O MQ-8C está pronto para voar O Fire Scout provou-se em numerosos desdobramentos operacionais, apoiando tropas no Afeganistão, demonstrando durante testes capacidade de mobilização rápida de armamento (RDC), sucesso nos testes com o sistema de armas de precisão avançada (APKWS ), missões contínuas em fragatas de mísseis guiados (FFG), que agora se preparam para receber um novo veículo aéreo. Esta semana, a variante mais nova do Fire Scout, o MQ-8C Fire Scout, levantará vôo primeira vez. O MQ- 8C é um esforço em resposta a um pedido urgente de fornecer uma plataforma marítima de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (ISR) com grande autonomia em menos de 24 meses. O primeiro vôo está definido para ocorrer este mês, 18 meses após a assinatura do contrato ao principal integrador, Northrop-Grumman.
Tendo como base o MQ-8 já existente, a variante C fornece à Marinha, o dobro da resistência e triplica a capacidade de carga de seu antecessor, permitindo +15 horas de vôo transportando mais de 2.600 lbs. de carga útil. Este aumento de capacidade permitirá a oportunidade de transportar peso adicional, talvez sensores na aeronave. Com o MQ- 8C, utilizamos um helicóptero Bell 407 comercial modificado para incluir capacidade adicional de combustível, os motores atualizados com maior confiabilidade para proporcionar maior alcance e resistência e, em seguida, integramos a maioria dos aviônicos do MQ -8B. Com o seu primeiro vôo, a aeronave entrará em um programa de testes rigorosos antes de serem utilizados no mar. O objetivo é estar pronto para operação até o quarto trimestre do ano fiscal de 2014. O MQ- 8C vai completar testes em terra na Naval Air Station Pt. Mugu e também ser integrados nos Destróiers de Mísseis Guiados (DDG ) para avaliação marítima. O MQ-8C vai permitir um melhor apoio às operações marítimas ISR, reduzir o impactos na tripulação a bordo e fornecem maior capacidade com menos aviões. FONTE: US Navy Blog TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval Armada espanhola inicia os testes embarcados do Skeldar
V-200 A Espanha usará pela primeira vez um VANT na Somália, após completar os testes de integração do Skeldar V-200 a bordo do buque de acción marítima (BAM) Relámpago, que estão sendo conduzidos em águas canárias antes da sua utilização na área de operações. Conforme relatado pelo Ministério da Defesa em um comunicado, a partir de meados deste mês espera-se que o veículo aéreo não tripulado comece a operar na missão Atalanta, de combate à pirataria no Oceano Índico, a bordo do BAM Meteoro, navio da mesma classe que o Relámpago. O Ministério da Defesa espanhol explicou que desta forma, conclui-se um dos marcos da primeira fase do programa de sistemas aéreos não tripulados da Marinha, que foi adquirido junto à empresa sueca Saab. A Marinha planeja começar a segunda fase do programa com a
aquisição de um helicóptero não tripulado. FONTE: CA LEIA TAMBÉM: Armada espanhola compra o Skeldar V-200 da Saab Irã vai equipar seus navios de guerra com Drones TEERÃ (FNA) O comandante da Marinha iraniana, almirante Habibollah Sayyari, anunciou que navios de guerra da República Islâmica estão transportando Drones para operações no exterior. Muitos dos navios de guerra da Marinha estão equipados com
drones teleguiados e sistemas que são utilizados sempre que necessário, disse Sayyari durante uma conferência de imprensa em Teerã no domingo. Perguntado se os veículos aéreos não tripulados (UAVs), são utilizados para missões no Golfo de Aden, onde a frota de navios de guerra iranianos estão mobilizados para combater os piratas, ele reiterou suas declarações anteriores, afirmando que os navios de guerra iranianos usam seu UAVs, onde e quando necessário. Se necessário, vamos usar esses drones em diferentes áreas. Nos últimos anos, o Irã tem feito grandes conquistas em seu setor de defesa e alcançado a auto-suficiência na produção de equipamentos militares essenciais e sistemas, incluindo a UAVs. O tenente-comandante da Marinha iraniana almirante Gholam Reza Khadem Biqam anunciou no início deste mês que a Marinha iraniana está equipada com vários tipos de UAVs de longo alcance, incluindo, drones de coleta de informações e drones de combate.
