Não houve, para a BB CORRETORA, ocorrência para o item 18 Avaliação das Renúncias Tributárias consignado no Anexo III Parte A da DN TCU 117/2011.

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1 Unidade Auditada: BB CORRETORA DE SEG. E ADM. DE BENS S/A Exercício: 2011 Processo: / Município - UF: Brasília - DF Relatório nº: UCI Executora: SFC/DEFAZ - Coordenação-Geral de Auditoria da Área Fazendária Análise Gerencial Senhor Coordenador-Geral, Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço , e consoante o estabelecido na Seção III, Capítulo VII da Instrução Normativa SFC 01, de 06/04/2001, apresentamos os resultados dos exames realizados sobre a prestação de contas anual apresentada pela BB-CORRETORA DE SEGUROS E ADMINISTRAÇÃO DE BENS S/A. 1. Introdução Os trabalhos de campo conclusivos foram realizados no período de 11/06/2012 a 15/06/2012, por meio de testes, análises e consolidação de informações coletadas ao longo do exercício sob exame e a partir da apresentação do processo de contas pela Unidade Auditada, em estrita observância às normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal. Nenhuma restrição foi imposta à realização dos exames. Não houve, para a BB CORRETORA, ocorrência para o item 18 Avaliação das Renúncias Tributárias consignado no Anexo III Parte A da DN TCU 117/2011. Levando-se em conta a relação consignada no Anexo III Parte A da DN TCU 117/2011 não são aplicáveis os seguintes itens para a BB CORRETORA: - Item 8 Transferências Voluntárias; - Item 11 Existência de Passivos sem Previsão Orçamentária; e - Item 12 Conformidade da Manutenção de Restos a Pagar. 2. Resultados dos trabalhos Em acordo com o que estabelece o Anexo III da DN-TCU-117/2011, e em face dos exames realizados, efetuamos as seguintes análises: 1

2 2.1 Avaliação da Conformidade das Peças (29) No que se refere à formalização do Processo de Contas da BB Corretora, verificou-se que foram elaboradas todas as peças atribuídas pelas normas do Tribunal de Contas da União para o exercício em referência, bem como foram contemplados os formatos e conteúdos obrigatórios exigidos na DN TCU 108/2010, na Portaria TCU 123/2011 e na DN TCU 117/2011, em cumprimento ao que estabelece o artigo 13 da IN TCU 63/ Avaliação dos Resultados Quantitativos e Qualitativos da Gestão (30) A BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A (BB Corretora) é uma subsidiária integral do Banco do Brasil que tem por objetivo social a corretagem de seguros dos ramos elementares, vida e saúde, títulos de capitalização, planos de previdência complementar aberta e a administração de bens. A BB Corretora não dispõe de quadro de pessoal, de rede de distribuição, de recursos materiais, de recursos tecnológicos e de recursos administrativos próprios, utilizando-se dos recursos/serviços do Banco do Brasil, seu controlador, para a consecução dos seus objetivos. Por ser controlada pelo Banco do Brasil, ter personalidade jurídica própria e ser titular individual de direitos e obrigações, as operações e os negócios realizados com o Banco não podem ser feitos de forma gratuita. Assim, os custos e despesas utilizados são ressarcidos pela BB Corretora ao Banco mediante critério de rateio proporcional à efetiva utilização. Tal procedimento está regulado nos contratos de ressarcimento de custos firmados entre ambos. O contrato inicial foi assinado em 13/12/2005 e teve vigência de 01/01/2006 a 01/01/2011. O contrato seguinte foi assinado em 25/10/2011 com vigência de 5 anos e prorrogáveis automaticamente por iguais períodos. Verificou-se que os custos ressarcidos no período de 02/01/2011 até 24/10/2011 não foram cobertos por contrato. No entanto, quando da assinatura do contrato de 25/10/2011 foi consignada na cláusula décima primeira a ratificação de todos os atos praticados pelas partes no período referenciado. A unidade não se insere no contexto do Plano Plurianual, razão pela qual não dispõe de acompanhamento de programa/ação. No entanto, por ser uma empresa controlada pela União, apresenta anualmente ao Governo Federal, por meio do Departamento de Coordenação Governança das Empresas Estatais (DEST), a previsão dos recursos e dispêndios totais (Programação PDG) que integra o Orçamento Geral da União. A execução do orçamento para o ano de 2011 é visualizado por meio do Programa de Dispêndios Globais (PDG), sendo que os desvios apresentados dispensam justificativas para aqueles inferiores a 10%, seja extrapolação ou margem, aumento ou diminuição, respectivamente, em relação à meta proposta. O Decreto 7.375, de 29/11/2010, aprovou o PDG das empresas estatais federais para Assim, os valores programados para a BB Corretora encontram-se consignados no anexo I do referido Decreto. De acordo com o inciso II do artigo 4º do Decreto 7.375/2010, as estatais poderiam efetuar, até 30/11/2011, remanejamentos de valores entre as diversas rubricas do PDG, exceto na rubrica investimentos, desde que não implicassem alteração no limite global de dispêndios e de recursos fixados para cada empresa. Verificou-se que, em 2011, a BB Corretora efetuou remanejamento e reprogramação dentro do estabelecido pelo referido Decreto e não houve alteração no limite global de dispêndios de recursos fixados para a empresa. Com relação à execução do PDG relativo ao exercício de 2011, os valores apresentados encontram-se consentâneos com aqueles registrados no Sistema de Informações das Estatais (SIEST). Esse sistema é utilizado pelas estatais com a finalidade de encaminhar para o DEST as propostas de abertura de créditos adicionais ao orçamento de investimento e de reprogramação do PDG. 2

