Turismo e Sustentabilidade:



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3 Turismo e Sustentabilidade: TÜV Rheinland do Brasil inic ia validação para Reduções Certificadas de Emissões uma receita de sucesso O setor de turismo é, atualmente, um dos principais empregadores e geradores de renda, correspondendo a 12% do PIB mundial. No Brasil, cerca de 9% dos trabalhadores registrados têm alguma relação com o turismo*. Mas o que nem todos sabem é que, freqüentemente, não são levados em conta princípios de qualidade voltados à sustentabilidade, o que provoca danos ao meio ambiente e prejudica a hospitalidade e os serviços prestados. Observando a crescente conscientização ambiental, o setor tem criado várias iniciativas que estabeleçam um conjunto de princípios para alinhar turismo e sustentabilidade. O Comitê Brasileiro de Turismo, através da Comissão de Estudo de Turismo Sustentável, elaborou a norma ABNT NBR 101: 200 - Meios de Hospedagem - Sistema de Gestão da Sustentabilidade - Requisitos. Esta norma se aplica a qualquer meio de hospedagem ligado à sustentabilidade que deseje estar em conformidade com os requisitos legais, financeiros e ambi entais. Todas essas medidas agregam valor à qualidade dos serviços e melhoram a colocação da empresa certificada no mercado de turismo. A TÜV Rheinland do Brasil está atenta aos desafios desse segmento e é um dos primeiros organismos certificadores com profissionais especializados na área. Iniciamos também os traba- lhos de certificação visando a preservação dos patrimônios históricos, naturais e culturais do país, com base na NBR 101. Pilares do turismo sustentável Atuar positivamente para a conservação e a recuperação dos recursos naturais Contribuir para a justiça social * Fonte: Revista Exame Regina Celia Toscano RToscano@br.tuv.com Notícias Preservar e valorizar as culturas locais Gerenciar o empreendimento com base em princípios éticos Nosso planeta tem sofrido as conseqüências dos males que o desenvolvimento humano causou ao meio ambiente. A derrubada de florestas, queimadas e a contaminação do ar alteram o clima global e colaboram para o aumento no buraco da camada de ozônio. Muito tem se discutido nos últimos anos, quando as respostas da natureza a estas agressões se tornaram mais freqüentes e intensas. Em 1997 o Protocolo de Kyoto estabeleceu que países desenvolvidos signatários reduzissem suas emissões de gases em cerca de,2%, entre 2008 e 2012. Para não prejudicar as econo- nº VII maio-junho/2008 ESTÁVEL favorece o Primeiro contrato de crédito de carbono foi assinado com a Petrobras mias desses países, o protocolo determinou que parte desta redução pode ser realizada através de negociação com nações em desenvolvimento, por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Esses países em desenvolvimento podem implementar projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável, reduzindo a emissão dos gases nocivos, obtendo as Reduções Certificadas de Emissões, os conhecidos créditos de carbono, negociáveis com os países em desenvolvimento. Alexandre Kozik, Superintendente Comercial da TÜV Rheinland do Brasil, destaca que buscamos parceria com bases do Grupo na Alemanha e Argentina para viabilizar o nosso primeiro contrato de validação para Reduções Certificadas de Emissões, em um importante projeto com a Petrobras. A empresa reduzirá suas emissões de Óxido Nitroso (N2O) dis- ponibilizando créditos de carbono, e para isso, implantará um sistema que dê um destino não poluente ao gás. A subsidiária brasileira terá o suporte técnico da TÜV Rheinland da Alemanha nas avaliações técnicas do processo de redução. CONSTRUÇÃO CIVIL Alexandre Soares Kozik Alexandre.Kozik@br.tuv.com Protocolo de Kyoto É um tratado internacional para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, causa do aquecimento global Foi implantado em 1997, na cidade japonesa de Kyoto 8 países integrantes da ONU assinaram Os Estados Unidos não ratificaram o documento Se o Protocolo for implementado com sucesso, deve haver uma redução na temperatura global entre 1,ºC e,8ºc até 2100 O turismo é a quinta atividade econômica em ordem de importância no que diz respeito à geração de divisas em moeda estrangeira para o Brasil. Já foram publicadas pela ABNT 7 Normas Brasileiras (NBR) nas áreas de competências profissionais, sustentabilidade e turismo de aventura. Os estudos foram elaborados por meio de processos transparentes e com a participação da sociedade em todas as suas etapas, o que garante sua maior aceitação como referencial e adequação às necessidades do setor. 