PADRÃO FSC PADRÃO FSC PARA AVALIAÇÃO, PELA EMPRESA, DE MADEIRA CONTROLADA FSC. 2006 Forest Stewardship Council A.C. Todos direitos reservados



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Transcrição:

FOREST STEWARDSHIP COUNCIL INTERNATIONAL CENTER PADRÃO FSC PADRÃO FSC PARA AVALIAÇÃO, PELA EMPRESA, DE MADEIRA CONTROLADA FSC FSC-STD-40-005 (Versão 2-1) 2006 Forest Stewardship Council A.C. Todos direitos reservados Charles de Gaulle Str. 5 53113 Bonn, Alemanha Tel..: +49 228-367 66 28 Fax: +49 228 367 66 30 policystandards@fsc.org www.fsc.org

PADRÃO FSC PARA AVALIAÇÃO, PELA EMPRESA, DE MADEIRA CONTROLADA FSC FSC-STD-40-005 (Versão 2-1) Aprovado em 4 de outubro de 2006 Pela Diretoria do FSC Pequenas emendas aprovadas em abril de 2007 Pelo Diretor Executivo do FSC 2006 Forest Stewardship Council, A.C. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste trabalho coberta pelos direitos autorais da organização responsável por sua publicação pode ser reproduzida ou copiada sob qualquer forma ou por quaisquer meios (gráfico, eletrônico ou mecânico, inclusive fotocópia, gravação áudio, ou serviços de recuperação de informação) sem permissão por escrito. O Forest Stewardship Council (Conselho Mundial de Manejo Florestal FSC) é uma organização não governamental independente e sem fins lucrativos com sede na cidade de Bonn, Alemanha. A missão do Forest Stewardship Council é apoiar o manejo economicamente viável, socialmente benéfico e ambientalmente adequado das florestas do planeta. O FSC desenvolve, apoia e promove padrões regionais, nacionais e internacionais no âmbito da sua missão; avalia, credencia e monitora os organismos certificadores que fiscalizam a aplicação dos padrões FSC; disponibiliza informações e oferece programas de treinamento, e promove o uso dos produtos que ostentam o logotipo FSC.

Prefácio Este padrão foi elaborado para permitir que as empresas possam evitar se envolver no comércio de madeira explorada ilegalmente, madeira cuja exploração implicou na violação de direitos civis e tradicionais, madeira obtida de florestas onde seu alto valor de conservação está ameaçado pelas atividades de manejo, madeira oriunda de florestas cujas terras estão sendo convertidas em plantações ou destinadas a outros usos que não o florestal, e madeira de florestas onde são plantadas árvores geneticamente modificadas. O cumprimento deste padrão permite às empresas fornecer Madeira Controlada FSC para companhias detentoras de cadeia de custódia certificadas segundo o esquema FSC para fins de incorporá-la a material certificado FSC. Permite que as empresas demonstrem que estão desenvolvendo seus melhores esforços para evitar se envolver no comércio de madeira ilegal, apoiando dessa forma o programa internacional de Comércio, Governança e Fiscalização das Leis Florestais. (FLEGT). Permite ainda às empresas iniciar a implementação de suas próprias políticas de compras responsáveis. O documento FSC-STD-40-005 FSC Padrão para avaliação, pela empresa, de Madeira Controlada FSC se destina a apenas a permitir que os fabricantes possam evitar as categorias de madeira consideradas inaceitáveis para serem mescladas com madeira certificada FSC. Este padrão permite às empresas reduzir significativamente o risco delas se envolverem com o comércio de madeira oriunda de fontes inaceitáveis. As empresas de manejo florestal que desejarem fornecer Madeira Controlada FSC para empresas certificadas ou empresas em conformidade com este padrão deverão elas próprias cumprir com os requisitos do documento FSC-STD-30-010 FSC Padrão para Madeira Controlada FSC para empresas de manejo florestal. Notas sobre esta versão Em setembro de 2004, a Diretoria do FSC avalizou um novo conjunto de padrões orientados a permitir que as empresas com certificação FSC pudessem comprar e fornecer, para fins de mesclar com produto certificado FSC, a madeira sem certificação FSC mas com origem controlada (FSC-STD-40-005 FSC Padrão para avaliação, pela empresa, de Madeira Controlada FSC e FSC-STD-30-010 FSC Padrão para Madeira Controlada FSC para empresas de manejo florestal). O termo madeira controlada foi criado pelo FSC em 2004 para definir estes critérios de que permitem diferenciá-la da madeira inaceitável. Durante o ano de 2005, o escritório central do FSC (FSC International Center) foi incumbido de monitorar a aplicação e revisar os novos padrões de Madeira Controlada FSC, levando em consideração a experiência na sua implementação prática e a solução de questões pendentes. A versão 2-0 do documento FSC-STD-40-005 FSC Padrão para avaliação, pela empresa, de Madeira Controlada FSC foi desenvolvida após as considerar as contribuições colhidas nas consultas públicas realizadas em julho de 2005, abrilmaio de 2006, e agosto-setembro de 2006, e após a revisão pelo Grupo de Trabalho Técnico FSC em quatro reuniões realizadas em 2005 e 2006. Neste documento foram incluídas caixas de texto contendo explicações com o objetivo de facilitar sua interpretação e ajudar os usuários a entender o racional das várias exigências. 3/34

Esta versão 2-1 inclui emendas, aprovadas pelo Diretor Executivo em abril de 2007, para esclarecer algumas pequenas inconsistências da versão 2-0. Nota sobre o uso deste padrão Salvo onde informado diferentemente, todos os aspectos deste padrão são considerados como normativos, inclusive o escopo, a data efetiva do padrão, referências, termos e definições, tabelas e anexos. Favor enviar comentários ou sugestões sobre este padrão para: FSC International Center Policy and Standards Program Charles-de-Gaulle Str. 5 53113 Bonn, Alemanha Tel.: +49 (228) 367 66-28 Fax: +49 (228) 367 66-30 E-mail: policy.standards@fsc.org 4/34