3 A seguir é apresentado o mapa relativo à execução do orçamento da BB Corretora em ACOMPANHAMENTO DO PDG META FINANCEIRA (R$) % EXECUÇÃO TÍTULO EXEC. Até PREV. Até Dez/2011 Dez/2011 RECEITAS % MOTIVO DA VARIAÇÃO OPERACIONAL % Em razão das receitas de comissões oriundas da comercialização de planos de títulos de previdência, de capitalização e de corretagens. NÃO OPERACIONAL TOTAL DOS RECURSOS DISPÊNDIOS DE CAPITAL OUTROS DISPÊNDIOS CAPITAL DISPÊNDIOS CORRENTES PESSOAL E ENCARGOS SERVIÇOS DE TERCEIROS UTILIDADES E SERVIÇOS TRIBUTOS E ENCARGOS PARAFISCAIS OUTROS DISPÊNDIOS CORRENTES TOTAL DE DISPÊNDIOS % Em razão das receitas com aplicações em operações compromissadas de títulos públicos federais % % % Deveu-se ao valor dos dividendos pagos ao Banco do Brasil, seu controlador, em virtude de maior resultado % % Decorrente do aumento do quadro de pessoal % Aumento nas despesas de desenvolvimento e manutenção de sistemas % Decorrente de maior gasto com comunicação % As despesas tributárias (PASEP, COFINS, ISS, IR e CSLL) são influenciadas pelas suas respectivas bases de cálculo % Aumento nas despesas de provisão para ações judiciais % Fonte: Relatório de Gestão da BB Corretora - exercício de 2011 PROVIDÊNCIAS ADOTADAS Para os desvios, o Manual Técnico de Orçamento, publicado pelo DEST, que ampara os trabalhos do PDG permite o remanejamento de valores ou a sua reprogramação até o mês de setembro do ano vigente. Baseado nesses desvios, a BB Corretora tomou a decisão de remanejar ou reprogramar conforme seja o caso. 3