2e3 Metrô de Copenhague Turismo e Sustentabilidade Esta é uma publicação de: TÜV Rheinland do Brasil http://www.tuvbrasil.com.br Tel.: 11 338-700 Fax: 11 338-733 End.: Avenida Paulista, 302 º andar 01310-000 São Paulo - SP Projeto gráfico e editorial : Art On Line Comunicação Jornalista responsável: Isabella César - MTb 082 Sugestões e comentários: tuvnoticias@tuvbrasil.com.br e Construção Civil: crescimento com qualidade página Créditos de carbono: realidade no mercado brasileiro

2 Palavra do Presidente C omo muitas pessoas, gosto de correr ao ar livre. Além de ser uma prática saudável, é uma oportunidade que tenho para observar mais de perto as pessoas em situações do cotidiano. É cada vez mais comum vermos crianças recolhendo um pedaço de papel ou um copo descartável caído no chão e jogar no lixo. Num momento em que as corporações têm mostrado preocupação com responsabilidade social, percebo um fenômeno crescente na sociedade, também fora do ambiente corporativo: a responsabilidade individual. As novas gerações têm nos mostrado que estão muito à frente de nós, adultos, em termos de cidadania e consciência ambiental. Para elas, o respeito ao meio-ambiente e ao próximo são tão naturais quanto acordar de manhã e ir à escola. Mas não falo isso como uma falha nossa. Se essas crianças recebem educação ambiental e sólidos conceitos de Ética e Cidadania desde os primeiros anos de escola, nós, como elas, estamos aprendendo. Estamos cultivando o respeito ao próximo, ao meio em que vivemos e trabalhamos. E estamos, cada vez mais, orgulhosos de estarmos plantando, para eles, e com eles, um mundo melhor. Boa leitura! Antonio Carlos Caio da Silva Presidente da TÜV Rheinland do Brasil A pequena Dinamarca, país escandinavo vizinho da Alemanha, detém o sexto maior PIB per capita do mundo e um elevado índice de desenvolvimento humano. É formada por uma península e um arquipélago, integrados por pontes construídas sobre os oceanos, por onde circulam alguns automóveis e muitas bicicletas. O transporte público do país funciona muito bem, principalmente na capital Copenhague, que está ampliando sua rede de metrôs. A construção dessa nova linha de metrô, chamada CITYRINGEN, tem a supervis ã o d a T Ü V R h e i n l a n d InterTraffic. Com este projeto, reforçamos nossa posição como líder mundial para avaliação da segurança de sistemas de metrô sem condutor, diz o Dr. Herbert Jansen, diretor executivo da subsidiária da TÜV Rheinland. A avaliação de segurança para a nova linha abrange desde o desenvolvimento de conceito, até a aprovação operacional para o transporte de passageiros. A construção das estações e dos túneis, os trilhos, o fornecimento de energia, os veículos e os sistemas automáticos de operação do trem, projetado para operação sem condutor e totalmente automatizado, serão efetuados sob rígidos critérios de segurança, assim como a integração desta nova linha com o sistema já existente. A expansão das linhas de Copenhague terá metrô seguro e sem condutor Do indivíduo à corporação: o legado dos mais novos. TÜV Rheinland supervisiona construção da nova linha de metrô da capital dinamarquesa Copenhague foi projetada para, futuramente, aliviar o tráfego urbano em toda a cidade. A linha CITYRINGEN terá diversas conexões à rede de trilhos, facilitando o acesso a mais bairros, dando continuidade à construção do metrô que a TÜV Rheinland supervisionou de 1997 a 2007. A extensão total da linha será de pouco mais de 1 quilômetros e o sistema terá 17 estações subterrâneas. A construção está prevista para começar em 2010 e o sistema estará pronto para funcionar em 2018. Copenhague É a capital e maior cidade da Dinamarca, com área total de 88,2 km2 Possui 1,21 milhões de habitantes em sua região metropolitana É o principal centro de comércio da Dinamarca. Seu porto concentra todas as importações e exportações do país A cidade é um importante centro industrial e comercializa derivados do leite É considerada um centro de arte e literatura Construtoras e fabricantes de materiais para a construção civil recorrem às certificações para aumentar a qualidade e segurança