Sumário A B C D Escopo Data efetiva do padrão Referências Termos e definições Parte 1: Exigências do sistema de qualidade 1. Política da empresa 2. Procedimentos 3. Treinamento 4. Registros Parte 2: Exigências para o fornecimento de Madeira Controlada FSC 5. Identificação do fornecedor 6. Insumos certificados FSC oriundos de fornecedores certificados FSC 7. Insumos de Madeira Controlada FSC oriundos de fornecedores certificados FSC 8. Insumos de Madeira Controlada FSC oriundos de fornecedores sem certificação FSC 9. Insumos de madeira sem controle 10. Espécies listadas no CITES Parte 3: Avaliação de risco e programa de verificação 11. Avaliação de risco 12. Programa de verificação para fornecimentos de madeira identificados como oriundos de fontes de baixo risco 13. Programa de verificação para fornecimentos de madeira oriundos de fontes sem informação de risco 14. Mecanismo de reclamação Parte 4: Venda de Madeira Controlada FSC 15. Fornecimento de Madeira Controlada FSC Anexos Anexo 1 Anexo 2 Anexo 3 Anexo 4 Glossário Critérios para avaliação de risco Exigências para o programa de verificação da empresa Provisões quanto a declarações relativas à Madeira Controlada FSC 5/34

A Escopo Este padrão é para uso das empresas certificadas FSC que procuram evitar a compra de madeira explorada ilegalmente, madeira cuja exploração implicou na violação de direitos civis e tradicionais, madeira obtida de florestas cujo alto valor de conservação está ameaçado pelas atividades de manejo, madeira oriunda de florestas cujas terras estão sendo convertidas em plantações ou destinadas a outros usos que não o florestal, e madeira de florestas onde são plantadas árvores geneticamente modificadas. Este padrão deve ser aplicado à porção não certificada de um grupo de produtos (neste documento, denominada madeira) na fabricação, processamento, transformação e comercialização de produtos florestais que ostentam o selo FSC para produtos mistos. Também deverá ser aplicado às cadeias de custódia de comerciantes certificados que desejarem fornecer Madeira Controlada FSC para operações com cadeias de custódia certificadas FSC para fins de mesclá-la com materiais certificados FSC. Este padrão também pode ser aplicado a produtos florestais não madeireiros (neste documento, denominada madeira). Este padrão especifica exigências abrangentes para empresas que compram madeira de fornecedores sem certificação FSC por meio de um programa de verificação da própria empresa. NOTA: O cumprimento das exigências deste padrão é obrigatório para todas as operações que possuam cadeias de custódia com certificação FSC que desejam incorporar material sem certificação em produtos ou grupo de produtos certificados pelo FSC, independentemente dessas operações serem ou não certificadas de acordo com o padrão FSC-POL-40-001 Política FSC para Declarações Baseadas em Porcentagens ou conforme o Padrão FSC-STD-40-004 Padrão FSC para cadeia de custódia de empresas manufatureiras. B Data efetiva do padrão Esta versão 2-0 do documento FSC-STD-40-005 foi aprovada pela Diretoria do FSC. Foi redigida segundo considerações apresentadas pelo Grupo de Trabalho Técnico FSC em quatro reuniões em 2005 2 2006 e levando em conta os comentários das partes interessadas obtidos nas consultas públicas realizadas em julho de 2005, abril-maio de 2006 e agosto-setembro de 2006. A data efetiva do padrão é 1 o de janeiro de 2007 para empresas de processamento primário e 1o. de janeiro de 2008 para empresas de processamento secundário e também para pequenas empresas. Data efetiva A data efetiva de um documento normativo especifica a partir de que data a nova (versão) norma deverá ser usada pela organização certificadora para avaliação de seu cumprimento pelos usuários-alvo especificados no escopo do padrão. Isso significa que um processador primário, que atualmente tenha certificado de cadeia de custódia e que fabrica produtos mistos FSC, será avaliado de acordo com este padrão durante a auditoria anual de 2007. Processadores primários Para efeito desta norma, processadores primários são os que envolvem a transformação da madeira roliça em outros materiais que não madeira roliça. Essas empresas incluem as serrarias, as fábricas de celulose, os produtores de lâminas e outros. 6/34

Nota: Um pátio de toras que está fornecendo madeira roliça como produto de suas operações não é considerado um processador primário. C Referências FSC-STD-40-004 Padrão FSC para cadeia de custódia de empresas manufatureiras. FSC-STD-30-010 FSC Padrão para Madeira Controlada FSC para empresas de manejo florestal. FSC-STD-01-003 Critérios de elegibilidade SLIMF. FSC-POL-30-401 A Certificação FSC e as Convenções da OIT D Termos e Definições Termos e definições são objeto do documento FSC-STD-01-002 FSC glossário de termos. Definições chave pertinentes a este padrão são apresentadas no Anexo 1. Parte 1: Exigências do sistema de qualidade 1. Política da empresa 1.1 A empresa deve ter um compromisso por escrito, avalizado pelo mais alto nível da administração e disponível ao público, descrevendo suas políticas no sentido de implementar seus melhores esforços para evitar a compra e/ou venda de madeira ou fibra de madeira (neste documento denominada madeira) das seguintes categorias: a) madeira oriunda de exploração ilegal; b) madeira cuja exploração implicou na violação de direitos civis e tradicionais; c) madeira obtida de florestas cujo alto valor de conservação está ameaçado pelas atividades de manejo; d) madeira oriunda de florestas cujas terras estão sendo convertidas em plantações ou destinadas a outros usos que não o florestal, e e) madeira de florestas onde são plantadas árvores geneticamente modificadas. 2. Procedimentos 2.1 A empresa deve dispor de procedimentos e/ou instruções de trabalho cobrindo todos os elementos aplicáveis especificados neste padrão. 2.2 A empresa deve identificar a pessoa (ou o cargo) responsável pela implementação de cada procedimento e/ou instrução de trabalho. 7/34