Atualmente, a Marinha possui drones em tamanhos adequados e com boa variedade, que são usados pela nossa inteligência na região, disse Khadem Biqam FNA. Salientando que a Marinha também envia a sua frota de navios de guerra para as missões ultramar com diferentes tipos de UAVs, ele disse que suas forças estão equipados com vários tipos de drones de combate. No início deste mês, a Marinha iraniana enviou a sua frota de 27 navios de guerra para o alto mar para proteger navios de carga do país e petroleiros contra piratas. A Marinha iraniana vem realizando patrulhas anti-pirataria no Golfo de Aden desde novembro de 2008, quando invasores somalis sequestraram o cargueiro iraniano fretado, MV Delight, ao largo da costa do Iêmen. De acordo com as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, países podem enviar os seus navios de guerra para o Golfo de Aden e águas costeiras da Somália contra os piratas e até mesmo com aviso prévio ao governo para entrar nas águas territoriais do país em busca de piratas do mar da Somália. O Golfo de Aden que liga o Oceano Índico com o Canal de Suez e o Mar Mediterrâneo é um importante corredor de energia, principalmente porque o petróleo do Golfo Pérsico é enviado para o Ocidente através do Canal de Suez. FONTE: Naval Open Source TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
França conclui acordo para a compra de 16 Reapers A França concluiu um acordo com o Pentágono para comprar 16 aeronaves não tripuladas MQ-9 Reapers e oito estações de controle em terra, confirmou o Departamento de Defesa dos EUA (DOD). As Cartas de Oferta e Aceitação foram assinadas para os Reapers, assim como para o treinamento associado, diz o Pentágono. Operadores franceses estão atualmente em treinamento. A venda está sendo tratada via FMS do DOD, que abrange as aeronaves, estações de controle, equipamentos de apoio e formação, entre outros itens. A General Atomics, que constrói o hardware, dirigiu todos as perguntas para a Força Aérea dos EUA, mas não nega que dois Reapers serão entregue à Força
Aérea Francesa à frente das aeronaves restantes para apoiar as operações na África. O Pentágono havia emitido uma notificação ao Congresso da venda estimada em 1.5 Bilhões de dólares em 27 de junho. FONTE: FlightGlobal TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval Primeiro drone militar do Brasil deve começar a voar em 2014 Por Janara Nicoletti
Aeronave é produzida por empresas brasileiras, com recursos da Finep e apoio do Ministério da Defesa. Foram investidos cerca 100 milhões de reais no projeto, que deve receber aporte de mais 300 milhões entre 2014 e 2016. O Falcão, primeiro veículo aéreo não tripulado (Vant) para uso militar do Brasil, deve realizar seu primeiro voo de teste de qualificação já em 2014. A aeronave possui cerca de 800 quilos e é desenvolvida para o uso das Forças Armadas do Brasil, em missões de reconhecimento, aquisição de alvos, apoio a direção de tiro, avaliação de danos e vigilância terrestre e marítima. O Vant, também conhecido como drone, possui autonomia de 16 horas e pode carregar cerca de 150 quilos de equipamentos. Produzida com fibra de carbono, a plataforma da aeronave pode transportar mais combustível e equipamentos do que outros aviões não tripulados da mesma categoria. A maior parte da estrutura do drone é desenvolvida com tecnologia brasileira, como sistemas de navegação e controle, eletrônica de bordo e a plataforma do avião. Já sensores e câmeras ainda precisam ser adquiridos de outros países. Entenda o que são e quais os tipos de drones que existem (Clique na imagem abaixo)
O primeiro protótipo do Falcão já foi concluído e está em fase de adequação para voos experimentais. A aeronave foi desenvolvida pela Avibras e agora integra o portfólio de produtos da Harpia, uma empresa formada pela sociedade entre Embraer Defesa e Segurança, que detém 51% das ações, Avibras e Ael Sistemas, subsidiária da israelense Elbit Systems. De acordo com o coordenador do projeto na Avibras, Renato Bastos Tovar, o Falcão está sendo adaptado para atender às exigências apresentadas pelas Forças Armadas, divulgadas em julho no Diário Oficial da União. A expectativa dos executores é de que seja possível firmar um contrato para desenvolver dois protótipos até 2016. Os próximos passos são exportar o drone para outros países e adaptá-lo para uso na área urbana, o que ainda não é permitido no Brasil. O Falcão está no mesmo nível tecnológico dos Vants similares estrangeiros. Em termos gerais, o Brasil está muito bem posicionado em nível mundial em tecnologia aeronáutica, explica o engenheiro aeronáutico Flávio Araripe d Oliveira, coordenador do projeto Vant no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial do Instituto de Aeronáutica e Espaço