4 Os valores programados encontram-se consonantes com os estabelecidos no anexo do Decreto 7.375/2010. Apesar da realização dos dispêndios ter sido 21% superior àquele programado, essa extrapolação foi compensada pelo aumento nas receitas realizadas. As justificativas apresentadas para as extrapolações nas realizações são satisfatórias, considerando que foram decorrentes de incremento no resultado, necessário ao desenvolvimento da empresa. Cabe destacar que a Unidade utilizou-se dos remanejamentos e/ou reprogramações permitidas no Manual Técnico de Orçamento. O resultado primário das empresas estatais federais para o exercício de 2011 foi estabelecido no Anexo II do Decreto 7.375/2010, sendo que para a BB Corretora foi prevista uma meta de resultado primário de R$ mil. De acordo com dados obtidos no SIEST, o resultado primário realizado de janeiro/2011 a dezembro/2011 foi de R$ ,00, o qual superou em 284,4% o resultado primário aprovado (R$ ,000). Cabe destacar que o somatório do resultado primário das empresas estatais, dentre as quais se enquadra a BB Corretora compõem o resultado primário dos Orçamentos Fiscais e da Seguridade Social e das Empresas Estatais Federais (2011), objetivando a apuração do resultado primário do Governo Federal. 2.3 Avaliação dos Indicadores de Gestão da UJ (31) A BB Corretora possui 4 tipos de indicadores que são analisados visando identificar informações que possam auxiliar na definição de ajustes necessários nos planos de negócios da empresa, os quais encontram-se detalhados no quadro a seguir. TIPO DE INDICADOR INSTITU- CIONAL PROG. OU ÁREA DE GESTÃO PDG NOME DO INDICADOR Indicador de Eficácia Indicador de Eficiência 1 Indicador de Eficiência 2 Índice de Cobertura Indicador de Economicidade Fonte: Relatório de Gestão da BB Corretora - exercício de 2011 DESCRIÇÃO DO INDICADOR Mede o grau de alcance das metas programadas em determinado período de tempo FÓRMULA DE CÁLCULO (Receita Operacional Realizada/Receita Operacional Orçada) X 100 Demonstra a utilização dos [(Despesa de Pessoal + Despesa recursos de que a unidade Serviços de Terceiros)/Receita dispõe para realizar um Operacional] X 100 conjunto de ações e operações que visam atingiu um propósito de trabalho previamente programado Demonstra o quanto das [(Despesa Pessoal + Outras receitas de serviços é utilizado Despesas Administrativas)/ para pagar as despesas Receita de Prestação de Serviços] administrativas X 100 Demonstra o quanto das outras (Receita Prestação despesas administrativas é Serviços/Outras Despesas pago pela receita de serviços Administrativas) X 100 Expressa a variação positiva (Contratações por Canais da relação custo/benefício, na Automatizados/Contratações nas qual busca a otimização dos Agências) X 100 resultados na escolha dos menores custos em relação aos maiores benefícios 4

5 Os indicadores mencionados na tabela retro foram obtidos através do relatório de gestão da BB Corretora. Esses indicadores atendem aos critérios de completude e validade, acessibilidade e compreensão, comparabilidade, auditabilidade e economicidade. Para o processo de tomada de decisões gerenciais, a BB Corretora considera as informações constantes nos planos de negócios definidos e as informações desses planos são base das premissas utilizadas nas projeções que compõem o Programa de Dispêndios Globais (PDG), sendo que os indicadores de eficiência, eficácia e economicidade utilizados têm como fonte de dados o PDG. 2.4 Avaliação da Gestão de Recursos Humanos (32) A gestão de recursos humanos da BB Corretora é composta por empregados disponibilizados pelo Banco do Brasil, seu controlador. A utilização, pela BB Corretora, do quadro de pessoal do Banco do Brasil está regulada no termo de contrato assinado entre a BB Corretora e o Banco. Dessa forma, a empresa não possui política de cessão e requisição de empregados. Em 31/12/2011, a força de trabalho existente na BB Corretora totalizava 50 empregados, conforme detalhado na tabela a seguir: TIPOLOGIAS DOS CARGOS LOTAÇÃO AUTORIZADA EFETIVA INGRESSOS NO EXERCÍCIO EGRESSOS NO EXERCÍCIO 1. Servidores em cargos efetivos ( ) Membros de poder e agentes políticos Servidores de Carreira ( ) Servidores de Carreira vinculados ao órgão Servidores de Carreira em exercício descentralizado Servidores de carreira em exercício provisório Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 2. Servidores com contratos temporários Total de servidores (1 + 2) Fonte: Relatório de Gestão da BB Corretora - exercício de 2011 De acordo com informações constantes das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis da BB Corretora, os gastos efetuados pela empresa com empregados, em 2011, totalizou a importância de R$ mil, apresentando um incremento de 12% em relação aos gastos efetuados em 2010 (R$ mil). Esses valores foram ressarcidos ao Banco do Brasil. Não obstante o fato de no exercício de 2011 o número de egressos (13) ter superado o de ingressos (06), a lotação autorizada (50) encontra-se idêntica à lotação efetiva (50), caracterizando que a força de trabalho existente na empresa é suficiente para a realização de suas atividades. 2.5 Avaliação do Funcionamento do Sistema de Controle Interno da UJ (33) O diagnóstico sobre os aspectos de controle interno da unidade se encontra detalhado no quadro a seguir, onde consta, ainda, a avaliação da equipe de auditoria em relação à autoavaliação realizada pela BB Corretora. 5