3. Treinamento 3.1 A empresa deve especificar as exigências de treinamento para todos os funcionários envolvidos na implementação deste padrão. 3.2 O treinamento deve ser oferecido na forma apropriada e especificada a todos os funcionários. 3.3 A empresa deve manter os registros dos treinamentos oferecidos aos funcionários relacionados com a implementação deste padrão. 4. Registros 4.1 A empresa deve manter registros que demonstrem o cumprimento das exigências aplicáveis deste padrão. Esses registros devem ser mantidos por um período de no mínimo cinco anos. Pare 2: Exigências para Madeira Controlada FSC 5. Identificação do fornecedor 5.1 A empresa deve classificar os seus fornecedores em: a) Madeira certificada FSC (veja Seção 6); b) Madeira Controlada FSC de empresas certificadas de acordo com o padrão FSC-STD-30-010 ou FSC-STD-40-005 (veja Seção 7); c) Madeira incluída no programa de verificação de Madeira Controlada FSC da própria empresa (veja seções 8 e 11 a 13); d) Madeira sem controle. 5.2 A empresa deve manter uma lista atualizada de todos os seus fornecedores de madeira ou de produtos florestais incluídos no programa de verificação de Madeira Controlada FSC da própria empresa. Para cada fornecedor a empresa deve anotar: a) o nome e o endereço do fornecedor; b) uma descrição da madeira fornecida; c) a espécie e o volume da madeira fornecida e a respectiva documentação de compra. 6. Insumos Certificados FSC provenientes de fornecedores certificados FSC 6.1 Para fornecimentos de material certificado FSC a empresa deve garantir que: a) toda madeira fornecida como certificada FSC (FSC puro, FSC misto, ou FSC-reciclado) por fornecedores certificados FSC é claramente identificável; 8/34

b) toda madeira fornecida como certificada FSC é acompanhada de documentação que inclui referência a cada lote de produção e/ou à respectiva documentação de transporte, de forma a permitir vincular os produtos fornecidos à respectiva fatura; c) a documentação de transporte e as faturas emitidas para o material fornecido devem conter o número do certificado FSC da empresa. 6.2. A empresa deve verificar que o fornecedor é detentor de um certificado FSC válido. 7. Insumos de Madeira Controlada FSC provenientes de fornecedores certificados para entregar Madeira Controlada FSC 7.1 Para fornecimentos de Madeira Controlada FSC a empresa deve garantir que: a) toda madeira fornecida como Madeira Controlada FSC por fornecedores certificados de Madeira Controlada FSC é claramente identificável como tal; b) toda madeira fornecida como Madeira Controlada FSC é acompanhada por documentação que claramente identifica o lote de cada produto e/ou a respectiva documentação de transporte é suficiente para estabelecer um vínculo entre a fatura e os produtos fornecidos; c) a documentação de transporte e as respectivas faturas relativas ao material fornecido devem trazer anotado o código de Madeira Controlada FSC da empresa fornecedora. 7.2 A empresa deve verificar que o fornecedor possui um certificado FSC de cadeia de custódia válido que inclui no seu escopo Madeira Controlada, ou um certificado de Madeira Controlada FSC válido. NOTA: O código de Madeira Controlada do fornecedor deve ser declarado nos documentos de compra de Madeira Controlada FSC. 8. Insumos de Madeira Controlada FSC proveniente de fornecedores sem certificação FSC 8.1 Para fornecimentos de madeira incluída no programa de verificação de Madeira Controlada FSC da própria empresa, a empresa deve: a) determinar e manter registros do país e distrito de origem da madeira fornecida; Distrito O conceito de distrito é central para este padrão (veja Anexo 1: Glossário). A empresa deve esclarecer qual a definição operacional de distrito escolhida, com base na interação da entidade oficial do FSC mais próxima (na ordem: Iniciativa Nacional, Escritório Regional FSC, Centro Internacional FSC) e/ou com em base técnica viável sobre a qual as categorias relevantes para a Madeira Controlada FSC possam ser monitoradas de forma consistente. Isso é necessário para garantir consistência entre as empresas que estão implementando os padrões FSC-STD-40-9/34

005 FSC Padrão para avaliação, pela empresa, de Madeira Controlada FSC em nível nacional ou regional, ou seja, num nível supranacional. b) garantir que a documentação exigida para demonstrar o distrito de origem da madeira fornecida seja mantida devidamente arquivada. Isso deveria incluir os documentos exigidos por lei para o transporte e para provar a compra da madeira da unidade de manejo florestal de origem; c) especificar e implementar um processo regular de auditoria para verificar a autenticidade da documentação especificada para confirmar o país e o distrito de origem da madeira. Como as condições irão variar entre regiões diferentes, países diferentes e mesmo dentro de um mesmo país, podendo ainda variar de acordo com o tamanho e número de fornecedores, não seria adequado que este padrão estabelecesse um período específico para se verificar a autenticidade dos documentos considerados no item 8.1 c). A empresa deve estabelecer esse período com base nas condições nela vigentes, mas terá que apresentar ao organismo certificador as razões que levou em conta para adotar um certo período. 9. Insumos de madeira não controlada 9.1 Para os fornecedores de madeira não controlada a empresa deve estabelecer um sistema que garanta que essa madeira não vai contaminar a madeira que é controlada de acordo com as exigências descritas neste padrão, ou madeira certificada segundo o esquema FSC. 10. Espécies incluídas no CITES 10.1 Independentemente de o fornecedor ser ou não certificado segundo o esquema FSC, todos os fornecimentos de madeira para exportação de qualquer espécie listada no Anexo 1, 2 ou 3 da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Flora e Fauna Silvestre (Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora - CITES) deve ser acompanhada das licenças ou permissões de exportação aplicáveis 1 Parte 3: Avaliação de risco e programa de verificação Esta parte do documento FSC-STD-40-005 se aplica às empresas que compram madeira de fornecedores não certificados pelo FSC e que desejam desenvolver e implementar seu próprio programa de verificação de Madeira Controlada FSC 11. Avaliação de Risco 11.1 Para fornecedores incluídos no programa de verificação de Madeira Controlada FSC da própria empresa, a empresa deve determinar se o distrito de origem é de fato uma área de baixo risco para fontes inaceitáveis, conforme descrito na Seção 1.1, de acordo com a abordagem e os critérios especificados no Anexo 2 deste padrão. 1 Veja www.cites.org 10/34