dos imóveis ESTÁVEL favorece o CONSTRUÇÃO CIVIL Em um cenário no qual os Estados Unidos vêem ameaçada sua posição de maior potência mundial, com revezes em sua economia, outros países surgem como alternativas seguras para investimentos internacionais. É o caso do Brasil, que em 2007 era detentor do 9º maior PIB do mundo, de acordo com o FMI, e deve ter um incremento de % neste ano. Acompanhando o bom momento econômico do país, a construção civil é um dos setores que mais cresce, atingindo 10% nos primeiros meses de 2008*. O emprego na construção avançou 7,% em 2007, com a geração de quase 200 mil novas vagas. O aquecimento do mercado imobiliário deve-se à maior demanda, causada pelo aumento da massa salarial e da facilidade do crédito, além da queda nas taxas de juros. Estes fatores motivam investidores e também aqueles que desejam abandonar o aluguel e conquistar o sonho da casa própria. As exigências por qualidade e segurança das edificações no país têm sido cada vez maiores e as construtoras e fabricantes de materiais estão conscientes das exigências de conformidade às legislações nacionais. A TÜV Rheinland do Brasil disponibiliza uma série de certificações setoriais a estas empresas, que também procuram as de Sistemas de Gestão. É o caso da ISO 9001, voltada à qualidade, da ISO 1001, que define os requisitos para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental, da OHSAS 18001, que auxilia as organizações a formularem políticas e metas de saúde e segurança ocupacional, e da SA 8000, que define os requisitos referentes às práticas sociais do emprego por fabricantes e seus fornecedores. O crescimento na construção acelera também a fabricação e comercialização de MAIOR DEMANDA AUMENTA AS EXIGÊNCIAS POR QUALIDADE E SEGURANÇA produtos como aço, cimento, fios e cabos elétricos, dispositivos de proteção e comando, entre outros. Alguns destes produtos têm certificações compulsórias, determinadas pelo Inmetro, para manter bons padrões de qualidade e segurança. De acordo com o Superintendente Técnico de Certificação de Produtos e Laboratório da TÜV Rheinland do Brasil, Marcos Zevzikovas, tanto quanto seguir as normas de segurança da área de construção civil, os componentes elétricos utilizados em um projeto devem seguir as normas de segurança elétrica e ser certificados no âmbito Inmetro. Sem a comprovação de que estes produtos são certificados, a certidão do Habite-se não pode ser emitida. É a busca de segurança e qualidade nas edificações brasileiras. * Fonte: Economática Marcos Zevzikovas marcos.zevzikovas@br.tuv.com Programas Setoriais da Construção Civil SiAC - Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas e Serviços de Obras da Construção Civil PBQP-H - Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, do Governo Federal QUALIHAB - Programa da Qualidade da Construção Habitacional do Estado de São Paulo Pará Obras - Programa elaborado pelo Estado do Pará e que atua no setor elétrico

3 Turismo e Sustentabilidade: TÜV Rheinland do Brasil inic ia validação para Reduções Certificadas de Emissões uma receita de sucesso O setor de turismo é, atualmente, um dos principais empregadores e geradores de renda, correspondendo a 12% do PIB mundial. No Brasil, cerca de 9% dos trabalhadores registrados têm alguma relação com o turismo*. Mas o que nem todos sabem é que, freqüentemente, não são levados em conta princípios de qualidade voltados à sustentabilidade, o que provoca danos ao meio ambiente e prejudica a hospitalidade e os serviços prestados. Observando a crescente conscientização ambiental, o setor tem criado várias iniciativas que estabeleçam um conjunto de princípios para alinhar turismo e sustentabilidade. O Comitê Brasileiro de Turismo, através da Comissão de Estudo de Turismo Sustentável, elaborou a norma ABNT NBR 101: 200 - Meios de Hospedagem - Sistema de Gestão da Sustentabilidade - Requisitos. Esta norma se aplica a qualquer meio de hospedagem ligado à sustentabilidade que deseje estar em conformidade com os requisitos legais, financeiros e ambi entais. Todas essas medidas agregam valor à qualidade dos serviços e melhoram a colocação da empresa certificada no mercado de turismo. A TÜV Rheinland do Brasil está atenta aos desafios desse segmento e é um dos primeiros organismos certificadores com profissionais especializados na área. Iniciamos também