6 COMPONENTES DA ESTRUTURA DE CONTROLE INTERNO AMBIENTE DE CONTROLE AVALIAÇÃO DE RISCO PROCEDIMENTOS DE CONTROLE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO MONITORAMENTO AUTOAVALIAÇÃO DO GESTOR Fonte: Relatório de Gestão da BB Corretora - exercício de 2011 AVALIAÇÃO DA EQUIPE DE AUDITORIA 3 Neutra A neutralidade apresentada justificase, pois a unidade usufrui dos controles internos existentes no Banco do Brasil A unidade entendeu como neutra a avaliação dos controles internos, considerando que a BB Corretora é uma subsidiária integral do Banco do Brasil e adota os padrões de governança corporativa do Banco. Os empregados que executam atividades da unidade sujeitam-se às Normas de Conduta e ao Código de Ética estipulados pelo Banco do Brasil. A justificativa apresentada encontra amparo legal nos contratos de ressarcimento de custos firmados entre a BB Corretora e o Banco do Brasil. Dessa forma, entende-se como adequada a neutralidade apontada na autoavaliação realizada no que diz respeito aos controles internos, considerando que a BB Corretora usufrui do sistema de controles internos estabelecidos para o Banco do Brasil. 2.6 Avaliação da Sustentabilidade Ambiental em Aquisições de Bens e Serviços (34) A BB Corretora é subsidiária integral do Banco do Brasil, o qual concentra os processos de licitação e as atividades de gestão ambiental do Conglomerado. Assim, não cabe à BB Corretora a avaliação objetiva acerca da aderência em relação à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental. Não obstante, considerando que a BB Corretora utiliza-se de espaço físico do Banco do Brasil, cabe realizar registros sobre alguns aspectos de gestão ambiental adotados pelo próprio Banco, com reflexos em suas subsidiárias, e que evidenciam a aplicação de critérios de sustentabilidade ambiental, tais como: o Programa de Uso Racional de Água do Banco (PURÁGUA) que orienta a utilização da água de forma racional; Programa de Conservação de Energia Elétrica (PROCEN BB) que orienta a utilização racional da energia elétrica; além de diversos procedimentos adotados que permitem o reaproveitamento de materiais de consumo. 2.7 Avaliação da Gestão de Tecnologia da Informação (35) A BB Corretora é subsidiária integral do Banco do Brasil, o qual concentra a gestão de Tecnologia da Informação (TI). Os serviços de processamento de dados, materiais e equipamentos necessários ao funcionamento da BB Corretora são regidos por contrato de prestação de serviços firmado com o Banco do Brasil, mediante ressarcimento de custos. Assim, cabe ao Banco do Brasil realizar análise crítica acerca dos procedimentos de planejamento estratégico, política de segurança da informação, recursos humanos de TI, desenvolvimento e produção de sistemas e contratação e gestão de bens e serviços de TI. A BB Corretora realizou, em 2011, despesa com Processamento de Dados no valor de R$ mil, evidenciado no item 11 das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis da BB Corretora, encerrada em 31/12/2011. Esse valor foi ressarcido ao Banco do Brasil, em função da utilização pela BB Corretora de serviços por ele prestados. 6

