Análise Gerencial. Senhor Chefe da CGU-Regional/AL,



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PREFEITURA DE GOIÂNIA 1 GABINETE DO PREFEITO

Transcrição:

Unidade Auditada: COMPANHIA ENERGETICA DE ALAGOAS Exercício: 2012 Processo: 00202000247201382 Município: Maceió - AL Relatório nº: 201307783 UCI Executora: CONTROLADORIA REGIONAL DA UNIÃO NO ESTADO DE ALAGOAS Análise Gerencial Senhor Chefe da CGU-Regional/AL, Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço n.º 201307783, e consoante o estabelecido na Seção III, Capítulo VII da Instrução Normativa SFC n.º 01, de 06/04/2001, apresentamos os resultados dos exames realizados sobre a prestação de contas anual apresentada pela COMPANHIA ENERGETICA DE ALAGOAS. 1. Introdução Os trabalhos de campo conclusivos foram realizados no período de 01/01/2012 a 31/12/2012, por meio de testes, análises e consolidação de informações coletadas ao longo do exercício sob exame e a partir da apresentação do processo de contas pela Unidade Auditada, em estrita observância às normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal. Nenhuma restrição foi imposta à realização dos exames. 2. Resultados dos trabalhos Verificamos na Prestação de Contas da Unidade a não conformidade com o inteiro teor das peças e respectivos conteúdos exigidos pela IN-TCU-63/2010 e pelas DN TCU 119/2012 e 124/2012, tendo sido adotadas, por ocasião dos trabalhos de auditoria 1

#/Fato# conduzidos junto à Unidade, providências que estão tratadas em itens específicos deste relatório de auditoria. Em acordo com o que estabelece o Anexo IV da DN-TCU-124/2012, e em face dos exames realizados, efetuamos as seguintes análises: 2.1 Avaliação da Conformidade das Peças A fim de atender ao estabelecido pela Corte de Contas nesse item, foram consideradas as seguintes questões de auditoria: (i) A unidade jurisdicionada elaborou todas as peças a ela atribuídas pelas normas do Tribunal de Contas da União para o exercício de referência? (ii) As peças contemplam os formatos e conteúdos obrigatórios nos termos da DN TCU nº 119/2012, da DN TCU nº 124/2012 e da Portaria-TCU nº 150/2012? A metodologia da equipe de auditoria consistiu na análise censitária dos itens que compõem o Relatório de Gestão e as peças complementares. Com objetivo de avaliar a conformidade das peças do processo de contas da ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO ALAGOAS (EDAL), antiga Companhia Energética de Alagoas, foi analisado o processo nº 00202.000247/2013-82 e constatado que a Entidade elaborou todas as peças a ela atribuídas pelas normas do Tribunal de Contas da União para o exercício de 2012, entretanto, houve falhas referentes a não apresentação de algumas informações requisitadas. Entre as quais, destacam-se a avaliação de riscos, a utilidade e mensurabilidade dos indicadores de desempenho e a gestão da tecnologia da informação, sobre as quais não foram prestadas as informações exigidas conforme a Portaria TCU nº 150/2012, sendo discriminadas nos achados de auditoria. 2.2 Avaliação dos Resultados Quantitativos e Qualitativos da Gestão A fim de atender ao estabelecido pela Corte de Contas nesse item considerou-se a seguinte questão de auditoria: (i) Os resultados quantitativos e qualitativos da gestão, em especial quanto à eficácia e eficiência dos objetivos e metas físicas e financeiras planejados ou pactuados para o exercício, foram cumpridos? A metodologia da equipe de auditoria consistiu na análise das informações contidas no Relatório de Gestão e de questionamentos à EDAL. O Orçamento de Investimento da EDAL, como previsto na LOA/2012 (Lei 12.595/2012), era de R$ 285.869.320,00. Este orçamento sofreu redução de R$46,4%, sendo a dotação final autorizada de R$ 153.091.833,00. Dessa dotação, a EDAL só realizou R$ 104.961.989,00, representando 68,6% de execução financeira. Da análise do Relatório de Gestão da Entidade e das informações colhidas em campo temos o que segue: 947101 - COMPANHIA ENERGETICA DE ALAGOAS PROGRAMA 2033 ENERGIA ELÉTRICA 2

META FÍSICA CÓDIGO/TÍTULO DA AÇÃO Previsão Execução Execução / Previsão (%) 11XE - Executar o Programa Luz Para Todos 4.652 cons. 1 2.644 cons. 1 56,84% 3375 - Ampliação do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica Ciclo 2012-2015 (AL) 173 km 59 km 34,10% 6749 - Manutenção do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica (AL) 20P3 - Adequação do Sistema de Comercialização e Distribuição de Energia Elétrica Redução de Perdas (AL) 242 km 121 km 50,00% 4,62% 2 3,00% 2 64,94% 1 Número de consumidores rurais a serem atendidos com energia elétrica. 2 Percentagem de redução do indicador de perdas em energia elétrica, em relação ao ano anterior. 947101 - COMPANHIA ENERGETICA DE ALAGOAS PROGRAMA 2033 ENERGIA ELÉTRICA META FINANCEIRA CÓDIGO/TÍTULO DA AÇÃO Previsão Execução Execução / Previsão (%) 11XE - Executar o Programa Luz Para Todos 30.002.907,00 15.258.938,00 50,86% 3375 - Ampliação do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica Ciclo 2012-2015 (AL) 34.707.820,00 27.519.992,00 79,29% 6749 - Manutenção do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica (AL) 20P3 - Adequação do Sistema de Comercialização e Distribuição de Energia Elétrica Redução de Perdas (AL) 48.509.263,00 36.546.531,00 75,34% 14.555.163,00 13.418.482,00 92,19% 947101 - COMPANHIA ENERGETICA DE ALAGOAS PROGRAMA 0807 - Programa de Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais Federais META FINANCEIRA CÓDIGO/TÍTULO DA AÇÃO Previsão Execução Execução / Previsão (%) 4101 - Manutenção e Adequação de Bens Imóveis 4102 Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos 1.359.743,00 377.583,00 27,8% 3.365.496,00 2.232.932,00 66,3% 3