os traba- lhos de certificação visando a preservação dos patrimônios históricos, naturais e culturais do país, com base na NBR 101. Pilares do turismo sustentável Atuar positivamente para a conservação e a recuperação dos recursos naturais Contribuir para a justiça social * Fonte: Revista Exame Regina Celia Toscano RToscano@br.tuv.com Notícias Preservar e valorizar as culturas locais Gerenciar o empreendimento com base em princípios éticos Nosso planeta tem sofrido as conseqüências dos males que o desenvolvimento humano causou ao meio ambiente. A derrubada de florestas, queimadas e a contaminação do ar alteram o clima global e colaboram para o aumento no buraco da camada de ozônio. Muito tem se discutido nos últimos anos, quando as respostas da natureza a estas agressões se tornaram mais freqüentes e intensas. Em 1997 o Protocolo de Kyoto estabeleceu que países desenvolvidos signatários reduzissem suas emissões de gases em cerca de,2%, entre 2008 e 2012. Para não prejudicar as econo- nº VII maio-junho/2008 ESTÁVEL favorece o Primeiro contrato de crédito de carbono foi assinado com a Petrobras mias desses países, o protocolo determinou que parte desta redução pode ser realizada através de negociação com nações em desenvolvimento, por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Esses países em desenvolvimento podem implementar projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável, reduzindo a emissão dos gases nocivos, obtendo as Reduções Certificadas de Emissões, os conhecidos créditos de carbono, negociáveis com os países em desenvolvimento. Alexandre Kozik, Superintendente Comercial da TÜV Rheinland do Brasil, destaca que buscamos parceria com bases do Grupo na Alemanha e Argentina para viabilizar o nosso primeiro contrato de validação para Reduções Certificadas de Emissões, em um importante projeto com a Petrobras. A empresa reduzirá suas emissões de Óxido Nitroso (N2O) dis- ponibilizando créditos de carbono, e para isso, implantará um sistema que dê um destino não poluente ao gás. A subsidiária brasileira terá o suporte técnico da TÜV Rheinland da Alemanha nas avaliações técnicas do processo de redução. CONSTRUÇÃO CIVIL Alexandre Soares Kozik Alexandre.Kozik@br.tuv.com Protocolo de Kyoto É um tratado internacional para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, causa do aquecimento global Foi implantado em 1997, na cidade japonesa de Kyoto 8 países integrantes da ONU assinaram Os Estados Unidos não ratificaram o documento Se o Protocolo for implementado com sucesso, deve haver uma redução na temperatura global entre 1,ºC e,8ºc até 2100 O turismo é a quinta atividade econômica em ordem de importância no que diz respeito à geração de divisas em moeda estrangeira para o Brasil. Já foram publicadas pela ABNT 7 Normas Brasileiras (NBR) nas áreas de competências profissionais, sustentabilidade e turismo de aventura. Os estudos foram elaborados por meio de processos transparentes e com a participação da sociedade em todas as suas etapas, o que garante sua maior aceitação como referencial e adequação às necessidades do setor. 2e3 Metrô de Copenhague Turismo e Sustentabilidade Esta é uma publicação de: TÜV Rheinland do Brasil http://www.tuvbrasil.com.br Tel.: 11 338-700 Fax: 11 338-733 End.: Avenida Paulista, 302 º andar 01310-000 São Paulo - SP Projeto gráfico e editorial : Art On Line Comunicação Jornalista responsável: Isabella César - MTb 082 Sugestões e comentários: tuvnoticias@tuvbrasil.com.br e Construção Civil: crescimento com qualidade página Créditos de carbono: realidade no mercado brasileiro

2 Palavra do Presidente C omo muitas pessoas, gosto de correr ao ar livre. Além de ser uma prática saudável, é uma oportunidade que tenho para observar mais de perto as pessoas em situações do cotidiano. É cada vez mais comum vermos crianças recolhendo um pedaço de papel ou um copo descartável caído no chão e jogar no lixo. Num momento em que as corporações têm mostrado preocupação com responsabilidade social, percebo um fenômeno crescente na sociedade, também fora do ambiente corporativo: a responsabilidade individual. As novas gerações têm nos mostrado que estão muito à frente de nós, adultos, em termos de cidadania e consciência ambiental. Para elas, o respeito ao meio-ambiente e ao próximo são tão naturais quanto acordar de manhã e ir à escola. Mas