TRIBUNAL MARÍTIMO PROCESSO Nº 20.822/2004 ACÓRDÃO



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Transcrição:

TRIBUNAL MARÍTIMO PROCESSO Nº 20.822/2004 ACÓRDÃO L/M LAGOMAR II. Avaria no motor, deixando a embarcação á deriva, com assistência de reboque. Danos materiais, sem ocorrência de acidentes pessoais ou danos ambientais. Problemas no sistema de bombas e bicos injetores do motor. Caso fortuito. Arquivamento. Vistos os presentes autos. Consta dos autos que no dia 13 de janeiro de 2004 chegou ao conhecimento da Autoridade Marítima que o barco de esporte e recreio LAGOMAR II propriedade de Ricardo Marcelo Rioja, sob a mestrança de Luiz Daniel Gandaria Batista, estaria a deriva, em virtude de avaria no motor, nas proximidades da posição Lat 31º27 07 S e Long 051º07 00 W. O Salvamar Sul Brasil, foi acionado através do antigo proprietário da embarcação Lindolfo Morateli, conforme consta das mensagens de fls. 3/16 dos autos. A Corveta IMPERIAL MARINHEIRO da Marinha do Brasil, que se encontrava mais próximo dirigiu-se ao local onde o barco achava-se fundeado, tendo alguns militares da Corveta ido a bordo da embarcação fazer uma avaliação do problema do motor e após algumas tentativas para faze-lo funcionar, sem êxito, decidiram rebocar o barco até o porto do Rio Grande, o mais próximo, da região do acidente. Enquanto durou o reboque, os tripulantes do barco foram hospedados na Corveta e ao chegarem na entrada do porto do Rio Grande, por volta de 19h do dia 14 de janeiro de 2004, tais tripulantes retornaram para bordo do barco e quando a Corveta se encontrava praticamente em frente à base da Marinha o reboque passou a ser

efetuado pelo B/P IRMÃO HEPP XV, que os estava aguardando para leva-los até o cais do porto Velho. Consta que durante este percurso a lancha da Capitania dos Portos aproximou-se abordando o barco LAGOMAR II ocasião em que constatou que a bordo havia quatro pessoas, três uruguaios e um brasileiro. Constataram ainda que a embarcação havia sido vendida (fls. 80/82) e dirigia-se para Punta Del Este, no Uruguai e, ainda, que o estado da embarcação era bom, com material de salvatagem, extintores, equipamentos de comunicação e navegação em bom estado de funcionamento. Germano Bento Vieira, tripulante, (fls. 22) comprovou sua habilitação para a função exercida a bordo do B/M LAGOMAR II (fls. 25/28) descreve o acidente como acima relatado. Na sua opinião o acidente não ocorreu por falha humana e sim em função de uma possível falha mecânica, na área de injeção eletrônica, não sabendo, no entanto, precisar o que efetivamente aconteceu com o motor, pois ainda até esse momento não fora feito uma maior análise da situação para o retorno da normalidade. Na ocasião o tempo estava bom, mar calmo, vento de nordeste e fraco. A embarcação estava acobertada pelo seguro obrigatório. A embarcação, propriedade de Ricardo Marcelo Rioja, tendo como representante legal Ruben Humero Moreira da Silva. O depoente foi contratado para auxiliar a navegação da embarcação até o Uruguai. As fls. 41/43, declaração do mestre da embarcação, Luiz Daniel Gandaria Batista, que por ser Uruguai não foi ouvido em depoimento, face à inexistência de tradutor juramento, próximo à Capitania dos Portos em Rio Grande. Declaração esta devidamente traduzida por tradutor Público, onde extrai-se que o referido mestre foi contratado pelo procurador do proprietário, o Sr. Rubem Moreira, para levar a embarcação de Florianópolis até Punta Del Este (Uruguai). Que recebeu a embarcação em boa ordem. A embarcação foi abastecida o suficiente para a viagem a ser realizada, 2