4103 Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento 20.591.441,00 9.607.541,00 46,7% Conforme análise das informações no Relatório de Gestão, a Entidade apresentou as seguintes ocorrências que impactaram o atingimento das metas, bem como as ações tomadas: AÇÃO 11XE - Executar o Programa Luz Para Todos. Fatos impactantes: - assinatura do Contrato de Financiamento junto a Eletrobras somente em julho de 2012, e a primeira liberação de recursos em agosto de 2012, prejudicando a execução do programa; - atraso na assinatura dos contratos com os construtores e no processo de habilitação destes em função de limitações impostas pelo não atendimento das condições de trabalho relacionadas à segurança do trabalho, resultando no atraso do andamento do programa de execução de obras. Ações tomadas: - Gestão junto aos construtores no sentido de agilizar a regularização junto à área de segurança do trabalho. AÇÃO 3375 - Ampliação do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica (AL). Fatos impactantes: - impedimentos oportunizados pelo IPHAN-AL; - impedimentos de Associação de Moradores e Colônias Indígenas; - atrasos nas liberações de licenças ambientais. AÇÃO 6749 - Manutenção do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica (AL). Fatos impactantes: - atraso no Programa Energia+; - atraso na aquisição de transformadores; - atraso nas obras de responsabilidade do Governo do Estado referente ao Programa Emergencial de Alagoas. AÇÃO 20P3 - Adequação do Sistema de Comercialização e Distribuição de Energia Elétrica Redução de Perdas (AL) Fatos impactantes: - atraso no Programa Energia+; Ações tomadas: - ampliação das ações de inspeção e de regularização de unidades consumidoras; - melhorias no processo de faturamento; - recadastramento da carga de iluminação pública; - ações pontuais, deflagradas em parceria com a Polícia Militar, para regularização de consumidores clandestinos, atendidos em Média Tensão. Análise do Controle Interno: - Alcance das metas: A Entidade tem envidados esforços no sentido de cumprir as metas estabelecidas, porém há descasamentos entre as metas físicas e financeiras oriundos de fatos inerentes ao processo, sendo, em alguns casos, de difícil correlação entre as metas. Isto fica 4

#/Fato# evidenciado na Ação 20P3, onde o percentual de redução foi estabelecido como meta regulatória e a meta financeira em função dos recursos disponíveis. Os recursos do programa visam ações que reduzem as perdas com energia elétrica, porém não se tem uma correspondência exata com a meta física. Da mesma forma também podemos levantar esse descasamento para as ações 3375 - Ampliação do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica e 6749 - Manutenção do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica, pois a meta física medida em quilômetro (km) também não espelha a realidade, pois há investimentos que não podem ser medidos com essa medida (instalação de transformadores, religadores, subestações etc.). Esse assunto está abordado nos achados de auditoria. - Providências Adotadas: A Entidade tem agido no sentido de minimizar e contornar os problemas ocorridos no atingimento das metas, porém a falta de previsibilidade (avaliação de riscos) faz com que as ações sejam tomadas posteriormente ao acontecimento dos fatos, ocasionando atraso na execução das obras e no atingimento das metas. - Motivo/causas das faltas de alcance das metas: Como fatores externos que prejudicaram a execução dos programas podemos elencar o atraso no programa Energia+, financiados com recursos do BIRD, e problemas ligados ao licenciamento ambiental e outras liberações. Salientamos que o descasamento das metas físicas com as ações de investimento contribuiu para o não atingimento das metas. 2.3 Avaliação dos Indicadores de Gestão da UJ A fim de atender ao estabelecido pela Corte de Contas nesse item considerou-se a seguinte questão de auditoria: Os indicadores da unidade jurisdicionada atendem aos seguintes critérios: (i)completude (capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a situação que a UJ pretende medir e de refletir os resultados das intervenções efetuadas na gestão)? (ii)comparabilidade (capacidade de proporcionar medição da situação pretendida ao longo do tempo, por intermédio de séries históricas)? (iii)confiabilidade (confiabilidade das fontes dos dados utilizados para o cálculo do indicador, avaliando, principalmente, se a metodologia escolhida para a coleta, processamento e divulgação é transparente e reaplicável por outros agentes, internos ou externos à unidade)? (iv)acessibilidade (facilidade de obtenção dos dados, elaboração do indicador e de compreensão dos resultados pelo público em geral)? (v) Economicidade (razoabilidade dos custos de obtenção do indicador em relação aos benefícios para a melhoria da gestão da unidade)? A metodologia da equipe de auditoria consistiu na análise dos indicadores contidos no Contrato de Metas e Desempenho Empresarial CMDE, firmado com as Centrais Elétricas Brasileiras - Eletrobras. Com objetivo de responder a questão de auditoria foram analisados 2 indicadores econômico-financeiros e 4 indicadores operacionais os quais estão apresentados no quadro seguinte: 5

Nome do Indicador Participação dos Gastos com PMSO na ROL Rentabilidade do Patrimônio Líquido Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - DEC Freqüência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - FEC Área da Gestão ECONÔMICO- FINANCEIRO ECONÔMICO- FINANCEIRO Relacionado ao Macroprocesso Finalístico OPERACIONAL * OPERACIONAL * Perdas Totais - SP OPERACIONAL * Índice Inadimplência - INAD OPERACIONAL * * * Descrição do Indicador Quantifica a participação dos Custos Operacionais (Pessoal, Material, Serviços e Outros) na Receita Operacional Líquida (ROL menos impostos sobre Receitas Encargos Setoriais) da empresa Revela quanto a empresa teve de lucro líquido (prejuízo líquido) para cada Real de capital próprio. Exprime o intervalo de tempo que, em média, cada consumidor do conjunto considerado ficou privado do fornecimento de energia elétrica, no período de observação. Exprime o número de interrupções que, em média, cada consumidor do conjunto considerado sofreu no período de observação Capacidade de reduzir o nível de perdas com impacto direto nas receitas da Empresa e nas compras de energia Mede a inadimplência dos consumidores da empresa em relação ao faturamento nos últimos 12 meses. Fórmula de Cálculo ( ) ( ) (1) i = número de interrupções, de 1 a n T(i) = tempo de duração de cada interrupção do conjunto de consumidores considerados atingidos nas interrupções em horas Ca(i) = número de consumidores do conjunto Cs = número total de consumidores do conjunto considerado (2) i = número de interrupções, de 1 a n Ca(i) = número de consumidores do conjunto Cs = número total de consumidores do conjunto considerado * - A Entidade não apresentou informações que vinculassem os indicadores aos macroprocessos. Segue uma análise por cada indicador: Participação dos Gastos com PMSO na ROL. A Entidade tem diminuído a relação entre os custos do PMSO (Pessoal, Material, Serviços e Outros) sobre o ROL (Receita Operacional Líquida) ao longo dos últimos 3 anos, entretanto, seu resultado em 2012 é ainda acima da meta prevista para 2010. Salientamos que as metas contidas no Relatório de Gestão da Entidade (pág. 56), estão divergentes dos valores contidos no 2º Aditivo ao Contrato de Metas e Desempenho Empresarial-CMDE para os exercícios de 2013 a 2015. Segue o desempenho da Entidade para este indicador: PMSO / ROL Unidade EXERCÍCIO 2010 2011 2012 2013 2014 RELATÓRIO DE GESTÃO 1 % 32,5% 39,2 26,9% META - CMDE % 31,6% 30,0% 32,5% 20,2% 19,6% APURADO EDAL 2 % 34,5% 36,7% 33,7% -- -- 6

