Reflexões acerca da Aprendizagem de Língua Inglesa na Infância



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Transcrição:

1 Reflexões acerca da Aprendizagem de Língua Inglesa na Infância Gisele Santana Gois¹ Marie Jolly Nascimento Pinto² Robson Ferreira de Santana³ Eixo 02: Educação, sociedade e práticas educativas. RESUMO O presente artigo propõe mostrar pontos referentes à aprendizagem de língua inglesa em crianças que estão em processo de aquisição e conhecimento da sua língua materna. No texto se fazem presentes considerações sobre fatores como: motivação, Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira, práticas e estratégias pedagógicas que possam auxiliar no processo de ensino aprendizagem. Para a produção deste trabalho foram utilizadas pesquisas de cunho bibliográfico em livros e na internet, tomando como base alguns autores, entre eles: Almeida Filho (1993) em Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas, Assis-Peterson (2000-2001), Qual é a Melhor Idade para Aprender Línguas? Mitos e Fatos. Cameron (2001) em Teaching Languages to Young Learners, Castro (1996) com a obra As Teorias de Aquisição/Aprendizagem de 2ª Língua/Língua Estrangeira: Implicações para a Sala de Aula, entre outros. Palavras- chave: Aprendizado. Crianças. Estratégias. Língua Inglesa. ABSTRACT This article proposes to show points relating to learning English language in children who are in the process of acquisition and knowledge of their mother tongue. In the text are present considerations on factors such as motivation, the National Curriculum Parameters of Foreign Language, practices and teaching strategies that can assist in the teaching learning process. For the production of this work were used for bibliographical research in books and on the Internet, based on some authors, among them: Almeida Filho (1993) Dimensions of the Communicative Language Teaching Assis-Peterson (2000-2001), What is Best Age to Learn a Language? Myths and Facts. Cameron (2001) Teaching Languages to Young Learners, Castro (1996) with the work Theories of Acquisition / Learning 2nd Language / Foreign Language: Implications for the Classroom, among others. Key-words: Learning. Children. Strategies. English Language. INTRODUÇÃO

2 Ao refletir a respeito da aquisição da língua inglesa, direcionada às crianças no processo de aprendizagem de língua materna, foi percebido que, para estes se tornarem usuários de outra língua 1, se faz necessário utilizar mecanismos que sejam fonte de um estímulo e de desejo de conhecimento. É possível buscar, através de práticas inovadoras, uma alternativa que envolva o aluno, motivando-o de modo que a aprendizagem se torne mais rápida e efetiva. Dessa maneira ele se sentirá estimulado a ouvir, falar, ler e escrever em língua inglesa, as quatro habilidades essenciais para o uso de outra língua. Cameron (2001) diz que nas séries iniciais, o professor precisa conhecer as necessidades das crianças e como elas aprendem e compreendem o mundo e como elas aprendem. Atrelado a isso Oxford (1990) observa que as estratégias de aprendizagem de língua são ações ou comportamentos específicos realizados pelos alunos para acentuar sua aprendizagem. A presente investigação segue as orientações da pesquisa bibliográfica cujo objetivo é fazer uma análise que permita ao pesquisador estudar os fatos com fundamentação. Ao buscar suporte teórico em autores como, Vygostsky (1993), Almeida Filho (1993), Oxford (1990), Castro (1996), Cameron (2001) dentre outros, procurou-se compreender e constatar que estratégias diversificadas são um mecanismo eficaz na aquisição de LI 2 em crianças no processo de aquisição da sua primeira língua. 1. PENSAMENTO E LINGUAGEM= MOTIVAÇÃO Ao adquirir conhecimentos sejam eles como o processo de alfabetização, uso da escrita, da ortografia ou até mesmo aquisição de uma segunda língua, o ser humano está passível de interferências históricas, que são o resultado não apenas do processo de ensinoaprendizagem, mas das relações subentendidas a isto. Vygotsky afirma que os nossos pensamentos são fruto da motivação. Ao sentirmos necessidades específicas, desejos, interesses ou emoções, somos motivados a 1 A língua a que se refere o texto é a inglesa. 2 LI = Língua Inglesa