que foi iniciada sob boas condições de tempo. Consta ainda que a navegação transcorria sem novidades até o motor começar a apresentar problemas, perdendo revoluções progressivamente até parar completamente na posição Lat 31º27 07 e Long 051º07 00 W onde foi jogado o ferro, cerca de 800 metros da praia, evitando-se ficar exposto ao transito de pesqueiro este muito intenso naquela área. Tentativas para recolocar o motor em funcionamento foram realizadas, porém sem sucesso, até que o declarante entrou em contato com o representante do proprietário, sendo então tomadas as providências para reboque até o porto do Rio Grande. A embarcação foi inspecionada, notificada e lacrada, continuando a ser conduzida até o porto do Rio Grande pelo B/P IRMÃO HEPP XV. Foi também, efetuado o registro fotográfico, recolhida a documentação da embarcação e instruído a tripulação/passageiros para comparecer à Capitania a fim de prestarem depoimento no IAFN a ser instaurado (fls. 32/34). Os peritos em laudo de fls. 87/93 atribuíram como causa determinante do acidente a avaria no sistema de bomba de injeção de combustível e bicos injetores do motor da embarcação LAGOMAR II, ressaltando que, apesar de ser aquele motor novo, possuir cerca de dois anos instalado e pouco mais de mil horas de funcionamento, apesar, ainda, de ter sido revisado quando dos preparativos de a embarcação para viagem de Florianópolis para Rio Grande, tendo em conseqüência, ficado aquela embarcação sem motor, à deriva e posteriormente fundeada, até que foi rebocada para o porto de Rio Grande pela Corveta IMPERIAL MARINHEIRO da Marinha do Brasil (fls. 93). As fls. 35 declaração da empresa Monte & Cia Ltda., especializada em bombas injetoras, bicos e turbinas para motores diesel, datada de 16 de janeiro de 2004, onde esta afirmou que o barco LAGOMAR II estava parado por motivos de 3

problemas no sistema de bomba e bicos injetores, estando os mesmos em oficina para reparos, sendo a embarcação liberada, tão logo os reparos fossem efetuados. As fls. 48/49 tradução pública nº 060/2004, declaração da Prefeitura Nacional Naval da República Oriental do Uruguai (fls. 50), confirmando a habilitação formal dos Srs. Luiz Daniel Gandaria Batista e Washington Daniel Altez para realizar o translado da embarcação LAGOMAR II do porto de Florianópolis até o porto de Punta Del Este, Maldonado, Uruguai. O encarregado do inquérito, em seu relatório de fls. 97/103, concluiu que o fator material contribuiu para o acidente, pois a embarcação apresentou problemas no motor, no sistema de bombas e bicos injetores, tendo sido tomado as providências necessárias pelos de bordo para resolver o problema, porém sem sucesso, ficando, assim, a embarcação à deriva até ser rebocada para Rio Grande/RS, e por concluir que o vento ocorreu por motivo fortuito, encerrou o inquérito sem apontar possíveis responsáveis. A D. Procuradoria Especial da Marinha (fls. 107/110) requereu o arquivamento dos autos, sustentando que de acordo com a prova testemunhal e documental o evento decorreu de um caso fortuito. Publicada nota para arquivamento. Prazos preclusos, sem manifestação de interessados. Juntados aos autos documentos da embarcação, inclusive a referente a sua exportação, esta em boa ordem e outros documentos de praxe. Do relatado e não havendo nos autos provas outras contrariando as declarações das testemunhas, conclusões dos peritos e os documentos juntados na fase de inquérito comprovando o apurado, arquive-se os autos, eis que o problema apresentado no sistema de bombas e bicos injetores do motor da embarcação LAGOMAR II, deixando a embarcação à deriva, obrigando operação de reboque, 4

inclusive envolvendo embarcação da Marinha do Brasil, está revestidos das características da fortuidade, portanto sem responsáveis a apontar, tudo como requerido pela D. Procuradoria Especial da Marinha em sua bem fundamentada promoção de fls. 107/110. Assim, A C O R D A M os Juizes do Tribunal Marítimo, por unanimidade: a) quanto à natureza e extensão do acidente: avaria no motor, deixando a embarcação sem propulsão e à deriva. Necessidade de assistência para reboque. Danos materiais, sem ocorrência de acidentes pessoais ou danos ambientais; b) quanto à causa determinante: problemas no sistema de bombas e bicos injetores do motor. Caso fortuito; c) decisão: mandar arquivar os autos como requerido pela D. Procuradoria Especial da Marinha (fls. 107/110), considerando o acidente da navegação, previsto no artigo 14, letra b da Lei nº 2.180/54, como mais um evento de origem fortuita. P.C.R. Rio de Janeiro, RJ, em 5 de maio de 2005. MARIA CRISTINA DE OLIVEIRA PADILHA Juíza-Relatora WALDEMAR NICOLAU CANELLAS JÚNIOR Almirante-de-Esquadra (RM1) Juiz-Presidente 5