NOTA: A avaliação de risco realizada pela empresa deve ser revisada por uma organização certificadora credenciada pelo FSC quanto à sua suficiência e/ou adequação técnica. 11.2 Os resultados da avaliação de risco realizada pela empresa devem se tornar disponíveis publicamente. NOTA: O FSC vai publicar no Registro de Riscos FSC todos os resultados das avaliações de risco das empresas certificadas de acordo com o padrão FSC-STD- 40-005. 11.3 Quando houver dúvidas se um distrito é ou não de baixo risco, esse distrito deve ser classificado como sendo de risco desconhecido. 12. Programa de verificação para fornecimentos de madeira identificados como sendo de fontes de baixo risco 12.1 Madeira proveniente de fontes que tenham sido identificadas como de baixo risco para todas as categorias listadas na Seção 1.1 acima, e que tenha sido incluída no programa de verificação da empresa, pode ser tratada pela empresa como Madeira Controlada FSC. 12.2 Todos os outros tipos de madeira incluídos no programa de verificação da empresa, que não tenham sido identificados como provenientes de fontes de baixo risco, devem ser avaliados de acordo com as exigências especificadas na Seção 13 deste padrão. 13. Programa de verificação de fornecimentos de madeira de fontes de risco desconhecido 13.1 Para toda madeira proveniente de fontes cujo risco não pode ser confirmado como sendo baixo, a empresa deve incluir a unidade de manejo florestal de origem no seu programa de verificação e confirmar que essa fonte cumpre com as exigências especificadas no Anexo 3. NOTA: O programa de verificação da empresa deve ser auditado por uma organização certificadora credenciada pelo FSC pelo menos uma vez por ano. 13.2 Quando solicitados, os resultados das avaliações de campo do programa de verificação da empresa devem estar disponíveis aos organismos certificadores credenciados pelo FSC. Esses resultados devem incluir a descrição de quaisquer não-conformidades e/ou ações corretivas identificadas pelo programa de verificação da empresa. 13.3 Quando existir orientação e/ou interpretação por parte do FSC Internacional (FSC International Center), Escritórios Regionais do FSC, e/ou de Iniciativas Nacionais reconhecidas pelo FSC, esta orientação e/ou interpretação deve ser usada pela empresa nos casos de fornecimentos de madeira cujas fontes não podem ser confirmadas como sendo de baixo risco. 14. Mecanismo de reclamações 14.1 A empresa deve implementar um mecanismo para tratar as reclamações baseadas em evidências relacionadas aos fornecimentos de madeira controlada, independentemente da madeira ser proveniente de áreas 11/34

consideradas de baixo risco ou não. Este mecanismo deve incluir, no mínimo, os seguintes pontos: a) avaliação, dentro de duas semanas de seu recebimento, das evidenciais nas quais se baseia a reclamação; b) verificação de campo, dentro de dois meses do recebimento da reclamação, nos casos em que a evidência for considerada relevante; c) procedimentos para excluir fornecimentos e fornecedores da categoria de Madeira Controlada FSC da empresa, nos casos em que for encontrada qualquer não-conformidade com as exigências da Madeira Controlada FSC; d) procedimentos para garantir que o fornecedor somente estará apto a fornecer Madeira Controlada FSC após comprovar que cumpriu com as exigências da Madeira Controlada FSC; e) registros de todas as reclamações recebidas e as respectivas medidas tomadas para seu encaminhamento. 14.2 A empresa deve informar às instâncias competentes - Iniciativa Nacional reconhecida pelo FSC, o Escritório Regional FSC, ou o Organização certificadora credenciada pelo FSC sempre que houver uma nãoconformidade em relação às exigências da Madeira Controlada FSC em áreas consideradas como de baixo risco. 14.3 A empresa deverá rever sua avaliação de risco sempre que os casos de nãoconformidade em relação às exigências da Madeira Controlada FSC em áreas classificadas como de baixo risco se tornarem freqüentes. Parte 4: Venda de Madeira Controlada FSC 15. Fornecimento de Madeira Controlada FSC 15.1 Toda e qualquer empresa fornecedora de Madeira Controlada FSC deve possuir um certificado FSC de cadeia de custódia válido, devidamente emitido por um Organização certificadora credenciada pelo FSC. 15.2 A empresa deve incluir as seguintes informações em todas as faturas emitidas na venda de Produtos Florestais Controlados FSC: a) o nome e o endereço do comprador; b) a data de emissão da fatura; c) a descrição do produto; d) a quantidade de produtos vendidos; e) referência ao lote de produção e/ou relacionada com a documentação de transporte, que permita vincular a fatura aos produtos recebidos pelo cliente; f) o código de Madeira Controlada FSC emitido por um organização certificadora credenciada pelo FSC. 12/34

15.3 Todas as faturas e documentos de transporte emitidos para a venda de Madeira Controlada FSC devem incluir uma clara descrição de produto Madeira Controlada FSC para todos os produtos que se enquadrem nessa categoria. 13/34

Anexo 1: Glossário Área florestal de baixo risco. Áreas florestais classificadas como tendo um risco baixo de fornecer madeira das categorias listadas na Seção 1.1. do documento FSC- STD-40-005 FSC Padrão para avaliação, pela empresa, de Madeira Controlada FSC. Áreas de alta biodiversidade sob ameaça (biodiversity hotspots). As 25 áreas definidas pela organização Conservation International como sendo os repositórios mais ricos e ameaçados da flora e fauna da Terra. Árvore geneticamente modificada (GM). OGM derivado de uma espécie arbórea 2 Comunicação empresa-empresa (1?). Uma declaração feita sobre um produto onde a informação dada sobre o produto é dirigida exclusivamente a outras empresas que têm interesse em usar o produto para comércio ou para subseqüente processamento. Comunicações empresa-empresa excluem declarações feitas ao consumidor final e o uso da marca registrada nos impressos e formulários com papel timbrado da empresa. Comunicação empresa-empresa (2?). Uma declaração feita sobre um produto apenas nos documentos de venda e de transporte, onde a informação dada sobre o produto se destina exclusivamente a outras empresas que têm interesse em usar o produto para comércio ou para subseqüente processamento. A comunicação empresa-empresa não inclui portais da Internet, folhetos de amostra, catálogos de cores (swatch books), volantes de propaganda, catálogos, cartazes, propagandas, folhas de especificações técnicas, listas de preço, material para promoção em feiras e mostras e outros para fins promocionais, declarações feitas aos consumidores finais e impressos com papel timbrado da empresa. Direitos civis. Direito ou direitos que são devidos à pessoa em razão de sua cidadania. Os direitos que toda e qualquer pessoa tem na sociedade, como por exemplo, o de ser tratada com igualdade, poder votar, trabalhar, etc. Direitos tradicionais. Direitos que resultam de uma longa serie de ações costumárias ou habituais, repetidas constantemente, e que, devido a essa repetição e aceitação ao longo do tempo, adquirem força de lei no âmbito de uma unidade sociológica ou geográfica. Também conhecidos como direitos costumários ou consuetudinários (Princípios e Critérios do FSC, fevereiro de 2000). Distrito. Definição geográfica genérica dentro de um país de uma área que tem características similares e risco similar para as categorias de madeira controlada e de onde a madeira é comprada. Pode ser um município, localidade ou bacia hidrográfica e, normalmente, é um subconjunto de uma ecoregião. Documentação de venda e transporte. Documentos usados nas transações comerciais entre vendedores e compradores onde estão incluídas as especificações e descrições dos produtos. A documentação de venda e transporte pode incluir a confirmação de pedidos, faturas, notas de entrega e romaneios. 2 Clones, híbridos formados por processos naturais, ou os produtos obtidos por melhoramento tradicional, seleção, enxertia, propagação vegetativa ou cultura de tecidos não são OGMs, a menos que produzidos por técnicas OGM (FSC POL-30-602) 14/34

