Consulta Pública 38/2009

Documentos relacionados
SULFATO FERROSO HEPTAIDRATADO Ferrosi sulfas heptahydricus

NOZ-DE-COLA Colae semen

FOSFATO DISSÓDICO DE DEXAMETASONA

Purificação do Éter Etílico. Felipe Ibanhi Pires Mariane Nozômi Shinzato Raquel Amador Ré

O GRUPO MERCADO COMUM RESOLVE:

APL 12º ano: SÍNTESE DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO ALIMENTAR Protocolo experimental a microescala

Departamento de Química Inorgânica 2. SOLUÇÕES

INSTRUÇÃO DE TRABALHO Determinação de Amido e Carboidratos Totais em Produtos de Origem Animal por Espectrofotometria UV/Vis

considerando que é responsabilidade da ANVISA a atualização e revisão periódica da Farmacopéia Brasileira;

Consulta Pública 38/2009

ME-30 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DO EFEITO DO CALOR E DO AR SOBRE MATERIAIS ASFÁLTICOS (MÉTODO DA PELÍCULA DELGADA)

Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres

Determinação de açúcares redutores em lactose, açúcares não redutores em sacarose e amido em produtos lácteos por oxidimetria

Jornal Oficial da União Europeia L 37/3

CALENDULA, flor Calendulae flos

4027 Síntese de 11-cloroundec-1-eno a partir de 10-undecen-1-ol

Balanço de Massa e Energia Aula 5

Determinação de cloretos em produtos de origem animal por argentometria

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Ciências e Tecnologia

4 Metodologia Experimental: Materiais e Métodos

FARMACOPEIA MERCOSUL: MÉTODO GERAL PARA A DETERMINAÇÃO DA FAIXA OU TEMPERATURA DE FUSÃO

Final 5 de Maio de 2007

DUTOS E CHAMINÉS DE FONTES ESTACIONÁRIAS DETERMINAÇÃO DE DIÓXIDO DE ENXOFRE. Método de ensaio

Agroindústria Processamento Artesanal de Frutas - Compotas (limão, goiaba, manga, figo) Menu Introdução Figo Goiaba Limão Manga. 1.

ME-10 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO EXPEDITO ( SPEEDY )

Ficha Técnica de Produto Argamassa Biomassa Código: AB001

MF-0440.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO

Agregados para Construção Civil

16/09/2015. movimentação de materiais colheita manual e mecânica na quinta transporte refrigerado transporte de gado vivo transporte em tapete rolante

ANEXO I REGRAS PARA COLETA, ACONDICIONAMENTO, PRESERVAÇÃO E ENCAMINHAMENTO DE MATERIAIS BIOLÓGICOS PARA ANÁLISE BIOLÓGICA.

Ministério da Indústria e Comércio

TECIDOS VEGETAIS BOTÂNICA

É a parte da Botânica que estuda os tecidos

METODO PARA A DETERMINACAO DE ÓXIDOS DE NITROGENIO EM CHAMINE

Condução Unidimensional em Regime Estacionário 5ª parte (Geração de Energia Térmica e Superfícies Estendidas)

FARMACOPEIA MERCOSUL: ESPECTROFOTOMETRIA ULTRAVIOLETA E VISIVEL

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

CONSERVAÇÃO DE ROTINA

Separação de Misturas

Tabela 1 - conteúdo de umidade em alguns alimentos:

MATERIAIS PARA FUNDIÇÃO DETERMINAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA, MÓDULO DE FINURA E TEOR DE FINOS EM MATERIAIS GRANULARES

3M TM Petrifilm TM Placa para Contagem de Leveduras e Bolores. Guia de. Interpretação

Determinação quantitativa de amido em produtos cárneos por espectrometria

Resolução de Curso Básico de Física de H. Moysés Nussenzveig Capítulo 08 - Vol. 2

MANUAL DE ETIQUETA TÊXTIL

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL


15/05/2015 HISTÓRICO APLICAÇÕES CROMATOGRAFIA

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública n 15, de 10 de fevereiro de 2015 D.O.U de 11/02/2015

Preparação de Soluções

Química 12º Ano. Unidade 2 Combustíveis, Energia e Ambiente. Actividades de Projecto Laboratorial. Janeiro Jorge R. Frade, Ana Teresa Paiva

PERFIL DE JUNÇÃO REHAU VEDAR, UNIR, DESTACAR. Automotiva Indústria

FÍSICA PRIMEIRA ETAPA

Introdução à condução de calor estacionária

Manipulação caseira de fitoterápicos. Módulo 5 Farm. Ms. Ana Cimbleris Alkmim

Exercícios para a Prova 1 de Química - 1 Trimestre

Pesquisa de Fosfatase Alcalina em Leite Fluido por Colorimetria

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

Sobre os processos termoquímicos descritos acima, é CORRETO afirmar que a combustão:

3.1 Determinação do Teor de Ácido Ascórbico e de Ácido Cítrico no

REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL DE PORÇÕES DE ALIMENTOS EMBALADOS PARA FINS DE ROTULAGEM NUTRICIONAL

Instituto Politécnico de Coimbra Escola Superior Agrária de Coimbra

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 12 Ensaio de Impacto. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Experimento 3 Termoquímica: Construção de um calorímetro simples e medição da entalpia de uma reação

SISTEMAS MATERIAIS

ME-4 MÉTODOS DE ENSAIO SOLO DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ

Produção de Biodiesel: Pesquisa de síntese e Purificação. Prof. Dr. José Ribeiro dos Santos Junior UFPI / CRQ-PI

VIDRARIAS VIDRARIAS OUTROS EQUIPAMENTOS ALMOFARIZ COM PISTILO BALÃO DE FUNDO CHATO. Usado na trituração e pulverização de sólidos.

COMO TRATAR A ÁGUA DA PISCINA

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota

Concurso de Seleção NÚMERO DE INSCRIÇÃO - QUÍMICA

CALORIMETRIA. H T = c m T.

ROTEIRO PRÁTICO DE DESENHO TÉCNICO

DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE TÉRMICA MÁSSICA DE UM SÓLIDO PELO MÉTODO DAS MISTURAS

MF-613.R-3 - MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE METAIS EM PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA COM CHAMA.

INFRA ESTRUTURA FÍSICA EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS LAVAGEM, SECAGEM E INATIVAÇÃO

ALIMENTOS EXTENSAMENTE AQUECIDOS

VEDAPREN cobre a estrutura com uma membrana impermeável, elástica e de grande durabilidade.

a) h0/16 b) h0/8 c) h0/4 d) h0/3 e) h0/2 Gabarito: A

O uso de látex líquido para remoção de fuligem do fogo e da impressão digital. Desenvolvimento com ninhidrina

Soluções FORTLEV para a Sua Obra

TECNOLOGIAS SIMPLIFICADAS DE SANEAMENTO VASO SANITÁRIO DE CIMENTO

Etapa complementar para o diagnóstico da infecção pelo HIV princípios metodológicos

O que é um sólido particulado? Importância

Nome:...N o...turma:... Data: / / ESTUDO DOS GASES E TERMODINÂMICA

Portaria n.º 566, de 17 de novembro de 2015.

7 PARTÍCULAS SÓLIDAS

(J/gºC) Água 4,19 Petróleo 2,09 Glicerin a 2,43. Leite 3,93 Mercúri o 0,14. a) a água. b) o petróleo. c) a glicerina. d) o leite.

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES LABORATORIAS

SÉRIE 46 DA GETINGE TERMODESINFECTORAS. Always with you

PROVA DE FÍSICA 3 o TRIMESTRE DE 2012

Reconhecimento e explicação da importância da evolução tecnológica no nosso conhecimento atual sobre o Universo.

6 Efeito do Tratamento Térmico nas Propriedades Supercondutoras e Microestruturas de Multicamadas Nb/Co

XI- MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DAS FORMAS FARMACÊUTICAS DERIVADAS

Ondas Sonoras. Velocidade do som

Cotagem de dimensões básicas

a) DNER-ME 051/94 - Solo-análise granulométrica;

Indicador Faixa de ph Mudança de coloração Metilorange 3,2 a 4,4 Vermelho p/ amarelo Vermelho de Metila 4,8 a 6,0 Vermelho p/ amarelo

Transcrição:

ALCAÇUZ Liquiritiae radix Glycyrrhiza glabra L.- FABACEAE A droga vegetal é constituída de raízes e estolões, com ou sem casca ( periderme), secos, principalmente de Glycyrrhiza glabra L. var. glandulifera (Waldst. et. Kit.) Herder et Regel, contendo, no mínimo, 4,0 % de ácido glicirrizínico (Mol 822,93, C 42 H62O 16 ) em relação ao material dessecado. CARACTERES ORGANOLÉPTICOS A droga possui odor característico e ligeiramente aromático; sabor doce, fracamente adstringente. DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA A raiz possui acima de 1 m de comprimento e 0,5 a 3,0 cm de diâmetro. A raiz sem casca apresenta superfície fibrosa e amarela clara, de fratura granulosa e fibrosa.os estolões possuem entre 1 e 4 centímetros de diâmetro. A periderme possui coloração castanha; a seção do órgão mostra uma coloração em amarelo claro com a região cambial marcada como uma linha delgada e coloração castanha. A casca é rugosa, marcada por fissuras e estrias longitudinais, sem descamação de tecido. A quebra do órgão revela odor suave e típico, cujo local de quebra é irregular e fibroso. DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA No estolão a periderme possui dez a 18 camadas de células de felema com paredes espessadas e suberizadas; as paredes radiais são curtas e apresentam usualmente pares de pontoação simples bem desenvolvidas. Em determinados trechos ocorrem grupos de células não espessadas entre camadas de células de súber, onde se observa descamação de tecido peridérmico, exceto em tais regiões e na superfície a periderme se desenvolve como um tecido compacto. O felogênio é, aparentemente, unifacial. O parênquima abaixo da periderme possui células poliédricas e de volume similar, com espaços intercelulares; diversas células acumulam drusas ou monocristais de oxalato de cálcio; o restante das células acumula grãos de amido simples. O sistema vascular possui estrutura típica em função da atividade cambial ocorrer através de um câmbio fascicular e interfascicular com atividade diferenciada; o câmbio fascicular produz células do sistema axial apenas, tecido de condução e fibras além de parênquima, já o câmbio interfascicular produzindo apenas células do sistema radial. O câmbio fascicular produz grupos de fibras, sendo algumas septadas com monocristais de oxalato de cálcio, com paredes espessadas alternadas com células de parênquima e elementos de vaso os quais em seção podem estar solitários ou em grupos de dois a quatro poros. Os raios parenquimáticos podem ter de dois a sete células de largura, onde ocorre

acumulo de grãos de amido simples. Os elementos de vaso são relativamente curtos e formam vasos conectados através de placas de perfuração simples; as pontoações possuem contorno hexagonal, são alternas com abertura horizontal. No floema também se diferenciam os dois tipos de fibras descritos acima. No floema secundário se observa grande proliferação do parênquima radial formando um tecido de dilatação. A região medular apresenta-se parenquimática, onde ocorrem células contendo drusas ou monocristais e células contendo grãos de amido simples de forma predominante DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ O pó atende a todas as exigências estabelecidas para a espécie, menos os caracteres macroscópicos. São característicos: coloração amarelada do pó; grãos de amido simples, de tamanhos variados, isolados, agrupados ou ainda no interior de células parenquimáticas e cristais de oxalato de cálcio. A forma predominante observada são os monocristais tetragonais e os do tipo drusa, mostrando uma grande variedade de monocristais de formas e tamanhos diferentes, em virtude, provavelmente, da moagem levando a uma perda da configuração inicial dos cristais. Como elementos isolados, podem ser descritas, ainda, fibras e alguns elementos de vaso do xilema, frequentemente pontoados. Compondo fragmentos íntegros, agrupamentos de células de parênquima com grãos de amido, na maioria tendendo a ovais. IDENTIFICAÇÃO A. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílicagel GF 254, com espessura de 0,25 mm, como suporte, e a fase superior da mistura de acetato de etila, hidróxido de amônio 1 M e etanol absoluto (60:27:3) após 5 minutos de repouso. Aplicar, separadamente, à placa, em forma de banda, 10 µl das soluções recentemente preparadas, descritas a seguir. Solução (1): extrair 1 g da droga pulverizada (180 um) com 20 ml de diclorometano por 15 minutos. Filtrar, preservar o resíduo para preparo da solução (2), evaporar o filtrado à secura e redissolver em 2 ml de uma mistura de diclorometano e metanol (1:1). Solução (2) :juntar 30 ml de ácido sulfúrico 0,5 M ao resíduo da solução (1), aquecer sob refluxo por 1 hora, esfriar, extrair 2 vezes com 20 ml de diclorometano. Reunir os extratos orgânicos e secar sobre sulfato de sódio anidro, filtrar e evaporar até secura. Redissolver em 2 ml de mistura de diclorometano e metanol (1:1). Solução referência (3) : ácido glicirretínico 1% (p/v) em mistura de diclorometano e metanol (1:1). Desenvolver o cromatograma. Após secagem da placa, examiná-la sob luz ultravioleta (254nm). O cromatograma obtido com a solução (2) apresenta mancha na mesma altura que o obtido com a solução referência (3) (Rf aproximadamente 0,10) O cromatograma obtido com a solução (2) apresenta mancha que não é visível no cromatograma da solução (1). Nebulizar a placa com anisaldeído SR e aquecer em estufa a 100ºC -110ºC por 10 minutos. As manchas correspondentes ao ácido glicirretínico apresentam coloração azul-violácea. Uma ou duas manchas ( Rf= 0,60)