7 2.8 Avaliação da Regularidade dos Processos Licitatórios da UJ (37) Para o desempenho de suas atividades, mais especificamente para a realização de suas despesas operacionais no tocante aos contratos/aquisições, a BB Corretora, por força do contrato de prestação de serviços firmado com o Banco do Brasil, utiliza-se dos serviços por ele prestados. Não obstante, solicitou-se da BB Corretora informar sobre existência, no transcorrer do exercício de 2011, de contrato/aquisição específico que teria sido realizado pelo Banco, mas com o objetivo de atendêla exclusivamente. Por meio do expediente BBCOR S.A 2012/036, de 27/07/2012, a unidade registrou a inexistência, em 2011, de contrato/aquisição específico para atender à BB Corretora de Seguros. Assim, os gastos da BB Corretora relativos aos contratos/aquisições foram realizados no conjunto das contratações/compras efetuadas pelo Banco do Brasil. Os custos da BB Corretora totalizaram a importância de R$ mil, conforme registrado no item 11 das Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis da BB Corretora, encerrada em 31/12/2011. Esses custos foram ressarcidos ao Banco do Brasil mediante critério de rateio proporcional à efetiva utilização dos recursos materiais e/ou tecnológicos. 2.9 Avaliação da Entrega e do Tratamento das Declarações de Bens e Rendas (40) No âmbito da BB Corretora, estão obrigados a entregar a Declaração de Bens e Rendas os 03 (três) membros de cargos eletivos (Diretor-Presidente, Diretor-Gerente e Diretor-Técnico), além de 01 (um) empregado de cargo comissionado por ter substituído um dos diretores no transcorrer de Os procedimentos relativos à declaração de bens e rendas estão normatizados na Instrução Normativa que atende a todo o conglomerado do Banco do Brasil, no qual se insere a BB Corretora. Verificou-se que as Declarações de Bens e Rendas 2011, no âmbito da BB Corretora, foram apresentadas, em conformidade com os dispositivos da Lei 8.730/ Avaliação da Gestão de Bens Imóveis de Uso Especial (41) A BB Corretora utiliza-se da infraestrutura do Banco do Brasil. Assim sendo, não tem sob sua responsabilidade a administração de imóveis através do Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União (SPIUnet). Instada a se manifestar acerca de possível ressarcimento decorrente da utilização específica de imóvel de propriedade do Banco do Brasil, a BB Corretora, por intermédio do expediente BBCOR S.A. 2012/036, de 27/07/2012, registrou que não efetuou ressarcimento ao Banco referente à utilização de imóveis, em Apesar de não haver ressarcimento específico relacionado à utilização das instalações do prédio do Banco pela BB Corretora, o mesmo é realizado por meio das despesas administrativas passíveis de rateio/ressarcimento de imóveis (manutenção, conservação, segurança e avaliação), prevista no anexo II do contrato de rateio/ressarcimento firmado com o Banco Avaliação do Cumprimento das Determinações/Recomendações do TCU (43) Não houve acórdão do TCU para a Unidade sob análise com determinações e/ou recomendações expressas para que o Controle Interno se manifestasse nas Contas da BB Corretora. 7

8 2.12 Avaliação do Cumprimento das Recomendações da CGU (44) Não houve, no exercício de 2011, recomendações efetuadas pela CGU à BB Corretora em virtude de não ter sido realizada auditoria relativa ao exercício de 2010, uma vez que a BB Corretora não integrou o rol de unidades consignadas na Decisão TCU 110, de 01/12/2010. As últimas recomendações realizadas no âmbito da BB Corretora encontram-se consignadas no Relatório referente às contas de No entanto, essas recomendações foram objeto de verificação no Relatório da CGU nº que examinou as contas da unidade relativas ao exercício de Consta do Relatório registro de pendência referente à criação de indicador de economicidade. Na ocasião, a BB Corretora informou por meio do expediente BB COR /064, de 19/06/2008, que no exercício de 2007, foi desenvolvido novo item com essa finalidade, muito embora o mesmo não tenha sido apresentado na prestação de contas de 2007, mas seria informado na prestação de contas de Considerando que, a partir de então, a unidade só foi obrigada a apresentar o processo anual de contas no exercício de 2011 ( / ), verificou-se que foi elaborado o indicador de economicidade, o qual se encontra consignado no item 2.3 deste Relatório Conteúdo Específico (45) A atuação estratégica da BB Corretora baseia-se em segmentos de seguro, previdência aberta e capitalização do Banco do Brasil, objetivando aumentar a participação de mercado nos ramos em que atua. O quadro a seguir detalha os segmentos, bem como os respectivos valores orçados e realizados em Valores em R$ mil SEGMENTOS ORÇADO REALIZADO % ATINGIMENTO Seguro de automóveis (Prêmios) ,3% Título de Capitalização (Arrecadação) ,2% Previdência Privada (Arrecadação) ,5% Seguros de Danos (Prêmios) ,5% Seguros de Pessoas (Prêmios) ,2% Fonte: Relatório de Gestão da BB Corretora exercício 2011 Os segmentos de automóveis, previdência privada e de pessoas não atingiram as respectivas previsões. Embora não tenham atingido o que foi orçado, esses 3 segmentos ficaram próximos do atingimento da meta estabelecida. Não obstante, tais segmentos apresentaram crescimento em relação ao exercício de Observa-se que, de uma forma geral, os resultados alcançados nos segmentos superaram os previstos. Verificou-se que a discriminação dos produtos em cada um dos segmentos está consignados no Painel de Gestão 2011 da BB Corretora, o qual evidencia o faturamento de prêmios e contribuições (janeiro a dezembro/2011) Ocorrência(s) com dano ou prejuízo: Entre as análises realizadas pela equipe, não foi constatada ocorrência de dano ao erário. 8