Ecoregião Global 200. Uma região identificada com base na riqueza de espécies, endemismo, elevada singularidade taxonômica, fenômenos evolucionários e ecológicos extraordinários e raridade global do principal tipo de habitat (WWF International, The Global 200 Ecoregions). Ecoregião. Uma grande área de terra ou de água que contêm um conjunto geograficamente distinto de comunidades naturais que: (a) compartilham a grande maioria das espécies e a dinâmica de sua ecologia; (b) apresentam condições ambientais semelhantes, e (c) as espécies interagem ecologicamente de várias formas que são críticas para a sua persistência em longo prazo. (WWF - http://www.worldwildlife.org/science/ecoregions.cfm) Empresa. A entidade que cumpre com este padrão. Empresa fornecedora. Veja fornecedor. FAVC Florestas de Alto Valor de Conservação. Florestas de Alto Valor de Conservação são aquelas que têm um ou mais dos seguintes atributos: a) áreas florestais que, do ponto de vista global, regional ou nacional, contêm concentrações significativas de valores da biodiversidade (por exemplo, endemismo, espécies ameaçadas, refúgios de flora e fauna); e/ou florestas importantes do ponto de visa da paisagem, incorporando a unidade de manejo florestal ou situada dentro dela, onde as populações viáveis da maior parte - senão de todas as espécies que aí ocorrem naturalmente existem em abundância e em padrões naturais de distribuição;áreas florestais; b) que são ou contêm ecossistemas raros; ameaçados ou em perigo de extinção c) áreas florestais que fornecem serviços ambientais básicos em situações críticas (como por exemplo, proteção de mananciais, controle de erosão); d) áreas florestais fundamentais para atender as necessidades básicas de comunidades locais (como por exemplo, subsistência, saúde) e/ou que são críticas para a identidade cultural tradicional das comunidades locais (áreas de significância cultural, ecológica, econômica ou religiosa identificadas em cooperação com essas comunidades locais). Fonte. Veja Origem. Fornecedor. A empresa ou indivíduo que oferece um bem ou presta um serviço. Madeira Controlada FSC. Madeira que é identificada por uma empresa para diferenciá-la das categorias de madeira listadas na Seção 1.1. do documento FSC- STD-40-005 FSC Padrão para avaliação, pela empresa, de Madeira Controlada FSC. Madeira explorada ilegalmente. Madeira que foi explorada em violação às leis aplicáveis à exploração florestal da área ou jurisdição, inclusive a obtenção de direitos de exploração junto ao legítimo dono, os métodos de exploração empregados, e o pagamento de todas as taxas e direitos devidos. Marcas de identificação e separação. Marcas ou etiquetas usadas para a identificação de matérias-primas ou material semi-acabado durante o transporte e armazenamento antes de um novo processamento. Essas marcas não chegam até o ponto final de venda e não são usadas para caracterizar o produto no seu ponto de 15/34

venda (local físico onde o produto é oferecido para venda) ou para fins promocionais perante clientes e o público em geral. Material de ponto de venda. Material de promoção e propaganda exibido em lojas, vitrines, show rooms etc. nos locais específicos onde os produtos são oferecidos para venda aos consumidores finais No produto (on-product).termo aplicado a qualquer rótulo, embalagem ou marcação aplicada ao produto. Exemplos de rótulos ou marcações no produto (onproduct) Incluem etiquetas de produtos, marcação silk screen, marcação a fogo, embalagens de varejo para artigos miúdos (como por exemplo, lápis), embalagens de proteção e filmes plásticos. Organismo geneticamente modificado (OGM). Organismo biológico que foi levado por diferentes meios a sofrer alterações genéticas estruturais (Princípios e Critérios do FSC, Fev. de 2000). Origem. Área florestal onde as árvores para a produção de madeira ou fibra foram colhidas. Paisagem Florestal Intacta. A Uma paisagem florestal intacta é uma área dentro da zona florestal, de no mínimo 500 km 2 de superfície e com uma largura mínima de 10 km (diâmetro do círculo inscrito) que contem ecossistemas florestais e não florestais minimamente afetados por atividade antrópica. Pequenas empresas. Empresas que: i. têm até 15 empregados (computados funcionários tempo integral, tempo parcial e sazonais), ou ii. têm até 25 empregados e um faturamento anual inferior a US$1,000,000. Porção muito limitada. A área afetada não deve exceder a 0,5% da área da UMF (unidade de manejo florestal) quando considerado qualquer período de um ano, e nem afetar mais que 5% da área da UMF. Povos indígenas. "Os atuais descendentes dos povos que habitavam o território de um país, total ou parcialmente, quando pessoas de uma cultura ou origem étnica distinta lá chegaram vindas de outras partes do mundo, os suplantaram e, por conquistas, colonização ou outros meios, os reduziram a uma situação não dominante ou de subordinação colonial; que hoje vivem mais de acordo com suas tradições e costumes sociais, econômicos e culturais particulares do que conforme as instituições do país do qual fazem parte, permanecendo sob uma estrutura oficial que incorpora sobretudo as características nacionais, sociais e culturais de outros segmentos da população que são dominantes. (definição de trabalho adotada pelo Grupo de Trabalho sobre Povos Indígenas da ONU)(Princípios e Critérios do FSC, fevereiro de 2000). A Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) diz respeito aos povos Indígenas e Tribais e se aplica às definições e provisões deste padrão. Procedimento. Uma maneira especificada de se executar uma atividade ou processo. Os procedimentos podem ser documentados ou não. SLIMF (operação florestal de pequena escala ou de baixa intensidade de manejo). Uma unidade de manejo florestal que cumpre com os requisitos específicos do FSC relacionados com o tamanho e/ou intensidade da exploração florestal e que, portanto, pode ser avaliada pelos organismos certificadores por meio 16/34

de procedimentos mais expeditos. Os requisitos aplicáveis do FSC para esse tipo de operação estão definidos no documento FSC-STD-01-003 Critérios de elegibilidade SLIMF. Uso promocional. Termo aplicado a todas as afirmações, declarações, marcas registradas e outras formas afins usadas para promover produtos, empresas ou organizações, envolvendo propaganda, publicidade, vendas ou atividades de relações públicas, mas excluindo os elementos englobados na categoria definida como no produto (on-product). Violação de direitos tradicionais. Desrespeito aos direitos costumários locais. Violação dos Direitos Civis. Desrespeito ao direito ou direitos que uma pessoa tem em razão da sua cidadania. 17/34