3 produzir pensamentos. Reportando para a aquisição de uma língua estrangeira chega-se a conclusão de que é sine qua non 3 uma motivação intrínseca para que o indivíduo possua maior interesse e afinidade pela mesma. O autor enfatiza que: O pensamento verbal não é uma forma de comportamento natural e inata, mas é determinado por um processo histórico-cultural e tem propriedades e leis específicas que não podem ser encontradas nas formas naturais de pensamento e fala. Uma vez admitido o caráter histórico do pensamento verbal, devemos considerá-lo sujeito a todas as premissas do materialismo histórico, que são válidas para qualquer fenômeno histórico na sociedade humana (VYGOTSKY, 1993:44). A linguagem costrói o pensamento, contudo nem toda forma de aquisição do conhecimento é igual a desenvolvimento, mas, o pensamento é. Aprender de forma adequada e organizada resulta no processo de desenvolvimento mental e coloca em movimento uma gama de processos a serem desenvolvidos que, de outra maneira, não poderiam acontecer. Em suma, a motivação para Vygotsky (1993) é um dos fatores primordiais não só para o êxito da aquisição do conhecimento, como também no aprendizado de uma língua estrangeira. Vale ressaltar que o autor supre citado não voltou seus estudos para a aprendizagem de uma segunda língua, porém suas teorias são perfeitamente encaixadas nessa proposta. 2. A LÍNGUA ESTRANGEIRA SOB A ÓTICA DOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS O ponto principal de trabalho da educação atual é a de buscar formar cidadãos participativos nos processo de construção de uma sociedade justa, onde os indivíduos são conscientes dos seus direitos e deveres, bem como labutam para acompanharem o processo constante de mudanças no mundo. Em parceria com essa filosofia de trabalho educacional, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira munem o aluno com a estrutura teórica e recomenda caminhos para que se concretize a prática, haja vista que nas salas de aula 3 Sine qua non = indispensável, essencial.

4 de LE 4 dominam conflitos e dúvidas quanto à melhor forma de os professores desenvolverem seu trabalho. A educação contemporânea deve estar voltada para a formação de cidadãos capazes de participar na construção de uma sociedade melhor, conscientes de seus direitos e deveres e preparados para acompanhar as transformações do mercado de trabalho e do mundo. ( PCN, 1998) É fato que o ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras de forma documental, foi tratado com muito pouca reverência em nosso país. Os PCNs-Língua Estrangeira aparecem num tempo em que o mundo se comunica com a velocidade dos avanços tecnológicos, o acesso aos mais variados meios de comunicação se democratiza e faz com que pessoas necessitem se enfronhar do que incide ao redor. Desse modo os PCNs, mostram: No âmbito da LDB, as Línguas Estrangeiras Modernas recuperam, de alguma forma, a importância que durante muito tempo lhes foi negada. Consideradas, muitas vezes e de maneira injustificada, como disciplina pouco relevante, elas adquirem, agora, a configuração de disciplina tão importante como qualquer outra do currículo, do ponto de vista da formação do indivíduo. [...] Assim, integradas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, as Línguas Estrangeiras assumem a condição de serem parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao estudante aproximarse de várias culturas e, conseqüentemente, propiciam sua integração num mundo globalizado.(pcn, 1999) Para tentar minimizar as angústias no tocante a aprendizagem de línguas, os PCN sugerem, que se busque uma interação social entre os alunos, pois estabelecer essa meta irá ser benéfico para aquisição de uma língua. É de suma importância que o professor faça um trabalho que mostre aos indivíduos a capacidade que eles possuem de aprender, de forma cooperativa e interativa com os colegas. Vale salientar que as atividades em grupo ofertam bons frutos de maneira significativa no transcorrer das aulas, uma vez que, um processo baseado na interação entre 4 LE- Língua Estrangeira

5 sentidos ou conhecimento empírico do colega é algo que desmistificam as dificuldades sobre a língua em estudo. É sábio ressaltar que os objetivos dos PCNs, visam o aluno com suas necessidades sociais em desenvolvimento, suas precisões intelectuais, profissionais, interesses e desejos. É claro que os objetivos também levam em conta o sistema educacional e a função social da língua estrangeira. O aprendizado de línguas estrangeiras no currículo traça uma reflexão sobre o papel da língua no país e os possíveis entraves na aquisição da mesma. As aulas de língua inglesa buscam proporcionar uma reflexão acerca da conjuntura política, econômica, e social de outros países que a possuem como língua materna, bem como pode expandir o conhecimento de mundo do docente, agregando não só informação, mas formando a cidadania do indivíduo. 3. APTIDÕES DE PROFESSORES NA LÍNGUA ESTRANGEIRA Na atual era da tecnologia da informação e do conhecimento de grande escala, em que estamos fazendo parte, é necessário que se forme um profissional com uma visão crítica e ampla, que possa atender aos desafios do mercado de trabalho, e nesse contexto entram aprendizado de línguas estrangeiras e a ampliação do próprio espaço cultural. Quando um indivíduo se depara com uma nova cultura e língua, se depara com o outro, nessa situação ocorre uma (re)construção da própria identidade. Por esse ser um processo rico e complexo os profissionais do ensino de línguas, devem se preocupar com as atitudes e procedimentos que possam oferecer uma atuação eficiente no processo de aquisição desse conhecimento. Nos dias atuais na conjuntura que se ensarta a formação reflexiva de professores de Línguas Estrangeiras, busca-se docentes com múltiplas habilidades e competências que os deixem aptos a desenvolverem uma prática pedagógica crítico-reflexiva, nesse ponto se faz necessário que esses profissionais tenham mais do que o conhecimento da língua-alvo e técnica para o ensino, uma vez que, somente esses recursos corroboram com precariedade para um ensino ativo.