1 Meta. 2 Informação repassada pela EDAL. Rentabilidade do Patrimônio Líquido A Entidade não conseguiu bom resultado para este indicador. Segundo a empresa, este resultado foi impactado em grande parte por problemas relacionados à compra de energia. Salientamos também, conforme o indicador anterior, que as metas contidas no Relatório de Gestão da Entidade estão divergentes dos valores contidos no 2º Aditivo ao CMDE para os exercícios de 2013 a 2015. Segue o desempenho da Entidade: Lucro Líquido / EXERCÍCIO (Patrimônio Líquido + Unidade AFAC) 2010 2011 2012 2013 2014 RELATÓRIO DE GESTÃO 1 % 0,8% -6,8% 2,8% META - CMDE % 10,5% 11,6% 0,8% 18,6% 15,7% APURADO EDAL 2 % -15,1% -14,4% -27,0% -- -- 1 Meta. 2 Informação repassada pela EDAL. Salienta-se que este indicador é importante para se medir o desempenho econômicofinanceiro da empresa. Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora DEC A Entidade não tem reduzido este indicador ao longo dos últimos 3 anos. A informação da EDAL é que houve um aumento da confiabilidade dos dados levantados oriundos da implantação do Sistema Georreferenciado Técnico da Distribuição - SGTD somado ao aumento das interrupções oriundas de ampliação e modernização da infraestrutura da rede elétrica. Segundo a Entidade, foi solicitado à ANEEL e à controladora a readequação das metas para os próximos exercícios a ser implementada no 3º Ciclo de Revisão Tarifária para os indicadores DEC e FEC. Foi verificada divergência entre as metas contidas no Relatório de Gestão e as contidas no Contrato de Metas e Desempenho CMDE (2º aditivo), bem como a empresa não tem obedecido ao limite definido pela ANEEL, conforme segue: DEC Unidade EXERCÍCIO 2010 2011 2012 2013 2014 RELATÓRIO DE GESTÃO 1 horas 22,0 24,7 22,7 META - CMDE horas 19,4 18,2 22,0 15,9 15,4 APURADO EDAL 2 horas 20,4 25,5 26,3 -- -- LIMITE ANEEL 3 horas 19,4 18,7 17,6 -- -- 1 Meta. 2 Informação repassada pela EDAL. 3 Fonte www.aneel.gov.br Em comparação com as outras empresas de eletricidade do nordeste para esse indicador, a EDAL se situa na penúltima posição, a frente somente da CEPISA (Eletrobras 7

Distribuição Piauí), bem como o resultado de 2012 foi acima da média nacional, conforme segue: DURAÇÃO EQUIVALENTE DE INTERRUPÇÃO POR CONSUMIDOR - DEC 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 COELCE 11,42 9,40 8,18 7,67 7,54 9,31 8,06 EBO 14,39 13,64 16,02 14,98 13,58 14,65 9,16 COSERN 12,48 13,04 13,73 14,22 12,70 15,24 14,49 ESE 14,04 15,63 21,92 16,66 23,66 22,28 15,72 SULGIPE 21,22 19,73 21,52 17,60 13,76 15,45 16,99 EPB 50,76 35,44 34,47 46,10 29,24 28,99 18,33 BRASIL 16,04 16,14 16,65 18,77 18,36 18,40 18,65 CELPE 15,82 15,10 15,25 16,59 17,15 16,79 19,31 COELBA 14,81 13,95 14,01 14,97 26,60 22,86 19,98 CEMAR 42,40 28,59 27,19 23,45 21,41 21,44 21,64 CEAL(EDAL) 22,75 20,99 19,62 20,82 20,58 25,66 26,24 CEPISA 51,67 45,04 51,55 43,62 40,81 41,83 34,16 Fonte: ANEEL (www.aneel.gov.br) Em relação às outras empresas de distribuição do grupo Eletrobras para esse indicador, a EDAL obteve resultado que a coloca na segunda posição, tendo somente a empresa Eletrobras Distribuição Roraima obtido resultado abaixo da média nacional, conforme segue: DURAÇÃO EQUIVALENTE DE INTERRUPÇÃO POR CONSUMIDOR - DEC 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Boa Vista 12,37 13,92 13,80 9,80 17,89 14,88 11,61 BRASIL 16,04 16,14 16,65 18,77 18,36 18,40 18,65 CEAL(EDAL) 22,75 20,99 19,62 20,82 20,58 25,66 26,24 CERON 38,28 38,16 36,80 36,26 31,37 38,48 31,40 CEPISA 51,67 45,04 51,55 43,62 40,81 41,83 34,16 AmE 68,30 54,89 65,20 ELETROACRE 12,45 16,62 15,29 36,74 44,62 46,23 65,94 Fonte: ANEEL (www.aneel.gov.br) Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora FEC Esse indicador segue a mesma tendência do indicador anterior (DEC) e tem as mesmas ocorrências e justificativas. Também há divergência entre as metas do Relatório de Gestão e as metas do CMDE. Segue quadro com as informações: FEC Unidade EXERCÍCIO 2010 2011 2012 2013 2014 RELATÓRIO DE GESTÃO 1 ocorrências -- -- 15,1 18,4 16,4 META - CMDE ocorrências 15,5 15,9 15,1 14,8 14,1 APURADO EDAL 2 ocorrências 14,2 16,7 20,1 -- -- LIMITE ANEEL 3 ocorrências 16,7 16,1 15,3 -- -- 8

1 Meta. 2 Informação repassada pela EDAL. 3 Fonte www.aneel.gov.br Em comparação com as outras empresas de eletricidade do nordeste para esse indicador, a EDAL obteve o mesmo resultado do indicador anterior, situando a empresa na penúltima posição, a frente somente da CEPISA (Eletrobras Distribuição Piauí), bem como o resultado de 2012 foi acima da média nacional. FREQUENCIA EQUIVALENTE DE INTERRUPÇÃO POR CONSUMIDOR - FEC EMPRESA 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 COELCE 9,11 7,87 6,78 5,91 5,61 6,04 4,62 EBO 10,35 12,91 11,77 11,66 9,90 11,84 6,72 COSERN 8,33 9,25 8,22 7,90 6,98 9,07 7,91 CELPE 9,37 8,30 7,85 6,99 7,27 6,83 8,06 COELBA 7,76 7,83 7,01 7,47 11,16 10,28 8,87 CEMAR 24,55 19,78 16,75 15,10 13,79 11,60 10,91 EPB 19,40 20,43 18,17 21,57 15,97 15,79 11,10 BRASIL 11,53 11,81 11,37 11,73 11,30 11,15 11,10 ESE 9,00 11,23 12,68 11,24 12,11 14,58 11,64 SULGIPE 16,76 17,75 17,63 18,82 12,81 14,26 13,31 CEAL(EDAL) 16,92 17,24 15,32 15,68 14,31 16,71 20,03 CEPISA 40,44 36,91 36,35 32,80 32,15 29,96 26,08 Fonte: ANEEL (www.aneel.gov.br) Em relação às outras empresas de distribuição do grupo Eletrobras para esse indicador, a EDAL obteve o melhor resultado, entretanto, todas as empresas obtiveram resultados acima de média nacional. FREQUENCIA EQUIVALENTE DE INTERRUPÇÃO POR CONSUMIDOR - FEC 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 BRASIL 11,53 11,81 11,37 11,73 11,30 11,15 11,10 CEAL(EDAL) 16,92 17,24 15,32 15,68 14,31 16,71 20,03 Boa Vista 30,15 39,38 35,75 21,10 24,26 21,27 21,45 CERON 42,70 52,30 45,66 39,90 29,76 28,90 26,03 CEPISA 40,44 36,91 36,35 32,80 32,15 29,96 26,08 AmE 55,79 51,23 51,12 ELETROACRE 18,44 22,18 19,61 40,96 43,85 45,25 55,28 Fonte: ANEEL (www.aneel.gov.br) Perdas Totais SP Com relação às perdas totais, a Entidade obteve uma redução de 3pp em 2012, obtido graças a ações de combate aos desvios e furtos de energia. Entretanto, a empresa não atingiu a meta prevista para 2012, conforme o quadro a seguir: 9