não falo isso como uma falha nossa. Se essas crianças recebem educação ambiental e sólidos conceitos de Ética e Cidadania desde os primeiros anos de escola, nós, como elas, estamos aprendendo. Estamos cultivando o respeito ao próximo, ao meio em que vivemos e trabalhamos. E estamos, cada vez mais, orgulhosos de estarmos plantando, para eles, e com eles, um mundo melhor. Boa leitura! Antonio Carlos Caio da Silva Presidente da TÜV Rheinland do Brasil A pequena Dinamarca, país escandinavo vizinho da Alemanha, detém o sexto maior PIB per capita do mundo e um elevado índice de desenvolvimento humano. É formada por uma península e um arquipélago, integrados por pontes construídas sobre os oceanos, por onde circulam alguns automóveis e muitas bicicletas. O transporte público do país funciona muito bem, principalmente na capital Copenhague, que está ampliando sua rede de metrôs. A construção dessa nova linha de metrô, chamada CITYRINGEN, tem a supervis ã o d a T Ü V R h e i n l a n d InterTraffic. Com este projeto, reforçamos nossa posição como líder mundial para avaliação da segurança de sistemas de metrô sem condutor, diz o Dr. Herbert Jansen, diretor executivo da subsidiária da TÜV Rheinland. A avaliação de segurança para a nova linha abrange desde o desenvolvimento de conceito, até a aprovação operacional para o transporte de passageiros. A construção das estações e dos túneis, os trilhos, o fornecimento de energia, os veículos e os sistemas automáticos de operação do trem, projetado para operação sem condutor e totalmente automatizado, serão efetuados sob rígidos critérios de segurança, assim como a integração desta nova linha com o sistema já existente. A expansão das linhas de Copenhague terá metrô seguro e sem condutor Do indivíduo à corporação: o legado dos mais novos. TÜV Rheinland supervisiona construção da nova linha de metrô da capital dinamarquesa Copenhague foi projetada para, futuramente, aliviar o tráfego urbano em toda a cidade. A linha CITYRINGEN terá diversas conexões à rede de trilhos, facilitando o acesso a mais bairros, dando continuidade à construção do metrô que a TÜV Rheinland supervisionou de 1997 a 2007. A extensão total da linha será de pouco mais de 1 quilômetros e o sistema terá 17 estações subterrâneas. A construção está prevista para começar em 2010 e o sistema estará pronto para funcionar em 2018. Copenhague É a capital e maior cidade da Dinamarca, com área total de 88,2 km2 Possui 1,21 milhões de habitantes em sua região metropolitana É o principal centro de comércio da Dinamarca. Seu porto concentra todas as importações e exportações do país A cidade é um importante centro industrial e comercializa derivados do leite É considerada um centro de arte e literatura Construtoras e fabricantes de materiais para a construção civil recorrem às certificações para aumentar a qualidade e segurança dos imóveis ESTÁVEL favorece o CONSTRUÇÃO CIVIL Em um cenário no qual os Estados Unidos vêem ameaçada sua posição de maior potência mundial, com revezes em sua economia, outros países surgem como alternativas seguras para investimentos internacionais. É o caso do Brasil, que em 2007 era detentor do 9º maior PIB do mundo, de acordo com o FMI, e deve ter um incremento de % neste ano. Acompanhando o bom momento econômico do país, a construção civil é um dos setores que mais cresce, atingindo 10% nos primeiros meses de 2008*. O emprego na construção avançou 7,% em 2007, com a geração de quase 200 mil novas vagas. O aquecimento do mercado imobiliário deve-se à maior demanda, causada pelo aumento da massa salarial e da facilidade do crédito, além da queda nas taxas de juros. Estes fatores motivam investidores e também aqueles que desejam abandonar o aluguel e conquistar o sonho da casa própria. As exigências por qualidade e segurança das edificações no país têm sido cada vez maiores e as construtoras e fabricantes de materiais estão conscientes das exigências de conformidade às legislações nacionais. A TÜV Rheinland do Brasil disponibiliza uma série de certificações setoriais a estas empresas, que também procuram as de Sistemas de Gestão. É o caso da ISO 9001, voltada à qualidade, da ISO 1001, que define os requisitos para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental, da OHSAS 18001, que auxilia as organizações a formularem políticas e metas de saúde