6 Para Almeida Filho vale suscitar o construto teórico Abordagem de Ensino, afirmando que tais acondicionamentos e pontos de vista sobre o ensino estão arrolados a capacidades particulares de ação chamadas pelo autor de competências. Ensinar é o alicerce de conhecimentos sobre a qual as aptidões se versam na ação profissional. Então, ele a conceitua como: A abordagem de ensino é a força potencial que determina e orienta o fazer do professor. Ela é o conjunto de disposições do professor que irá orientar suas ações de ensinar língua estrangeira. (ALMEIDA, 1993: 17) Consoante com os conceitos do autor mencionado acima, entende-se que a sensibilização das competências seja decisiva para um bom trabalho na área de formação de docentes, bem como no exercício cônscio singular dos mesmos. Dessa forma o autor enfoca que (...) as capacidades reconhecíveis de ação fundamentadas em bases de conhecimento e capacidade de tomada de decisões geralmente espontâneas e instantâneas num quadro de posições ou atitudes do professor. (Almeida Filho, 2006:11) Segundo Almeida Filho, o acréscimo das competências dos educadores de línguas acontecem a partir de suas compreensões sobre a linguagem e processo de ensino e aprendizagem de LE, as mesmas serão elementos dessas competências. A Competência Implícita é a competência mais básica de professores de LE, constituída de intuições, crenças e experiências vivenciadas ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Também se faz necessário que o professor de línguas trabalhe com a Competência Aplicada para habilitar-se a lecionar. Vinculada à Competência Implícita, temos a Competência Linguístico- Comunicativa, que esta pautada no entendimento, e na forma e na aptidão de uso da línguaalvo, envolvendo o saber sobre a estrutura e seu funcionamento enquanto código lingüístico e social para produção e interpretação de sentidos. Vários profissionais concordam que a competência linguístico-comunicativa é imprescindível para a prática do ensino de LEs, pois permite que os professores tenham um bom conhecimento acerca da língua que ensinam. Almeida Filho enfatiza que o professor de LE, precisa agregar as demais a Competência Teórica ou Competência Aplicada e a Competência Profissional.

7 A capacidade de mobilização, avaliação de recursos e intervenção nas outras competências a partir de um conjunto de conhecimentos/concepções e a capacidade de ação e atitudes de um professor reflexivo. (ALMEIDA FILHO, 2006:12) Em se tratando da teoria de ensinar e aprender línguas e capacitar o professor a transmitir os conhecimentos acerca da língua de maneira consciente entra, Competência Aplicada ou Competência Teórico-Aplicada, que instrui da forma de ensinar e porque se obtém determinados resultados adquiridos. Almeida Filho (1993) afirma que a competência profissional, favorece a conscientização do professor de seus deveres, potencial e importância social no exercício do magistério. Assim sendo, para estabilização de seu lado profissional, é preciso que o professor exerça a Competência Profissional e para que possam fazer uso fruto desta, eles deverão tomar como referência uma competência implícita, que junto à competência lingüísticocomunicativa e competência teórico-aplicada se fundirão transformando a sua prática a deixando renovada e reflexiva. A competência desejável para que esse profissional crítico amplie e tome maior dimensão é força de atuação sobre as outras quatro competências, é a competência profissional, pois é por meio dela que o professor se conscientiza de sua responsabilidade social e pedagógica, e administra seu desenvolvimento profissional de forma constante. Em suma, partindo dessas competências, o professor pode reconhecer sua necessidade de desenvolvimento profissional contínuo e permanente, propondo alternativas que viabilizam uma postura consciente e reflexiva de professores de LE. 4. OS PROFESSOES E ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM PARA A AQUISIÇÃO DE LÍNGUA INGLESA