Perdas Totais Unidade EXERCÍCIO 2010 2011 2012 2013 2014 RELATÓRIO DE GESTÃO 1 % 25,3% 22,6% 18,2% META - CMDE % ND ND 25,3% ND ND APURADO EDAL 2 % 31,5% 30,0% 27,0% -- -- 1 Meta. 2 Informação repassada pela EDAL. Comparando os resultados alcançados pelas empresas do nordeste, observa-se que a EDAL não teve um bom índice, situando a empresa na penúltima posição, acima da CEPISA (Eletrobras Distribuição Piauí), conforme segue: EMPRESA PERDAS (%) FONTE EBO 6,69% ESE 9,74% COSERN 11,43% COELCE 12,59% EPB 12,60% COELBA 15,84% CELPE 19,32% CEMAR 20,70% Relatório da Administração e Demonstrações Financeiras de 2012 EBO - Energisa Borborema Distribuidora de Energia S/A Relatório da Administração e Demonstrações Financeiras de 2012 ESSE - Energisa Sergipe Distribuidora de Energia S/A Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - NEOENERGIA S.A (COMPANHIA ENERGÉTICA DO RIO GRANDE DO NORTE) Demonstrações Financeiras Anuais 2012 COELCE (Companhia Energética do Ceará) Relatório da Administração e Demonstrações Financeiras de 2012 EPB - Energisa Paraíba Distribuidora de Energia S/A Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - NEOENERGIA S.A (COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA) Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2012 - NEOENERGIA S.A (COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO) Demonstrações Financeiras de 2012 CEMAR (Companhia Energética do Maranhão) CEAL (EDAL) 27,00% Relatório de Gestão 2012 EDAL (Eletrobras Distribuição Alagoas) CEPISA 30,35% Relatório da Administração 2012 CEPISA (Eletrobras Distribuição Piauí) Entre as empresas do grupo de distribuição da Eletrobras, a EDAL também não está bem nesse indicador, ficando a frente apenas da CEPISA e da Amazonas Energia, conforme segue: EMPRESA PERDAS (%) FONTE Boa Vista 12,25% Relatório da Administração 2012 - BOA VISTA ENERGIA (Eletrobras Distribuição Roraima) ELETROACRE 20,99% Relatório de Gestão 2012 ELETROACRE (Eletrobras Distribuição Acre) CERON 22,82% Relatório da Administração 2012 CERON (Eletrobras Distribuição Rondônia) CEAL (EDAL) 27,00% Relatório de Gestão 2012 - EDAL (Eletrobras Distribuição Alagoas) CEPISA 30,35% Relatório da Administração 2012 CEPISA (Eletrobras Distribuição Piauí) AmE 39,10% Relatório de Gestão 2012 Ame (Eletrobras Amazonas Energia) Salienta-se que este indicador é importante, tendo em vista que a empresa vem apurando prejuízos recorrentes e a sua redução tem impacto direto no resultado econômico da EDAL. Índice Inadimplência - INAD Em relação ao indicador de inadimplência, a EDAL superou a meta estabelecida no CMDE, conforme segue: INAD Unidade EXERCÍCIO 10

2010 2011 2012 2013 2014 RELATÓRIO DE GESTÃO 1 % 18,4% 16,4% 14,6% META - CMDE % 26,8% 24,8% 18,4% 21,1% 20,9% APURADO EDAL 2 % 20,4% 20,7% 17,7% -- -- 1 Meta. 2 Informação repassada pela EDAL. Já em relação a outras empresas do nordeste, mais especificamente com as empresas do Grupo Energisa, pois os dados estavam acessíveis, a EDAL ainda está deficiente, necessitando de ações com o fito de corrigir esta situação, conforme segue: EMPRESA INAD (%) FONTE ESE 1,08% EBO 1,16% EPB 1,95% Relatório da Administração e Demonstrações Financeiras de 2012 ESSE - Energisa Sergipe Distribuidora de Energia S/A Relatório da Administração e Demonstrações Financeiras de 2012 EBO - Energisa Borborema Distribuidora de Energia S/A Relatório da Administração e Demonstrações Financeiras de 2012 EPB - Energisa Paraíba Distribuidora de Energia S/A CEAL 17,70% Relatório de Gestão 2012 - EDAL (Eletrobras Distribuição Alagoas) Quanto às empresas do grupo Eletrobras, a EDAL está atrás da Amazonas Energia e da Eletrobras Distribuição Acre (ELETROACRE). EMPRESA INAD (%) FONTE AmE 11,30% Relatório de Gestão 2012 Ame (Eletrobras Amazonas Energia) ELETROACRE 15,50% Relatório de Gestão 2012 ELETROACRE (Eletrobras Distribuição Acre) CEAL 17,70% Relatório de Gestão 2012 - EDAL (Eletrobras Distribuição Alagoas) CERON 21,01% Boa Vista 29,02% Relatório da Administração 2012 CERON (Eletrobras Distribuição Rondônia) Relatório da Administração 2012 - BOA VISTA ENERGIA (Eletrobras Distribuição Roraima) CEPISA -- 1 Relatório da Administração 2012 CEPISA (Eletrobras Distribuição Piauí) 1 Não informado. Salienta-se que este indicador tem impacto na capacidade de pagamento da empresa (fluxo de caixa), o que impacta também na sua situação financeira. O Quadro abaixo apresenta o resumo da avaliação da equipe em relação aos indicadores Analisados. Descrição do Indicador Participação dos Gastos com PMSO na ROL Rentabilidade do Patrimônio Líquido Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora - DEC Freqüência Equivalente Completude Comparabilidade Confiabilidade Acessibilidade Economicidade SIM(*) SIM SIM SIM SIM SIM(*) SIM SIM SIM SIM SIM(*) SIM SIM SIM SIM SIM(*) SIM SIM SIM SIM 11