e segurança ocupacional, e da SA 8000, que define os requisitos referentes às práticas sociais do emprego por fabricantes e seus fornecedores. O crescimento na construção acelera também a fabricação e comercialização de MAIOR DEMANDA AUMENTA AS EXIGÊNCIAS POR QUALIDADE E SEGURANÇA produtos como aço, cimento, fios e cabos elétricos, dispositivos de proteção e comando, entre outros. Alguns destes produtos têm certificações compulsórias, determinadas pelo Inmetro, para manter bons padrões de qualidade e segurança. De acordo com o Superintendente Técnico de Certificação de Produtos e Laboratório da TÜV Rheinland do Brasil, Marcos Zevzikovas, tanto quanto seguir as normas de segurança da área de construção civil, os componentes elétricos utilizados em um projeto devem seguir as normas de segurança elétrica e ser certificados no âmbito Inmetro. Sem a comprovação de que estes produtos são certificados, a certidão do Habite-se não pode ser emitida. É a busca de segurança e qualidade nas edificações brasileiras. * Fonte: Economática Marcos Zevzikovas marcos.zevzikovas@br.tuv.com Programas Setoriais da Construção Civil SiAC - Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas e Serviços de Obras da Construção Civil PBQP-H - Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, do Governo Federal QUALIHAB - Programa da Qualidade da Construção Habitacional do Estado de São Paulo Pará Obras - Programa elaborado pelo Estado do Pará e que atua no setor elétrico

2 Palavra do Presidente C omo muitas pessoas, gosto de correr ao ar livre. Além de ser uma prática saudável, é uma oportunidade que tenho para observar mais de perto as pessoas em situações do cotidiano. É cada vez mais comum vermos crianças recolhendo um pedaço de papel ou um copo descartável caído no chão e jogar no lixo. Num momento em que as corporações têm mostrado preocupação com responsabilidade social, percebo um fenômeno crescente na sociedade, também fora do ambiente corporativo: a responsabilidade individual. As novas gerações têm nos mostrado que estão muito à frente de nós, adultos, em termos de cidadania e consciência ambiental. Para elas, o respeito ao meio-ambiente e ao próximo são tão naturais quanto acordar de manhã e ir à escola. Mas não falo isso como uma falha nossa. Se essas crianças recebem educação ambiental e sólidos conceitos de Ética e Cidadania desde os primeiros anos de escola, nós, como elas, estamos aprendendo. Estamos cultivando o respeito ao próximo, ao meio em que vivemos e trabalhamos. E estamos, cada vez mais, orgulhosos de estarmos plantando, para eles, e com eles, um mundo melhor. Boa leitura! Antonio Carlos Caio da Silva Presidente da TÜV Rheinland do Brasil A pequena Dinamarca, país escandinavo vizinho da Alemanha, detém o sexto maior PIB per capita do mundo e um elevado índice de desenvolvimento humano. É formada por uma península e um arquipélago, integrados por pontes construídas sobre os oceanos, por onde circulam alguns automóveis e muitas bicicletas. O transporte público do país funciona muito bem, principalmente na capital Copenhague, que está ampliando sua rede de metrôs. A construção dessa nova linha de metrô, chamada CITYRINGEN, tem a supervis ã o d a T Ü V R h e i n l a n d InterTraffic. Com este projeto, reforçamos nossa posição como líder mundial para avaliação da segurança de sistemas de metrô sem condutor, diz o Dr. Herbert Jansen, diretor executivo da subsidiária da TÜV Rheinland. A avaliação de segurança para a nova linha abrange desde o desenvolvimento de conceito, até a aprovação operacional para o transporte de passageiros. A construção das estações e dos túneis, os trilhos, o fornecimento de energia, os veículos e os sistemas automáticos de operação do trem, projetado para operação sem condutor e totalmente automatizado, serão efetuados sob rígidos critérios de segurança, assim como a integração desta nova linha com o sistema já existente. A expansão das linhas de Copenhague terá metrô seguro e sem condutor Do indivíduo à corporação: o legado dos mais novos. TÜV Rheinland supervisiona construção da nova linha de metrô da capital dinamarquesa Copenhague foi projetada para, futuramente, aliviar o tráfego urbano em toda a cidade. A linha CITYRINGEN terá diversas conexões à rede de trilhos, facilitando o acesso a mais bairros, dando continuidade à construção do