8 Pesquisadores da área de Lingüística Aplicada oriundos de vários locais do mundo discutem o processo de aquisição da língua estrangeira. Eles têm como foco fazer análises de como o indivíduo concerne uma língua estrangeira. As estratégias de aprendizagem de língua são ações ou comportamentos específicos realizados pelos alunos para acentuar sua aprendizagem. (...) Estas ações são naturalmente influenciadas pelas características ou traços mais gerais do aprendiz como o estilo de aprender (ampla, abordagem generalizada de aprendizagem, resolução de problemas, ou entendimento de si ou da situação) motivação e aptidão. 5 *(OXFORD, 1990:11) No decorrer do processo de aprendizagem da língua inglesa, cada indivíduo medra estratégias para assessorar no seu aprendizado. Dentre as mais variadas estão às músicas, e muitos as preferem porque elas auxiliam no aperfeiçoamento da compreensão oral principalmente se forem de seus artistas preferidos. Além disso elas ampliam o conhecimento de vocabulário; já outros optam pelos filmes e ainda há àqueles que se reúnem em grupos de conversação para praticar o inglês. Vários estudiosos começaram a investigar a respeito das estratégias de aprendizagem utilizadas pelos aprendizes de inglês como segunda língua. Uma das definições de estratégias é a de Oxford, e o autor afirma que: Ações realizadas pelos alunos para ampliar sua própria aprendizagem (...) ações realizadas pelos aprendizes de segunda língua e língua estrangeira para controlar e melhorar sua aprendizagem. 6 *(Oxford, 1990:16) Outro ponto de vista acerca dessa temática é a de O Malley e Chamot, quando enfatizam que estratégia é, Processo na qual são conscientemente selecionados pelos 5 Language learning strategies are specific actions or behavior accomplished by students to enhance theirlearning.( )These actions are naturally influenced by the learners more general characteristics or traits,suchas learning style. 6 Steps taken by students to enhance their own learning (..) actions taken by second and foreign language learners to control and improve their own learning.

9 aprendizes e que podem resultar em ações realizadas para ampliar o aprendizado ou o uso da segunda ou da língua estrangeira do aprendiz. 7 * 8 (O Malley e Chamot, 1990:19) Como se pode perceber as definições das citações mostram semelhanças entre si, principalmente pelo uso do verbo ampliar, ou seja, os aprendizes buscam maneiras de aprimorar seu aprendizado em diversas situações. Para uma melhor compreensão das estratégias de aprendizagem, Oxford as dividiu em duas: estratégias diretas e as indiretas. As estratégias diretas estão pautadas nos processos de aprendizagem, assim sendo, elas tratam de como os estudantes lidarão de forma direta com a língua alvo. Vale analisar cada estratégia previamente e suas funções para se obter um melhor entendimento. Ao utilizar a estratégia de memória, o aluno registrará novas informações sobre a língua-alvo. E para que possa ser proveitosa, Oxford (1990) recomenda que seja utilizada concomitantemente com a estratégia metacognitiva e com a estratégia afetiva. O uso de imagens, sons e rimas, utilização de palavras-chave, substituição de novas palavras em um contexto, são exemplos básicos da estratégia de memória. Oxford, O Malley e Chamot concordam sobre a importância e a essencialidade das estratégias cognitivas para a aquisição da segunda língua. Quando um aluno entende e lança uma nova informação, está fazendo o uso da estratégia cognitiva. As estratégias de compensação admitem ao estudante empregar a língua mesmo que ele não possua domínio sobre ela. Os entraves são contrapesados por meio do uso dessas estratégias. O segundo grupo de estratégias de aprendizagem; as estratégias indiretas, diz respeito à gestão da aprendizagem (Oxford1990, p.15). Ações que os principiantes realizam para classificar a aquisição de seu conhecimento, através de organização prévia, avaliação e controle do aprendizado são 7 Process which are consciously selected by learners and which may result in action taken to enhance the learning or use of a second or foreign language learner(...). * Tradução feita por nós.