#/Fato# #/Fato# de Interrupção por Unidade Consumidora - FEC Perdas Totais - SP SIM(*) SIM SIM SIM SIM Índice Inadimplência SIM(*) SIM SIM SIM SIM - INAD (*) de maneira parcial Diante das informações apresentadas, concluímos que a utilização desses indicadores como parte integrante do processo de tomada de decisões é bastante importante, entretanto, existem falhas quanto a utilização dos indicadores, conforme descrito nos achados de auditoria, necessitando a Entidade normatizar a metodologia de controle dos indicadores a fim de poder atingir as metas pactuadas. 2.4 Avaliação dos Indicadores dos Programas Temáticos Considerando que na Lei N º12.593/2012 os indicadores são exigidos apenas para os programas temáticos, considerando que durante a gestão 2012 o decreto de Gestão do PPA 2012-2015 (decreto 7.866/2012) foi publicado no DOU apenas em 20.12.2012, considerando que mesmo nesse normativo as atribuições quanto à atualização dos indicadores dos programas recai sobre o Ministério do Planejamento, considerando que a responsabilidade sobre os órgãos inicia-se a partir dos Objetivos (nível inferior ao nível dos programas), a avaliação do item 4 do anexo IV da DN 124/2012 restou prejudicada. Quanto aos indicadores das ações que não são citados ou mencionados, nem na lei 12.593/2012, nem no Decreto 7.866/2012, estes são já estão sendo avaliados nos resultados quantitativos e qualitativos da ação atendendo assim ao estabelecido na Portaria SOF nº 103, de 19 de outubro de 2012. Dessa forma, o controle interno se abstém de emitir opinião sobre o item 4 na gestão 2012. 2.5 Avaliação da Gestão de Pessoas A fim de atender ao estabelecido pela Corte de Contas nesse item considerou-se as seguintes questões de auditoria: (i) A gestão de pessoas possui processos de trabalho que buscam a adequabilidade da força de trabalho da unidade frente às suas atribuições? (ii) O(s) setor(es) responsável(eis) observou(aram) a legislação aplicável à remuneração, cessão e requisição de pessoal? (iii) Os registros pertinentes no sistema contábil e nos sistemas corporativos obrigatórios estão sendo lançados de forma tempestiva e possuem qualidade suficiente ao nível de sensibilidade inerente ao assunto? (iv) O(s) setor(es) responsável(eis) observou(aram) a legislação aplicável à admissão de pessoal, concessão de aposentadorias, reformas e pensões? (v) Os registros pertinentes no sistema contábil e nos sistemas corporativos obrigatórios (foco no SISAC) estão sendo lançados de forma tempestiva e possuem qualidade suficiente ao nível de sensibilidade inerente ao assunto? A metodologia da equipe de auditoria foi diferenciada conforme o item. Quanto à força de trabalho foi realizada a confirmação das informações prestadas no Relatório de Gestão da Entidade com a subsequente análise. Quanto à remuneração de pessoal foram realizadas análises referentes aos controles de horas extras e de frequência. Quanto aos 12

registros no sistema corporativo, foi realizada uma análise sobre os registros de admissão no SISAC. Força de Trabalho Com base nas informações extraídas do Relatório de Gestão de 2012 verificou-se que o quadro de pessoal da Eletrobras Distribuição Alagoas - EDAL estava assim constituído no final do exercício de 2012: Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos em Egressos em Efetiva 2012 2012 1. Provimento de cargo efetivo 1.317 47 23 1.2.1 Servidores de carreira 1.308 47 23 1.2.4 Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 9 Fonte: Relatório de Gestão Tipologias do Cargo Até 30 anos Quantidade de Servidores por Faixa Etária De 31 a 40 anos De 41 a 50 anos De 51 a 60 anos Acima de 60 anos 1. Provimento de cargo efetivo 267 274 261 336 56 1.2. Servidores de Carreira 267 274 261 336 56 2. Provimento de cargo em comissão 12 40 18 47 6 2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 2 3 1 2.3. Funções gratificadas 12 38 18 44 5 3. Totais (1+2) 279 314 279 383 62 Fonte: Relatório de Gestão Sistema Corporativo (SISAC) Quanto à atuação na gestão de pessoal, a Entidade não está cadastrando no SISAC os atos de admissão por falta de acesso ao sistema do TCU, conforme contido nos achados de auditoria. Este assunto está sendo acompanhado pelo Plano de Providência Permanente. Dessa forma, continua sendo descumprido o contido na Instrução Normativa - TCU nº 55/2007, cujo art. 7º estabelece que as informações pertinentes aos atos de admissão e concessão deverão ser cadastradas no SISAC e disponibilizadas pela Unidade Jurisdicionada para o respectivo órgão de controle interno no prazo de 60 dias, tendo sido observada a desconformidade apresentada no quadro a seguir: Quantidade de atos de admissão emitidos Quantidade de atos cujo prazo do art.7º da em 2012. IN 55 foi atendido. 47 0 Controles Internos Administrativos 13

#/Fato# Dentre as principais fragilidades que contribuem para a ausência de controles internos administrativos consistentes destacam-se: a não implementação do controle de frequência dos empregados e falhas no controle de cessão e requisição de pessoal. 2.6 Avaliação da Regularidade dos Processos Licitatórios da UJ A fim de atender ao estabelecido pela Corte de Contas, neste item foram consideradas as seguintes questões de auditoria: (i) os processos licitatórios realizados na gestão 2012 foram regulares? (ii) os processos licitatórios e as contratações e aquisições feitas por inexigibilidade e dispensa de licitação foram regulares? (iii) os critérios de sustentabilidade ambiental foram utilizados na aquisição de bens e na contratação de serviços e obras? (iv) os controles internos administrativos relacionados à atividade de compras e contratações estão instituídos de forma a mitigar os riscos? Quanto à regularidade dos processos licitatórios, às dispensas e inexigibilidades, e à verificação da utilização de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços e obras, foram considerados os contratos resultantes de processos realizados no ano de exercício 2012, conforme registros fornecidos pela EDAL, tendo em vista que não consta, no Sistema Siasg-DW, a discriminação das respectivas modalidades de licitação. A metodologia consistiu em selecionar os processos de acordo com os critérios de materialidade, relevância e criticidade. Licitações Geral Quantidade total de Processos Licitatórios 111 Volume total de recursos dos processos licitatórios (R$) 41.746.419,75 Quantidade Avaliada 10 Volume de recursos avaliados (R$) 19.760.751,17 Quantidade em que foi detectada alguma irregularidade 10 Volume dos recursos em que foi detectada alguma 19.760.751,17 irregularidade Dispensa de Licitação Quantidade total de Dispensas 09 Volume total de recursos de dispensas (R$) 7.737.388,94 Quantidade Avaliada 04 Volume de recursos avaliados (R$) 4.917.693,07 Quantidade em que foi detectada alguma irregularidade 04 Volume dos recursos em que foi detectada alguma 4.917.693,07 irregularidade Inexigibilidade de Licitação Quantidade total de Inexigibilidades 14 Volume total de recursos de Inexigibilidades (R$) 5.951.040,64 Quantidade Avaliada 03 Volume de recursos avaliados (R$) 4.905.468,60 Quantidade em que foi detectada alguma irregularidade 03 Volume dos recursos em que foi detectada alguma 4.905.468,60 irregularidade 14

