obrigatória Práticas Investigativas II e nas demais disciplinas do curso de forma transversal e na Dimensão Prática. 2. EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, atendendo à Resolução Nº 1, de 17 de junho de 2004 do Conselho Pleno do CONAES, a temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está contemplada na disciplina ESTUDOS CULTURAIS, nas demais disciplinas de forma transversal e na Dimensão Prática.
3. EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Atendendo à Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e ao Decreto Nº 4.281, de 25 de junho de 2002, está contemplada transversalmente nas disciplinas do curso e nas atividades de Dimensão Prática. 4. LIBRAS. Conforme preceitua o Decreto nº 5.626 de 22 dezembro de 2005, a disciplina LIBRAS é componente obrigatório na matriz curricular do curso de Licenciatura em Matemática. 3.2. Campos de Atuação O egresso de um curso de Licenciatura em Matemática atua na Educação Básica do Ensino Fundamental e Médio, nas áreas de ensino, ministrando aulas em escolas públicas da rede Estadual ou Municipais e em escolas privadas. O Licenciado em Matemática também pode compor equipes multidisciplinares de formação de docentes em projetos que envolvam Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos e em projetos sociais, desenvolvendo trabalhos na área da Educação Matemática. 3.3. Formas de Ingresso O Centro Universitário Jorge Amado (UNIJORGE) oferecia, para o curso de Licenciatura em Matemática, 50 vagas anuais nos processos seletivos. Além do Vestibular, a UNIJORGE contava com outras formas de acessos disponíveis a quem desejasse ingressar no curso, são elas: Transferência interna e externa, Portador de Diploma de curso superior e Reingresso. O ingresso ocorre semestralmente, de acordo os critérios estabelecidos nos editais. 3.4. Número de Vagas Eram oferecidas 50 (cinquenta) vagas anuais, conforme Resolução RS.CONSUPE.011.12.00 de 14/11/2012. Entretanto, conforme mencionado anteriormente, desde o primeiro semestre de 2012, o curso de Licenciatura em Matemática deixou de oferecer vagas para entrada de novos alunos, conforme Resolução RS.CONSUPE.001.12.00 de 27/04/2012.
3.5. Turnos de Funcionamento O curso funciona apenas no turno Noturno, das 18h40min às 22h10min. 4. CONCEPÇÃO DO CURSO A visão educacional do curso, bem como a sua estrutura acadêmica, refletem a preocupação, em primeiro lugar, de que formar professores é buscar a construção de uma formação ampla, de base crítica e voltada para uma educação humanizadora. Por isso, o curso tem como objetivo principal oferecer situações e ambientes de ensino e aprendizagem que, além de garantir a assimilação do objeto de conhecimento da área específica em toda a sua complexidade, favoreçam a apropriação de competências de diferentes âmbitos do saber, desde a compreensão dos processos que favoreçam uma aprendizagem significativa e autônoma, até as competências que determinam e orientam diferentes modos de relacionamento e interação entre os atores que participam do processo educacional. Os diferentes saberes, sejam eles formais ou de caráter mais subjetivo e experiencial, devem integrar-se de modo a formar um profissional preparado para enfrentar os problemas e exigências de uma sociedade complexa e atravessada pelas diferenças. Outra peculiaridade pedagógica definida para o curso de Licenciatura em Matemática é o predomínio das atividades coletivas justificadas pelo pressuposto de que a construção do conhecimento pressupõe um solo de relações sociais, não apenas como referência circunstancial, mas como matriz, fundada na linguagem e troca de representações. O Curso de Licenciatura em Matemática da UNIJORGE visa, portanto, produzir um conjunto de saberes sobre o processo de transformação da sociedade contemporânea, tendo como referência a formação do docente, o estudo e interesse na Educação Matemática, com destaque no ensino de Matemática para o Ensino Básico. 4.1. Dimensão Prática A práxis na sua essência e universalidade é a revelação do segredo do ser humano como sujeito autocriativo, criador de diferenças, como ser que cria a realidade (humano-social) e que, portanto, compreende as diversas dimensões da existência (humanas e não-humanas, culturais e naturais). A práxis do homem não é atividade