Anexo 2: Abordagem e critérios para avaliação de risco Para os fins a que se destina este deste padrão, a Avaliação de Risco exige que se adote uma abordagem cautelosa. Dessa forma, uma determinada área localizada em qualquer parte do mundo é considerada como sendo de alto risco, até que se possa provar, por meio de uma avaliação de risco adequada de acordo com as exigências da Seção 1.1 deste padrão, que essa área é de baixo risco. A Avaliação de Risco deve se iniciar na escala adequada de maior amplitude. Se as condições de uma determinada escala não forem suficientemente homogêneas para que se possa estabelecer, de acordo com todas as exigências da Seção 1.1, que o risco é baixo, deve-se passar para uma escala menor. A Avaliação de Risco deve prosseguir em escalas cada vez menores até que as condições sejam suficientemente homogêneas. Pode ser que, sob certas condições homogêneas, a designação de risco seja feita em nível nacional, enquanto que, sob condições mais heterogêneas, a designação do risco seja possível apenas em nível de distrito ou nível local e/ou em nível de subconjuntos de ecoregiões. Os seguintes critérios e indicadores devem ser usados pelas empresas para determinar se o distrito de origem pode ser considerado de baixo risco, de acordo com as exigências da Seção 1.1 deste padrão. Ao empregar os critérios aqui apresentados, as empresas devem também considerar as informações disponíveis no Registro de Riscos do FSC como orientação. As empresas podem também buscar ajuda das Iniciativas Nacionais credenciadas pelo FSC em seus respectivos países, ou dos Escritórios Regionais do FSC para determinar se um distrito de origem é de baixo risco. O Registro de Riscos do FSC vai se constituir num ponto central de informação para avaliação de risco para Madeira Controlada FSC. Vai contribuir para a transparência e credibilidade dos certificados de Madeira Controlada FSC, na medida em que esse Registro vai tornar público todos os resultados das avaliações de risco das empresas certificadas de acordo com o documento FSC-STD-40-005 FSC Padrão para avaliação, pela empresa, de Madeira Controlada Forest Stewardship Council. Além disso, o Registro de Riscos do FSC será uma fonte de informações relevantes para a realização de avaliações de risco, inclusive ferramentas para implementá-las. A Requisitos gerais 1. Para cada categoria de Madeira Controlada FSC, conforme detalhado na Parte 1, Seção 1.1, deste padrão, uma avaliação de risco deveria se iniciar pela escala relevante mais ampla, que normalmente seria a escala nacional ou estadual. Se uma determinação de baixo risco confiável pode ser feita em nível nacional ou estadual, não há necessidade de se realizar outra avaliação num nível mais baixo (por exemplo, no nível de distrito). Uma avaliação de risco num nível mais baixo, como o de um distrito, somente é necessária quando não se pode obter uma avaliação confiável de baixo de risco numa escala maior (por exemplo, nacional ou estadual). 2. Sempre quando houver uma interpretação ou orientação referente ao Anexo 2 fornecida por uma Iniciativa Nacional credenciada pelo FSC, essa interpretação deve prevalecer. Para obter uma lista das Iniciativas Nacionais, por favor, acesse o site do FSC (www.fsc.org) 3. Quando a empresa tem como justificar uma designação de baixo risco (não importa a escala, se em nível de distrito ou em nível nacional) não há 18/34

necessidade de se implementar os procedimentos descritos no Anexo 3 (em nível da UMF), a menos que haja evidências suficientes que uma fonte específica não atende as exigências de Madeira Controlada FSC, conforme detalhado na Parte 1, Seção 1.1, deste padrão. Os títulos (category headings) apresentados para cada uma das categorias de Madeira Controlada FSC não são normativos no âmbito deste padrão. Os critérios dentro de cada categoria é que são as declarações normativas que definem as exigências para Madeira Controlada FSC dentro dos limites dessas classes amplas de categorias (por exemplo, Madeira explorada em violação de direitos civis e tradicionais) é a classe de categoria, enquanto os critérios cobrem subconjuntos de tais direitos que são específicos da exploração florestal e dentro do escopo de influência de uma UMF, como direitos dos trabalhadores e direitos das populações indígenas. B. Exigências Específicas para cada categoria de Madeira Controlada FSC 1. Madeira Explorada Ilegalmente Exploração ilegal de madeira é um termo potencialmente abrangente que é difícil de ser definido. Para fins de se avaliar risco em um dado distrito, o termo necessita ser interpretado de tal forma que seja mensurável e que tenha um significado definido. Uma área deve ser considerada como de risco desconhecido quando a exploração ilegal se constitui numa ameaça à floresta, às pessoas e às comunidades. Pequenas infrações e algumas questões de pouca relevância, como por exemplo, pequenos desvios na localização geográfica da área a ser explorada, atraso na preparação da documentação, ou pequenas infrações relacionadas com transporte não deveriam caracterizar uma operação ou um distrito como sendo de risco desconhecido. É pouco provável que a exploração ilegal de madeira ocorra de forma sistemática em áreas onde exista boa governança no que diz respeito às questões relacionadas com a floresta. Por essa razão, alguns critérios relacionados com governança são usados para avaliar o risco de exploração ilegal de madeira para um determinado distrito. Inicialmente esses critérios irão incluir: - Nível percebido da corrupção relacionada com as atividades florestais; - Grau de transparência das informações que, se tornadas públicas, poderiam revelar ou reduzir a exploração ilegal de madeira; - Grau em que dados essenciais e documentos relevantes sobre exploração ilegal de madeira existem e são de qualidade satisfatória; - Relatórios independentes sobre exploração ilegal de madeira. Exigências relacionadas com madeira explorada ilegalmente 1. O distrito de origem pode ser considerado de baixo risco em relação à exploração ilegal quando todos os indicadores relativos à governança florestal listados abaixo estão presentes: Exemplos de fontes de informação 3 1.1 Evidências de fiscalização no distrito do Iniciativas Nacionais FSC (contato com 3 As fontes de informação estão apresentadas apenas como exemplos. O conteúdo dessas fontes não foi avaliado pelo FSC e as empresas devem ser sentir à vontade para usar outras fontes de informação. 19/34