10 estratégias metacognitivas. Observar com atenção alguém falando, constituir metas e objetivos, buscar ensejos para exercitar auto-avaliação e auto-monitoramento, são exemplos dessa estratégia. As estratégias afetivas são referentes aos aspectos como emoção, atitudes, motivação e valores, pois estes influenciam diretamente na aprendizagem da língua. É necessário que o indivíduo tenha o domínio sobre esses fatores. É fundamental para estudantes ter o controle de suas emoções e atitudes em relação à aprendizagem. A sua utilização da estratégia social consente estudar a língua transversalmente pelo intercâmbio e cooperação com outros indivíduos que sejam aprendizes ou falantes da língua-alvo. Questionar, solicitar esclarecimentos, pedir correções, contribuir com os outros, exercitarem o uso da língua, além de aprender a cultura desta, são requisitos básicos da estratégia social. Conclui-se que todo estudante de línguas busca, cria ou utiliza uma estratégia em prol de seu aprendizado, uma vez que é por conta da adequação a esses mecanismos que ele viabilizara a aquisição do conhecimento. 5. O APRENDIZADO DE LÍNGUA INGLESA EM CRIANÇAS O homem é um ser hábil na aquisição de línguas. Desde a antiguidade, estudiosos tentam entender a vasta dimensão de conhecimento que pode ser agregado, inclusive a capacidade de entender, assimilar e fazer uso de línguas. No entanto, na maior parte dos casos as línguas não podem ser ensinadas, mas serão aprendidas a depender do ambiente. Os indivíduos desenvolvem proficiências em língua estrangeira, e isso ocorre através da ampliação de habilidades por meio da aprendizagem natural, intuitiva e inconsciente, porém isso só ocorre em situações favoráveis à troca, principalmente com crianças. É valido enfatizar que crianças conseguem aprender com facilidade, contudo tem resistência ao aprendizado convencional, artificial e conduzido. Mais que os adultos, as crianças necessitam desenvolver suas habilidades linguísticas e o contato humano além de benéfico é crucial.

11 Porém muitos estudiosos não chegam a um consenso sobre a realização do ensino de língua estrangeira para crianças nas séries iniciais, haja vista haver muitas indagações que permeiam acerca da melhor idade para se aprender línguas estrangeiras que ainda não foram solucionadas. Assis-Peterson e Gonçalves (2000/2001), afirmam que existem muitas crenças, mitos e poucas evidências no tocante ao ensino de língua estrangeira para crianças, que estão presentes na fala dos genitores e docentes. Barcelos apud Santos (2006, p.122) aponta que as crenças nascem de nossas experiências e problemas, de nossa interação com o contexto e da capacidade de refletir e pensar sobre o que nos cerca. Grande parte dos professores, creem que quanto mais cedo o ensino da língua estrangeira acontecer, melhor. Porém, os docentes se fundamentam mais nas experiências e intuições do que nas teorias e pesquisas sobre a aquisição de língua(s), como aponta Barcelos (2004, apud Santos, 2006). Acreditava-se que aprender uma segunda língua na fase de alfabetização poderia prejudicar o desenvolvimento da segunda língua. (Castro, 1996). Contrária as ideias de Castro (1996) e, segundo o primeiro princípio da psicologia Vygotskiana, que se refere à relação entre pensamento e linguagem, defende-se que, ao oposto do que muitos idealizavam e ainda o fazem, o exercício de uma língua estrangeira na fase de alfabetização contribui para o aprendizado da língua materna. Segundo LENNENBERG, 1967, apud ASSIS-PETERSON E GONÇALVES 2000/2001, as crianças apresentam algumas vantagens com relação ao adulto, e teorias defendem que o ensino de língua estrangeira para crianças seja viável, como por exemplo, a hipótese do período crítico. (...) (LENNENBERG, 1967, apud ASSIS-PETERSON E GONÇALVES 2000/2001) Vários teóricos compartilham dessa mesma crença e defendem que o ensino de língua estrangeira para crianças seja viável, e estas possuem algumas vantagens em relação ao adulto, e até fixam que existe um período que vai até por volta dos 10anos, e enfatizam que neste, o aprendizado de outra língua ocorre de forma natural. Portanto se a aquisição de uma língua estrangeira iniciar nas séries iniciais, as crianças poderão atingir um patamar mais alto e variado das composições da língua-alvo. A idade do indivíduo é um dos fatores que determinam o modo pelo qual se aprende uma língua. Mas as oportunidades para a aprendizagem, a