#/Fato# Compras sustentáveis Dados/Área TI Obras Outros (discriminar) Quantidade de processos de compra na gestão 2012 24 1 55 1 --- Quantidade de processos de compra selecionados para avaliação (A+B+C) 3 2 4 2 --- Quantidade de processos (dos avaliados) dispensados de aplicar a legislação de 0 3 0 3 --- compras sustentáveis (A) Quantidade de processos (dos avaliados) em conformidade com a legislação de 0 0 --- compras sustentáveis (B) Quantidade de processos (dos avaliados) em desconformidade com a legislação de 3 4 --- compras sustentáveis (C) Notas: 1. Conforme dados do Sistema Siasg-DW. 2. Amostra selecionada a partir da seleção realizada dentre os registros fornecidos pela EDAL relativos aos processos de contratação/aquisição de bens. 3. Conforme informação presente na Constatação 6 (Adoção incipiente de critérios de sustentabilidade), todos os processos de contratação/aquisição de bens contemplam critérios de sustentabilidade. Apesar da informação da EDAL de que todos os processos licitatórios são sustentáveis, observamos, conforme abordado na Constatação 6, que não foram adotadas medidas para o completo atendimento à Resolução da Diretoria Executiva da EDAL n.º 115/2011, que dispõe sobre a adoção de critérios de sustentabilidade nos projetos básicos e contratos. Quanto aos controles internos administrativos da gestão de contratações e aquisições, informamos que as principais fragilidades dizem respeito à inobservância dos normativos e legislação em vigor, à ausência de segregação de funções, a falhas no planejamento de aquisição de serviços de advocacia e ao não atendimento completo de resolução da EDAL para a utilização de critérios de sustentabilidade. A Entidade informou que adota dois indicadores na gestão de compras e contratações (compras e contratações no prazo e índice de sucesso das licitações). Todavia, diante das fragilidades apresentadas, devem ser aperfeiçoados os controles internos administrativos, por exemplo, na adoção de outros indicadores. 2.7 Avaliação da Gestão de Tecnologia da Informação Com a finalidade de atender aos elementos mínimos elencados pelo TCU como objeto da auditoria anual de contas, foram realizadas análises sobre as seguintes subáreas de Gestão de Tecnologia da Informação da Eletrobás Distribuição Alagoas: (i) Planejamento Estratégico de TI; (ii) Política de Segurança da Informação; (iii) Recursos Humanos de TI; (iv) Desenvolvimento e Produção de Sistemas; (v) Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI; (vi) Controles Internos Administrativos em TI. 15

A norma que rege o ass SISP, conforme detal I) Planejamento Estratégico de TI Na Auditoria Anual de Contas do ano anterior foi detectado que, mesmo em estado ainda incipiente, a Eletrobras Distribuição Alagoas realizara um planejamento para implantação de um Plano Diretor de Tecnologia da Informação, tendo sido previsto, já naquele momento, a contratação de uma empresa terceirizada para sua elaboração. Em 16 de abril de 2012 foi firmado contrato entre a Eletrobras Distribuição Alagoas e a Deloite Touche Toahmatsu Consultores Ltda (CNPJ 02.189.924/0001-03) com a finalidade de esta última, na qualidade de contratada, construir o PDTI da contratante no prazo de 180 dias. O valor do contrato é de R$ 84.000,00. A importância do PDTI para a Eletrobras Distribuição Alagoas se torna mais visível ao ser analisado o Plano de Negócios 2012-2016 da entidade, pois na carteira de projetos e iniciativas constam nada menos do que 7 (sete) implantações de faturamento e impressão de faturas; gestão de contratos e análise de riscos), sem contar com a própria implantação do PDTI. II) A Política de Segurança da Informação e Comunicação (POSIC) da Eletrobras Distribuição Alagoas, antes definida pelas resoluções no. 127/2011, de 31/08/2011 e no. 170/2011, de 16/11/2011, foi redefinida por força da resolução no. 31/2013, de 05/03/2013, aprovando uma nova versão 01 da POSIC e revogando todos os dispositivos anteriores sobre o assunto. 063/2012, aprovada pela Diretoria Executiva da UJ, de 03/05/2012, porém a composição de tal comitê foi alterada pela resolução 092/2012, de 27/06/2012, mantendo-se as demais disposições da resolução anterior. A composição do comitê continua sendo a definida pela Portaria nº DG nº 088/2012, de 17/05/2012. Questionada sobre a divulgação da POSIC a UJ informou que todas as normas e procedimentos são divulgados na intranet da entidade, prática que apesar de célere e de fácil consulta por parte dos empregados, não garante que todo o público alvo tomará conhecimento das diretrizes da POSIC, não efetivando, portanto, toda a determinação da diretriz 16

Há, no entanto, previsão para que o Comitê de Segurança da Informação e Comunicações COSIC, instituído em maio de 2012, consolide sua atuação após o término da elaboração do PDTI, previsto para setembro de 2013. III) Recursos Humanos de TI Conforme planilha de distribuição da força de trabalho da UJ examinada, relacionada com a Tecnologia da Informação, observa-se que existem 12 empregados efetivos lotados na área de Gestão de Tecnologia de Informação da UJ, sendo que 11 profissionais possuem formação universitária e ocupam cargos de nível superior. O quantitativo de pessoal próprio de TI lotado no DGT foi diminuído de 4 (quatro) profissionais em relação ao exercício de 2011, sendo acrescida a força de trabalho de 01 analista que apesar de estar atuando no DGT desde fevereiro de 2013 ainda encontra-se lotado em outro departamento. Apesar de o DGT não especificar se tais perdas de profissionais impactarão a execução da gestão de TI da UJ, devido ao grande número de implantações de sistemas de informações previstos no Plano de Negócios 2012-2016, a redução no quadro pode ser considerada um risco para o não atingimento satisfatório dos resultados esperados para a área. O pessoal de TI terceirizado informado pela UJ é composto por somente 1 (um) profissional, no entanto, entre os contratos de mão de obra terceirizada informados pela Eletrobras Distribuição Alagoas foi encontrado o contrato CT 098/2010, com vigência de 01/06/2010 a 01/03/2013, contendo 8 profissionais de nível técnico em informática. Apesar de já expirado, o contrato estava vigente por todo o exercício de 2012. Somaram-se, portanto, 9 profissionais terceirizados trabalhando na área de TI na UJ no exercício em exame, número pouco inferior ao de 12 empregados próprios, mas que ainda não chega a comprometer o equilíbrio entre esses dois tipos de vínculo, preservando, assim, a capacidade da UJ em manter o conhecimento estratégico da TI em empregados com vínculo efetivo. IV) Desenvolvimento e Produção de Sistemas Questionada a respeito de eventual existência de uma Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas (MDS) a UJ informou que não a possui, pois seu Departamento de Tecnologia da Informação e Telecomunicações não desenvolve software, e acrescentou s empresas contratadas atualmente não tem como objeto contratual o desenvolvimento de software, mas apenas a continuidade dos sistemas contratados já desenvolvidos De fato, durante os trabalhos de campo, esta equipe de auditoria coletou informações que apontam para uma concentração no desenvolvimento de sistemas interno ao Grupo Eletrobras na unidade do estado do Amazonas, além de ter verificado se entre os serviços contratados para implantação de um sistema escolhido entre aqueles contratados em 2012 (SGO) havia, junto com a aquisição de licenças, alguma customização de software para a qual fosse necessária a aplicação de uma MDS. Ao final ficou comprovado que, para as atividades de gestão de TI atualmente desenvolvidas pela Eletrobras Distribuição Alagoas, não há necessidade de ser constituída uma Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas própria. V) Contratação e Gestão de Bens e Serviços de TI 17