Exigências relacionadas com madeira explorada ilegalmente cumprimento das leis relacionadas à exploração florestal. 1.2 Existem evidências no distrito que demonstram a legalidade do corte das árvores e das compras de madeira que incluem sistemas robustos e eficazes de concessão de licenças e autorizações de corte. 1.3 Existe pouca ou nenhuma evidência ou relatos de exploração ilegal de madeira no distrito de origem. 1.4 Existe um baixo grau de percepção de corrupção relacionada com a emissão ou concessão de autorizações de corte e com outras áreas da fiscalização da exploração florestal e do comércio de madeira. Exemplos de fontes de informação 3 www.fsc.org); The Royal Institute of International Affairs (www.illegal-logging.org); Environmental Investigation Agency (www.eia-international.org); Global Witness: (www.globalwitness.org); Telapak (for Indonesia - www.telapak.org); UK Government s Department for International Development (DFID) EU FLEGT process: http://ec.europa.eu/comm/development/bod y/theme/forest/initiative/index_en.htm Transparency international index (www.transparency.org) Percepção de corrupção WWF (www.panda.org); Perfis regionais e de países da ELDIS (www.eldis.org) www.cites.org NGOs e partes interessadas envolvidas 2. Madeira cuja exploração implicou na violação de direitos civis e tradicionais Direitos civis são os direitos que toda pessoa tem numa sociedade, como por exemplo, o de ser tratada com igualdade, poder votar e trabalhar. Esses direitos usualmente constam da constituição do país. Direitos tradicionais são direitos que resultam de uma longa serie de ações costumarias ou habituais, repetidas constantemente, e que, devido a essa repetição e aceitação ao longo do tempo, adquirem força de lei no âmbito de uma unidade sociológica ou geográfica. Um exemplo de direito tradicional relacionado com florestas é o acesso de comunidades locais a áreas florestais para visitar locais sagrados ou de ritos religiosos. Exigências relacionadas com madeira explorada em violação de direitos tradicionais ou direitos civis Exemplos of de fontes de informação 4 2. O distrito de origem pode ser considerado de baixo risco em relação à violação de direitos tradicionais, civis, ou coletivos quando todos os indicadores listados abaixo estão presentes: 2.1 Não existe nenhuma proibição do Por exemplo, isso foi aplicado à Libéria a 4 As fontes de informação estão apresentadas apenas como exemplos. O conteúdo dessas fontes não foi avaliado pelo FSC e as empresas devem ser sentir à vontade para usar outras fontes de informação. 20/34

Exigências relacionadas com madeira explorada em violação de direitos tradicionais ou direitos civis Exemplos of de fontes de informação 4 Conselho de Segurança da ONU quanto às exportações de madeira do país em questão; 2.2 O país ou distrito não foi designado como uma fonte de madeira de conflito (como por exemplo, a classificação USAID madeira de conflito tipo 1); 2.3 Não há evidência de ocorrências de trabalho infantil ou violação dos Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho da OIT nas áreas florestais do distrito em questão. 2.4 Existem processos 5 eqüitativos e reconhecidos para resolver conflitos de grande magnitude relativos aos direitos tradicionais, inclusive direitos de uso, interesses culturais ou de identidade cultural tradicional no distrito em questão 6 ; 2.5 Não há evidência de ocorrências de violação da Convenção 169 da OIT sobre Populações indígenas e Povos Tribais nas áreas florestais do distrito em questão partir de julho de 2003 (www.un.org/esa/africa/unnews_africa/timb er.htm) Global Witness www.globalwitness.org Relatório final do painel de especialistas sobre a exploração ilegal de recursos naturais e outras formas de riqueza na República Democrática do Congo, 2002, Anexos I e III (S/2002/1146) www.naturalresources.org/minerals/cd/docs/ other/n0262179.pdf Madeira de Conflito: Dimensões do Problema na Ásia e África. Volume I. Relatório Síntese. Junho de 2003, disponível no site: www.usaid.gov/hum_response/oti/pubs/vol1s ynth.pdf Iniciativas Nacionais e Escritórios Regionais do FSC (contato com www.fsc.org) Escritórios da OIT nos países Iniciativas Nacionais e Escritórios Regionais do FSC (contato com www.fsc.org) Organizações de Populações Indígenas Associações de comunidades locais Registro de riscos Fontes Nacionais (por exemplo, registros de disputas de terras encerradas ou em andamento, resumo de decisões judiciais) Iniciativas Nacionais e Escritórios Regionais do FSC (contato com www.fsc.org) Escritórios da OIT nos países 3. Madeira obtida de floresta cujos altos valores de conservação são ameaçados pelas atividades de manejo 5 Um processo dotado de meios efetivos de recurso e/ou que não contenha injustiças inerentes ou que não apresente desequilíbrio estrutural intransponível. Exemplos desse tipo de processo incluem: negociações sobre disputa de terras, procedimentos judiciais e negociações de tratados. 6 Povos indígenas, trabalhadores, comunidades e governo dentro do distrito aceitam e endossam a estrutura para tratar e resolver essas questões; e as comunidades e/ou povos indígenas têm um poder reconhecido para remediar qualquer ameaça contra a exploração realizada de acordo com os sistemas legais ou com a agência governamental competente. 21/34

