Atividades Pedagógicas. Abril2014



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Transcrição:

Atividades Pedagógicas Abril2014

III A JOGOS DIVERTIDOS Fizemos dois campeonatos com a Turma da Fazenda, o primeiro com o seguinte trajeto: as crianças precisavam pegar água em um ponto e levar até o outro, onde teriam que encher as garrafas, para isso a turma foi separada em dois grupos, e o grupo que conseguisse encher mais a garrafa em menos tempo ganharia o jogo. O outro jogo teve a mesma separação de grupos, porém, utilizamos os sapatos para essa brincadeira. Cada grupo teria que pegar seu par de sapatos e deixar em outro ponto dentro do cesto de calçados. O grupo que finalizasse primeiro ganharia a competição. A culminância desse trabalho foi propiciar para as crianças a ideia de jogo, onde um perde e o outro ganha, além disso, é destacada em cada atividade, a agilidade, a destreza, a percepção, o respeito, saber esperar sua vez, e a cooperação do grupo. A Turma da Fazenda curtiu muito esse momento, e todos entenderam os combinados e pediram pra repetir o campeonato em outros dias. Um pouquinho da fala das crianças: Eu gostei muito. Vou contar para minha mãe. Vamos jogar de novo. Vejam as fotos! [...] acredito no jogo como uma atividade dinâmica, que se transforma de um contexto para outro, de um grupo para outro: daí a sua riqueza. Essa qualidade de transformação dos contextos das brincadeiras não pode ser ignorada. Adriana Friedmann (Mestre em Educação) Euipe Márcia, Sandra e Izabel

III B Visita Surpresa De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, identidade remete à ideia de distinção. Diz o documento: "é uma marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome, seguido de todas as características físicas, de modos de agir, de pensar e da história pessoal". A construção da identidade é um processo permanente, que começa tão logo nascemos. Por um tempo, a criança pensa que ainda é parte da mãe. Depois, começa a se perceber como indivíduo, com seus gostos, seus prazeres, seus temores, suas paixões. Por que conhecer a nossa história? Quando começa a nossa história? Assim que estamos no ventre de nossa mãe, ela começa a ser escrita. Trabalhamos várias partes da construção da identidade, para reconhecerem o quanto já cresceram, precisavam conhecer o passado. Preparamos uma surpresa para as crianças: uma visita especial veio conversar com a Turma do Carinho, a professora Fernanda que está no seu oitavo mês de gestação. Ela conversou sobre sua gravidez e como o seu bebê está se desenvolvendo na barriga.

A proposta foi rapidamente aceita e as indagações e hipóteses foram aparecendo. O que ele, bebê, comia, bebia, o que vestia e com o que brincava dentro da barriga. Os que tinham irmãos mais novos compartilharam suas experiências com o grupo. Surgiram questões que as professoras da turma e a professora convidada foram conversando, respondendo e esclarecendo uma a uma. Eles também puderam observar as roupas que o bebê usará assim que sair da maternidade. Olharam, sentiram e compararam o tamanho da roupa do bebê com as suas. O auge da atividade foi quando colocamos o cd da ultrassonografia e todos puderam ouvir o coração do bebê batendo e ele se mexendo dentro da barriga. Eles ficaram encantados!!! Tivemos que repetir várias vezes para escutarem o pequeno coraçãozinho batendo. Partindo de uma brincadeira, a professora os desafiou a observarem as fotos trazidas de casa, uma de cada vez, estimulando as crianças a adivinharem de quem era a foto, sempre trabalhando a linguagem. Terminamos a atividade cantando e dançando a música Quando eu era bebê eu era assim da Bia Bedran. Equipe: Raquel e Rosangela