prática contraposta à teoria; é determinação da existência como elaboração da realidade, porém a práxis implica uma consciência do fato prático. Diante disso, as práticas podem representar tanto a objetivação do homem e das suas formas de inserção na natureza quanto a subjetivação humana e sua realização e liberdade; a prática é uma atividade criativa, que não pode ser exclusivamente considerada uma atividade técnica de aplicação de produções externas, pois, a criação de uma nova prática abre um novo espaço ao conhecimento e à experiência, à descoberta, à invenção, à reflexão em contextos culturais e ambientais diferenciados. Diante deste entendimento do coletivo, a Resolução 01/CNE de 18 de fevereiro de 2002, em Art. 12, & 1º, endossa que a prática não poderá ficar reduzida a um espaço isolado, que a restrinja ao estágio, desarticulado do restante do curso e o & 2º a prática deverá estar presente desde o início do curso e permear toda a formação do professor. Na mesma resolução, o Art. 13 destaca que em tempo e espaço curricular específico, a coordenação da dimensão prática transcenderá o estágio e terá como finalidade promover a articulação das diferentes práticas, numa perspectiva interdisciplinar, ademais os & 1º e & 2º do mesmo artigo. Como preveem as diretrizes para a formação de professor, a prática como componente curricular não pode estar a cargo apenas das disciplinas pedagógicas, uma vez que não se pode deixar sob a responsabilidade do aluno a tarefa de articular a teoria à prática apenas no momento de regência. O Curso de Licenciatura em Matemática concebe que a prática deve perpassar todo o processo de formação do professor. A prática como componente curricular se realiza no âmbito do ensino e se caracteriza como um trabalho consciente, cujos princípios se nutrem das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica. Assim, ela foi planejada no projeto pedagógico e seu acontecer deve-se dar, conforme recomendações do SESU/MEC, desde o início do curso e se estender ao longo de todo o percurso de formação do aluno. 5. OBJETIVOS Os OBJETIVOS DO CURSO estão coerentes com o perfil profissional do egresso, a estrutura curricular e o contexto educacional. Sendo assim, este curso objetiva formar profissionais da educação para atuarem no ensino Fundamental e Médio com um sólido conhecimento do conteúdo
matemático como também formar professores capacitados a elaborar propostas alternativas voltadas à educação matemática visando à melhoria da qualidade de ensino desta área do conhecimento. Mais especificamente, pretende-se: proporcionar a construção de competências necessárias à atuação profissional do professor de Matemática; consolidar e ampliar os conhecimentos da Matemática e levá-los a adquirir novos conhecimentos nesse campo; atualizar o professor nas pesquisas e estudos de Educação Matemática; inserir o professor no campo da Informática, com presença cada dia mais marcante no campo da aprendizagem, desenvolver a análise e compreensão crítica da nossa realidade, particularmente da realidade educacional, para que ele possa nela atuar de forma mais consequente. 5.1. Perfil do Egresso O PERFIL PROFISSIONAL do egresso, expresso a seguir, assim como as competências e habilidades são indicadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação do Licenciado em Matemática. Perfil dos Formandos Visão do seu papel social de educador e capacidade de se inserir em diversas realidades com sensibilidade para interpretar as ações dos educandos; Visão da contribuição que a aprendizagem da Matemática pode oferecer à formação dos indivíduos para o exercício de sua cidadania, Visão de que o conhecimento matemático pode e deve ser acessível a todos, e consciência de seu papel na superação dos preconceitos, trazidos pela angústia, inércia ou rejeição, que muitas vezes ainda estão presentes no ensino-aprendizagem da disciplina. Competências e Habilidades