9 3. Conclusão Eventuais questões formais que não tenham causado prejuízo ao erário, quando identificadas, foram devidamente tratadas por Nota de Auditoria e as providências corretivas a serem adotadas, quando for o caso, serão incluídas no Plano de Providências Permanente ajustado com a UJ e monitorado pelo Controle Interno. Tendo sido abordados os pontos requeridos pela legislação aplicável, submetemos o presente relatório à consideração superior, de modo a possibilitar a emissão do competente Certificado de Auditoria. Brasília/DF, 18 de setembro de

10 Certificado de Auditoria Anual de Contas Presidência da República - Controladoria-Geral da União - Secretaria Federal de Controle Interno Relatório: Exercício: 2011 Processo: / Unidade Auditada: BB Corretora de Seguros e Administração de Bens S/A Município/UF: Brasília/DF Foram examinados os atos de gestão dos responsáveis pelas áreas auditadas, especialmente aqueles listados no art.10 da IN TCU 63/2010, praticados no período de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de Os exames foram efetuados por seleção de itens, conforme escopo do trabalho definido no Relatório de Auditoria Anual de Contas constante deste processo, em atendimento à legislação federal aplicável às áreas selecionadas e atividades examinadas, e incluíram os resultados das ações de controle realizadas ao longo do exercício objeto de exame sobre a gestão da unidade auditada. 3. Em função dos exames realizados sobre o escopo selecionado consubstanciados no Relatório de Auditoria Anual de Contas , proponho que o encaminhamento das contas dos responsáveis referidos no art. 10 da IN TCU 63/2010, constantes das folhas 03 a 05 do processo, seja pela regularidade. Brasília/DF, 18 de setembro de MÁRCIO DE AQUINO TERRA Coordenador-Geral de Auditoria da Área Fazendária I

11 Parecer do Dirigente do Controle Interno Presidência da República - Controladoria-Geral da União - Secretaria Federal de Controle Interno Relatório: Exercício: 2011 Processo: / Unidade Auditada: BB Corretora de Seguros e Administração de Bens S/A Município/UF: Brasília/DF 1. Em conclusão aos encaminhamentos sob a responsabilidade da Controladoria-Geral da União quanto à prestação de contas do exercício de 2011 da Unidade acima referenciada, expresso opinião sobre o desempenho e a conformidade dos atos de gestão dos agentes relacionados no rol de responsáveis, a partir dos principais registros formulados pela equipe de auditoria. 2. A BB Corretora de Seguros e Administração de Bens S/A (BB Corretora) é uma subsidiária integral do Banco do Brasil e tem como finalidade a corretagem de seguros dos ramos elementares, vida e saúde, títulos de capitalização, planos de previdência complementar aberta e a administração de bens. Tendo em vista a entidade não ter sob sua responsabilidade programas e ações específicas de governo, a análise de sua gestão operacional, relativa ao exercício de 2011, foi voltada às informações de ordem estratégica, do desempenho de seus indicadores operacionais e demonstrações financeiras. 3. A BB Corretora apresentou, no exercício de 2011, lucro líquido de R$ mil, superando em 22% o lucro líquido do ano anterior. Os resultados operacionais foram considerados, em geral, satisfatórios e contribuíram para o atingimento dos objetivos da instituição. As ações que tiveram resultados abaixo da meta foram justificadas e não impactaram a gestão da entidade. 4. Em que pese possuir governança própria, a BB Corretora está inserida no contexto geral de Controles Internos e Gestão de Riscos do Banco do Brasil, seu controlador. Entende-se que o sistema de controles internos da entidade, embora tenha apresentado pontos a serem aprimorados, é considerado adequado e atende as exigências legais e regulamentares. 5. Destaque-se como prática administrativa positiva na gestão a busca e conquista de novos clientes e fidelização dos já existentes, a partir da oferta de soluções inovadoras para a proteção de cada público, o que permitiu a comercialização em todos os ramos de seguros ofertados. 6. Assim, em atendimento às determinações contidas no inciso III do art. 9º da Lei 8.443/92, combinado com o disposto no art. 151 do Decreto /86 e inciso VI do art. 13 da IN/TCU

12 63/2010, e com fundamento no Relatório de Auditoria, acolho a proposta de certificação pela regularidade das contas dos gestores integrantes do Rol de Responsáveis. 7. Desse modo, o processo deve ser encaminhado ao Ministro de Estado supervisor, com vistas à obtenção do Pronunciamento Ministerial de que trata o art. 52 da Lei 8.443/92, e posterior remessa ao Tribunal de Contas da União. Brasília/DF, 18 de setembro de RENILDA DE ALMEIDA MOURA Diretora de Auditoria da Área Econômica