CÓDIGO FLORESTAL PRAXIS SOCIOAMBIENTAL
Breve Histórico das Leis Ambientais Aplicadas à Propriedade Rural Código florestal 1934 Código das águas Novo Código florestal 1965 Política Nacional de Meio Ambiente 1981 Mudança na mata ciliar 1986/9 1988 Constituição Federal - Importância ambiental dos recursos naturais 1a MP no código florestal 1996 Política Nacional de Recursos Hídricos 199 7 Lei dos crimes ambientais 1998 2000 SNUC e Reserva Legal vira ambiental 2007 Mata Atlântica 2009 Reserva legal averbação reiníco das discussões
se pode esquecer, que a ciência jurídica se diferencia das ciênc rais ou exatas, exatamente porque, diferentemente daquelas, não bus rteza ou a verdade absoluta, mas, tão somente, o mais ou menos justo s ou menos certo, o mais ou menos correto. Trata-se de ciên rpretativa que se molda pelo juízo de valor de seu interprete. Assim, icos envolvidos com a aplicação das normas legais voltadas para eção dos recursos naturais: biólogos, engenheiros, geólogos, e cam-nas como se manuais fossem. Fazem uma interpretação gramati ortanto, linear da norma jurídica, esquecendo-se que elas são resultan onceitos técnicos abrangentes e devem, por conseguinte, ser aplicad forma sistêmica, ou dito de outra forma, após análise abrangente ma em que se insere. f. Hildebrando Herrmann IGE- Unicamp e UNIARA)
I - Area de preservação permanente): área protegida nos termos dos arts. 2º e º desta Lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de reservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a iodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o em-estar das populações humanas; III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse ural, excetuada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável os recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, onservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas; omentário: reserva legal deixa de ser madeireira e passa a ser TAMBÉM M ambiental.
ação entre a modelagem da zona ripária (verde) e a mata ciliar exigida pelo l, delimitada em vermelho.
A não coincidência entre a ZONA RIPÁRIA e MATA CILIAR prevista em lei, não deve (e não pode) ser encarada como uma necessidade de se mudar a lei. A identificação da ZONA RIPÁRIA deve ser encarada com um requisito básico, para o manejo sustentável, ou seja, para a manutenção da saúde da microbacia. É, portanto, um instrumento de manejo e não para que se modifique a lei.
A largura da mata ciliar prevista no código florestal (Lei 4771/67) embora seja adequada para a proteção física dos cursos d'água, não o é em termos ecológicos. Desta forma, recomenda-se nos trabalhos de recuperação de matas ciliares e, principalmente, ao se implantar corredores para união de fragmentos florestais, que se identifique a localização destes fragmentos dentro da microbacia, para que se faça um corredor realmente eficiente, que una física e geneticamente estes fragmentos. Uma primeira tentativa de diferenciação da zona ripária em relação ao ecossistema de terra firme pode ser visto no esquema a seguir:
Precipitação nos canais e refluxo são os principais componentes do escoamento direto. O escoamento sub-superficial é pouco importante. Solos rasos, encostas ligeiramente côncava; vales de fundo largo; solos de alta a baixa permeabilidade. Escoamento superficial hortoniano domina o escoamento direto. A contribuição do escoamento subsuperficial é de pouca importância. A.V.A. O escoamento sub-superficial domina a hidrógrafa em termos volumétricos: ocorrem picos produzidos por refluxo e precipitação nos canais. Encostas íngremes e lineares; solos muito p e r m e á v e i s e p r o f u n d o s ; v a l e s estreitos. To p o g r a f i a e Solos Clima árido a subúmido. Pouca cobertura vegetal ou muito antropizada. C l i m a ú m i d o. Vegetação densa. Clima, vegetação e uso da terra.