Capacidade de expressar-se escrita e oralmente com clareza e precisão. Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares. Capacidade de compreender, criticar e utilizar novas ideias e tecnologias para a resolução de problemas. Capacidade de aprendizagem continuada, sendo sua prática profissional também fonte de produção de conhecimento. Habilidade de identificar, formular e resolver problemas na sua área de aplicação, utilizando rigor lógico-científico na análise da situação problema. Estabelecer relações entre Matemática e outras áreas do conhecimento. Conhecimento de questões contemporâneas. Educação abrangente necessária ao entendimento do impacto das soluções encontradas num contexto global e social. Participar de programas de formação continuada. Realizar estudos de pós-graduação. Trabalhar na interface da Matemática com outros campos do saber. Nesse sentido, a formação de professores de Matemática proposta pela UNIJORGE está atenta a vários aspectos, descritos a seguir, em ordem não hierárquica de importância, mas interligados e em equilíbrio, e se constituem em alicerces para todas as atividades organizadas no âmbito do curso: I. Faz-se necessária uma formação pessoal, social, cultural e política dos futuros docentes. Não se pode partir do princípio de que todo estudante universitário teve oportunidade, pela sua formação escolar e não escolar anterior, de se desenvolver como pessoa e como cidadão o suficiente para poder vir desempenhar as tarefas do professor, pois nem sempre isso acontece. A formação nestes campos pode favorecer o desenvolvimento de capacidades de reflexão, autonomia, cooperação e participação, o desenvolvimento de valores, capacidades de percepção de princípios, de relação interpessoal e de abertura às diversas formas da cultura contemporânea, todas essas capacidades e valores essenciais ao exercício da profissão; II. É fundamental uma formação científica, tecnológica, técnica ou artística na respectiva especialidade. Sem dominar, com um elevado grau de competência, os conteúdos que deverá ensinar o professor não pode exercer de modo adequado a sua função profissional;
III. Igualmente importante é a formação na área de Educação e Educação Matemática. A contribuição das Ciências da Educação e da Educação Matemática, a reflexão sobre os problemas educacionais do mundo de hoje, as problemáticas e as contribuições da investigação realizada pelas lentes da Educação Matemática, são, naturalmente, elementos essenciais na constituição da profissionalidade docente. Isso tem especial sentido quando verificamos que, hoje em dia, um professor é cada vez mais um educador e cada vez menos um simples instrutor, IV. Por fim, destacam-se as competências de ordem prática. Não basta ao professor conhecer teorias, perspectivas e resultados de investigação. Tem de ser capaz de construir soluções adequadas para os diversos aspectos da sua ação profissional, o que requer não só a capacidade de mobilização e articulação de conhecimentos teóricos, mas também a capacidade de lidar com situações concretas, competências que se têm de desenvolver progressivamente ao longo da sua formação durante a etapa da formação inicial e ao longo da carreira profissional. É preciso ainda destacar as capacidades e atitudes de análise crítica, de inovação e de investigação pedagógica. O professor não é um técnico nem um simples transmissor de conhecimento, mas um profissional que tem de ser capaz de identificar os problemas que surgem na sua atividade, procurando construir soluções adequadas. Para isso é necessário que possua, ele próprio, competências significativas no domínio da análise crítica de situações e da produção de novo conhecimento visando a sua transformação. Particularmente, no caso do Professor de Matemática, é fundamental que ele tenha um sólido conhecimento matemático, não na forma de estoque armazenado, pois disso os computadores se ocupam, mas na forma de domínio conceitual, que o torne capaz de levar seus alunos a serem agentes de sua própria formação. Porém, uma formação estritamente matemática não é suficiente. Dando sequência aos aspectos pontuados anteriormente, o professor de matemática precisa ter contato com o domínio metafísico do conteúdo matemático, possibilitando-o discuti-lo sobre várias óticas, como o conceitual, o histórico, suas aplicações, o didático. O futuro professor necessita de formação sólida, abrangente e integrada em conteúdos dos diversos campos da área específica, articulados com a educação, a tecnologia e o conhecimento da realidade da escola de ensino fundamental e médio.