metrô que a TÜV Rheinland supervisionou de 1997 a 2007. A extensão total da linha será de pouco mais de 1 quilômetros e o sistema terá 17 estações subterrâneas. A construção está prevista para começar em 2010 e o sistema estará pronto para funcionar em 2018. Copenhague É a capital e maior cidade da Dinamarca, com área total de 88,2 km2 Possui 1,21 milhões de habitantes em sua região metropolitana É o principal centro de comércio da Dinamarca. Seu porto concentra todas as importações e exportações do país A cidade é um importante centro industrial e comercializa derivados do leite É considerada um centro de arte e literatura Construtoras e fabricantes de materiais para a construção civil recorrem às certificações para aumentar a qualidade e segurança dos imóveis ESTÁVEL favorece o CONSTRUÇÃO CIVIL Em um cenário no qual os Estados Unidos vêem ameaçada sua posição de maior potência mundial, com revezes em sua economia, outros países surgem como alternativas seguras para investimentos internacionais. É o caso do Brasil, que em 2007 era detentor do 9º maior PIB do mundo, de acordo com o FMI, e deve ter um incremento de % neste ano. Acompanhando o bom momento econômico do país, a construção civil é um dos setores que mais cresce, atingindo 10% nos primeiros meses de 2008*. O emprego na construção avançou 7,% em 2007, com a geração de quase 200 mil novas vagas. O aquecimento do mercado imobiliário deve-se à maior demanda, causada pelo aumento da massa salarial e da facilidade do crédito, além da queda nas taxas de juros. Estes fatores motivam investidores e também aqueles que desejam abandonar o aluguel e conquistar o sonho da casa própria. As exigências por qualidade e segurança das edificações no país têm sido cada vez maiores e as construtoras e fabricantes de materiais estão conscientes das exigências de conformidade às legislações nacionais. A TÜV Rheinland do Brasil disponibiliza uma série de certificações setoriais a estas empresas, que também procuram as de Sistemas de Gestão. É o caso da ISO 9001, voltada à qualidade, da ISO 1001, que define os requisitos para estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental, da OHSAS 18001, que auxilia as organizações a formularem políticas e metas de saúde e segurança ocupacional, e da SA 8000, que define os requisitos referentes às práticas sociais do emprego por fabricantes e seus fornecedores. O crescimento na construção acelera também a fabricação e comercialização de MAIOR DEMANDA AUMENTA AS EXIGÊNCIAS POR QUALIDADE E SEGURANÇA produtos como aço, cimento, fios e cabos elétricos, dispositivos de proteção e comando, entre outros. Alguns destes produtos têm certificações compulsórias, determinadas pelo Inmetro, para manter bons padrões de qualidade e segurança. De acordo com o Superintendente Técnico de Certificação de Produtos e Laboratório da TÜV Rheinland do Brasil, Marcos Zevzikovas, tanto quanto seguir as normas de segurança da área de construção civil, os componentes elétricos utilizados em um projeto devem seguir as normas de segurança elétrica e ser certificados no âmbito Inmetro. Sem a comprovação de que estes produtos são certificados, a certidão do Habite-se não pode ser emitida. É a busca de segurança e qualidade nas edificações brasileiras. * Fonte: Economática Marcos Zevzikovas marcos.zevzikovas@br.tuv.com Programas Setoriais da Construção Civil SiAC - Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas e Serviços de Obras da Construção Civil PBQP-H - Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat, do Governo Federal QUALIHAB - Programa da Qualidade da Construção Habitacional do Estado de São Paulo Pará Obras - Programa elaborado pelo Estado do Pará e que atua no setor elétrico