12 motivação para aprender, e as diferenças individuais são também fatores determinantes para o sucesso na aprendizagem. (FIGUEIREDO, 1997, p.26) Pressupondo que idade tenha grande proeminência no processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, contudo, não há um único fator que influencia haja vista a atuação do professor em sala de aula de fundamental importância, como enfoca Figueiredo (1997). Deve ser entendido com concisão e clareza que as crianças possuem peculiaridades únicas e que estas precisam ser reverenciadas e aproveitadas como mecanismos assistentes para a aprendizagem, no ambiente da sala de aula ou fora dele. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na atual conjuntura mundial, com sua forte interação entre os indivíduos e a avalanche de informações que nos chegam todos os dias devidos aos avanços tecnológicos e o intercâmbio cultural entre as nações, se vê a necessidade de aprender outra língua, principalmente se esta for utilizada a mais usada entre todos os membros do planeta. Promover o hábito da aquisição de outra língua em crianças fará com que abram os olhos para uma visão de mundo mais complexa e diferenciada. É ampliar os horizontes para uma nova dimensão diversificada e mutável, compondo um ponto de vista seu, mas a partir de outros. Como um sistema extremamente complexo, o processo de aquisição da língua exige dos pesquisadores e professores investigações meticulosas para esquadrinhar evidências sobre como a pessoa aprende a língua. Vale salientar que fazer uso de estratégias cognitivas e sociais é um dos caminhos que os docentes podem encontrar para estabelecer um contato direto com a língua inglesa, possibilitando o aumento da sua oportunidade de uso. Além disso, a utilização de estratégias deve ser contextualizada de acordo com a necessidade, questão social e principalmente com o grau de motivação que cada professor necessite no transcorrer da aprendizagem.

13 A proposta da presente investigação foi apontar que estratégias diferenciadas utilizadas para o aprendizado da língua inglesa em crianças, acontecem como agente propulsor da aquisição de uma segunda língua. A escola é o segmento da sociedade formadora de indivíduos críticos, é o lugar que possui um espaço privilegiado e favorecedor a agregação de conhecimentos e valores. Como sendo um dos agentes mediadores desse processo entram os estudos de línguas com suas diversas e múltiplas significações. Esse caminho mostra uma forte relação que há entre as línguas e o cotidiano dos alunos. REFERÊNCIAS ALMEIDA FILHO, J. C. P. de. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas, SP: Pontes, 1993.. Tendências na formação continuada do professor de língua estrangeira. Apliemge-Ensino e Pesquisa, Belo Horizonte, n. 1, p.29-41, 1997.. Conhecer e desenvolver a competência Profissional dos professores de LE. In: Contexturas: Ensino Crítico de Língua Inglesa. São Paulo: APLIESP, n.9. p.9-19. 2006. ASSIS-PETERSON, Ana Antônia de; e GONÇALVES, Margarida de O. C. Qual é a melhor idade para aprender línguas? Mitos e fatos. Contexturas, n. 5, 2000/2001, p. 11 26. Brasil. Ministério da Educação e Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1998. Brasil. Ministério da Educação e Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, 1999. CAMERON, Lynne. Teaching Languages to Young Learners. Cambridge University Press, 2001. CASTRO, Solange T. Ricardo de. As teorias de aquisição/aprendizagem de 2ª língua/língua estrangeira: implicações para a sala de aula. Contexturas, n. 3, 1996, p. 39 46. FIGUEIREDO, Francisco José Quaresma de. Aprendendo com os erros: uma perspectiva comunicativa de ensino de línguas. Goiânia, 1997.

14 O'MALLEY, J.M. & CHAMOT, A.U. Learning Strategies in Second Language Acquisition. Cambridge. U.K.: Cambridge University Press, 1990. OXFORD, R.L. Language Learning Strategies: What Every Teacher Should Know. Boston: Heinle & Heinle, 1990. SANTOS, Leandra Ines Seganfredo. Crenças acerca da inclusão de Língua Inglesa nas séries iniciais. Contexturas, n. 10, 2006, p. 119 134. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993. ¹Graduada em Letras Português/Inglês Licenciatura pela Faculdade José Augusto Vieira e pós- graduada em Metodologia do ensino de Língua Inglesa pela Faculdade Atlântico. E-mail: giselesgois@yahoo.com.br. ²Habilitada em Magistério Graduada do Curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Português/Inglês da Faculdade José Augusto Vieira. Especialista em Arte Educação da Faculdade São Luís de França. Mestranda em Ciências da Educação da Universidad San Carlos. E - mail:mareijollyd@hotmail.com/mareijollyd@bol.com.br. 3 Habilitado em Magistério Graduado do Curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Português/Inglês da Faculdade José Augusto Vieira. Especialista em Arte Educação da Faculdade São Luís de França. Mestrando em Ciências da Educação da Universidad San Carlos. E - mail: robsonbrasil01 @hotmail.com