Sintetizando essas ideias, o curso de Licenciatura em Matemática, com vistas a formar um professor de Matemática para os ensinos fundamental e médio, deverá garantir que os egressos tenham: uma sólida formação de conteúdos matemáticos bem como de suas dimensões educacionais; uma formação que possibilite tanto a vivência crítica da realidade do ensino básico como também a experimentação de novas propostas que considere o desenvolvimento dos estudos da Educação Matemática; uma formação geral complementar envolvendo outros campos do conhecimento necessários ao exercício do magistério. 6. ESTRUTURA CURRICULAR 6.1. Matriz Curricular A estrutura curricular do curso de Licenciatura em Matemática da UNIJORGE contempla a flexibilidade, interdisciplinaridade, compatibilidade de carga horária total, articulação da teoria com a prática. Os Conteúdos Curriculares possibilitam o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, os aspectos atualização, adequação das cargas horárias e adequação da bibliografia. Este curso tem previsão mínima de integralização de 7 (sete) e máxima de 10 semestres, conforme o desenho curricular a seguir. Conteúdos Curriculares de natureza científico-cultural 2.400h Estágio em Docência 200h Dimensão Prática 400h Atividades Curriculares acadêmico-científico-culturais 200h CARGA HORÁRIA GERAL DO CURSO 3200h 7. DINÂMICA CURRICULAR 7.1 Componentes Curriculares
7.1.1 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) O Trabalho de Conclusão de Curso é legitimado nos Projetos Pedagógicos de Cursos de grande parte das IES, como uma modalidade de avaliação final, com o objetivo de mensurar os conhecimentos adquiridos, as habilidades de aprofundamento temático, a capacidade de interpretação e crítica para a reflexão acadêmica e a competência para produção científica dos estudantes. Nesse sentido, no curso de Licenciatura em Matemática da UNIJORGE o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) se constitui em atividade acadêmica obrigatória para a conclusão da graduação e colação de grau. Pretende-se que, ao final do Curso, o (a) graduando(a) apresente um trabalho de pesquisa, o qual sirva para solidificar e potencializar os conhecimentos adquiridos ao longo da graduação. Além de propiciar aos alunos os primeiros contatos com a reflexão crítica e científica, o TCC tem como objetivo principal sistematizar e estabelecer vínculos entre os temas e conteúdos programáticos abordados nas disciplinas em uma monografia/artigo, na qual fique evidente o aprimoramento teórico-metodológico e a capacidade de reflexão crítica dos alunos, contribuindo para a formação profissional do corpo discente e a ampliação dos campos do conhecimento. 7.1.2 Estágio Obrigatório O curso de Licenciatura em Matemática determina em seu projeto pedagógico 400 horas de Estágio em docência que estão distribuídas e oferecidas na matriz a partir da segunda metade do curso. Esta carga horária é destinada aos estágios de observação e regência/atuação. O aluno exercerá a docência compartilhada, sob a supervisão da IES. O Estágio é um processo de inserção do aluno na comunidade escolar, enquanto comunidade de prática. 7.1.3 Atividades Complementares O curso de Licenciatura em Matemática da UNIJORGE atribui uma parte flexível da formação acadêmica do aluno, dentro da carga horária fixa do curso, referente a 200 (duzentas) horas, para a realização de Atividades Complementares Obrigatórias. As Atividades Complementares são práticas acadêmico-científico-culturais, apresentadas sob múltiplos formatos, tendo em vista essencialmente: enriquecer o processo ensino-aprendizagem; ampliar os horizontes do conhecimento bem como de sua prática para além da sala de aula;