3 Turismo e Sustentabilidade: TÜV Rheinland do Brasil inicia validação para Reduções Certificadas de Emissões uma receita de sucesso O setor de turismo é, atualmente, um dos principais empregadores e geradores de renda, correspondendo a 12% do PIB mundial. No Brasil, cerca de 9% dos trabalhadores registrados têm alguma relação com o turismo*. Mas o que nem todos sabem é que, freqüentemente, não são levados em conta princípios de qualidade voltados à sustentabilidade, o que provoca danos ao meio ambiente e prejudica a hospitalidade e os serviços prestados. Observando a crescente conscientização ambiental, o setor tem criado várias iniciativas que estabeleçam um conjunto de princípios para alinhar turismo e sustentabilidade. O Comitê Brasileiro de Turismo, através da Comissão de Estudo de Turismo Sustentável, elaborou a norma ABNT NBR 101: 200 - Meios de Hospedagem - Sistema de Gestão da Sustentabilidade - Requisitos. Esta norma se aplica a qualquer meio de hospedagem ligado à sustentabilidade que deseje estar em conformidade com os requisitos legais, financeiros e ambi entais. Todas essas medidas agregam valor à qualidade dos serviços e melhoram a colocação da empresa certificada no mercado de turismo. A TÜV Rheinland do Brasil está atenta aos desafios desse segmento e é um dos primeiros organismos certificadores com profissionais especializados na área. Iniciamos também os traba- lhos de certificação visando a preservação dos patrimônios históricos, naturais e culturais do país, com base na NBR 101. Pilares do turismo sustentável Atuar positivamente para a conservação e a recuperação dos recursos naturais Contribuir para a justiça social * Fonte: Revista Exame Regina Celia Toscano RToscano@br.tuv.com Notícias Preservar e valorizar as culturas locais Gerenciar o empreendimento com base em princípios éticos Nosso planeta tem sofrido as conseqüências dos males que o desenvolvimento humano causou ao meio ambiente. A derrubada de florestas, queimadas e a contaminação do ar alteram o clima global e colaboram para o aumento no buraco da camada de ozônio. Muito tem se discutido nos últimos anos, quando as respostas da natureza a estas agressões se tornaram mais freqüentes e intensas. Em 1997 o Protocolo de Kyoto estabeleceu que países desenvolvidos signatários reduzissem suas emissões de gases em cerca de,2%, entre 2008 e 2012. Para não prejudicar as econo- nº VII maio-junho/2008 ESTÁVEL favorece o Primeiro contrato de crédito de carbono foi assinado com a Petrobras mias desses países, o protocolo determinou que parte desta redução pode ser realizada através de negociação com nações em desenvolvimento, por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Esses países em desenvolvimento podem implementar projetos que contribuam para o desenvolvimento sustentável, reduzindo a emissão dos gases nocivos, obtendo as Reduções Certificadas de Emissões, os conhecidos créditos de carbono, negociáveis com os países em desenvolvimento. Alexandre Kozik, Superintendente Comercial da TÜV Rheinland do Brasil, destaca que buscamos parceria com bases do Grupo na Alemanha e Argentina para viabilizar o nosso primeiro contrato de validação para Reduções Certificadas de Emissões, em um importante projeto com a Petrobras. A empresa reduzirá suas emissões de Óxido Nitroso (N2O) dis- ponibilizando créditos de carbono, e para isso, implantará um sistema que dê um destino não poluente ao gás. A subsidiária brasileira terá o suporte técnico da TÜV Rheinland da Alemanha nas avaliações técnicas do processo de redução. CONSTRUÇÃO CIVIL Alexandre Soares Kozik Alexandre.Kozik@br.tuv.com Protocolo de Kyoto É um tratado internacional para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, causa do aquecimento global Foi implantado em 1997, na cidade japonesa de Kyoto 8 países integrantes da ONU assinaram Os Estados Unidos não ratificaram o documento Se o Protocolo for implementado com sucesso, deve haver uma redução na temperatura global entre 1,ºC e,8ºc até 2100 O turismo é a quinta atividade econômica em ordem de importância no que diz respeito à geração de divisas em moeda estrangeira para o Brasil. Já foram publicadas pela ABNT 7 Normas Brasileiras (NBR) nas áreas de competências profissionais, sustentabilidade e turismo de aventura. Os estudos foram elaborados por meio de processos transparentes e com a participação da sociedade em todas as suas etapas, o que garante sua maior aceitação como referencial e adequação às necessidades do setor. 2e3 Metrô de Copenhague Turismo e Sustentabilidade Esta é uma publicação de: TÜV Rheinland do Brasil http://www.tuvbrasil.com.br Tel.: 11 338-700 Fax: 11 338-733 End.: Avenida Paulista, 302 º andar 01310-000 São Paulo - SP Projeto gráfico e editorial : Art On Line Comunicação Jornalista responsável: Isabella César - MTb 082 Sugestões e comentários: tuvnoticias@tuvbrasil.com.br e Construção Civil: crescimento com qualidade página Créditos de carbono: realidade no mercado brasileiro