(DCTA/IAE), que atua no projeto de desenvolvimento do sistema de controle de navegação do drone. VANT Acauã Sistema de navegação é ensaiado no Vant Acauã O desenvolvimento do sistema de navegação do Falcão utiliza como plataforma de ensaio outro drone nacional, o Acauã. Com 150 quilos, ele começou a ser desenvolvido na década de 1980, quando foram produzidos quatro protótipos. A pesquisa parou por falta de verba e foi retomada em 2005, com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e apoio do Ministério da Defesa. Já foram feitos 59 voos com sucesso. Atualmente, ele precisa de um piloto externo para pouso e decolagem. Estamos desenvolvendo um sistema para que estes procedimentos sejam automatizados, explica d Oliveira. Desde 2010, o Brasil possui drones israelenses, adquiridos pela Polícia Federal e Força Aérea Brasileira (FAB). Os equipamentos auxiliam em operações de proteção de fronteiras, grandes eventos, como a Copa das Confederações, e outras ações de segurança e monitoramento. Os fuzileiros navais também já estão usando um drone menor, fabricado por uma empresa
brasileira. Outra companhia tem uma proposta para o Exército. Estes equipamentos são muito úteis para dar apoio aos soldados, comenta d Oliveira, que destaca a importância destes projetos para independência tecnológica do Brasil. Entraves da falta de regulamentação A indústria brasileira de desenvolvimento de drones ainda é formada por empresas de pequeno porte, que produzem equipamentos com até 25 quilos. Existem 12 fabricantes no país, das quais apenas uma é considerada de grande porte, por desenvolver equipamentos maiores. Para a Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), o principal entrave para o mercado dos drones é a falta de regulamentação do setor. Hoje não existe no Brasil uma norma que regule os padrões de produção e de circulação aérea destes equipamentos. Esta
situação gera insegurança na cadeia produtiva, diz o presidente do comitê de Vants da Abimde, Antônio Castro. Existem empresas que desenvolvem tecnologias equiparáveis às de outros países e têm capacidade de fornecer Vants para diversos setores, mas a falta de regulamentação ainda impede a comercialização adequada destes equipamentos. No Brasil, apenas três drones civis já receberam certificados de autorização de voo experimental da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Estas aeronaves podem circular apenas em áreas pouco povoadas e não é permitida operação visando lucro. Para solicitações de uso comercial, a Anac informou que é feita análise individual de cada caso. Mesmo assim, os voos devem ocorrer em áreas restritas, com data, horário e itinerário definidos, e longe do espaço aéreo comum onde outros aviões circulam. A regra vale para drones de todos os portes. De acordo com dados da FAB, de janeiro de 2012 a julho de 2013 foram feitas 90 solicitações de uso do espaço aéreo brasileiro por drones nacionais. Destes, 52 foram autorizados e oito continuam em análise. Não há informações sobre o número total de drones que trafegam no espaço aéreo brasileiro, mas representantes da indústria e dos órgãos de segurança reconhecem que há equipamentos voando sem autorização. Em nota oficial, a Anac informou que espera publicar uma regulamentação para o uso civil destas aeronaves até 2014. Uma normativa do Departamento de Controle do Espaço Aéreo determina que elas só podem circular em uma área chamada de espaço aéreo segregado, onde não há circulação de qualquer outro tipo de aeronave. A FAB justifica esta decisão pela ausência de um piloto a bordo e pela impossibilidade dos drones cumprirem uma série de requisitos previstos nas legislações aeronáuticas, em especial, as relacionadas à capacidade de detectar e evitar acidentes. FONTE: UOL
COLABOROU: Justin Case Força Aérea da Colômbia finalmente confirma a recepção de Hermes 900 e 450 UAVs da Elbit Systems O comandante da Força Aérea colombiana general Tito Saul Pinilla, finalmente confirmado nos próximos meses, recebendo dois UAV Hermes 900 e 450 como no momento em que revelou uma prévia Infodefensa. com, informação que foi oficialmente
questionada. Falando a vários meios de comunicação, FAC comandante, disse que, graças a um acordo entre os governos da Colômbia, receberá duas fontes UAV israelense, especificamente a empresa Elbit Systems, os dispositivos vão se juntar à frota de aviões tripulado esta nação possui. Segundo o general Pinilla dois sistemas diferentes chegar a um acordo e tornada pública com o Governo de Israel forward Pinilla notar que estes são mais avançados (de hoje) em suas capacidades de inteligência e de escopo, porque há uma Governo com o acordo do Governo com esse país (Israel) que permitiu que a tecnologia. Da mesma forma geral negou uma reportagem do jornal The Washington Post, que afirma que o governo dos EUA iria enviar Colômbia remotamente aeronaves tripuladas que foram utilizados no Afeganistão. Neste sentido afirmou que nós não temos nenhuma informação até o momento que nos permite ter essas equipes, disse ele, apesar de boas-vindas se a decisão do Governo dos Estados Unidos está enviando para a Colômbia. Pinilla Geral também comentou que o UAV CIAC-Helicol IRIS, fez seu primeiro vôo na última semana deste mês, no local de manutenção do Comando Aéreo. FONTE: Infodefensa