abrir perspectivas do aluno nos contextos socioeconômico, técnico e cultural da área profissional escolhida; ampliar, essencialmente, o conhecimento teórico/prático discente com atividades extraclasse; incentivar a tomada de iniciativa e o espírito empreendedor nos alunos. 8. GESTÃO DO CURSO 8.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE) O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável pela concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso e tem, por finalidade, a implantação do mesmo. O NDE é constituído pelo coordenador e quatro docentes do curso, 8.2 Coordenação do Curso Nome do coordenador: Gerusa Soares Pinheiro. Data de admissão na UNIJORGE: 03 de agosto de 2009. Regime de Trabalho: o coordenador possui 40 horas de trabalho semanais na Instituição, sendo 20 horas destinadas à coordenação do curso. Titulação: a coordenadora do curso é Licenciada em Matemática, pela Universidade Católica do Salvador UCSAL (1987), Especialista em Planejamento e Prática do Ensino pela Faculdade de Educação da Bahia (1992) e Mestre em Educação e Contemporaneidade, pela Universidade do Estado da Bahia UNEB (2009). 8.3 Colegiado do Curso O Colegiado do Curso, órgão deliberativo e consultivo, de natureza acadêmica, no âmbito do curso de graduação, é constituído: do Coordenador de Curso; de Professores do Curso, conforme orientação Institucional; de um representante discente. 9. INFRA ESTRUTURA DO CURSO
9.1 Espaços Físicos utilizados para o desenvolvimento do Curso O Curso de Licenciatura em Matemática funciona no Campus Comércio, Prédio II. Todas as instalações em que são desenvolvidas as atividades do Curso possuem espaço físico com dimensões adequadas ao número de usuários e ao tipo de atividade desenvolvida. Possui, também, isolamento térmico, iluminação adequada, climatização, mobiliário apropriado e em boas condições de uso, equipamentos em pleno funcionamento, zona WiFi. Todos os espaços possuem lixeiras e são limpos e desinfetados diariamente. A UNIJORGE possui uma sala de professores, conjugadas com as Secretarias de Apoio ao Professor, o que facilita o desempenho das atividades dos docentes. Nestes espaços, há instalações confortáveis e neles ficam instalados escaninhos individuais onde os funcionários das SEAP disponibilizam os diários de classe e demais documentos dos professores. Esta sala conta, também, com computadores ligados à internet e zona Wifi. As reuniões de professores ou de representante de turma são realizadas na sala de reuniões do prédio 2 ou em sala de aula, quando oportuno. O Curso dispõe de Laboratório de Educação Matemática LEM (Prédio 1, 3º Andar), Laboratórios de Informática no 2º Andar, dentre outros espaços. 9.2 Tipologia e quantidade de ambientes/laboratórios de acordo com o Curso O Curso de Licenciatura em Matemática ocupa salas de aula com dimensões adequadas ao número de usuários e ao tipo de atividade a ser desenvolvida; Laboratórios de Informática; Laboratório de Educação Matemática LEM (Prédio 1, 3º Área de 45m²); Auditório no Prédio de Aulas IV locaizado próximo ao Prédio II. O gabinete da Coordenação do Curso atende perfeitamente as demandas diárias. O Corpo Docente do Curso dispõe de Salas de Professores, Xerox, Biblioteca Central entre outros espaços. 9.3 Livros: Bibliografia básica O acervo da bibliografia básica, é constituído com no mínimo três títulos por unidade curricular, está disponível na proporção média de um exemplar para menos de 5 vagas anuais, de cada uma das unidades curriculares, de todos os cursos que efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado e tombado junto ao patrimônio da IES.
9.4 Livros: Bibliografia complementar O acervo da bibliografia complementar possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com dois exemplares de cada título ou com acesso virtual. 9.5 Periódicos, base de dados específicos, revistas e acervo multimídia O acervo de periódicos e revistas da Biblioteca é bastante diversificado, os critérios de seleção das assinaturas buscam cobrir os diversos ramos do conhecimento desde generalidades até as ciências da saúde, exatas, biológicas, agrárias, sociais e humanas, engenharias, lingüística e outros. A Biblioteca também possui da Base de Dados Academic OneFile da editora Thompson Galé (DotLib) e da Base de Dados EBSCO, que oferece milhares de periódicos com textos completos nas diversas áreas do conhecimento. Professora Ms. Gerusa Soares Pinheiro Coordenadora