#/Fato# #/Fato# #/Fato# #/Fato# Para a verificação dos contratos de TI foi selecionada uma amostra não probabilística de 3 contratos celebrados no exercício de 2012, sendo 2 deles provenientes de um processo de inexigibilidade e 1 de pregão. Na Inexigibilidade nº 020/2012, que resultou no Contrato nº 322/2012, bem como no Pregão nº 043/2012, que resultou no Contrato nº 259/2012, ambos para aquisição de suporte técnico e manutenção licenças Oracle, não foram encontradas impropriedades. Na Inexigibilidade nº 13/2012, que resultou no Contrato nº 247/2012, foram encontradas falha a respeito do Plano de Sustentação da Solução adquirida, o que resultou em dependência da EDAL frente à fornecedora da solução de SGTD (Sistema de Gestão Técnica da Distribuição), a SOLTEC. Tal fato, que oferece risco à continuidade da solução e às negociações de preço em contratações futuras, poderia ser evitado caso o planejamento para contratação da solução de SGTD tivesse seguido as boas práticas preconizadas na IN SLTI nº 04/2010. O problema está detalhado em item registrado à 2ª parte deste relatório. 2.8 Avaliação da Gestão do Patrimônio Imobiliário A Entidade declara a não aplicabilidade da exigência do item 7.2, Parte A, do Anexo II da DN TCU nº119/2012, conforme o contido nos achados de auditoria. 2.9 Avaliação da Gestão Sobre as Renúncias Tributárias A Entidade declara a não aplicabilidade da exigência do item 5.5, Parte A, do Anexo II da DN TCU nº119/2012, conforme o contido nos achados de auditoria. 2.10 Avaliação do Cumprimento das Determinações/Recomendações do TCU O órgão de controle interno optou por incluir a avaliação do cumprimento dos acórdãos para a UJ considerando a seguinte questão de auditoria: caso haja uma determinação específica do TCU à CGU para ser verificada na AAC junto à UJ, a mesma foi atendida? A metodologia consistiu no levantamento de todos os acórdãos que haja determinação para a Entidade e seja citada a CGU com posterior verificação do atendimento do mesmo. No exercício de 2012, houve 7 (sete) determinações à EDAL oriundos de Acórdãos do TCU, entretanto, em nenhuma houve determinação de verificação de atendimento pela CGU. 18

#/Fato# #/Fato# 2.11 Avaliação do Cumprimento das Recomendações da CGU O órgão de controle interno optou por incluir a avaliação do cumprimento das recomendações emitidas por ele considerando a seguinte questão de auditoria: A UJ mantém uma rotina de acompanhamento e atendimento das recomendações emanadas pela CGU especialmente quanto: à instauração de TCE, à apuração de responsabilidade, ao fortalecimento do controle interno administrativo? A metodologia consistiu no levantamento de todas as recomendações pendentes de anos anteriores e emitidas durante a gestão 2012 com posterior verificação do atendimento das mesmas. O Quadro abaixo mostra os resultados da análise. Status Recomendações de Ordens de Serviços Homologadas antes e em 2010 Recomendações Ordens de Serviços Homologadas em 2011 Recomendações Ordens de Serviços Homologadas em 2012 Total % Atendida 18 21 39 78 79,6% Cancelada 0 0,0% Em Análise pelo Controle Interno 0 0,0% Enviada ao Gestor 0 0,0% Prorrogada 20 20 20,4% Reiterada 0 0,0% Total 18 21 59 98 100,0% Diante do exposto, observa-se que a Entidade tem buscado atender às recomendações da CGU, entretanto ainda restam pendentes 20 das 59 recomendações emitidas em 2012. 2.12 Avaliação da Carta de Serviços ao Cidadão O órgão de controle interno optou por incluir a avaliação da Carta de Serviços ao Cidadão considerando a seguinte questão de auditoria: A unidade possui carta de serviço ao cidadão nos moldes do Decreto nº 6.932/2009? A metodologia consistiu na avaliação da Carta de Serviço ao Cidadão conforme prescreve o Decreto nº 6.932/2009. A partir dos exames aplicados concluiu-se que a Eletrobras Distribuição Alagoas- EDAL, que presta serviços ao cidadão, possui carta de serviços ao cidadão e que a mesma cumpre os requisitos do Decreto nº 6.932/2009. 2.13 Avaliação do CGU/PAD O órgão de controle interno optou por incluir a avaliação do Relatório de Correição considerando as seguintes questões de auditoria: Consta no relatório de gestão informação da designação de um coordenador responsável pelo registro no Sistema 19