Para a avaliação de risco desta categoria, a empresa deve primeiramente avaliar se existem altos valores de conservação ameaçados em nível da ecoregião. Se existirem altos valores de conservação ameaçados em nível de ecoregião, a empresa deverá avaliar como as atividades de manejo florestal afetam esses AVCs em nível de distrito. NOTA: O termo ameaça no contexto deste padrão significa uma probabilidade incerta de sobrevivência continuada ou presença de Altos Valores de Conservação (AVCs) em nível de ecoregião. O risco das atividades de manejo florestal ameaçar os Altos Valores de Conservação (AVCs) numa floresta será maior se a) houver uma abundância de altos valores de conservação (tais como diversidade genética, diversidade de espécies, ausência de ação antrópica, endemismo, e diversidade de ecossistemas e habitats) na ecoregião, e/ou b) os Altos Valores de Conservação (AVCs) já estão sob ameaça na ecoregião. Várias organizações têm despendido esforços consideráveis na identificação dessas áreas do planeta (ecoregiões ou complexos de ecoregiões) que são uma prioridade para conservação devido à abundância dos Altos Valores de Conservação (AVCs) já mencionados e as ameaças a que estão sujeitos. Dois indicadores são apresentados nesta seção para se determinar o risco relacionado a Altos Valores de Conservação (AVCs). Para o primeiro, ecoregiões que estão ameaçadas podem ser identificadas por meio de informações já existentes que fazem referência, mas não se limitam a eles, aos trabalhos do WWF, Conservation International, IUCN, WRI e Greenpeace. O segundo indicador (a presença de um forte sistema de proteção) é incluído para identificar as áreas que podem ser consideradas de baixo risco devido a esquemas de proteção, como áreas protegidas, sistemas legais e fiscalização que garantem a presença continuada de Altos Valores de Conservação (AVCs) na ecoregião. Os Altos Valores de Conservação (AVCs) que proporcionam serviços ambientais básicos em situações críticas e aqueles que são fundamentais para atender as necessidades básicas de comunidades locais podem ser considerados de baixo risco, se os indicadores 3.1 e/ou 3.2 forem satisfeitos e se o indicador 2.4 deste anexo for também atendido. Em outras palavras, existem processos reconhecidos e eqüitativos para resolver conflitos de grande magnitude relativos aos direitos tradicionais, inclusive direitos de uso, interesses culturais ou de identidade cultural tradicional no distrito em questão 22/34

Exigências relacionadas com madeira proveniente de florestas nas quais os altos valores de conservação estão ameaçados pelas atividades de manejo florestal Exemplos of de fontes de informação 7 3. O distrito de origem pode ser considerado de baixo risco em relação à ameaça aos altos valores de conservação se: a) o indicador 3.1 é atendido; ou b) o indicador 3.2 elimina (ou remedia bastante) a ameaça que paira sobre o distrito de origem pelo não atendimento do indicador 3.1. 3.1 As atividades de manejo florestal no nível considerado (ecoregião, subecoregião, ou local) não ameaçam os altos valores de conservação significativos da ecoregião. Documentação do FSC sobre AVCs: www.fsc.org Definição e informações sobre ecoregião: http://www.worldwildlife.org/science/ecoregion s.cfm As regiões identificadas pela Conservation International como Áreas de Alta Biodiversidade sob Ameaça (Biodiversity Hotspot) (ou) Os ecossistemas e comunidades que estão explicitamente identificados pela Conservation International como uma componente chave de uma Biodiversity Hotspot. As regiões de florestas, cerrados, ou mangues identificadas pelo WWF como uma das Global 200 Ecoregions e avaliadas como tendo um status, do ponto de vista de conservação, de ameaçadas ou críticas. Se a Ecoregião Global 200 compreender mais do que uma única região terrestre, uma ecoregião no âmbito da Ecoregião Global 200 pode ser considerada de baixo risco quando a subecoregião é avaliada como tendo um Status de Conservação diferente de ameaçada/crítica. As regiões identificadas pela IUCN como um Centro de Diversidade de Flora. As regiões identificadas pela Conservation International como uma Área Silvestre de Alta Biodiversidade que são florestas e contêm ecossistemas florestais contíguos com superfície superior a 500 km 2. As regiões identificadas pelo WRI como Floresta de Fronteira; Paisagens Florestais Intactas, como identificadas pelo Greenpeace (www.intactforests.org) 7 As fontes de informação estão apresentadas apenas como exemplos. O conteúdo dessas fontes não foi avaliado pelo FSC e as empresas devem ser sentir à vontade para usar outras fontes de informação. 23/34

Exigências relacionadas com madeira proveniente de florestas nas quais os altos valores de conservação estão ameaçados pelas atividades de manejo florestal Exemplos of de fontes de informação 7 3.2 Existe um forte sistema de proteção (áreas protegidas efetivamente e legislação) que garante a sobrevivência dos AVCs na ecoregião. SXIniciativas Nacionais FSC Signatários da Convenção sobre Biodiversidade https://www.biodiv.org/world/parties.asp e progresso demonstrável no estabelecimento de uma rede de áreas protegidas, como uma análise global positiva no relatório temático mais recente do país sobre Ecossistemas Florestais. https://www.biodiv.org/reports/list.aspx?type=f or 4. Madeira proveniente de áreas sendo convertidas de florestas, ou de outros ecossistemas com vegetação arbórea, em plantações ou usos não florestais. A intenção desta categoria é barrar a madeira oriunda de regiões onde existe ocorrência significativa de destruição de florestas naturais ou seminaturais. As Iniciativas Nacionais FSC e os Escritórios Regionais do FSC são estimulados a oferecer orientação adicional na interpretação da expressão taxa significativa de perda para florestas em seus respectivos países e regiões. Exigências relacionadas com madeira proveniente de áreas sendo convertidas de florestas, ou de outros ecossistemas com vegetação arbórea, em plantações ou usos não florestais Exemplos de fontes de informação 4. O distrito de origem pode ser considerado de baixo risco com relação à conversão de florestas em plantações ou em outros usos não florestais quando o seguinte indicador está presente: [NOTA: a mudança de plantações para outros usos não é considerada conversão]. 4.1 Não existem perda líquida E NEM taxa significativa de perda (>0,5% por ano) de florestas naturais ou de outros ecossistemas com vegetação arbórea, como cerrados, na ecoregião considerada. FAO GOFC-GOLD Global Observation of Forest and Land Cover Dynamics 8 FAO Global Forest Resources Assessment 9 Programa de Análise Regional da Conservation International Departamento de Geografia da U. de Maryland 8 Nota: As estatísticas e os dados da FAO sobre cobertura florestal podem não considerar a conversão de florestas em plantações como perda de cobertura florestal. Por essa razão, os dados de uma área com extensa conversão de florestas naturais em plantações podem não indicar uma taxa significativa de perda de floresta e, portanto, podem estar fora da realidade do contexto deste padrão. 24/34