III C BRINCADEIRA É COISA SÉRIA! O brincar acontece em vários momentos de nossa permanência na escola, e é neste contexto, que as crianças da Turma da Floresta aprendem a se relacionar de forma prazerosa, criando vínculos e interesses. Assim, desenvolvem sua capacidade de raciocinar, de julgar, de argumentar, de como chegar a um consenso, reconhecendo o quanto isto é importante para manter um bom relacionamento e um clima harmonioso e feliz. O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança na medida em que apresentam regras e oportunidades de crescimento. Estes são elementos essenciais que proporcionam experiências, possibilitando a conquista e a formação da sua identidade. Como podemos perceber, os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Desta forma, a criança entra no jogo simbólico, onde a fantasia e o imaginário nunca mais param de nos surpreender. O jogo passa a ter uma conotação real a partir de suas vivências ampliando cada vez mais o seu universo. Para uma aprendizagem eficaz é preciso que a criança construa o conhecimento, assimile os conteúdos e interaja em seu meio ampliando seu conhecimento. Temos aqui momentos preciosos entre nosso grupo, onde vocês poderão apreciar a brincadeira e a cumplicidade das crianças. Equipe Daizy e Rosangela

III D Emoções, expressões e convívio em grupo Desde pequenos aprendemos a lidar com situações do cotidiano que nos levam a reagir através da nossa emoção, que está presente em tudo que fazemos. Sem ela, o objeto do desejo, segundo Piaget, fica sem significado. Quando expressamos nosso desejo estamos desenvolvendo a percepção de nossos sentimentos, através da linguagem verbal e não verbal, com expressões, atitudes e ações. Trabalhar com as nossas emoções (sentimentos) é possibilitar sua manifestação, favorecendo uma tomada de consciência de si mesmo. Aprender a entender o mundo que nos cerca, cultivando sentimentos de carinho, respeito consigo e com o outro. Com isso, estaremos desenvolvendo em nossas crianças a capacidade de colaboração, cooperação e descobertas. Na turma do amor desde o início, trabalhamos pautados nos sentimentos, emoções e ações, fatores importantes para estabelecer um vínculo positivo inicial, e assim colocarmos em prática tudo aquilo que acreditamos, e que permeia a interação na Educação Infantil. Antes de elaboramos os nossos combinados iniciais e nossas regras de convívio social da Turma do Amor; fizemos conversas diárias em vários momentos de nossa rotina. Em alguns momentos foram necessárias conversas individuais, para que a criança pudesse se apropriar dos nossos combinados. Vejam alguns registros fotográficos desse processo. TURMA DO AMOR Equipe: ELISABETE e NAILA

III E COMO EU SOU... Trabalhar a identidade com as crianças possibilita o conhecimento de si e do outro, de diferentes maneiras. Assim, estimulamos os alunos a perceberem que eles possuem uma história de vida e que cada um tem suas próprias características físicas. Com as atividades de música e brincadeiras diversas tivemos momentos interessantes e divertidos, como a do Macaco mandou, na qual cada criança mostrava uma parte do corpo ou verbalizava o seu nome ou da criança, ao seu lado,por exemplo. Atualmente todos querem sempre cantar as músicas Rock pop e Sai, sai, sai, ô Piaba..., e é uma grande farra sacudir a cabeça, esbarrar bumbum com bumbum, ou mexer determinada parte do corpo. Estimulamos também a rima na música: Fui ao mercado comprar Café e veio a formiguinha e subiu no meu Pé, e a cada momento foram conhecendo as pequenas e as grandes partes do corpo. Fizemos o contorno corporal das crianças em um papel bem grande e diferenciamos o menino da menina, nomeando as diversas partes do corpo. Reconhecemos no espelho e cada um fez a sua cabeça e seu rosto, com a cor de seus olhos e cabelos, e depois escolheram uma parte grande do corpo e pintaram com o dedo ou pincel. Durante todas as atividades, a Turma da Montanha demonstrou grande entusiasmo e participação ao que foi proposto, ampliando seu vocabulário e estimulando sua criatividade e imaginação através das atividades relacionadas ao tema! Vamos dar continuidade explorando muito mais... Equipe: Lídia e Camila

III F CARNAVAL O tema Carnaval foi trabalhado junto ao grupo de crianças durante a roda de conversa. As crianças tiveram a oportunidade de mostrar a fantasia, falar sobre ela e observar a dos amigos. Em seguida, fomos para a sala grande, ouvir e cantar as músicas de Carnaval. Foi possível constatar que, a maioria das crianças, não conhece as músicas folclóricas apresentadas, mas todas aprenderam com facilidade. Ao término do baile, portanto, foi possível observar o grupo IIIF, realizando momentos divertidos com muita música e dança. Equipe:Cristina e Roberta