aparentes sob luz visível antes da nebulização, tornam-se amarelo-alaranjadas. Outras manchas azul-violáceas podem ser visualizadas nas soluções (1) e (2).A mancha correspondente ao ácido glicirretínico obtida com a solução (2) e, pelo menos, de dimensão e intensidade iguais à mancha do cromatograma da solução referência (3). B. Misturar pequena alíquota da droga em pó com 0,05 ml de ácido sulfúrico. Algumas partículas de pó coram-se de amarelo-alaranjado a castanho-alaranjado. ENSAIOS DE PUREZA Água (V.4.2.3). No máximo 10%. Cinzas totais (V.4.2.4). No máximo 7% DOSEAMENTO Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1) associada à espectrofotometria de absorção no ultravioleta. Para a análise de triterpenos, utilizar placa preparativa de sílica-gel GF 254 com espessura de 0,5 mm como suporte e a fase superior da mistura de acetato de etila, hidróxido de amônio 1 M e etanol (60:27:3) após 5 minutos de repouso, como fase móvel. Aplicar separadamente na placa, em forma de bandas, 50 µl das soluções amostra e referência descritas a seguir. Solução amostra : extrair 1 g da droga pulverizada com 25 ml de ácido clorídrico 1 M e 2,5 ml de dioxana em balão de fundo redondo. Aquecer a mistura em refluxo por 2 horas. Esfriar e filtrar, desprezando o filtrado. Lavar o frasco e o filtro com 5 porções de 20 ml de água, desprezando os líquidos de lavagem. Secar o frasco e o filtro a 105ºC por 20 minutos. Transferir o papel filtro para o frasco e juntar com 50 ml de diclorometano. Ferver sob refluxo por 5 minutos e filtrar a solução ainda quente. Repetir a extração com 2 porções de 25 ml, filtrando as soluções para o frasco coletor. Extrair novamente com 25 ml de diclorometano, do mesmo modo. Evaporar os extratos orgânicos à secura em frasco de 50 ml. Retomar o resíduo quantitativamente com mistura de diclorometano e metanol (1:1) e transferir a solução para um balão volumétrico de 10 ml. Lavar o recipiente 2 vezes com 10 ml de diclorometano e evaporar até 2 ml. Transferir essa solução para o balão volumétrico e diluir a 10 ml com a mistura de diclorometano e metanol (1:1). Solução referência: ácido glicirretínico 1% (p/v) em mistura de diclorometano e metanol (1:1). Solução branco: na parte da placa que permaneceu livre de bandas de aplicação na partida, marcar uma área na posição e dimensão correspondentes às áreas delimitadas da solução de referência. Remover a fase estacionária, tratar como descrito para solução amostra e utilizar como líquido de compensação no doseamento.

Desenvolver o cromatograma, deixar a placa secar e observar sob luz ultravioleta (254nm), delimitando as manchas correspondentes ao ácido glicirretínico nos cromatogramas obtidos com a solução amostra e a solução referência por retângulos que incluam as manchas. Remover, por raspagem cuidadosa, a sílica das áreas delimitadas e transferir separadamente para frascos de 25 ml de capacidade providos de tampa. Em cada frasco, juntar 5 ml de etanol e agitar por 15 minutos. Filtrar cada solução para um balão volumétrico de 10 ml, lavar o filtro e completar a 10 ml com etanol. Determinar a absorvância das soluções etanólicas do ácido glicirretínico separados dos cromatogramas das soluções amostra e referência, a 250 nm usando a solução branco como líquido de compensação. Calcular o teor de ácido glicirretínico na droga, pela expressão: AG = A 1 x m 2 X C A 2 x m 1 AG = ácido glicirretínico na droga ( % m/m) A 1 = absorvância da solução amostra A 2 = absorvancia da solução referência m 1 = massa, em gramas, da droga em ensaio m 2 = massa, em gramas, do ácido glicirretínico de referência C = teor declarado de ácido glicirretínico de referencia EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Em recipientes, bem-fechados, ao abrigo da luz e calor. ROTULAGEM Observar a legislação vigente. XII.2. REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES Anisaldeido SR Preparação Misturar 25 ml de ácido acético glacial com 25 ml de etanol, adicionar 0,5 ml de anisaldeido e 1 ml de ácido sulfúrico.

Figura Alcaçuz (Glycyrrhiza glabra L.) A. representação esquemática de porção caulinar; B. aspecto geral, em seção transversal, de porção da periderme e floema secundário. pe = Periderme, fe = felogênio =, pe =parênquima, ff = fibras de floema; C. detalhe da periderme em seção transversal, mostrando o felema (fm) e o felogênio (fe); D. detalhe de porção xilema secundário em seção longitudinal, eve = elementos de vaso com espessamento pontoado, f = fibras, ic = idioblasto cristalino com cristais de oxalato de cálcio, rp =

raio parenquimático; E. detalhe de células de parênquima contendo grãos de amido (ga); F I detalhes do pó; F. agrupamentos de grãos de amido; G. Fragmento de elemento de vaso com espessamento parietal do tipo pontoado; H. monocristal de oxalato de cálcio; I. Fibra. Escalas: A (2cm), B (170μm), C (20μm), D (300μm), E (15μm), F (30μm), G (75μm), H (20μm), I (107μm)