#/Fato# #/Fato# #/Fato# CGU-PAD de informações sobre procedimentos disciplinares instaurados na unidade? Existe estrutura de pessoal e tecnológica capaz de gerenciar os procedimentos disciplinares instaurados e a devida utilização do sistema CGU-PAD na UJ? A UJ está registrando as informações referentes aos procedimentos disciplinares instaurados no sistema CGU-PAD? Salienta-se que a Entidade não é alcançada pela Portaria CGU nº 1.043/2007, não estando, portanto, obrigada a registrar seus processos disciplinares no sistema CGUPAD. A metodologia consistiu no questionamento à Entidade sobre a existência de processos disciplinares e sobre a existência do Relatório de Correição, tendo em vista que o mesmo não foi apresentado quando do envio do processo de prestação de contas de 2012 da Entidade, bem como da confirmação das informações contidas no Relatório de Gestão/2012 da EDAL, conforme o contido nos achados de auditoria. 2.14 Avaliação do Parecer da Auditoria Interna O órgão de controle interno optou por incluir a avaliação do parecer de auditoria considerando a seguinte questão de auditoria: O parecer de auditoria contém todos os elementos previstos conforme consta na DN TCU nº124/2012? A metodologia consistiu na avaliação do Parecer de Auditoria encaminhado no processo de contas de nº 00202.000247/2013-82. A partir dos exames aplicados concluiu-se que o parecer de auditoria contem todos os elementos exigidos pela DN TCU nº124/2012, entretanto, parte das informações referentes à avaliação da capacidade de os controles internos administrativos da Entidade identificarem, evitarem e corrigirem falhas e irregularidades, bem como de minimizarem riscos inerentes aos processos relevantes da unidade, se encontram no Relatório de Gestão da Entidade. Foram também identificados problemas ligados à ausência de sistema de monitoramento das auditorias realizadas, à diminuição do quadro de pessoal da Auditoria Interna e ao atendimento ao Acórdão TCU nº577/2010-plenário referente à norma de Auditoria Interna. Esses assuntos estão abordados nos achados de auditoria deste relatório. 2.15 Avaliação do Conteúdo Específico do Relatório de Gestão O órgão de controle interno optou por incluir a avaliação do conteúdo específico considerando a seguinte questão de auditoria: A Entidade incluiu os conteúdos específicos conforme determina a DN TCU nº 119/2012? A metodologia consistiu na avaliação do Conteúdo Específico do Relatório de Gestão encaminhado no processo de contas nº 00202.000247/2013-82. A DN TCU n º119/2012 estabeleceu conteúdo específico para a Entidade que por sua vez incluiu no Relatório de Gestão os itens solicitados de forma parcial, conforme o contido nos achados de auditoria. 2. 16 Ocorrências com dano ou prejuízo 20

Entre as análises realizadas pela equipe, não foi constatada ocorrência de dano ao erário. 3. Conclusão Eventuais questões formais que não tenham causado prejuízo ao erário, quando identificadas, foram devidamente tratadas por Nota de Auditoria e as providências corretivas a serem adotadas, quando for o caso, serão incluídas no Plano de Providências Permanente ajustado com a UJ e monitorado pelo Controle Interno. Tendo sido abordados os pontos requeridos pela legislação aplicável, submetemos o presente relatório à consideração superior, de modo a possibilitar a emissão do competente Certificado de Auditoria. Maceió/AL, 20 de Setembro de 2013. Nome: ROBERTSON BARROS DE OLIVEIRA Cargo: TFC Assinatura: (servidor em férias no momento da assinatura do relatório) Nome: FRANCISCO SEPULVEDA DINIZ JUNIOR Cargo: AFC Assinatura: Relatório supervisionado por: NELTON MARTINS YIN FILHO Chefe de Serviço do Núcleo de Ações de Controle I Relatório aprovado por: JOSÉ WILLIAM GOMES DA SILVA Chefe Interino da Controladoria Regional da União no Estado de Alagoas 21

#/Fato# Achados da Auditoria - nº 201307783 1 GESTÃO OPERACIONAL 1.1 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS 1.1.1 EFETIVIDADE DOS RESULTADOS OPERACIONAIS 1.1.1.1 CONSTATAÇÃO Ausência de informação no Relatório de Gestão sobre a baixa execução física em relação à execução financeira dos programas de governo. Fato Quando da análise da execução físico-financeira dos programas de governo realizados pela EDAL, especificamente em relação às ações 3375 (Ampliação do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica Ciclo 2012-2015 / AL) e 6749 (Manutenção do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica / AL), foi observada uma baixa execução física em comparação com a execução financeira, conforme segue: PROGRAMA: 2033 Energia Elétrica AÇÃO: 3375 (Ampliação do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica Ciclo 2012-2015 / AL) Taxa de META/2012 PREVISTA REALIZADA Execução (%) Financeira (R$) 34.707.820,00 27.519.992,00 79,3% Física (km) 173 59 34,1% Comparativo (Meta Física / Meta Financeira ) (%) 43,0% AÇÃO: 6749 (Manutenção do Sistema de Distribuição de Energia Elétrica / AL) Taxa de META/2012 PREVISTA REALIZADA Execução (%) Financeira (R$) 48.509.263,00 36.546.531,00 75,3% Física (km) 242 121 50,0% Comparativo (Meta Física / Meta Financeira ) (%) 66,4% Como se observa, a meta física da Ação 3375 não conseguiu atingir a metade do desempenho da meta financeira (43%), enquanto que na Ação 6749, o desempenho da meta física só alcançou 66,4% em relação à meta financeira. A Entidade alegou que parte dos investimentos realizados não podem ser medidos por quilômetros (km), medida padronizada para aferição da meta física, o que acarreta um descasamento entre as metas físicas e financeiras. Entretanto, a Entidade não apresentou no Relatório de Gestão o motivo dessa disparidade, nem apresentou a discriminação do percentual dos investimentos que não podem ser medidos por meio da medida padronizada do programa de governo. 22

Causa Existência de investimentos que não podem ser medidos por meio da unidade de meta física do programa do governo, ocasionando um descasamento entre a meta física e a meta financeira, somada a ausência de uma análise crítica sobre essa ocorrência no Relatório de Gestão da Entidade. #/Causa# Manifestação da Unidade Examinada O gestor respondeu às solicitações de auditoria emitidas durante o período de execução da auditoria, não apresentando manifestação adicional sobre o fato apontado. #/ManifestacaoUnidadeExaminada# Análise do Controle Interno Não se aplica. #/AnaliseControleInterno# Recomendações: Recomendação 1: Que a Entidade proceda a inclusão da análise crítica sobre essas ocorrências nos próximos Relatórios de Gestão, discriminando também o percentual dos itens de investimento que não podem ser medidos fisicamente pela unidade de medida padronizada para o respectivo programa de governo. 1.1.1.2 CONSTATAÇÃO A ausência de informação sobre os problemas que impactaram no atingimento das metas financeiras, bem como das providências tomadas a fim de corrigir os problemas identificados no Relatório de Gestão da Entidade. Fato Quando da análise do Relatório de Gestão/2012, especificamente quanto a alguns programas de governo, não se observou informação sobre os problemas que impediram o atingimento da meta financeira, nem informação sobre as medidas tomadas pela EDAL a fim de mitigar os problemas identificados, conforme segue: META FINANCEIRA CÓDIGO/TÍTULO DA AÇÃO 11XE - Executar o Programa Luz Para Todos Previsão Execução Execução / Previsão (%) 30.002.907,00 15.258.938,00 50,86% Atos e Fatos que prejudicaram o desempenho O Contrato de Financiamento junto a Eletrobras, fonte de recursos do programa, foi assinado em julho de 2012 e a primeira liberação de recursos só ocorre em agosto de 2012. Atraso na assinatura dos contratos com os construtores e no processo de Providências Adotadas Providenciado aditivo de prazo junto ao MME. Gestão junto aos construtores no sentido de agilizar a regularização junto à área de 23